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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Por quê? (354) – Morreu de quê?

Cláudio Amaral Não sei. Sueli também não sabe. E se alguém sabe, não apareceu para nos dizer do quê o pequeno e inofensivo ser morreu. Sabemos, sim, que ele morreu na porta da nossa residência, aqui na Aclimação, em São Paulo. Sueli, daqui do alto do nosso escritório, foi a primeira pessoa que o viu morto. A segunda (pessoa) fui eu, a partir do portão, na manhã de sábado (23/1/2016), quando planejava retirar da garagem o nosso Honda FIT vermelho (como uma Ferrari). Imediatamente, abri o portão e fui verificar, bem de perto, se ele estava, realmente, morto. E estava. Não respirava. Não se mexia. Não tinha sinal algum de vida. Pensei. Pensei. Pensei e decidi dar um destino digno a aquele corpinho que já não se movia mais. Entrei em casa, peguei um esquife de papel e voltei à presença dele, com o maior respeito. Recolhi o corpo – ainda com respeito – e coloquei dentro do esquife. Eu e Deus. Ninguém mais viu, ao que eu saiba. Em seguida, depositei o c