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Mostrando postagens de 2021

Por que? (424) – Gratidão e Respeito

Cláudio Amaral       Esses são os dois sentimentos que mais me tocam neste momento, pouco depois das 11 horas de uma manhã fria e chuvosa aqui pelos lados da Aclimação, na Capital paulista.       E entre as pessoas a quem sou grato e respeitoso estão todos, mas todos mesmo, os meus Amigos e todas, mas todas mesmo, as minhas Amigas.       Mas, como todos e todas pode parecer algo muito vago e distante, escolhi uma pessoa, um cidadão, um Amigo de longa data, mesmo que fisicamente distante: o Jornalista Gaudêncio Torquato.       Conheci o Professor Torquato no final dos anos 1970, quando já havia deixado o dia a dia da reportagem no Estadão e me dedicava aos serviços jornalísticos de Assessoria de Imprensa na recém criada COMUNIC Comunicadores Associados S/C Ltda.       O primeiro contato que tivemos foi numa das muitas salas de aulas em que atuávamos no famoso Edifício Gazeta, na Avenida Paulista, 900. Ele como um dos mais destacados Mestres do curso de Pós-Graduação e eu como um dos mui

Por quê? (423) – Carta aberta à Família Stipp

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  O Jornalista Stipp Júnior foi fundador e Editor do Diário de Taubaté Cláudio Amaral                  Cara Anaísa, boa noite. Tenho em mãos um pesado envelope que você me mandou pelos Correios no dia 28 de Outubro de 2016. Ele, o pesado envelope, foi postado na ACCI Chiquinha de Mattos, em Taubaté. Você se lembra disso, Cara Amiga? Pois então se prepare porque na sequência você receberá detalhes e mais detalhes a respeito. Saudações Paulistanas do Cidadão que teve no seu pai, o saudoso Jornalista Stipp Júnior, o Padrinho de ingresso nas páginas do jornal O Estado de S. Paulo, na época, 1969, o maior jornal do País. ​​​​​​​Com carinho e muito afeto lembro-me, como se fosse hoje, o dia em que o meu então chefe, o Jornalista Irigino Camargo, me chamou desde o balcão de entrada do Jornal do Comércio de Marília. - Cláudio, venha cá. Mas venha logo . Em menos de 20 segundo estava eu lá, junto a ele e a um outro cidadão que eu desconhecia e me foi apresentado no ato. - Cl

Por quê? (422) – Mundo Sensível: Haikais

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  Mundo Sensível , livro de haikais de Sandra Fontenelle, está na Amazon.com Cláudio Amaral O mundo literário tem uma novidade neste final de 2021: o livro Mundo Sensível . Trata-se de mais uma publicação da Jornalista Sandra Fontenelle. Ela é Jornalista de formação pela Universidade Federal do Ceará, Fotógrafa amadora e começou a atividade literária em 2019. Segundo o site da Katzen Editora, Sandra procura extrair do cotidiano o que há de invulgar e o que acredita valer a pena ser compartilhado . Ela escreve para crianças de todas as idades, inclusive àquelas que subsistem em nós ao longo do tempo . Sandra Fontenelle tem participação em prêmios literários nacionais, com publicações em antologias de contos, crônicas e poemas. A última foi na coletânea Eu Conto um Conto , pela Editora Philia, com o conto infantil Penas . Participou também da Coletânea Prêmio Off Flip de Literatura lançada durante a Festa Literária Internacional de Paraty (RJ), em 2021. Ela publicou ainda os livr

Por quê? (421) – O ano em que não choveu

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A Escritora Jenny Rugeroni em Limeira (SP) na manhã de 6 de Novembro de 202 1 Cláudio Amaral Jenny Rugeroni é uma das mais novas Amigas que fiz, que ganhei, que conquistei, sei lá. O certo é que me considero Amigo da Escritora Jenny Rugeroni. E creio que a recíproca é verdadeira. Ela é caipira como eu, pois vive no Interior paulista. Em São João da Boa Vista, especificamente, a 230 quilômetros de São Paulo, Capital, quase divisa com Minas Gerais. É bancária. É formada em Comércio Exterior e trabalha na Caixa Econômica Federal. Mas, o que ela gosta, mesmo, é de escrever. Gosta também de plantas, de gatos e de pintar. E de escrever, sempre. Além de O ano em que não choveu , Jenny já escreveu outros dois livros: Herdeira do Silêncio (2012) e Um Céu de Estrelas Curiosas (2021). Depois de ter sido vencedor do concurso ProAC Expresso LAB número 50, o Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo [( Programa de Ação Cultural – Wikipédia, a enciclopédia livre (w

Por quê? (420) Chorar, não! Assobiar, sim!

  Cláudio Amaral             Ela sempre foi uma menina feliz. Muito feliz. Feliz meismo .             Feliz em casa. Feliz na escola. Feliz com as Amigas. E com os Amigos também. Quem a via daquele jeito, dizia: Mas que criança mais feliz, mais alegre, mais divertida. Até parece que para ela tudo é felicidade . Era, sim. Até porque ela desconhecia outro sentimento. Tudo para ela era felicidade. Era alegria. Era divertimento. Ela era tão feliz, irradiava tanta felicidade, que amava brincar com outras crianças. Depois, com o passar do tempo, com outras meninas, outras adolescentes. Teve gente que chegou a perguntar: Cadê a tristeza dessa menina? A verdade é que, para ela, a tristeza não existia. Só a alegria. E tanta felicidade gerava outras coisas boas: Amizade, colaboração, gentileza, afetividade e, claro, Amor. Até que chegou o dia em que ela conheceu outro tipo de Amor: o Amor por aquele que viria a ser o seu Grande Amor. Namoraram, noivaram e, claro, lógico, ev

Por quê? (419) – Boa tarde

Cláudio Amaral Investi duas horas do meu dia de hoje (14 de Outubro de 2021) numa conversa ao vivo da APJor, a Associação Profissional Jornalista. Foi das 16h às 18h02. E dessa live participaram os Jornalistas Leda Beck, Paulo Markun e Ari Schneider. Eles, todos ex-profissionais do extinto Jornal da Tarde e do sobrevivente O Estado de S. Paulo, o Estadão, entrevistaram a também Jornalista Bia Bansen. Falaram de inúmeros aspectos relacionados ao Jornalismo dos últimos 50 anos. No Brasil, em Portugal e no mundo. Bombardearam a entrevistada a respeito dos tempos em que ela trabalhou na Redação do Jornal da Tarde. Quiseram saber detalhes dos quase 40 anos em que a Amiga Bia Bansen prestou serviços jornalísticos de Assessoria de Imprensa ao lado do Jornalista Enio Campoi e depois com a empresa dela, a Bansen & Associados. Bia falou longamente das experiências que teve durante a Copa do Mundo de Futebol na Alemanha. E contou detalhes divertidos. Especialmente o fato

Por quê? (418) – Virgínia Mordida

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  O livro Virgínia Mordida e a Autora Jeovanna Vieira Cláudio Amaral Um dos livros mais interessantes que li neste ano de 2021 foi Virgínia Mordida . Trata-se do primeiro romance da Escritora Jeovanna Vieira. Ela é capixaba, mas vive no Rio de Janeiro. É mulher preta , como gosta de dizer. E mãe de dois meninos, o Joaquim de 6 e o Bento de 3 anos, a quem ela se dedica com Amor e o maior carinho. O gosto dela pela escrita começou cedo e ela sempre escreveu. Até porque é Jornalista por formação, como eu, que estou nesta labuta desde 1º de Maio de 1968. Assim que terminei de ler Virgínia Mordida escrevi para a Autora pelo WhatsApp: Maravilha, Jeovanna. Maravilha. Jamais li algo assim, tão interessante, tão diferente. Parabéns! Siga em frente! Quero mais histórias assim. Puxa-saquismo? Bajulação? Não, sinceramente, não foi essa minha intenção. Minha intenção foi incentivar e dar moral, cada vez mais, a uma pessoa que me convenceu de que tem potencial e deve seguir em frente n

Por quê? (417) – Sobre o Caminhar

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Cláudio Amaral À primeira vista, o livro Sobre o Caminhar é modesto, humilde. A capa é chamativa, sim. Mas, como volume, tem aparência de um livreto. Tem gente que o chamaria de “livrinho”, mas não eu, porque, para mim, esse é um termo de conotação menor. Até porque nunca gostei de quem chamou meu primeiro jornal de “jornalzinho”. Sabe você como é: o primeiro jornal de todo Jornalista é inesquecível, é o melhor e, como não, é o maior de todos os jornais do mundo. No universo dos livros é igual. Jamais gostaria de ouvir de um leitor que o meu primeiro livro é “um livrinho”. No caso de Sobre o Caminhar , então, darei razão, toda razão, para a autora, ficar aborrecida, contrariada, quando alguém disser, por exemplo, “o seu livrinho...”. E a razão é simples: como conteúdo, Sobre o Caminhar é o que eu chamaria de “um livro de respeito”. Especialmente em respeito a minha Amiga (nova Amiga, melhor dizendo) Juliana Ester Lunnes. Uli, como ela é carinhosamente chamada, pas

Por quê? (416) – O Pracinha e o Policial Militar

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O SD. PM. Villas Bôas é o único a usar óculos escuros na foto do dia 27/8/1975 Cláudio Amaral O cidadão José Padilla Bravos morreu financeiramente pobre, em Marília (SP), no dia 15 de Agosto de 1999. Mas, ao mesmo tempo, era um homem riquíssimo em matéria de bondade, humanidade e amizade. Era amado e respeitado pelos familiares e tinha uma infinidade de amigos. Entre eles existem até hoje, 22 anos depois do seu desaparecimento físico, gente que relembra dos seus feitos, especialmente os atos generosos daquele herói da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). O Advogado Celso Roberto Villas Bôas de Oliveira Leite é um deles. É cidadão que se lembra, como se fosse hoje, 46 anos depois, de pelo menos uma generosidade praticada pelo Cabo Padilla. O fato se deu em 27 de Agosto de 1975, em Marília. Villas Bôas me escreveu este mês para relatar, em detalhes, a admiração que sente pelo cidadão que na pia batismal recebeu o nome de José Padilla Bravos. O mesmo que ficou conhecido como Padill

Por quê? (415) – No tempo dos bondes elétricos

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Os bondes elétricos circularam pelas vias paulistanas até 1968 Cláudio Amaral Na minha primeira passagem por São Paulo, Capital, nos anos 1950, a cidade era bem diferente. Tinha poucos arranha-céus, trânsito tranquilo, gente sem estresse e o número de veículos era bem menor nas nossas estreitas vias públicas. O sistema metroviário só era conhecido de perto por quem viajava, por exemplo, para Nova Iorque ou alguma cidade grande da Europa. Aqueles que seguem essas minhas crônicas sabem que nasci em Adamantina, no Interior paulista. Já leu também qu’eu vim de lá, via Marília, quando ainda tinha cinco anos. E conhece o motivo da mudança de minha família: meu pai buscava cura para a paralisia infantil de meu irmão Clóvis, pois na época ainda não existia a vacina descoberta pelo Cientista Albert Sabin ( Albert Sabin – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org) , que só chegaria ao Brasil nos anos 1960. Vivemos aqui até logo depois da Copa do Mundo de 1958, a primeira ganha pela se