tag:blogger.com,1999:blog-39779803348169203522024-03-13T02:55:34.825-03:00Blog do Cláudio AmaralCriado por Cláudio Amaral (Jornalista desde 1º de Maio de 1968, "O ano que não terminou", segundo Zuenir Ventura) para armazenar e permitir a leitura de textos do autor, que em Dezembro de 2017 começaram a ser impressos em livro. O primeiro nomeado como Por quê? CRÔNICAS DE UM QUESTIONADOR: http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/blog-da-garoa/ano-novo-livro-e-memorias.Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.comBlogger439125tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-23798822746466364882023-07-23T18:46:00.003-03:002023-07-23T18:56:30.313-03:00Por quê? (440) – A 15ª vez, uma das melhores viagens<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiflzJ18ZOy4vXATbRhldtFznbF4c8T8N5Qvq9qWJvtlafHQeJeumr_n2KZYpFQx8x6mHUkkfx1DUAXsQkuO7WG1pO3ecVdVmWdFCKDkL7PKWFPhxtBaz2GcIn7erI2xw_EZu9EgY3ICXB99NLZGJvu6lOUj7Aupwxub_JEEm-a_DkVYKnsD0xSQi9rT3M/s1600/16072023%20Cristo%20Redentor%201.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1197" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiflzJ18ZOy4vXATbRhldtFznbF4c8T8N5Qvq9qWJvtlafHQeJeumr_n2KZYpFQx8x6mHUkkfx1DUAXsQkuO7WG1pO3ecVdVmWdFCKDkL7PKWFPhxtBaz2GcIn7erI2xw_EZu9EgY3ICXB99NLZGJvu6lOUj7Aupwxub_JEEm-a_DkVYKnsD0xSQi9rT3M/s320/16072023%20Cristo%20Redentor%201.jpg" width="239" /></a></div><br /><p></p>
<p class="MsoNormal"><em>Cláudio Amaral<o:p></o:p></em></p>
<p class="MsoNormal">Acabou.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Vai ficar na saudade. </p>
<p class="MsoNormal">Uma saudade boa, em todos os sentidos.</p>
<p class="MsoNormal">Essa foi a décima quinta vez que vim aos Estados Unidos da
América do Norte.</p>
<p class="MsoNormal">E, sem dúvida, foi uma das melhores que fizemos para esse
lado do mundo.</p>
<p class="MsoNormal">A primeira, lembro-me bem, foi por obra e graça do Amigo Álvaro
Luiz Roberto de Assumpção (1930-<span style="background: white; color: #050505;">1978)</span>,
o Meninão, lá pelos idos de 1970.</p>
<p class="MsoNormal">Depois vieram outras, muitas outras, especialmente a partir
de 2011.</p>
<p class="MsoNormal">Todas foram ótimas.</p>
<p class="MsoNormal">As razões são muitas.</p>
<p class="MsoNormal">Os netos cresceram. Beatriz e Murilo estão grandes em todos
os sentidos, mais espertos e mais carinhosos do que nunca.</p>
<p class="MsoNormal">Poucos dias após nossa chegada fomos para as supermodernas e
seguras estradas dos EUA.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9FOCXaxs_5p8k7I_JqGjpL6WmM5p1XMBe1St1hQ0eERnje3bQNGj1damxP1c7hNFlDT_KW8onM-I1-WRT2FgDZ_37U-G2pPOi448EE51nQLmxLumd7i98ej5p4UXgHErkGXrYICvpxWmdJEMjviKv5jH40IQxFSdrsD_aAj0D3Sj17Tkd-B0TWhGl03o/s1280/02072023%20Entardecer%20em%20Ashburn%202.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9FOCXaxs_5p8k7I_JqGjpL6WmM5p1XMBe1St1hQ0eERnje3bQNGj1damxP1c7hNFlDT_KW8onM-I1-WRT2FgDZ_37U-G2pPOi448EE51nQLmxLumd7i98ej5p4UXgHErkGXrYICvpxWmdJEMjviKv5jH40IQxFSdrsD_aAj0D3Sj17Tkd-B0TWhGl03o/s320/02072023%20Entardecer%20em%20Ashburn%202.jpg" width="180" /></a></div><br /><p class="MsoNormal">Ficamos em Ashburn Village (que tem um pôr do Sol dos mais lindos, como mostra a <b><i>foto acima</i></b>) e visitamos a Carolina do Sul e a Flórida.</p>
<p class="MsoNormal">Estivemos em lugares que ainda nos eram desconhecidos.</p>
<p class="MsoNormal">Visitamos, por exemplo, a localidade de Myrtle Beach, na
Carolina do Sul, onde desfrutamos da hospitalidade dos Amigos Liete e Jerome
Elliot. E lá conhecemos praias lindíssimas, campos de golfe, centros
de diversões (<b><i>foto abaixo</i></b>) e nos divertimos muito, muito mesmo.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy3iGBePorMjQjmYIpouG3MClTZRfqJy7EStHS9ofguK06Jt72n8GshNFky8riJ0yKKWeoEwg-xpN912E9wTk0SywU69uX_7_y44f5OboO8JjBTHnBCcRFCANkc3x_eQcICBNTcXlBcLXYiUxdSZS4wlKVBgcZqUbEsQoNzNTRsIrwu9-vtZUnTETPOAM/s1280/24062023%20Myrtel%20Beach%201.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiy3iGBePorMjQjmYIpouG3MClTZRfqJy7EStHS9ofguK06Jt72n8GshNFky8riJ0yKKWeoEwg-xpN912E9wTk0SywU69uX_7_y44f5OboO8JjBTHnBCcRFCANkc3x_eQcICBNTcXlBcLXYiUxdSZS4wlKVBgcZqUbEsQoNzNTRsIrwu9-vtZUnTETPOAM/s320/24062023%20Myrtel%20Beach%201.jpg" width="180" /></a></div><br /><p class="MsoNormal">Depois seguimos até a Flórida, onde fomos muito bem recepcionados
em Valrico pela família dos Amigos Vanessa e Renê Bonetti, ela de Porto Rico e
ele do Brasil.</p>
<p class="MsoNormal">Na Flórida rodamos a mais não poder e de lá saímos de volta
a Ashburn Village, na Virgínia, com mais uma parada em Myrtle Beach.</p>
<p class="MsoNormal">Foram 46 dias dos mais tranquilos e agradáveis. Sempre na
companhia da filha Cláudia, do genro Márcio Gouvêa e dos netinhos queridos.</p>
<p class="MsoNormal">E, claro, sem nos deligarmos das coisas boas do nosso amado
Brasil, que nos chegaram pelo Facebook, Instagram, Twiter, telefone e correio eletrônico.</p>
<p class="MsoNormal">Visitamos e fomos visitados por Amigos e Amigas que aqui
vivem e que nos são caros.</p>
<p class="MsoNormal">Como sempre, comemos e bebemos do bom e do melhor.</p>
<p class="MsoNormal">Assistimos filmes e mais filmes. Todos os que nos foram possíveis.
Em geral, películas que nos trouxeram bons exemplos e mensagens cristãs, porque
cristãos somos todos nós.</p>
<p class="MsoNormal">Rezamos todos os dias. Todos. Pela manhã e à noite. Por vezes,
à tarde também. E antes de cada refeição, agradecendo a Deus os dons das nossas
vidas.</p>
<p class="MsoNormal">Fomos, pessoalmente, e sempre aos domingos, a todas as
celebrações católicas que nos foram possíveis.</p>
<p class="MsoNormal">Em Riverviwe, na Flórida, estivemos na St. Stephen Catholic
Church, onde o Amigo Renê serve como Ministro Extraordinário da Eucaristia.</p>
<p class="MsoNormal">Em Sterling, na Virgínia, acompanhamos as missas presididas
pelo Padre Mauricio Portillo (<b><i>foto no alto desse texto</i></b>), um pregador extraordinário das palavras de Jesus
Cristo. Ele é Vigário da Paróquia Cristo Redentor de Sterling, onde o Pároco é
o Padre Joel Jaffe.</p>
<p class="MsoNormal">E quando foi impossível irmos em pessoa às celebrações, assistimos
missas via Internet. Ora com o Padre Alex Nogueira, ora com o Padre Airton Freire.</p>
<p class="MsoNormal">Conclusão: aproveitamos ao máximo a nossa estadia entre as
pessoas que nos são caras. E que nos amam. E eu, particularmente, acompanhei pela
Internet a todos os jogos de um dos principais times do nosso Futebol, seja no Brasileirão,
na Copa do Brasil, na Libertadores e no Sul-Americano.</p>
<p class="MsoNormal">Com saudade, muita saudade, estamos deixando os EUA e voltando
para os nossos queridos parentes, vizinhos da Aclimação e amigos que vivem e
com quem convivemos na nossa Pátria Amada Brasil!!!<o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">(*) Cláudio Amaral (</span></em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com">claudioamaral49@gmail.com</a><i>) <em>é
Católico. Patriota. Anticomunista. Autor do livro-biografia </em></i><em><span style="font-style: normal;">O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100 Anos)</span>.
Jornalista desde 01/05/1968. Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP
(2003). Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></span><em><o:p></o:p></em></p>
<p class="MsoNormal"><i>22/07/2023 00:27:34 (pelo horário de Brasília)</i><i><o:p> </o:p></i></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-60587978690133487812023-04-06T21:50:00.002-03:002023-04-06T22:12:33.203-03:00Por quê? (439) – Os 101 anos de José Padilla Bravos<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw6kwE7mg_itHGKm6ORHBfUu7pIiTdq9Ia0scKyxuWl-fbf_ymkoklqNba1s1WRQsusuJwwI1AJ88HK4xYtzxEAhQ3Q0OVVf-SUxEGk__MaVZY8FW0aCqUz6Lm3gZmAhhen8RRFCFA7NtAf-fIsXGUBJgPlrx6d-s1urJk7q2-LX4Y1YzYFHn0P8z1/s990/foto06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="990" data-original-width="676" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjw6kwE7mg_itHGKm6ORHBfUu7pIiTdq9Ia0scKyxuWl-fbf_ymkoklqNba1s1WRQsusuJwwI1AJ88HK4xYtzxEAhQ3Q0OVVf-SUxEGk__MaVZY8FW0aCqUz6Lm3gZmAhhen8RRFCFA7NtAf-fIsXGUBJgPlrx6d-s1urJk7q2-LX4Y1YzYFHn0P8z1/s320/foto06.jpg" width="219" /></a></div>O jovem Cabo Padilla pronto para ir à Segunda Guerra Mundial<br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi162Mk9xJtCp4x4U71bC0BG4azbHPfSxr18AVsRaAgX5XuQ-mIQj73n1jOQVS77Maaf_fOGFufbHRIClDaCOHOsspAlj0Zz4OTJK_k_NB4cjHP5osO70LHELNUYt9H1lwXIPUNvUjYMTvoVcoD-A4xCese5oTNHkxxEjHZKzz_1_JMl1yDpU4wccRS/s2176/foto01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1448" data-original-width="2176" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi162Mk9xJtCp4x4U71bC0BG4azbHPfSxr18AVsRaAgX5XuQ-mIQj73n1jOQVS77Maaf_fOGFufbHRIClDaCOHOsspAlj0Zz4OTJK_k_NB4cjHP5osO70LHELNUYt9H1lwXIPUNvUjYMTvoVcoD-A4xCese5oTNHkxxEjHZKzz_1_JMl1yDpU4wccRS/s320/foto01.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: right;">O Jornalista José Arnaldo na Redação do Correio, em Marília (SP)</div><div style="text-align: right;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjze4HvtIbBY6CKhT_Ol0vVT1TrMPxagAPIMptOeA2nstd29QYiAQjiS2dCCiNUsGlpDIOGv4wm270fnS0Y5SHyziQXyHUgmYtHQ5h22PRvW1o8o-gyh-TBjzby_j5U-LI61L5rSywLKYqGkLoaGzxztRaETjPQToc1di55xsY1qnoyiXQwkYjU3nJ4/s711/09022022%20Jos%C3%A9%20Arnaldo%20e%20Aparecida%20Grenci.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="711" data-original-width="462" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjze4HvtIbBY6CKhT_Ol0vVT1TrMPxagAPIMptOeA2nstd29QYiAQjiS2dCCiNUsGlpDIOGv4wm270fnS0Y5SHyziQXyHUgmYtHQ5h22PRvW1o8o-gyh-TBjzby_j5U-LI61L5rSywLKYqGkLoaGzxztRaETjPQToc1di55xsY1qnoyiXQwkYjU3nJ4/s320/09022022%20Jos%C3%A9%20Arnaldo%20e%20Aparecida%20Grenci.jpg" width="208" /></a></div><div style="text-align: center;">José Padilla Bravos e Aparecida Grenci Bravos</div><p><br /></p>
<p class="MsoNormal"><em>Cláudio Amaral</em></p>
<p class="MsoNormal">Se vivo estivesse, o Cidadão José Padilla Bravos (o <i>Seu
Zeca</i>, como eu o chamava) estaria a completar 101 anos. Exatamente neste dia
7 de Abril de 2023.</p>
<p class="MsoNormal">Ele nasceu a 7 de Abril de 1922 e viveu parte da infância na
pequena cidade paulista de Avaí, localizada logo após Bauru.</p>
<p class="MsoNormal">Depois mudou-se para outro pequeno município, Cafelândia.</p>
<p class="MsoNormal">De lá foi para uma localidade maior, Lins, onde se alistou
no glorioso Exército e foi mandado para a Itália para lutar na Segunda Guerra
Mundial (1939-1945).</p>
<p class="MsoNormal">Na volta, logo após a batalha final, a tomada de Monte
Castello, o conhecido Cabo Padilla foi para Marília, onde estava a maior parte
da família. E lá se dedicou a atividade que ele mais gostava: escrever.</p>
<p class="MsoNormal">E como <i>escriba</i> (como ele gostava de se identificar),
ele escreveu, escreveu e escreveu até o final da vida, em 1999.</p>
<p class="MsoNormal">Escreveu principalmente no jornal diário Correio de Marília.</p>
<p class="MsoNormal">Produziu, seguramente, cerca de 10.000 textos, ou seja, 250
por ano ao longo de 40 anos.</p>
<p class="MsoNormal">Todos sob o pseudônimo de José Arnaldo, porque,
paralelamente, ele tinha outras atividades profissionais. Entre elas, foi Tesoureiro
da Caixa Econômica do Estado de São Paulo.</p>
<p class="MsoNormal">Você que não teve a felicidade de conhecer José Arnaldo deve
estar a se perguntar as razões que me levam a escrever dele. E eu digo: simplesmente
porque entendo que ele merece e precisa ser lembrado sempre e para sempre. E, no
que depende de mim, isso acontecerá todos os dias da minha vida.</p>
<p class="MsoNormal">Para o escriba José Arnaldo, Marília era a “Cidade Menina”, como
ele gostava de escrever.</p>
<p class="MsoNormal">E como ele gostava de escrever bem de Marília.</p>
<p class="MsoNormal">E como ele ficava nervoso, raivoso, quando alguém criticava
Marília.</p>
<p class="MsoNormal">Ele, José Arnaldo, podia criticar Marília. Outra pessoa,
não. Fosse quem fosse.</p>
<p class="MsoNormal">José Arnaldo criticou – e muito – os políticos de Marília.
Muitos políticos. “Meteu o pau”, como ele dizia, em vereadores, prefeitos e
deputados.</p>
<p class="MsoNormal">Fez campanha contra todos que trabalhavam sem levar em
consideração os interesses de Marília. Especialmente no caso dos eleitores que
votavam em candidatos de fora, fossem eles concorrentes à Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo ou pretendentes a uma cadeira no Congresso
Nacional, em Brasília.</p>
<p class="MsoNormal">José Arnaldo queria todos os marilienses votando em
candidatos locais. Estes nem precisavam ter nascidos em Marília, como ele não
veio ao mundo em território mariliense, mas tinham, obrigatoriamente, que ter
uma vida pública inteiramente dedicada aos interesses da “Capital da Alta
Paulista”, outra expressão preferida por ele.</p>
<p class="MsoNormal">E José Arnaldo tanto fez que conseguiu ver políticos de
Marília tanto no Palácio 9 de Julho, em São Paulo, como no Congresso Nacional,
em Brasília.</p>
<p class="MsoNormal">José Arnaldo tinha cara de bravo. Era visto por muitos como
carrancudo e sem senso de humor.</p>
<p class="MsoNormal">Mas eu, como genro, e os Amigos dele podemos garantir que
não era sempre assim. Ele sabia ser sorridente, contar causos e piadas. Sabia
mais: escrevia como poucos. E escrevia muito bem.</p>
<p class="MsoNormal">José Arnaldo tinha um carinho especial pela esposa Cidinha (falecida
no dia 7 de Dezembro de 2021, aos 93 anos) e pelos filhos, todos os filhos, mas
especialmente pelas “meninas”, como ele gostava de se referir às duas filhas:
Sueli e Salete.</p>
<p class="MsoNormal">Ele morreu cedo. Ou bem mais cedo do que nós todos
gostaríamos. Nos deixou a 15 de Agosto de 1999, aos 77 anos.</p>
<p class="MsoNormal">Costumo dizer – e escrever, sempre que tenho oportunidade –
que José Arnaldo foi “o mais mariliense de todos os marilienses”. E mais: tenho
provas e mais provas de que ele foi, além de um bairrista, um brasileiro como
poucos. </p>
<p class="MsoNormal"><i>A quem interessar possa: o livro-biografia </i>O Cabo e o
Jornalista (José Arnaldo 100 Anos)<i> ainda está disponível e pode ser encomendado
aos autores (Cláudio Amaral e Sueli Bravos, pelo WhatsApp 11999957621) e ou na
loja da Editora Patriani (pelo site <a href="https://loja.epatriani.com.br/100anos">https://loja.epatriani.com.br/100anos</a>).
<o:p></o:p></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">(*) Cláudio Amaral (</span></em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com">claudioamaral49@gmail.com</a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano. Patriota. Autor do livro-biografia </em></i><em><span style="font-style: normal;">O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100 Anos)</span>.
É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP
(2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></span><em><o:p></o:p></em></p>
<p class="MsoNormal"><i>06/04/2023 21:44:44 (pelo horário de Brasília)<span style="background: rgb(228, 230, 235); color: #050505;"><o:p></o:p></span></i></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-90604350242269576962023-04-02T19:33:00.002-03:002023-04-02T19:33:14.495-03:00Por quê? (438) – A fúria de papéis espalhados<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWDNqVWrW3egJn1E4CgZBA_V5Zx4mTErl504m36inPcRugsaDzjGWDQLGuR7MLeKX4rPF9VlLtFerrJ552SooLJIdVgXYbQH1XJ2gnK7MTtbQY0BIJa3KUDerl8qibqKIFpQ2goy7WhTGlNZ-hrICyw-311kyZXuPyzSnZhjaZXfh3vpVoWJvJF6iH/s1024/Darlan%20e%20A%20f%C3%BAria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="925" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWDNqVWrW3egJn1E4CgZBA_V5Zx4mTErl504m36inPcRugsaDzjGWDQLGuR7MLeKX4rPF9VlLtFerrJ552SooLJIdVgXYbQH1XJ2gnK7MTtbQY0BIJa3KUDerl8qibqKIFpQ2goy7WhTGlNZ-hrICyw-311kyZXuPyzSnZhjaZXfh3vpVoWJvJF6iH/s320/Darlan%20e%20A%20f%C3%BAria.jpg" width="289" /></a></div><div style="text-align: center;"><i><b>O livro de Darlan Zurc clicado por Carlos Sílvio/Paiaiá na Conectados</b></i></div><p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Cláudio Amaral</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Se você, como eu, tem gosto pela posse e leitura de bons
livros, aqui vai uma dica que classifico como das mais preciosas, oportunas e
certeiras: <b><i>A fúria de papéis espalhados</i></b>.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">O autor é Darlan Zurc, Professor, Escritor e
Historiador.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Baiano de Nova Soure, Darlan é acadêmico em História
pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), que fisicamente trocou
por São Paulo, mas só fisicamente, porque o coração e a alma dele seguem lá no
sertão.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Darlan trocou a Bahia por São Paulo com o desejo de
seguir aprendendo, escrevendo e ensinando “com realismo e elegância crítica”,
como escreveu o Professor Raimundo Gama. E deu continuidade a tudo isso com
competência, dedicação e honestidade. Tanto que mereceu outro elogio do mestre,
pelo fato de que “ouvia, inquieto, discutir civilização humana nas aulas de
Filosofia”. E recebeu ainda uma observação das mais importantes de Gama, que
considerou “a leitura dessa obra um caminhar com descobertas no campo da
História, da Filosofia, do Jornalismo e da Economia, os quais completam uma
visão mais alegre e distinta de vida”.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">A dedicação e o empenho de Darlan foram tão intensos
que ele conseguiu mais dois elogios em terras paulistanas: “Muito crítico”,
segundo a <i>Folha de S. Paulo,</i> um dos maiores diários do Brasil, e “Ele
escreve bonito”, de acordo com a Rádio CBN.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Isso tudo não surgiu de graça na vida de Darlan Zurc.
Até porque, antes mesmo de deixar Feira de Santana, ele recebeu outro elogio
destacado. E desta vez do Padre Otávio Gonçalves da Silva, que escreveu: “Desde
jovenzinho (Darlan), já demonstrava seu amor às letras, que se fortaleceu com a
atividade literária e o exercício do magistério”. Foi com base nessas
observações que o sacerdote previu: “À sua frente, um futuro promissor”.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Mas, afinal, do que se trata o livro <b><i>A fúria de
papéis espalhados</i></b>? É o autor quem responde a essa questão: “É uma
coletânea de textos de não ficção, das áreas de Ciências Humanas e Filosofia,
produzidos entre o final da década de 1990 e o ano de 2004”. Naquela época, o
estudante Darlan Oliveira Cruz, que logo adotou o nome profissional de Darlan
Zurc, atuava como crítico e era influenciado, entre outros, pelo estilo ácido e
enciclopédico do Jornalista Paulo Francis (1930-1997).</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Quem o conhece o autor desde então afirma, sem medo
de errar: “Os temas escolhidos na ocasião foram tratados com desembaraço e
veemência”. Como, por exemplo, os artigos <i>Paulo Francis vende mais porque é
fresquinho</i> e <i>Três excrementos</i>. Ambos estão nas páginas de <b><i>A
fúria de papéis espalhados</i></b>, que nos oferece um total de 24 artigos ao
longo de 172 páginas ricamente ilustradas.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Editado em 2020 por uma das maiores e mais
conceituadas casas publicadoras do País, a Scortecci, o livro de Darlan nos
oferece, além das análises de textos de Paulo Francis, comentários a respeito
de autores como Stendhal, dos poetas Vinicius de Moraes, Jarbas Cruz e Silvério
Duque, trata, também, de temas abordados por gente do calibre de Agostinho
Nascimento, Lucifrance Castro, Padre Vieira, Olavo de Carvalho, William Waack,
Enéas Carneiro, Paul Rivet, Ruy Barbosa, Israel Pinheiro, Laura de Mello e
Souza, Caio Prado Jr., Stuart B. Schwartz, Denilson Santana e Aristóteles.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Como se tudo isso não bastasse, Darlan Zurc se
aventurou a questionar a importância do materialismo histórico e a analisar o
conceito de modo de produção, do comportamento da esquerda, de livros sobre a
política no Brasil e no mundo, assim como a respeito do capitalismo, da
direita, da pós-modernidade e, ainda, os dez anos do fim da União das
Repúblicas Socialistas Soviéticas em 2001.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Trata-se, portanto, de um livro valioso. Tão valioso
que foi comigo para os Estados Unidos, em Junho de 2022. Lá, em férias,
devorei-o até onde eu pude, concluindo a leitura às 23h43 do dia 13 daquele
mês.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">(*) Cláudio Amaral (</span></em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">claudioamaral49@gmail.com</span></a><i>) <em>é Católico
Apostólico Romano. Patriota. Autor do livro-biografia O Cabo e o
Jornalista (José Arnaldo 100 Anos). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em
Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de
História/SP (2013/2015).</em></i></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">02/04/2023 19:26:28 (pelo horário de Brasília)</span><o:p></o:p></i></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-42643213627196642612023-04-01T16:59:00.002-03:002023-04-01T17:38:55.305-03:00Por quê? (437) – Falando de livros<p><i style="text-align: justify;">Cláudio Amaral</i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;">Tive oportunidade de falar à Escritora Juliana Ester
Lunkes, minha Amiga Uli, na tarde deste sábado, 1º de Abril de 2023. Foi pelo
Instagram, das 14 às 15 horas. Falamos dos nossos livros (os meus e os delas), do
nosso trabalho como Escritores e dos Escritores de nossas preferências.</p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Quem é Cláudio Amaral?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Sou Jornalista desde 1º de Maio
de 1968. Naquela data, como Repórter do Jornal do Comércio de Marília, fiz uma
reportagem a respeito das comemorações do Dia do Trabalho em Adamantina, no
Interior de São Paulo, onde nasci.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E desde então você é Jornalista, só Jornalista?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Eu nunca fui só Jornalista. Eu
tinha 18 para 19 anos de idade e trabalhava desde os seis anos com o meu pai,
que era tintureiro e chapeleiro. Trabalhei como auxiliar de vendedor de rádios
e máquinas de costura com meu Amigo Ademar Hayashi pelos caminhos rurais de
Adamantina. Fui aprendiz de Fotógrafo no Foto Linense de Adamantina e em
seguida locutor da Rádio Brasil de Adamantina. Foi quando o Jornal do Comércio
de Marília apareceu na minha vida.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E por onde mais você passou como Jornalista?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> De Adamantina eu fui para Marília
a convite do Jornalista Irigino Camargo, meu primeiro editor e Professor de
Jornalismo. Depois fui admitido como Correspondente do Estadão em Marília e
região. Em fins de 1970 fui transferido para Campinas e seis meses após fui
chamado pelo Chefe dos Correspondentes para a sede-central do Estadão, em São Paulo.
De lá fiz incontáveis viagens pelo Brasil e para a Itália. Saí do Estadão e fui
para a Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo, porque havia me
especializado em Agricultura e Abastecimento.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E você nunca mais voltou a trabalhar em jornal?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Voltei, sim. Voltei para o Grupo
Folha de S. Paulo e dois anos passados fui para o Jornal do Brasil. Passei um
tempo no Correio Braziliense e em seguida me mudei para Campo Grande, no Mato
Grosso do Sul, onde por seis meses fui Diretor de Redação do segundo maior
diário do Estado: O Estado do Mato Grosso do Sul. Os meus próximos passos foram
em Franca, no Interior paulista, e em Santos, no litoral.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Sempre como Repórter?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Nem sempre como Repórter. Até
porque ganhei experiência e fui subindo na carreira. Fui Gerente de Redação na
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Editor-Consultor no diário Comércio da
Franca, em Franca. E fui também Editor-Executivo na equipe do Editor-Chefe
Wilson Marini, na A Tribuna de Santos.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E quando começou a carreira de Escritor?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Em Abril de 2003, quando tive a
ideia de escrever Um lenço, um folheto e a roupa do corpo, que foi o meu
primeiro livro.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E a publicação veio de imediato?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Que nada. Demorou 13 anos. A
publicação se deu apenas em 2016, quando eu conheci a plataforma PerSe de auto
publicação. Na época eu já havia começado a escrever crônicas e o próximo livro
foi a reunião das 100 primeiras delas: Por quê? Crônicas de um questionador,
livro publicado em 2017 com o apoio do Editor Sidney Guerra.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E como surgiu a ideia de escrever Biografias?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Em 2013 eu já estava me
aventurando nas Biografias, mas sentia falta de metodologia. Foi quando decidi
cursar minha terceira faculdade. Fui então fazer Licenciatura em História e, ao
me formar, em fins de 2015, me especializei em escrever histórias de pessoas.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E quantas Biografias você já escreveu?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Duas. A primeira foi a respeito
da vida do casal Julia e Affonso Chaves, a pedido do Amigo Affonso Chaves
Júnior, o primeiro de cinco filhos deles. Essa foi publicada em 2021 e me deu
muitas alegrais. Até porque foi a primeira integralmente escrita por mim.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E a segunda?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> A segunda é o livro da minha vida.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Por quê?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Porque é a História de vida, sacrifícios, conquistas
e muitos sofrimentos de um dos 25.000 brasileiros que lutaram na Segunda Guerra
Mundial.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E você trabalhou sozinho nessa produção?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> De jeito algum. Trabalhei com uma
pequena, mas aguerrida equipe. Trabalhei desde que conheci o protagonista da
História, o Cidadão José Padilla Bravos, nascido em 1922, numa pequena
localidade situada bem próximo a Bauru, no centro do Estado de São Paulo. Ele
viveu 77 anos, morreu e está sepultado em Marília.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E o que te motivou a escrever a História dele?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Fui motivado pelo fato dele ser
um Herói da Segunda Guerra Mundial. Fui apresentado a ele em 1969, quando
comecei a namorar aquela que viria a ser minha esposa e mãe dos meus filhos,
Sueli Teresinha Bravos. Ele era Jornalista e escrevia no diário Correio de Marília.
Escrevia crônicas e era um ferrenho defensor dos pobres e oprimidos. Escrevia
textos interessantes, tão interessantes, que eu logo quis transformá-los em
livros.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E ele concordou?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Nunca! Jamais. E quando eu insistia, ele
dizia: “Não! Quando eu morrer você publica”. E foi o que eu fiz com a ajuda da
esposa dele, Aparecida Grenci Bravos, a Dona Cidinha; com a colaboração da
minha esposa Sueli; com a parceria do Revisor Gabriel Emídio; e com a
colaboração do Editor Adriano Patriani, gestor da Editora Patriani, de Marília.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E desde quando o livro está publicado?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> O lançamento foi no dia 7 de
Abril de 2022, na Biblioteca Municipal de Marília, porque naquela data ele,
mais conhecido como Jornal Arnaldo, completaria 100 anos.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E por que em Marília?</span></b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> <i>Porque ele era o mais
mariliense de todos os marilienses que eu conheci. Tudo, para ele, era Marília,
que ele chamava de A Cidade Menina. Foi por isso que nós escolhemos fazer a
produção em Marília, na Editora Patriani, e o lançamento na Biblioteca
Municipal de Marília.</i></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E qual foi o título que você escolheu para nomear
aquele que você chama O LIVRO DA MINHA VIDA?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> O Cabo e o Jornalista (José
Arnaldo 100 Anos).</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E por que você escolheu esse título?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Porque ele havia lutado na
Segunda Guerra Mundial como a patente de Cabo, era conhecido como Cabo Padilla,
e também porque ele passou mais de 50 anos, desde a volta ao Brasil, em 1945,
até a morte, em 1999, exercendo a nobre profissão de Jornalista, usando o
pseudônimo de José Arnaldo.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><b><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E como você conseguiu viabilizar essa publicação?</span></b><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> Graças ao investimento inicial da
Sueli, que bancou a obra toda. Mas graças também ao apoio financeiro de mais de
uma centena de leitores que acreditaram no projeto e compraram esse documento
histórico que é de Marília e do Brasil.</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><b>Para finalizar, o que você gostaria de destacar nesse
livro-biografia?</b><i> O Diário de um Combatente da FEB na Segunda Guerra Mundial.
Trata-se de um texto que José Arnaldo escreveu em Marília, em 1945, e guardou
com ele, a sete chaves, até o dia em que o tornamos público, no dia 7 de Abril
de 2022.</i></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">(*) Cláudio Amaral (</span></em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">claudioamaral49@gmail.com</span></a><i>) <em>é Católico
Apostólico Romano. Patriota. Autor do livro-biografia O Cabo e o
Jornalista (José Arnaldo 100 Anos). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em
Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de
História/SP (2013/2015).</em></i></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">01/04/2023 16:44:34 (pelo horário de Brasília)</span></i><o:p></o:p></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-45510074275138322672023-01-13T18:15:00.006-03:002023-01-13T18:15:39.386-03:00Por quê? (436) – A Vida por Escrito<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6j9UreXgeXxzzAglvK_5IzeXBmPddZtAaCMDsT-KPrbiA4ubjirfRK9vgzoWQyQw5WjkjNjFoRnng3-3r_teQTVRlCZR99d5lI0E8TZ1K9Z3lIyRd0j58Zh3Ok3v4nWHsC8lpd8kXiwU6tjn8G8MRqKy2222Hu5VN05Kbek02VCgCyITXpJ_sjrEe/s1916/A%20vida%20por%20escrito.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1916" data-original-width="1280" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6j9UreXgeXxzzAglvK_5IzeXBmPddZtAaCMDsT-KPrbiA4ubjirfRK9vgzoWQyQw5WjkjNjFoRnng3-3r_teQTVRlCZR99d5lI0E8TZ1K9Z3lIyRd0j58Zh3Ok3v4nWHsC8lpd8kXiwU6tjn8G8MRqKy2222Hu5VN05Kbek02VCgCyITXpJ_sjrEe/s320/A%20vida%20por%20escrito.jpg" width="214" /></a></div><br /><p></p><p style="background: white; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><o:p> </o:p><i>Cláudio Amaral</i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;">Se você, como eu, gosta de Biografia, levante-se,
faça o sinal que Deus nos ensinou (<i>Em nome do Pai, do Filho, do Espírito
Santo</i>) e diga em voz alta: Amém!</p><p style="background: white; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Por quê?</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Porque tem livro novo na praça: <i>A Vida por Escrito
– Ciência e arte da biografia</i>, escrito por um dos maiores mestres no
assunto, Ruy Castro.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Biografia por Biografia eu tenho muitas: <i>Mauá, o
Empresário do Império</i>, de Jorge Caldeira; <i>Elis Regina – Nada será como
antes</i>, de Julio Maria; <i>Desvirando a página – A vida de Olavo Setubal</i>,
de Ignácio de Loyola Brandão e Jorge J. Okubaro; <i>Roberto Civita – O dono da
banca – A vida e as ideias do editor da Veja e da Abril</i>, de Carlos Maranhão;
<i>Fio de Esperança – Biografia de Telê Santana</i>, de André Ribeiro; <i>Entre
a Lagoa e o Mar – Reminiscências</i>, de Fernando Pedreira, a respeito da vida e
das andanças do próprio; <i>Narrativas Radiofônicas – A Trajetória do Repórter
Wilson Matos em Marília</i>, de Wilza Aurora Matos Teixeira e Ana Maria Rubira;
<i>Amor entre guerras</i>, de Marianne Nishihata; <i>O Rio é assim: a crônica
de uma cidade (1953-1984)</i>, a respeito da vida de José Carlos Oliveira, o
Carlinhos (1934-1986), organizado por Jason Tércio; <i>Dorina Nowill: Um relato
da luta pela inclusão social dos cegos</i>, de Luiz Roberto de Souza Queiroz; <i>Machado
de Assis – Um gênio brasileiro</i>, de Daniel Piza; <i>Charles Miller – O pai
do futebol brasileiro</i>, de John Mills; <i>Eu sou uma pergunta – Uma biografia
de Clarice Lispector</i>, de Teresa Cristina Montero Ferreira.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Além dessas Biografias, gosto especialmente de duas
das muitas que escrevi neste século: <i>Julia e Affonso: Uma vida de amor,
respeito mútuo e exemplar para todos nós</i> (sobre as vidas e os feitos do
casal Julia Marques Lins e Affonso Chaves) e <i>O Cabo e o Jornalista (José
Arnaldo 100 Anos)</i>, onde relatei a trajetória e as conquistas do Cidadão
José Padilla Bravos (1922-1999), que, tal qual o personagem de Marianne
Nishihata, lutou pelo Brasil na Segunda Guerra Mundial e nos deixou um valioso
e histórico Diário de um Combatente da FEB.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Como há anos deixei de ler jornais e revistas, assim como
diminui quase a zero minha atenção para com a mídia televisiva e radiofônica, desconheci
a reportagem que saíram em diários de São Paulo e do Rio de Janeiro a respeito
de <i>A Vida por Escrito</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Só vim a ter conhecimento do novo livro de Ruy Castro
graças ao Amigo Arnon Gomes, com quem trabalhei no diário Comércio da Franca.
Ele fez um registro a respeito na página própria do Facebook. E imediatamente
fui à loja da Livraria da Vila no Shopping Paulista e lá comprei <i>A Vida por
Escrito</i> por exatos R$ 64,90.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Valeu a pena, garanto, ainda que esteja lendo as
primeiras páginas. E tenho certeza do valor dessa obra porque conheço boa parte
das obras de Ruy Castro, porque trabalhei com ele na montagem da série de espetáculos
baseados no livro <i>Chega de Saudade</i> e porque tive a felicidade de ouvir
pelo menos uma palestra dele a respeito da produção de Biografias. Em Santos,
por exemplo, em 2009, quando eu trabalhava na Redação do jornal A Tribuna.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">De acordo com o que pude ler na última capa, por
exemplo, Ruy Castro expõe e nos questiona em <i>A Vida por Escrito</i> a respeito
de questões como: Qual é o biografado ideal? Toda vida dá um livro? Quando
procurar as fontes? Como se portar numa entrevista? Como lidar com as fontes relutantes?
Como selecionar as informações? Quando começar a escrever? Como apresentar sua
ideia a uma editora? O que fazer depois do fim (no caso, acrescento: o que
fazer depois de finalizada a produção de uma Biografia)? E (por fim), publicado
o livro, como viver sem o seu personagem?</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Para cada uma dessas perguntas Ruy Castro nos faz
colocações e revelações valiosas e importantes. E revela o método, os segredos,
as técnicas e os truques de como escrever biografias, concedendo livre acesso
aos bastidores de obras icônicas como <i>O anjo pornográfico</i>, <i>Estrela
solitária</i>, <i>Carmen: Uma biografia</i>, <i>Chega de saudade</i> (no qual
ele revela detalhes a respeito da Bossa Nova) e <i>Ela é carioca</i>. </span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">A Vida por Escrito</span></i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"> foi editado pela Companhia das Letras, teve a capa e
o projeto gráfico produzidos por Alceu Chiesorin Nunes, a preparação de Isabel Cury
e a revisão da dupla Bonie Santos e Camila Saraiva.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Disse e repito: vale a pena ler essa nova obra de Ruy
Castro, que, do alto da sua autoridade, mas, ao mesmo tempo, com humildade,
escreveu na página 7: <i>Há muitos brasileiros à espera de uma biografia – que eu
gostaria de escrever. Como nunca haverá tempo para tanto, o jeito é formar biógrafos
para que eles escrevam – e eu as possa ler. A eles, biógrafos presentes e
futuros, é dedicado este livro</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Obrigado, Ruy Castro. Muito obrigado.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">(*) Cláudio Amaral (</span></em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">claudioamaral49@gmail.com</span></a><i>) <em>é Católico
Apostólico Romano. Patriota. Autor do livro-biografia O Cabo e o
Jornalista (José Arnaldo 100 Anos). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em
Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de
História/SP (2013/2015).</em></i></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">13/01/2023 17:53:15 (pelo horário de Brasília)</span></i><o:p></o:p></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-51286131466386038822022-12-27T18:09:00.004-03:002022-12-27T18:09:58.107-03:00Por quê? (435) – Um livro transformador<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyNsJdhYGjdgNoXLtPvjaCdGFuIH1v6vlWXcjVk9Rdi5R5NICEt9N2QdS5mz7cn-FmBiHznJUfjRIduQs72gbKsQegpsPmkEN5R46ZNWPilkZAeJkv3y2yOYvXKwwYAA-PPvfoV0-wM32oPLMAZkNG_NfYbjrLdePdRZecr2_C6R7zge4ZBfqJBze4/s499/Na%20Amazon.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="343" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyNsJdhYGjdgNoXLtPvjaCdGFuIH1v6vlWXcjVk9Rdi5R5NICEt9N2QdS5mz7cn-FmBiHznJUfjRIduQs72gbKsQegpsPmkEN5R46ZNWPilkZAeJkv3y2yOYvXKwwYAA-PPvfoV0-wM32oPLMAZkNG_NfYbjrLdePdRZecr2_C6R7zge4ZBfqJBze4/s320/Na%20Amazon.jpg" width="220" /></a></div><br /><p><i style="text-align: justify;">Cláudio Amaral</i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;">Você, Caro e-leitor, tem preconceito, por menor que
seja, em relação a livro de autoajuda?</p><p style="background: white; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Pois saiba que você não é único.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Eu também entortava o nariz quando dava de cara com
livro de autoajuda.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Entortava.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Tinha preconceito.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Muito preconceito.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Mas tudo isso acabou recentemente e no exato momento
em que comecei a ler o livro da Escritora Jocinéia Zanardini, que hoje tenho
orgulho de chamar de Minha Amiga Jô.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">O título do livro dela é <i>Transforme sua vida e
inspire pessoas</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Abaixo do título ela escreveu: <i>11 passos para
despertar o vencedor em você, ter foco e disciplina para fazer o verdadeiro
milagre acontecer na sua vida</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">O meu exemplar me chegou pelos Correios no dia 18 de
Janeiro de 2022 e eu vi logo que Jô é uma mulher corajosa, porque na ficha catalográfica
ela, como poucos Escritores que conheço, mandou escrever: Autoajuda.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Escreveu mais: <i>Desejo que este livro seja um
instrumento na sua vida a trazer muita alegria, felicidade, paz e inspiração para
buscar todos os seus mais doces sonhos. Que todas as adversidades sejam
superadas e que você tenha uma vida plena e cheia de realizações e conquistas!
Que a luz do Senhor lhe ilumine cada dia mais!</i></span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Jô ainda teve coragem de acrescentar: <i>Obrigado por
fazer parte da minha vida!</i></span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">O título da introdução é algo que um Escritor normal teria
evitado: <i>Uma história real que prova que é possível fazer o milagre
acontecer</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Mas, imagino, ela deve ter respirado fundo (ou não?)
e tomado coragem de revelar para todos nós os mais secretos detalhes da vida de
uma mulher pobre, sem pai, nascida numa pequena localidade do interior do
Paraná, criada pelos avós igualmente humildes e sem recursos financeiros para dar
o mínimo de que uma pessoa necessitava para uma vida simples.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Mesmo assim Jô nunca perdeu as esperanças, teve Fé em
Deus e em si mesma até chegar, a duras penas, à graduação em Direito.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Para isso ela teve que vencer obstáculos e
preconceitos, passou fome, comeu muitas vezes pão com margarina, e só, por
dias. Até bilhetes de transporte público ela vendeu para ter o que comer, mas jamais
perdeu a Fé e a coragem.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Tanto que foi aprovada em seis concursos na área jurídica,
passou a ganhar dez vezes mais e pode escolher a cidade e os benefícios que
desejava para a vida dela.</span><o:p></o:p></p><p style="background: white; text-align: center;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzu4vNn6VyTIc20eIUZYrTDI0Ksq-Zr4ES1AjslAyRl0giqJwyg71c-Iz409bhOA_6BnswQdvzrP-m9jovJgyRPJfIsBKaLZYKBnH9pznp8p47e3twQ-PAKrN7PfvaV69dBera5xHHtFSR6be0t_WrZ30YrpUyGzaexjrDyHvR6cGkmrzu50ANJaPX/s800/Na%20Revista%20Exame.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="251" data-original-width="800" height="100" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzu4vNn6VyTIc20eIUZYrTDI0Ksq-Zr4ES1AjslAyRl0giqJwyg71c-Iz409bhOA_6BnswQdvzrP-m9jovJgyRPJfIsBKaLZYKBnH9pznp8p47e3twQ-PAKrN7PfvaV69dBera5xHHtFSR6be0t_WrZ30YrpUyGzaexjrDyHvR6cGkmrzu50ANJaPX/s320/Na%20Revista%20Exame.jpg" width="320" /></a></div><br /><p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">- <i>Eu pude ver a transformação acontecendo bem
diante dos meus olhos de menina pobre, do interior, para a profissional do
direito bem-sucedida</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E o que ela fez a partir de então?</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">- <i>...abri meu escritório... ajudei muitas pessoas...
conheci pessoas boas e incríveis... me tornei escritora e recentemente fui
escolhida como Presidente de Honra da Câmara de Comércio Exterior Brasil-Panamá</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Isso e muito mais está publicado em detalhes no livro
<i>Transforme sua vida e inspire pessoas</i>, uma obra que teve a colaboração
do também Escritor Sandro Bier e que pode ser pedida à autora por e-mail (<a href="mailto:jocineiazanardiniadv@gmail.com">jocineiazanardiniadv@gmail.com</a>),
Instagram, Twitter, Facebook ou Linkedin.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Como um caipira do interior de São Paulo, que também
teve inúmeras dificuldades na vida, ainda que sempre tenha contado com o apoio
do pai e da mãe, eu garanto que vale a pena ler o livro <i>Transforme sua vida
e inspire pessoas</i>.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">(*) Cláudio Amaral (</span></em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">claudioamaral49@gmail.com</span></a><i>) <em>é Católico
Apostólico Romano. Patriota. Autor do livro-biografia O Cabo e o
Jornalista (José Arnaldo 100 Anos). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em
Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de
História/SP (2013/2015).</em></i></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">27/12/2022 18:03:01 (pelo horário de Brasília)</span></i><o:p></o:p></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-26352973836821649052022-11-28T20:02:00.020-03:002022-11-28T20:23:04.942-03:00Por quê? (434) – Preferências linguísticas<p><i style="text-align: justify;"></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhISNAq_SVGhQvxGX1x8hjp89g0oCX3j0pZyqWZxjNZW1GUQAiCmd3LbGXpKzDYasRzD1GrsX-8mQEY7UiG-Jm6OJce2NiWj6Ah3w5dU63GBoZlw9ycVVmwAh6kgfyTkUiuos3gFe8VyzTNflOdMDSOwXEepMkC4aoPZahuTpG6b0ZfqAnFpdU61P4p/s1730/ClaudioAmaral20161203-0041.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1730" data-original-width="1155" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhISNAq_SVGhQvxGX1x8hjp89g0oCX3j0pZyqWZxjNZW1GUQAiCmd3LbGXpKzDYasRzD1GrsX-8mQEY7UiG-Jm6OJce2NiWj6Ah3w5dU63GBoZlw9ycVVmwAh6kgfyTkUiuos3gFe8VyzTNflOdMDSOwXEepMkC4aoPZahuTpG6b0ZfqAnFpdU61P4p/s320/ClaudioAmaral20161203-0041.jpg" width="214" /></a></i></div><i style="text-align: justify;"><br />Cláudio Amaral</i><p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Eu tenho. E você?</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Sim, eu tenho minhas preferências linguísticas.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Mas, inúmeras vezes, ouvi que isso é coisa de
perfeccionista.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Pior: coisa de pessoa chata.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Eu costumo dizer que não. Nem coisa de perfeccionista,
nem de pessoa chata.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">De pessoa metódica, talvez.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Aliás, por falar em pessoa metódica, lembro-me que, durante
o meu curso de Licenciatura em História, na FMU, em São Paulo, entre Fevereiro
de 2013 e Dezembro de 2015, ouvi muitas vezes que eu era uma pessoa metódica.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Tão metódica que poderia ser membro da Escola dos Annales
(<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_dos_Annales">https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_dos_Annales</a>).</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Pois bem: prestes a completar 73 anos de vida, dia 3
de Dezembro de 2022, considero-me um detalhista.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Sou e assim fui ao longo de boa parte desta minha
vida, que, para mim, foi uma vida bem vivida.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E por que me considero um detalhista?</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Porque sempre me apeguei e dei importância a
detalhes.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Bobos ou não, importantes ou sem importância, gosto
de escrever bem, corretamente.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Exemplificando: faço questão de falar e escrever <b>jantar</b>
e não janta, como se ouve muito por aí.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Dizem que é frescura, mas eu digo que não; é só uma questão
de adotar e praticar a linguagem culta.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Outro exemplo: ao invés de <b>a sua</b>, eu prefiro
falar e ou escrever <b>a dele</b> ou <b>a dela</b>, quando me refiro a um
objeto ou coisa pertencente a uma determinada pessoa. Por quê? Porque fica mais
claro e não corremos o risco de cometer equívoco.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Por sinal, essa foi uma forma de escrita e ou comunicação
que pratiquei e ensinei em todas as redações pelas quais passei, desde ingressei
no Jornal do Comércio de Marília, no dia 6 de Janeiro de 1969, por obra e graça
do Mestre Irigino Camargo.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Data é outro detalhe ao qual me apego sempre. E,
desde que me apeguei a esses detalhes, escrevo, por exemplo, os meses com a
primeira letra maiúscula: Janeiro, Fevereiro, Março, Abril, Maio, Junho, Julho,
Agosto, Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Portanto, se você, caro e-leitor, se deparar com algo
grafado diferente disso, saiba que saiu por acaso da minha mente.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E assim tenho sido e me comportado ao longo de todos
esses anos.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Hoje, 28 de Novembro de 2022, assistindo ao jogo do
Brasil contra a Suíça, pelo Mundial do Catar, vi uma propaganda em que estava
escrito <i>Impossibel is nothing</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Imediatamente fui procurar a tradução e encontrei <i>Nada
é impossível</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Com a minha mania ou apego aos detalhes, eu teria escrito
<i>Tudo é possível</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Por quê(?), você deve estar perguntado. Simplesmente
porque entendo que é assim que deve ser. Ou seja: na forma direta.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Outro detalhe: sempre que possível, procuro evitar o uso
de palavras negativas, tipo <b>não</b> ou <b>nada</b>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Se você me acha metido ou soberbo, esqueça. Sou um
ser dos mais humildes. Tanto que, quando eu era Diretor de Redação no diário O
Estado do Mato Grosso do Sul, em Campo Grande (MS), aceitei, humildemente, uma observação
que foi feita por um dos meus imediatos, o conceituado Jornalista Nelson Urt.
Ele, ao examinar um título meu, observou, sem constrangimento:</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">- <i>Em título deve-se evitar a palavra <b>que</b></i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Acolhi de imediato e agradeci a sugestão. </span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E você, caro e-leitor? Você concorda comigo ou não?
Você também me acha um chato, um pentelho, um metódico, um detalhista?</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Pelo sim, pelo não, te convido a se comunicar comigo
e me dar a opinião que você tem a esse respeito.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Desde já, agradecido estou.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">(*) Cláudio Amaral (</span></em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">claudioamaral49@gmail.com</span></a><i>) <em>é Católico
Apostólico Romano. Patriota. Autor do livro-biografia O Cabo e o
Jornalista (José Arnaldo 100 Anos). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em
Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de
História/SP (2013/2015).</em></i></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">28/11/2022 20:00:31 (pelo horário de Brasília)</span></i><o:p></o:p></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-60995890766287559092022-11-21T19:56:00.002-03:002022-11-21T19:56:30.377-03:00Por quê? (433) – Sono e sonho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3y2UL-JaeldFrzcn-J8qB4okrbSJR-lOdJ-mmp2AWRfUOfrbEsJUd3DgY-g4CAf61m1nCoX156MopF_6HDDaby1A1XwHamlgnPke4OCACS1E2-ApTgsbpZ8JF7fj2sZTAp8gV5UralG3Jofv2B8MYCerwKOe-ok0wbH_vLoePdZ2_6s6LFGygiw21/s150/Rochelly%20C%C3%A9sar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3y2UL-JaeldFrzcn-J8qB4okrbSJR-lOdJ-mmp2AWRfUOfrbEsJUd3DgY-g4CAf61m1nCoX156MopF_6HDDaby1A1XwHamlgnPke4OCACS1E2-ApTgsbpZ8JF7fj2sZTAp8gV5UralG3Jofv2B8MYCerwKOe-ok0wbH_vLoePdZ2_6s6LFGygiw21/s1600/Rochelly%20C%C3%A9sar.jpg" width="150" /></a></div><p style="text-align: center;"><i>Rochelly César e o livro Profundo sono Esperado sonho</i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Cláudio Amaral</span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br /></i></div><p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Daniel Gonçalves, autor do livro <i>Kelly Para Sempre</i>
(@danielgoncalvesescritor), definiu com propriedade a pessoa da Escritora
Rochelly César (@rochellycesar):</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">- <i>Amorosa e muito amada, agarrada à família,
determinada, questionadora e cheia de sonhos, ela traz muito de sua realidade à
escrita, misturando seu mundo àquele criado nas palavras, dando asas à sua
imaginação com a criação de personagens que poderiam muito bem fazer parte de
sua vida real</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Pois foi exatamente essa a impressão que eu
(@claudioamaral49) tive ao final da leitura do livro <i>Profundo sono Esperado
sonho</i>, editado pela Viseu (<a href="http://www.editoraviseu.com/">www.editoraviseu.com</a>)
e que ganhei da Amiga Rochelly César.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Ela é uma Amiga a respeito da qual, confesso, conheço
pouco. Até porque ela sempre foi uma Amiga virtual.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Sei apenas que ela é goiana de nascimento, bonita,
simpática, elegante e competente.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Como autora, Rochelly César me encantou do começo ao
final das 150 páginas de <i>Profundo sono Esperado sonho</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">A cada um dos 29 capítulos que ela escreveu e que eu
li nos últimos dias, me intriguei e me encantei com a trama muito bem
construída.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">O romance vivido por quatro pessoas de uma cidade
imaginária (João, a esposa Daniela, a garota Alice e o amigo Guilherme) é de
uma riqueza inimaginável. Ou melhor: que só mesmo a mente privilegiada de
Rochelly pôde imaginar e colocar no papel.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Cheio de detalhes, ricos detalhes, <i>Profundo sono
Esperado sonho</i> nos cativa, encanta e prende a nossa atenção quando a autora
descreve as vestimentas usadas pelos personagens, os lugares frequentados por
eles e as paisagens, todas encantadoras.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Criei algo parecido no meu primeiro livro, o romance <i>Um
lenço, um folheto e a roupa do corpo</i> (PerSe, São Paulo, 2016), mas nem de
longe tive a felicidade que Rochelly César teve no minucioso trabalho que ele
nos apresentou nesta obra.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Fiquei tão gratificado ao final da leitura, que
pensei, mas não escrevi, que, <i>se um doce fosse, </i>Profundo sono Esperado
sonho <i>deveria ser como um sonho de valsa ou então um brigadeiro, que a gente
come com água na boca, de tão gostoso que é</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Bem próximo dessa minha ideia é a descrição que
encontrei no blogue Kênia Cândido (<a href="https://consumidoradehistorias.blogspot.com/"><span style="background: white; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 10.5pt;">https://consumidoradehistorias.blogspot.com/</span></a></span><span style="background: white; color: #262626; font-family: "Segoe UI",sans-serif; font-size: 10.5pt;">), que escreveu: <i>Profundo Sono Esperado Sonho contém um
enredo divertido e a escrita da Rochelly é muito gostosa de apreciar</i>. </span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Obrigado, Amiga (ainda que virtual), Rochelly César,
porque, com esse presente você conseguiu me fazer sentir bem mais feliz do que
eu sou.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">(*) Cláudio Amaral (</span></em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;"><a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">claudioamaral49@gmail.com</span></a><i>) <em>é Católico
Apostólico Romano. Patriota. Autor do livro-biografia O Cabo e o
Jornalista (José Arnaldo 100 Anos). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em
Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de
História/SP (2013/2015).</em></i></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">21/11/2022 19:49:06 (pelo horário de Brasília)</span></i><o:p></o:p></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-90996429637008285152022-11-17T18:11:00.006-03:002022-11-17T18:11:41.976-03:00 Por quê? (432) – Clarice morreu<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG6MhXgO6q4aTNw9M5282mRafX_pNMmeSmKwmS1wQbhLnnEF0QiAWhO_l-EGgedrukMKnyMtQIH0RMM6LxoMuc3XbN4dB5GEFLXrx3BLbFInm92d7tz68Q-iuKjW6ezKVh62dk2q_2iAelL7GIV7RBRxkLM_jML0tvopykr-TOkq85DSNti1b_CpUh/s640/Clarice%20Lispector.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="640" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgG6MhXgO6q4aTNw9M5282mRafX_pNMmeSmKwmS1wQbhLnnEF0QiAWhO_l-EGgedrukMKnyMtQIH0RMM6LxoMuc3XbN4dB5GEFLXrx3BLbFInm92d7tz68Q-iuKjW6ezKVh62dk2q_2iAelL7GIV7RBRxkLM_jML0tvopykr-TOkq85DSNti1b_CpUh/s320/Clarice%20Lispector.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>Clarice Lispector vivia entre livros</i></div><p><i style="text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Cláudio Amaral</span></i></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Para mim, a Escritora Clarisse Lispector morreu às 13h16 de
hoje, 17 de Novembro de 2022.</span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Pois foi exatamente naquele horário que terminei a leitura de <i>Eu
sou uma pergunta</i>, uma biografia escrita por Teresa Cristina Montero
Ferreira e publicada pela Editora Rocco, Rio de Janeiro, em 1999.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Ideia nenhuma eu tenho de quem me deu ou me emprestou esse
livro.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Sei apenas que gostei muito de ler a biografia de Clarice Lispector.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Até porque biografia é um dos gêneros literários dos quais mais
gosto.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Gosto tanto que me especializei nele após ter concluído o curso
de Licenciatura em História na FMU/Liberdade, em São Paulo, em fins de 2015.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Na época eu já estava mergulhado de cabeça nesse gênero literário.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Tão mergulhado que havia colaborado com um colega na produção da
biografia de um empresário português que havia se radicado em Santos, mas que
até hoje está inédita.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Estava há muitos anos pesquisando a vida de um ex-combatente da
Segunda Guerra Mundial e tinha o firme propósito de publicar a História da vida
dele.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Só interrompi aquela produção porque fui chamado a trabalhar na produção
de uma outra biografia, a da vida do casal Julia e Affonso Chaves, que nos
deixou um legado extraordinário, todo ele registrado em <i>Julia e Affonso: Vida
de Amor, respeito e exemplo</i>, um livro publicado pela Ponto Vital, Curitiba,
2021.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">A partir de então eu mergulhei fundo, com a minha parceira de
sempre, Sueli Bravos, na produção de O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100
Anos), que lançamos no dia 7 de Abril de 2022, na Biblioteca Municipal de
Marília, com a colaboração do Editor Adriano Patriani, titular da Editora
Patriani.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Este foi, sem dúvida, o livro da minha vida. E da vida da Sueli
e do Adriano, pois, além de muitas vitórias do personagem principal, o Cidadão
José Padilla Bravos (1922-1999), conseguimos reunir uma preciosidade: O Diário
de Guerra que ele, o Cabo Padilla, nos deixou e que ficou inédito até a data em
que o Jornalista José Arnaldo faria 100 anos de vida.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Mas, ao longo de quase um mês, incluindo dias de Outubro e de Novembro
de 2022, eu dei prioridade para a leitura da História de vida de Clarice Lispector,
nascida em 1920 na Ucrânia e falecida no Rio de Janeiro em 1977.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Foram quase 30 dias em que eu só não me dediquei integralmente a
essa leitura porque tinha outras tantas tarefas a cumprir.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Entretanto, todo o tempo que tive, cedo, à tarde, à noite e de madrugada
foi dedicado à leitura da vida que ela viveu na Ucrânia, em Maceió, em Recife,
no Rio de Janeiro, em Belém, em Nápoles, em Berna, em Torquay, em Washington e
outras cidades importantes, como Paris.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Fiquei encantado com tudo o que foi dado a conhecer de Clarice
Lispector. Mas fiquei especialmente deslumbrado com a participação dela na
Segunda Guerra Mundial.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Sim, porque, como esposa do diplomata Maury Gurgel Valente (1921-1994),
ela foi com ele para Nápoles e lá conviveu com as tropas da Força Expedicionária
Brasileira (FEB) no hospital em que os feridos eram socorridos e tratados.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">Como foi bom ter tido contato com a vida e as obras da Escritora
Clarice Lispector. E como eu gostaria de descobrir quem me deu a oportunidade
de conhecer o livro-biografia <i>Eu sou uma pergunta</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;"><em>(*) Cláudio Amaral (</em><a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com">claudioamaral49@gmail.com</a><i>) <em>é Católico Apostólico Romano.
Patriota. Autor do livro-biografia O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100
Anos). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo
IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></i></span></p>
<i><span style="font-family: Calibri, sans-serif; line-height: 107%;"><span style="color: #20124d; font-size: medium;">17/11/2022 17:59:30 (pelo
horário de Brasília)</span></span></i>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-14431606338546904622022-11-15T19:11:00.087-03:002022-11-17T19:08:50.596-03:00Por quê? (431) – A inesquecível Dona Cidinha<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><div style="background: white; margin-left: -78pt; text-align: justify;"><p style="background: white; text-align: justify;"></p></div></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p style="background: white; margin-left: -78pt; text-align: center;"></p><div><p style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="font-size: medium;"></span></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkzf0nFB9Xl0QQr9Y6nBitDlh-ylt0UPF6iGjq8whbwtx_QW9xf59Ru3_0pTKFXRqB9FRZHuuHEgbLfvItR1wOSzf5OKuVCJZcMstIyYmFlVSwftAMH0Q2gjEMgQb494sjnMZQRJZ-2YpUitU04pHkj0055e9tSGMMQSTfWkWVlNuVDFMrrKty5Ka7/s2252/Bisa%20Cida%20encantava%20a%20todos%20n%C3%B3s.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1749" data-original-width="2252" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkzf0nFB9Xl0QQr9Y6nBitDlh-ylt0UPF6iGjq8whbwtx_QW9xf59Ru3_0pTKFXRqB9FRZHuuHEgbLfvItR1wOSzf5OKuVCJZcMstIyYmFlVSwftAMH0Q2gjEMgQb494sjnMZQRJZ-2YpUitU04pHkj0055e9tSGMMQSTfWkWVlNuVDFMrrKty5Ka7/s320/Bisa%20Cida%20encantava%20a%20todos%20n%C3%B3s.jpg" width="320" /></a></span></i></div><i><span><br /><div class="separator" style="clear: both; font-size: large; text-align: center;"><br /></div>Cláudio Amaral<o:p></o:p></span></i><p></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Até quando estamos com o pensamento longe dela, a
gente se lembra da inesquecível Dona Cidinha, a Cidadã Aparecida Grenci Bravos,
nascida em Marília a 22 de Maio de 1928 e falecida em São Paulo a 7 de Novembro
de 2021.</span></p><p style="background: white; text-align: justify;"><span><o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Pois bem: a Sueli Bravos, o filho Flávio Amaral e eu
fomos ao Parque do Ibirapuera, na zona sul da Capital paulista, na tarde ensolarada
desta terça-feira, 15 de Novembro de 2022, para comemorar o Dia da Proclamação
da República.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Caminhando, chegamos junto ao QG do Exército, que
fica ao lado da sede da Assembleia Legislativa do Estado e do prédio que abriga
o Círculo Militar de São Paulo.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Estávamos nós três e mais centenas de milhares de
pessoas que para lá fomos pedir proteção a Deus e ao Nosso Senhor Jesus Cristo neste
delicado momento pelo qual passa a nossa Amada Pátria Brasil.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Exatamente às 15 horas todos nos unimos e rezamos o
Pai Nosso, fazendo um círculo enorme e forte em torno do Quartel General do
Sudeste, antigo II Exército.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Sentimos, então, uma emoção inenarrável, indescritível...
uma sensação que nunca havíamos vivido, em lugar algum deste planeta... nem
mesmo nas vezes em que estivemos dentro e fora do Vaticano, em 1974 e em 2019.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Ficamos misturados a uma imensa multidão por quase
duas horas.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Era gente por todos os lados... gente de todas as
classes sociais... gente de todos os rincões da pauliceia... gente vestida dos
mais diferentes jeitos, mas todas e todos com um ponto em comum: as cores
verde, amarela, azul e branca... as cores do Pavilhão Nacional... era gente manifestamente
preocupada com o futuro do Brasil... gente que ainda desconhece o que nos
espera a partir de 1º de Janeiro de 2023.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Cansados, esgotados, com fome... saímos de lá e
subimos, caminhando como fomos, em direção à estação Paraíso do Metrô.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Saímos, mas milhares e milhares de outros ficaram.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Subimos, mas milhares e milhares de outros caminhavam
em sentido contrário, preocupados, mas esperançosos.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Foi na subida que nos emparelhamos com uma outra das
muitas famílias que também buscavam os rumos das casas delas. Caminhavam e
falavam... conversavam animadamente... e o tema principal da conversa era uma
senhora até então desconhecida para nós... mas incrivelmente familiar.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Virei para o lado e disse a um senhor, vestido com
uma camiseta amarela como a minha:<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>- Vocês parecem estar falando da minha sogra...<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Todos e todas caímos na risada. Riram demoradamente e
me explicaram que eles e elas falavam de uma senhora de mais de 90 anos, mãe,
avó, bisavó, sogra, tia, madrinha... uma figura alegre, divertida, de muito bom
humor, sempre pronta para tudo e para ajudar a quem quer que fosse...<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>- Então, vocês falam da minha sogra, a mãe da Sueli
aqui presente.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Disse isso e expliquei a eles e a elas, com mais
detalhes e mais vagar, como era a mãe da Sueli, da Salete, do Zé Cláudio, do Paulo
César, do Mário Márcio e do Sérgio Luiz... a minha sogra e do Fernando... a avó
dos meus filhos Cláudia, Mauro e Flávio... a avó da Paula e do Bruno, filhos da
Salete e do Fernando... a avó da Vanessa, da Thaís e da Renata, filhas do Paulo
César e da Marilena... a avó do André Guilherme, do Rogério e da Paula, filhos
do Zé Cláudio e da Lúcia Helena... a avó do Mário Márcio II </span><span>e da Bethânia,
filhos do Mário Márcio e da Marlene... a avó da </span><span face="sans-serif" style="background-color: transparent; text-align: left;">Maíra Mônica, filha de Mário Márcio e da Lenis... </span>a avó do André e da Gabriela, filhos do
Sérgio e da Berenice... a bisavó, a tia, a madrinha de uma multidão de gente
quase tão grande quanto aquela que esteve neste dia no Parque do Ibirapuera a
pedir a Deus pelo Bem do Brasil... do Brasil que o falecido marido da Dona
Cidinha, o Cabo Padilla (José Padilla Bravos – 1922-1999) defendeu com Amor e
Patriotismo, garra e coragem, durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, e de
uma forma tão marcante que mereceu um livro-biografia publicado no dia do
centenário dele: O Cabo e o Jornalista – José Arnaldo 100 Anos.</p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span>Como foi bom, gratificante, emocionante e inesquecível
ir à concentração cívica deste Dia da Proclamação da República do Brasil realizada
junto ao QG do Exército, em São Paulo.<o:p></o:p></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><span><em>(*) Cláudio Amaral (<a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com"><span style="font-style: normal;">claudioamaral49@gmail.com</span></a></em><i>) <em>é Católico Apostólico
Romano. Patriota. Autor do livro-biografia </em></i><em><span style="font-style: normal;">O Cabo e o
Jornalista (José Arnaldo 100 Anos)</span>. É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores
pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015)</em><i> </i></span></p>
<p style="background: white; text-align: justify;"><i><span>15/11/2022 19:05:00 (pelo horário de Brasília)</span></i></p></div></blockquote>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-48212276418604595242022-11-11T18:40:00.004-03:002022-11-11T19:08:33.370-03:00Por quê? (430) – Biografia e Guerra<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnObGSXGBxRZjMG1f5kHlK6r1dte0O29fpdQjSpoQ72JgQinIm7c4jZVXrZ5zUYmHgdJBWYmVdtOiH0URYKn63oQOkiShRTFYuYPcRNLXnblz45r9PAak9SmJvdN6MEXW5KghCteKiZZ06Gb1zSTBU3RmiCCl0lBCd4ZfhjS6mCEeAxMOFQpr4zgnl/s180/Eu%20sou%20uma%20pergunta.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="180" data-original-width="117" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnObGSXGBxRZjMG1f5kHlK6r1dte0O29fpdQjSpoQ72JgQinIm7c4jZVXrZ5zUYmHgdJBWYmVdtOiH0URYKn63oQOkiShRTFYuYPcRNLXnblz45r9PAak9SmJvdN6MEXW5KghCteKiZZ06Gb1zSTBU3RmiCCl0lBCd4ZfhjS6mCEeAxMOFQpr4zgnl/s1600/Eu%20sou%20uma%20pergunta.jpg" width="117" /></a></div><p><br /></p><p><i style="text-align: justify;">Cláudio Amaral</i></p><p><span style="text-align: justify;">Estou a viver uma nova – e boa – fase desta minha
vida de 73 anos.</span></p><p><span style="text-align: justify;">E já era tempo, Amigas e Amigos de São Paulo, da
nossa Amada Pátria Brasil e do mundo.</span></p><p><span style="text-align: justify;">Já era tempo porque até esta data (11 de Novembro de
2022) a barra esteve pesada.</span></p><p><span style="text-align: justify;">Esteve pesada porque trabalhamos duro na produção final
e no lançamento do livro-biografia O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100
Anos) e na divulgação desta que considero a obra da minha vida.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">A Sueli
Bravos (filha do personagem principal) e o produtor Adriano Patriani dizem o
mesmo.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Agora,
entretanto, a maioria das barreiras está vencida, ainda que faltem menos de três
dezenas de exemplares para atingirmos o equilíbrio do investimento feito nesta
obra em que contamos a vida e os feitos do Cidadão José Padilla Bravos
(1922-1999), que, como Cabo Padilla, lutou na Segunda Guerra Mundial
(1942-1945) ao lado de outros 25.000 soldados brasileiros.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Está
superada, também, uma outra guerra ingrata: a das eleições de 30 de Outubro,
mesmo que outras tantas batalhas ainda seguem em andamento pelo Brasil e o
mundo.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Mas,
pessoalmente, me considero em outra fase da minha vida.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Uma
fase em que tive a felicidade de descobrir dois assuntos preferidos numa
leitura só: a Biografia e a Segunda Guerra Mundial.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">E
isso só me foi possível quando peguei e comecei a ler um livro perdido entre
muitos outros que se encontram aqui na minha coleção: </span><i style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Eu Sou Uma Pergunta – A
Biografia de Clarice Lispector </i><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">(foto)</span><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">, escrita por Teresa Cristina Montero
Ferreira e editada pela Rocco (Rio de Janeiro, 1999).</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">A
obra narra as aventuras de uma das maiores e mais brilhantes Escritoras que entre
nós viveu, depois que aqui chegou vinda da Rússia.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">De
leitura fácil, envolvente e atraente, a vida de Clarice Lispector (1920-1977)
tem me deixado intrigado, como Biógrafo e autor de pelo menos duas Biografias: </span><i style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Julia
e Affonso: Uma vida de Amor, respeito mútuo e exemplar para todos nós</i><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;"> (Ponto
Vital, Curitiba, PR, 2021) e </span><i style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100 Anos)</i><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">,
lançada pela Editora Patriani (Marília, SP, 2022).</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">As
duas obras têm algo importante em comum: a Biografia e a Segunda Guerra
Mundial.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Sim,
porque, lendo a respeito da vida de Clarice Lispector fiquei sabendo que ela também
esteve na Segunda Guerra Mundial, ainda que involuntariamente. Porque, ao
acompanhar o marido, o diplomata </span><span style="background: rgb(249, 249, 249); text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Maury Gurgel
Valente </span><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">(<abbr style="border-bottom: 0px; cursor: help;" title="casado">1943-1959)</abbr></span><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">,
ela foi viver em Nápoles, na Itália, exatamente quando se desenvolvia o conflito
entre os soldados dos países aliados (Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, entre
outros) e do Eixo (Alemanha, Japão e Itália).</span></p><p><span style="background-color: #f9f9f9; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Nenhuma referência
a ela pudemos encontrar nos escritos que nos foram deixados pelo Cabo Padilla. </span><i style="text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Por
que não</i><span style="background-color: #f9f9f9; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">(?), eu me perguntei e questionei minha parceira nesta obra, Sueli
Bravos.</span></p><p><span style="background-color: #f9f9f9; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">A
resposta é simples: porque em nenhum momento eles se encontraram na Itália. A
Escritora Clarice Lispector não esteve nas frentes de batalhas; transitou (e
deu apoio importante) apenas junto aos soldados feridos. E ele, o Cabo Padilla,
nunca esteve internado; ele voltou ileso ao Brasil, ainda que estivesse sempre
na linha de frente, como radio operador, aquele profissional que tinha a difícil
e perigosa missão de observar e passar informações a respeito dos deslocamentos
das tropas inimigas.</span></p><p><span style="background-color: #f9f9f9; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;">Que felicidade
eu tenho sentido nestes dias de leitura ávida da Biografia de Clarice
Lispector.</span></p><p><em style="text-align: justify;">(*) Cláudio
Amaral (<a href="mailto:claudioamaral49@gmail.com"><span style="font-style: normal;">claudioamaral49@gmail.com</span></a></em><i style="text-align: justify;">) <em>é Católico Apostólico
Romano. Autor do livro-biografia </em></i><em style="text-align: justify;"><span style="font-style: normal;">O Cabo e o
Jornalista (José Arnaldo 100 Anos)</span>. É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores
pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></p><p><i style="text-align: justify;">11/11/2022
18:27:43 (pelo horário de Brasília)</i></p><p style="background: white; margin-left: -78pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-1661560928055199292022-09-24T21:20:00.000-03:002022-09-24T21:20:00.588-03:00Por quê? (429) – Faxina e recordações<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8d-vSGr6RMwCiuEtYhPhs-u1GXcrgr21ptqKmePIg6SoRjb4-BMqpHc97no_K6w6bJBLrM5SAhhKC3Td6_EllO-KJ11u4_XkQ_O9-0t-fszU2a8-2vo_hbKfh5mvFVS0nHezL8NcxRu-XJOFDphDIZhpNLM2uWFMsPMSm-5zXbwcx1eyLbtaQGWgF/s533/12%20de%20Maio%20de%202018.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="526" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8d-vSGr6RMwCiuEtYhPhs-u1GXcrgr21ptqKmePIg6SoRjb4-BMqpHc97no_K6w6bJBLrM5SAhhKC3Td6_EllO-KJ11u4_XkQ_O9-0t-fszU2a8-2vo_hbKfh5mvFVS0nHezL8NcxRu-XJOFDphDIZhpNLM2uWFMsPMSm-5zXbwcx1eyLbtaQGWgF/s320/12%20de%20Maio%20de%202018.jpg" width="316" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>Sueli Bravos Amaral, Dona Cidinha e o painel que temos na sala de casa: obra de arte.</i></div><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: left;"><i style="text-align: justify;">Cláudio Amaral</i></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"><span> </span>Sábado, 24 de Setembro de 2022, noite bem dormida, sonho
com gente querida, manhã ensolarada, bom café da manhã e em boa companhia,
resolvi faxinar parte da casa, a nossa casa, o nosso lar doce lar.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"><span> </span>E foi o que fiz das 8 às 10 horas em ponto.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"><span> </span>Limpei, limpei, limpei... e recordei, recordei,
recordei.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"><span> </span>Foi um tal de limpa aqui, recorda ali.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"><span> </span>Comecei pela sala e terminei no escritório.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"><span> </span>Na sala lembrei-me da sogra querida, Aparecida Grenci
Bravos, a Dona Cidinha, que se foi desta para uma melhor no dia 7 de Novembro
de 2021. Limpei com carinho e devoção a obra de arte (<b>foto</b>) que a Sueli Bravos fez em
homenagem a ela, ainda em vida. Lá mesmo espanei a poeira de outras duas preciosidades
da esposa amada: uma dedicada à Virgem Santíssima, também feita para a mãe
dela, e um painel caprichado, no qual a maioria dos nossos visitantes enxergam
uma janela. E ainda naquele ambiente recordei com emoção do filho caçula, Flávio,
por conta de um dos primeiros quadros que ele pintou quando fazia aulas com o
saudoso Padre Miguel Lucas.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"><span> </span>Subi limpando a escada que liga a sala ao andar
superior e fui tendo novas lembranças da sogra, do sogro, dos filhos, dos netos
e de outros parentes, todos muito queridos. Entre eles o avô Nicola Grenci.<span> <span> </span></span></span><span style="background-color: white; text-align: justify;">No piso superior foi a vez de
limpar e recordar com saudade da filha, do genro e dos filhos deles, que desde
2011 vivem (e vivem bem) nos Estados Unidos da América. Limpei cada item do
quarto que a Cláudia e o Márcio Gouvêa usam quando estão em férias por aqui.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"><span> </span>Na vez de faxinar o nosso ninho, meu e da Sueli,
novas recordações. Todas boas. Todas saudosas. Com destaque para o retrato
pintado pelo Artista Braz Alécio.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"><span> </span>Uma vez no escritório, a próxima parada faxinal, fui
me lembrando de gente especial como a Psicoterapeuta Marta, que me emprestou </span><i style="text-align: justify;">O
Alcorão</i><span style="background-color: white; text-align: justify;"> e que ainda preciso devolver a ela. Lembrei, na sequência, dos
Amigos Christiane e Creso Moraes (falecido a 1º de Julho de 2008), que vimos há
anos, muitos anos, pela última vez em Curitiba, onde eles criaram e
administraram uma poderosa empresa de Relações Públicas e Assessoria de
Imprensa, a Enfoque.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;"><span> </span>Ainda
no escritório, enquanto faxinava, fui me recordando dos Amigos e das Amigas de
Franca e do jornal diário Comércio da Franca, onde trabalhei em 2005 e 2006,
como Sonia Machiavelli, Correa Neves Júnior e Joelma Ospedal. Tive também boas lembranças
dos convivas de Santos, onde estive em 2009 e 2010, por conta do meu emprego n’A
Tribuna: Wilson Marini (que depois foi viver com a esposa Salete novamente no
valoroso Interior de São Paulo), Arminda Augusto e do Repórter Fotográfico
Rogério Soares, de quem tenho um painel retratando uma das muitas e brilhantes exibições
da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo na praia do Gonzaga.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;"><span> </span>Ah!
Ia me esquecendo, mas felizmente me lembrei a tempo do igualmente Amigo e
Repórter Fotográfico Marcello Vitorino, que, com a Amiga Nilva Bianco, é pai da
queridíssima Sofia. É que dele possuo um painel que me leva a ter recordações incríveis:
do Estádio Municipal do Pacaembu e do Todo Poderoso Timão, o Sport Club
Corinthians Paulista.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;"><span> </span>E para
terminar: em cada ambiente que faxinei encontrei pelo menos um exemplar do
livro da minha vida: O Cabo e o Jornalista, que eu e a Sueli produzimos em
homenagem ao centenário de nascimento do saudoso cidadão José Padilla Bravos, o
Cabo Padilla, nosso herói entre os mais de 25.000 soldados brasileiros que
lutaram na Segunda Guerra Mundial. Com esta obra, cuja publicação só foi
possível graças à colaboração e incentivo de mais de uma centena de Amigos e
Amigas, procuramos perpetuar a memória de um personagem que foi um Homem simples,
correto, dos mais rigorosos que conhecemos, mas ainda assim um bom pai, um bom
marido. Foi também um militar exemplar e um defensor irredutível de Marília e da
nossa Pátria Amada Brasil.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify; text-indent: 42.6pt;"><span> </span>Como
foi boa e produtiva essa minha manhã de faxina e recordações.</span></p><p><em style="text-align: justify;">(*) Cláudio
Amaral (</em><a href="mailto:clamaral@uol.com.br" style="text-align: justify;"><em><span style="color: black; text-decoration-line: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i style="text-align: justify;">) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor do livro-biografia </em></i><em style="text-align: justify;"><span style="font-style: normal;">O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100 Anos)</span>.
É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em><em style="text-align: justify;"> </em></p>
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">24/09/2022 21:03:57 (pelo horário de Brasília)</span></i>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-16811966660671898922022-07-21T11:06:00.000-03:002022-07-21T11:06:10.406-03:00Por quê? (428) –Insatisfação eterna-2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhYws50nlXXx5-jbGomV8LVqrtYdEuwqrYAWwjdrRwS6PHWhm4fDm_-4sG9CDQq94r6KE9asdvFJQInTsxEgdo6L5PF6ntMjpNxHPzx52i8FqVAQJJ_XaMg2NVOwtoW9Y4KkzG6VekDkYX_Lw_hW272kIerFmz3jwm0deR5waUE__CHC2PRnvjBC9t/s1024/Bibl%C3%ADa%20Museu%2035.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhYws50nlXXx5-jbGomV8LVqrtYdEuwqrYAWwjdrRwS6PHWhm4fDm_-4sG9CDQq94r6KE9asdvFJQInTsxEgdo6L5PF6ntMjpNxHPzx52i8FqVAQJJ_XaMg2NVOwtoW9Y4KkzG6VekDkYX_Lw_hW272kIerFmz3jwm0deR5waUE__CHC2PRnvjBC9t/s320/Bibl%C3%ADa%20Museu%2035.jpeg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>Quando, nos anos 1950/1960, lá em Adamantina, eu poderia imaginar que um dia, em 2022, iria com a Sueli Bravos conhecer o Museu da Bíblia, em Washington DC, nos EUA</i>?</div><p><em>Cláudio Amaral</em></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Disse e repito: sou um eterno insatisfeito.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E em assim sendo, claro, lógico, evidente, não poderia
me contentar com as informações que encontrava em jornais. Ainda mais sabendo
que eles (os jornais) haviam sido publicados dias antes.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Eu queria informações novas, instantâneas.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Quais?</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Era o que eu me perguntava quando lia a
respeito das confusões que se passavam no Brasil e no mundo, nos anos finais de
1950 e nos primeiros anos de 1960.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Estava sempre querendo mais informações a
respeito do que acontecia na minha cidade (a pequena, pacata e querida
Adamantina, no Interior paulista), nas cidades da região (como Lucélia, Flórida
Paulista, Mariápolis, Junqueirópolis, Tupi Paulista e Dracena, por exemplo), na
capital do Estado de São Paulo, no Brasil e nos Estados Unidos.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Eu queria saber o que acontecia com os meus
times de futebol, como o Guarani FC e o Adamantina FC, com os times de Oswaldo
Cruz, de Garça e de Bauru, entre outros. E principalmente com o meu Sport Club
Corinthians Paulista, por quem, segundo meu pai, comecei a torcer e a acompanhar
desde 1954, ano em que ele, o SCCP, fora Campeão dos Campeões na competição relativa
ao IV Centenário de São Paulo, a cidade.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Foi aí que eu descobri o rádio.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E com o aparelho de rádio que o meu pai compara
e instalara bem ao lado da bancada em que eu trabalhava, passando calças,
paletós e camisas dos clientes, eu iniciei a ouvir instantaneamente as notícias
de futebol e outros esportes, assim como as políticas e as policiais.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Ouvia, alternadamente, a Rádio Brasil de Adamantina
e duas emissoras da Capital: a Bandeirantes (minha preferida até hoje) e a
Piratininga.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Foi ouvindo rádio que eu fiquei sabendo de duas
mortes marcantes nos anos 1960: a de John Fitzgerald Kennedy (a <span style="background: white;">22 de Novembro de 1963</span>) e de Martin Luther King
Júnior (a 4 de Abril de 1968).</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Pelas ondas do rádio tomei conhecimento
igualmente do movimento revolucionário de 31 de Abril de 1964, quando eu perguntei
a meu pai: <i>O que fazem esses homens com revolveres em punho andando para
cima e para baixo?</i></span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Eram os conhecidos do meu pai que haviam se armado
para garantir o funcionamento da central telefônica de nossa cidade e, se
preciso, impedir que os meios de comunicação física caíssem em mãos indevidas.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Quando eu ouvi no rádio que o Marechal Humberto
de Alencar Castello Branco fora escolhido para assumir a Presidência da
República, de imediato perguntei a meu pai: <i>Quem é ele?</i></span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E assim fui em frente. Sempre insatisfeito.
Sempre curioso. Sempre querendo saber mais e mais.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Paralelamente, eu procurava novos conhecimentos
na escola. Inicialmente no I Grupo Escolar, uma escola pública onde completei
os quatro anos do Primário. Depois em duas escolas particulares: o Ateneu Bento
da Silva e o Instituto Educacional. Por fim voltei à escola pública, cursando
os últimos anos do Ginasial no Instituto Helen Keller.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Procurei evoluir no trabalho, onde, depois da
Lavanderia e Chapelaria Adamantina, fui me aventurar na loja de máquinas de
costura e aparelhos de rádio da família do meu Amigo (até hoje) e leitor Ademar
Shigueto Hayashi. De lá passei para o Foto Adamantina (onde aprendi a
fotografar e a revelar filmes fotográficos) e finalmente para a Rádio Brasil de
Adamantina, onde conheci o rádio por dentro e aprendi a fazer rádio.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">De lá para o Jornalismo impresso foi um passo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em>(*) Cláudio Amaral (</em><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor do livro-biografia </em></i><em><span style="font-style: normal;">O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100 Anos)</span>.
É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><em><br /></em></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>21/07/2022 10:57:55 (pelo horário
de Brasília)</i><o:p></o:p></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-19914085420264771202022-07-15T18:45:00.004-03:002022-07-16T10:29:59.032-03:00Por quê? (427) –Insatisfação eterna-1<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhpZEJXJX7twp_S9sqVwZwsbq68qDm-I23ev0N0BPZfpSg5I0vyRcas9iuJ9z4OkgZKNn8D_GsJer59rTn6M50xrg_L_F2fVIP5yowKn9z9yWc71VywDo5bYkHJTiyJtLAbnwJNnutTum9sqbV4sq5I9g0RMswSljGo4mi0eqASjyOKoyjT1yhKs-F/s768/02102019%20Antico%20Ristorante%20la%20Certosa%20Impruneta%20Toscana%20It%C3%A1lia.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="768" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhpZEJXJX7twp_S9sqVwZwsbq68qDm-I23ev0N0BPZfpSg5I0vyRcas9iuJ9z4OkgZKNn8D_GsJer59rTn6M50xrg_L_F2fVIP5yowKn9z9yWc71VywDo5bYkHJTiyJtLAbnwJNnutTum9sqbV4sq5I9g0RMswSljGo4mi0eqASjyOKoyjT1yhKs-F/s320/02102019%20Antico%20Ristorante%20la%20Certosa%20Impruneta%20Toscana%20It%C3%A1lia.jpg" width="320" /></a></div><br /><div style="text-align: center;"> <i><b>Querer eu queria muito, mas quem poderia prever que eu chegaria até aqui, em 2022?</b></i></div><p></p>
<p class="MsoNormal"><em>Cláudio Amaral</em><em><span style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal"><em><span style="font-style: normal;"><o:p> </o:p></span></em></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Sou um eterno insatisfeito.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Sou, mas, quem não é?</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Em férias de Verão nos Estados Unidos, nestes
meses de Junho e Julho de 2022, tenho pensado e repensado muito nos meus 72
anos de vida.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E a primeira conclusão a que cheguei foi essa:
sou um eterno insatisfeito.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Sou, reconheço, não nego, desde criança pequena
lá na minha querida e amada Adamantina, no Interior paulista, onde nasci às
2h15 da madrugada de 1949</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Lembro-me bem, por exemplo, que nos meus primeiros
anos de vida eu desejava crescer logo.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Queria, porque queria, ser maior e mais alto,
ter mais idade, barba no rosto, jogar fora minhas calças curtas e usar calças
compridas.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Desejava, ardentemente, passar de ano. Na escola
e na vida.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Ignorava que era preciso viver um dia após o
outro com uma noite no meio.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Almejava também ter o meu próprio dinheiro e
sonhava com minha independência total dos meus pais, Wanda e Lázaro Alves do
Amaral.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Os anos se passaram e eu sempre insatisfeito,
querendo mais, mais e mais.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">A partir dos seis anos de idade eu passei a
trabalhar com o meu pai na lavanderia em que ele era empregado. Já estávamos vivendo
em São Paulo e o ano era 1958, o ano em que o Brasil ganhou a primeira Copa do
Mundo de Futebol, na Suécia, com Gilmar dos Santos Neves, Bellini, Garrincha e
Pelé, entre outros.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Havíamos deixado a pequena Adamantina porque lá
não havia recurso para a cura da paralisia infantil que dominava o meu irmão Clówis.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Primeiro mudamos para Marília e depois, como
meus pais não haviam encontrado a tão desejada cura, rumamos para a Capital
paulista.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Anos depois, com a doença do meu irmão superada,
voltamos para Adamantina e para uma das casas que meu pai havia comprado e
deixara alugadas.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Imediatamente ele abriu a Lavanderia e Chapelaria
Adamantina, onde buscaria o pão nosso de todo dia. E, claro, me levara para ajudá-lo.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Gostei das novidades: voltar para as origens,
ter um novo local para trabalhar, novos amigos e amigas, uma nova escola para
dar sequência aos estudos.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Mas logo voltei a ficar insatisfeito. Não me
contentava mais com o dia a dia de atendente no balcão do estabelecimento, nem
com as funções de coletor, lavador e passador de roupas.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Queria mais. Sempre mais.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Desejava sempre novidades.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Queria ter novos amigos e amigas.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">E uma das buscas que eu fazia diuturnamente
estava nos jornais que recebia quando os clientes levavam roupas para lavar e
passar.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Esticava cada página e lia freneticamente.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Devorava cada notícia de jornal que encontrava
nas páginas que recebia e que depois seriam aproveitadas de outra forma.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Era assim que eu me informava de tudo o que se
passava em outras localidades do Estado, do Brasil e do Mundo.</span><o:p></o:p></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; margin: 0cm 0cm 7.5pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Logo, entretanto, descobri uma nova fonte de
informações: o rádio.</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em>(*) Cláudio Amaral (</em><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span color="windowtext" style="text-decoration: none; text-underline: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor do livro-biografia </em></i><em><span style="font-style: normal;">O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100 Anos)</span>.
É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).<o:p></o:p></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><o:p> </o:p></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i>15/07/2022 18:12:09 (pelo horário
de Brasília)</i><o:p></o:p></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-13068925006739145962022-07-11T12:13:00.000-03:002022-07-11T12:15:52.600-03:00Por quê? (426) – O Museu da Bíblia, em Washington DC<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYehC0aBlMIBFvE7BfnJ2bwzIpfiiHCdQa7USxzW0tWOkk97rjNo-HtGYnCR2c-1ZTDeUQhcF1Ts7_XNCz35oHZE0xFMI7oFF7ywQ6yg_6lsDMbt4ilAPSD4zt4N29PVoN8gGl6cvZeohY641vZfX_Ir44Jezdd9iaEInuBC3N-Tt_dvO1hQQ-eX_t/s1280/Bibl%C3%ADa%20Museu%201.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYehC0aBlMIBFvE7BfnJ2bwzIpfiiHCdQa7USxzW0tWOkk97rjNo-HtGYnCR2c-1ZTDeUQhcF1Ts7_XNCz35oHZE0xFMI7oFF7ywQ6yg_6lsDMbt4ilAPSD4zt4N29PVoN8gGl6cvZeohY641vZfX_Ir44Jezdd9iaEInuBC3N-Tt_dvO1hQQ-eX_t/s320/Bibl%C3%ADa%20Museu%201.jpeg" width="180" /></a></div><br /><div style="text-align: center;"><em>A foto mostra o deslumbrante teto do Museu da Bíblia, batizado de Explore! e é uma experiência de realidade virtual que muda periodicamente</em></div><p></p><p><em>Cláudio Amaral</em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><em><span style="font-style: normal;"></span></em></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><em><em style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-style: normal;"><span> </span><span> </span>Você sabia, caro e-leitor, que existe um Museu da
Bíblia na capital federal dos Estados Unidos?</span></em></em></div><em><o:p></o:p></em><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><em><span style="font-style: normal;">Pois eu desconhecia.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><em><span style="font-style: normal;">Fui saber apenas quando, nestas férias de Verão, meu
genro Márcio Gouvêa convidou a mim e à </span>sogrinha</em><em><span style="font-style: normal;">, como ele se refere à Sueli, para irmos a Washington
DC e lá visitarmos o Museum of the Bible.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><em><span style="font-style: normal;">Topamos e fomos no dia 5 de Julho de 2022: eu, ela, ele,
a Cláudia e os dois filhos deles, nossos netinhos queridos Beatriz e Murilo.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><em><span style="font-style: normal;">Saímos pela manhã de Ashburn Village e, de carro,
rodamos 35 milhas, ou o equivalente a 56 quilômetros, até chegarmos ao
imponente edifício dos anos 1920, localizado no número </span></em><span class="address-line1"><span style="background: rgb(253, 253, 253); letter-spacing: 0.8pt;">400 da 4th St., a apenas três quarteirões
do Capitólio, a sede do Congresso.</span></span><span class="postal-code"><span style="background: #FDFDFD; letter-spacing: .8pt;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span class="postal-code"><span style="background: rgb(253, 253, 253); letter-spacing: 0.8pt;">Logo após entrar fomos recebidos pelo guia Dave. Ele
nos acompanhou por duas horas, até perto do meio-dia. Aí demos uma pausa e fomos
lanchar com os Amigos de passeio Robin e James</span><span style="background: #FDFDFD; letter-spacing: .8pt;"><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><em><span style="font-style: normal;">Depois do lanche, feito na cafeteria existente no
mezanino do primeiro piso, continuamos a visita. Nos dois períodos em que lá
ficamos fomos a quase todos os sete pisos do edifício que outrora abrigou um
depósito de alimentos congelados, antes de serem distribuídos a restaurantes de
Washington DC. Só não estivemos no B1 (local de “exposições especiais do Museu
da Bíblia e de museus e instituições notáveis de todo o mundo”) e no piso 6 (de
onde o mapa do local nos promete “vistas deslumbrantes do horizonte icônico” da
capital federal, “uma caminhada no Jardim Bíblico e uma refeição no restaurante
Manna”).<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><em><span style="font-style: normal;">Estivemos nos pisos 1 ao 4 e vimos quase tudo: do
deslumbrante teto batizado de </span>Explore!</em><em><span style="font-style: normal;"> (uma experiência de realidade virtual que muda periodicamente) a uma incrível
réplica da prensa de Gutenberg, reconstruída a partir de fotos da original, de </span></em>1458.
Estar frente a frente com a prensa de Gutenberg me remeteu aos meus primeiros
dias de prática do Jornalismo, em 1968, quando fui admitido como Repórter do
Jornal do Comércio de Marília.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Na sequência vimos
uma exposição dos Museus do Vaticano e da Biblioteca do Vaticano, no mesmo andar
principal, o 1; pelo Impacto da Bíblia, no 2, onde pudemos ver e descobrir a
influência global da Bíblia em áreas como a da música, moda e governo, assim
como o impacto dela (a Bíblia) na cultura americana; pelas Histórias da Bíblia,
no piso 3, incluindo a Bíblia Hebraica; e, no 4, tivemos oportunidade de
observar mais de 600 artefatos e 50 programas de mídia, incluindo pergaminhos
manuscritos e dispositivos móveis.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A visita ao
piso 5 também ficou para uma próxima oportunidade, pois faltou-nos tempo e disposição
física para conhecermos as leituras públicas das Escrituras no Teatro Palco do Mundo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Voltamos
cansados, mas felizes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Voltamos a
Ashburn Village com a certeza de que valeu a pena visitar o <em><span style="font-style: normal;">Museum of the Bible, um dos mais novos museus de Washington
DC.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><em><span style="font-style: normal;">Voltamos trazendo uma informação alvissareira: os
profissionais do Museu da Bíblia de Washington DC têm por meta concluir, até 2033,
a tradução em Inglês de todas as Bíblias produzidas em todos os idiomas ao
longo do mundo. Por que 2033? Porque naquele ano se completarão 2000 anos da
morte de Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><span style="font-style: normal;"> </span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><b><span style="font-style: normal;">Observações oportunas e importantes<o:p></o:p></span></b></em></p>
<p class="gntarbp" style="background: white; margin-bottom: 10.5pt; margin-left: 18.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 10.5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]-->1)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span><!--[endif]--><em><span style="font-style: normal;">Antes de pegar o
carro e voltar para Ashburn Village, o Márcio nos fotografou junto aos </span></em>portões frontais do Museu da Bíblia,
que nos mostram as passagens de Gênesis 1:1-31 em Latim, como encontrado na
Bíblia de Gutenberg. Da esquerda para a direita estamos Beatriz, Cláudia, Sueli, Cláudio Amaral e Murilo.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx1STOJ5u2XR0ob9fhFzqPTcneCdmoa9l1gpdmY1P3YRMXk02ahdd5Fs9wZzOLK2mb9ascNGwsZpmcGEVHEeLnaBZOp4bkyzLFjJBbs-GZzKKZsTMh8mk_MDHhReY3GU0d1HmoqYf-4I_btZszATLbTELKyWEoUcfbWfTRNrdrRORAfK1iT9ioFaEP/s1024/Bibl%C3%ADa%20Museu%2037.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="768" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx1STOJ5u2XR0ob9fhFzqPTcneCdmoa9l1gpdmY1P3YRMXk02ahdd5Fs9wZzOLK2mb9ascNGwsZpmcGEVHEeLnaBZOp4bkyzLFjJBbs-GZzKKZsTMh8mk_MDHhReY3GU0d1HmoqYf-4I_btZszATLbTELKyWEoUcfbWfTRNrdrRORAfK1iT9ioFaEP/s320/Bibl%C3%ADa%20Museu%2037.jpeg" width="240" /></a></div><br /><p class="gntarbp" style="background: white; margin-bottom: 10.5pt; margin-left: 18.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 10.5pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><br /></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 18.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]-->2)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;">
</span><!--[endif]-->A
Bíblia Sagrada foi o primeiro livro impresso pela prensa (fotos) criada pelo inventor,
gravador e gráfico do Sacro Império Romano-Germânico Johannes Gutenberg (1400-1468).
O fato se deu em 1458, na Alemanha. Antes disso as cópias das Sagradas
Escrituras eram feitas uma a uma pelos monges copistas. Para reproduzir as
cerca de três milhões de letras, 31 mil versículos e 1,19 mil capítulos, os
monges gastavam, em média, de 12 a 15 meses. Custoso e demorado, esse processo
fazia com que o texto sagrado fosse inacessível para a população. Havia outro
problema: os exemplares da Bíblia recebiam, nos monastérios, ilustrações
requintadas, desenhos folheados a ouro e capas bem trabalhadas. Com isso, o
custo de uma Bíblia era equivalente uma pequena propriedade rural. Veio, então,
a prensa de Gutenberg, que, usando tipos móveis individuais, permitia a
montagem e impressão manual dos textos. Feita a montagem e a a impressão, as
letras eram guardadas e organizadas por tamanho e forma, podendo ser utilizadas
em nova impressão. Por volta de 1445 foram feitos os primeiros experimentos de
Gutenberg com a prensa móvel. As primeiras impressões foram de pequenos textos,
de cartas de indulgência e de missais. Os preparativos para a impressão da
Bíblia deram-se em 1454 e demoraram três anos. Durante esse tempo, e com uma
equipe de 12 ajudantes, Gutenberg imprimiu 250 exemplares da Bíblia em Latim. Desses
primeiros exemplares impressos na primeira empreitada restam apenas 40. Eles
estão entre os livros mais valiosos do mundo. E, infelizmente, nenhum tipo
móvel e qualquer imagem do equipamento desenvolvido por Gutenberg foram
preservados. Mas serviram de modelo para a montagem de réplicas como vimos no <em><span style="font-style: normal;">Museum of the Bible, em Washington DC, no dia 5 de
Julho de 2022</span></em>.<o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKXbSM1eT0RCpQCOu16_iM0yYWxHOhAIyY4X1nL5XcZ27kCVOxpziWfovE5geT8jb6RUfX4X5GHbbcp9KafmAlYEQoUKo5oAkgetucJUmYVxP6Hx5Q5LntzW0FTLYNLPO_3xAu7hwpoiy07NboT6Xvsp8QTThQLEEPn5ZYFP29J2I_pB_VbJ92jmBn/s1599/Bibl%C3%ADa%20Museu%2010.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1599" data-original-width="899" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKXbSM1eT0RCpQCOu16_iM0yYWxHOhAIyY4X1nL5XcZ27kCVOxpziWfovE5geT8jb6RUfX4X5GHbbcp9KafmAlYEQoUKo5oAkgetucJUmYVxP6Hx5Q5LntzW0FTLYNLPO_3xAu7hwpoiy07NboT6Xvsp8QTThQLEEPn5ZYFP29J2I_pB_VbJ92jmBn/s320/Bibl%C3%ADa%20Museu%2010.jpeg" width="180" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBECUoO9Cm4LgY6-tS-HfomlENTgR3NLjqyUm5zW6W400C6OIsIDV4KbMztsGnXdc1PNgtaUjJn7NCmONvk0ZhlzwYU2sNAjrKJeMa4UksQawWRpQN_3Yv6cScQjaHmHvXcYmWuce1ZhBcOW3--x1qMACEVwgEp_OLy02aaBUDOpAwlD2BFeOggyFP/s1599/Bibl%C3%ADa%20Museu%2011.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1599" data-original-width="899" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBECUoO9Cm4LgY6-tS-HfomlENTgR3NLjqyUm5zW6W400C6OIsIDV4KbMztsGnXdc1PNgtaUjJn7NCmONvk0ZhlzwYU2sNAjrKJeMa4UksQawWRpQN_3Yv6cScQjaHmHvXcYmWuce1ZhBcOW3--x1qMACEVwgEp_OLy02aaBUDOpAwlD2BFeOggyFP/s320/Bibl%C3%ADa%20Museu%2011.jpeg" width="180" /></a></div><br /><p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 18.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><br /></p>
<p style="background: white; margin-bottom: 7.5pt; margin-left: 18.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><!--[if !supportLists]--><em><span style="font-style: normal;">3)<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; line-height: normal;"> </span></span></em>Este texto foi produzido com as
minhas observações pessoais, a colaboração dos personagens aqui citados e
também informações que encontrei nos seguintes sites: <a href="https://store.museumofthebible.org/"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Museum of the Bible| Gift Store Homepage</span></a>, <a href="https://www.youtube.com/watch?v=SjbcOwvaUzw"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">(46) Museum of the Bible - Washington, D.C. - YouTube</span></a>,
<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Gutenberg"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">Johannes Gutenberg – Wikipédia, a
enciclopédia livre (wikipedia.org)</span></a> e no Google (<a href="https://www.google.com/search?q=distancia+entre+ashburn+village+e+o+museu+da+b%C3%ADblia+em+washington+dc&sxsrf=ALiCzsa2YVY_0aZBqf5S8VM_WykBu2i2Qg%3A1657138589100&ei=ne3FYqHLBaqy5NoPiciCqAQ&ved=0ahUKEwjhjcmniuX4AhUqGVkFHQmkAEUQ4dUDCA8&uact=5&oq=distancia+entre+ashburn+village+e+o+museu+da+b%C3%ADblia+em+washington+dc&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EANKBAhBGABKBAhGGABQAFiwBmCZEWgAcAF4AIABUogB2QGSAQEzmAEAoAEBwAEB&sclient=gws-wiz"><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">distancia entre ashburn village e
o museu da bíblia em washington dc - Pesquisa Google</span></a>).<em><span style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em>(*) Cláudio Amaral (</em><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: windowtext;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor do livro-biografia </em></i><em><span style="font-style: normal;">O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100 Anos)</span>.
É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></p>
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">07/07/2022 22:06:53 (pelo horário de Brasília)</span></i>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-89283608892549671572022-01-31T13:24:00.000-03:002022-01-31T13:24:11.026-03:00 Por quê? (425) – José Arnaldo 100 anos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi1Dl7YKprZohjTUweYUf_PIpiITdopb5OehzCWi7ZcnspI8jU5iYGkpdkNufien8jT9jPVN6L45alXUyvo5zIejTqKo9_tX19EQkTjFdLE2m7G2Iqialv4d4QDr34g6uFriPhNW7yAwWTQJVS6sVgZNoz6lmebxGa_lAtM5Gelrj9mSRd2zqlwSV3m=s1535" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1181" data-original-width="1535" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEi1Dl7YKprZohjTUweYUf_PIpiITdopb5OehzCWi7ZcnspI8jU5iYGkpdkNufien8jT9jPVN6L45alXUyvo5zIejTqKo9_tX19EQkTjFdLE2m7G2Iqialv4d4QDr34g6uFriPhNW7yAwWTQJVS6sVgZNoz6lmebxGa_lAtM5Gelrj9mSRd2zqlwSV3m=s320" width="320" /></a></div>
<p class="MsoNormal"><em>Cláudio Amaral</em></p>
<p class="MsoNormal">Se vivo estivesse, o Cidadão José Padilla Bravos estaria a
completar 100 anos. Exatamente no próximo dia 7 de Abril de 2022.</p>
<p class="MsoNormal">Ele nasceu a 7 de Abril de 1922 e viveu parte da infância na
pequena cidade paulista de Avaí.</p>
<p class="MsoNormal">Depois mudou-se para outro pequeno município: Cafelândia.</p>
<p class="MsoNormal">De lá foi para uma localidade maior, Lins, onde se alistou
no Exército e foi mandado para a Itália para lutar na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).</p>
<p class="MsoNormal">Na volta, logo após a batalha final, a tomada de Monte
Castello, o Cabo Padilla foi para Marília, onde estava a maior parte da família.
E lá se dedicou uma atividade que ele mais gostava: escrever.</p>
<p class="MsoNormal">Escreveu, escreveu e escreveu até o final da vida, em 1999.</p>
<p class="MsoNormal">Escreveu principalmente no jornal diário Correio de Marília.</p>
<p class="MsoNormal">Produziu, seguramente, cerca de 10.000 textos, ou seja, 250
por ano ao longo de 40 anos.</p>
<p class="MsoNormal">Todos sob o pseudônimo de José Arnaldo, porque,
paralelamente, ele tinha outras atividades profissionais. Entre elas, foi Tesoureiro
da Caixa Econômica do Estado de São Paulo.</p>
<p class="MsoNormal">Você que não conheceu José Arnaldo deve estar a se perguntar
as razões que me levam a escrever dele. E eu digo: simplesmente porque entendo
que ele merece e precisa ser lembrado sempre e para sempre.</p>
<p class="MsoNormal">Especialmente no ano do centenário de nascimento dele,
porque José Arnaldo teria no dia 7 de Abril de 2022 um ano a mais do que a
querida “Cidade Menina”, como ele gostava de escrever a respeito de Marília, fundada
em 1923 e emancipada em 4 de Abril de 1929.</p>
<p class="MsoNormal">E como ele gostava de escrever bem de Marília.</p>
<p class="MsoNormal">E como ele ficava nervoso, raivoso, quando alguém criticava
Marília.</p>
<p class="MsoNormal">Ele, José Arnaldo, podia criticar Marília. Outra pessoa,
não. Fosse quem fosse.</p>
<p class="MsoNormal">José Arnaldo criticou – e muito – os políticos de Marília.
Muitos políticos. “Meteu o pau”, como ele dizia, em vereadores, prefeitos e
deputados.</p>
<p class="MsoNormal">Fez campanha contra todos que trabalhavam sem levar em
consideração os interesses de Marília. Especialmente no caso dos eleitores que
votavam em candidatos de fora, fossem eles concorrentes à Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo ou pretendentes a uma cadeira no Congresso
Nacional, em Brasília.</p>
<p class="MsoNormal">José Arnaldo queria todos os marilienses votando em
candidatos locais. Estes nem precisavam ter nascidos em Marília, como ele não
veio ao mundo em território mariliense, mas tinham, obrigatoriamente, que ter
uma vida pública inteiramente dedicada aos interesses da “Capital da Alta
Paulista”, outra expressão preferida por ele.</p>
<p class="MsoNormal">E José Arnaldo tanto fez que conseguiu ver políticos de
Marília tanto no Palácio 9 de Julho, em São Paulo, como no Congresso Nacional,
em Brasília.</p>
<p class="MsoNormal">José Arnaldo tinha cara de bravo. Era visto por muitos como
carrancudo e sem senso de humor.</p>
<p class="MsoNormal">Mas eu, como genro, e os Amigos dele podemos garantir que
não era sempre assim. Ele sabia ser sorridente, contar causos e piadas. Sabia
mais: escrevia como poucos. E escrevia muito bem.</p>
<p class="MsoNormal">José Arnaldo tinha um carinho especial pela esposa Cidinha (falecida
no dia 7 de Dezembro de 2021, aos 93 anos) e pelos filhos, todos os filhos, mas
especialmente pelas “meninas”, como ele gostava de se referir às duas filhas:
Sueli e Salete.</p>
<p class="MsoNormal">Ele morreu cedo. Ou bem mais cedo do que nós todos
gostaríamos. Nos deixou a 15 de Agosto de 1999, aos 77 anos.</p>
<p class="MsoNormal">Costumo dizer – e escrever, sempre que tenho oportunidade –
que José Arnaldo foi “o mais mariliense de todos os marilienses”. E mais: tenho
provas e mais provas de que ele foi, além de um bairrista, um brasileiro como
poucos.</p>
<p class="MsoNormal"><em>(*) Cláudio Amaral (</em><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: windowtext; text-decoration-line: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor dos livros </em></i><em><span style="font-style: normal;">Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) </span>e </em><em><span style="font-style: normal;">Por quê? Crônicas de um questionador (2017)</span>. É
Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></p>
<i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">31/01/2022 13:18:47 (pelo horário de Brasília)</span></i>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-7665731186777795642021-12-31T11:55:00.001-03:002021-12-31T11:55:54.429-03:00Por que? (424) – Gratidão e Respeito<p><i style="background-color: white; text-align: justify;"><br /></i></p><p><i style="background-color: white; text-align: justify;"></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i style="background-color: white; text-align: justify;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxaGQM9t1KPsNxE6QJeXgw1RA_YvLAwYyTcdjDa0aOVgGXhy3I6a2jcNc5G39p3Ry9L_kriHtYwFNj6hUhZww' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></i></div><i style="background-color: white; text-align: justify;"><br />Cláudio Amaral</i><p></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">Esses são os
dois sentimentos que mais me tocam neste momento, pouco depois das 11 horas de
uma manhã fria e chuvosa aqui pelos lados da Aclimação, na Capital paulista.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">E entre as
pessoas a quem sou grato e respeitoso estão todos, mas todos mesmo, os meus
Amigos e todas, mas todas mesmo, as minhas Amigas.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">Mas, como
todos e todas pode parecer algo muito vago e distante, escolhi uma pessoa, um
cidadão, um Amigo de longa data, mesmo que fisicamente distante: o Jornalista
Gaudêncio Torquato.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">Conheci o
Professor Torquato no final dos anos 1970, quando já havia deixado o dia a dia da
reportagem no Estadão e me dedicava aos serviços jornalísticos de Assessoria de
Imprensa na recém criada COMUNIC Comunicadores Associados S/C Ltda.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">O primeiro
contato que tivemos foi numa das muitas salas de aulas em que atuávamos no famoso
Edifício Gazeta, na Avenida Paulista, 900. Ele como um dos mais destacados
Mestres do curso de Pós-Graduação e eu como um dos muitos alunos de Jornalismo
Empresarial.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">Nos identificamos
tanto, mas tanto, que num dia daquele 1978 (ou seria 1979?) eu saí da sede da minha
empresa, na Rua Diogo de Faria, na Vila Clementino, ao lado do Colégio Pasteur,
e fui me encontrar com o Professor Gaudêncio na sede da Proal, uma das mais
importantes empresas de Assessoria Editorial, na Vila Mariana.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">Fui caminhando,
de tão perto que estávamos. E a nossa conversa foi longa e produtiva. E ele,
generoso como poucos, me recomendou todos os livros que eu precisaria para
montar minha tese de Mestrado em Jornalismo Empresarial.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">O tempo
passou, a vida correu numa velocidade maior do que era desejada por nós todos e
nossos rumos se dividiram. Mas eu sempre fiquei de olho na trajetória do
Professor Torquato.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">Voltei a
vê-los na tela da TV Cultura, em 2018, onde ele atuava como comentarista de assuntos
políticos.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">No dia 12
de Dezembro de 2018, incentivado pela Amiga Mônica Paula, mandei ao Professor
Torquato um exemplar, o de número 128/2018, do meu segundo livro: </span><i style="background-color: white; text-align: justify;">Por quê?
Crônicas de um questionador</i><span style="background-color: white; text-align: justify;">.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">Para minha
surpresa, no mesmo dia ele apresentou o livro ao vivo, no Jornal da Cultura das
20 horas. E fez mais: me mandou parabéns pelo fato deu ter iniciado minha
carreira como Jornalista no dia 1º de Maio de 1968, acrescentando:</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">- </span><i style="background-color: white; text-align: justify;">Parabéns,
Cláudio Amaral. Você começou sua carreira como Jornalista no mês do AI-5</i><span style="background-color: white; text-align: justify;">.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">Disse mais,
o Professor Torquato:</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">- </span><i style="background-color: white; text-align: justify;">Eu
fico arrepiado com esse fato</i><span style="background-color: white; text-align: justify;">.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">O mesmo acontece
comigo, Professor Torquato, cada vez que eu revejo aquela gravação. Como agora,
neste mês de Dezembro de 2021, quando a minha Assessora Literária Monyque
Evelyn escolheu sua fala para ilustrar minha página no Instagram e fez mais uma
das muitas postagens que ela tem criado para lembrar a Amigas e Amigos que os
meus livros estão à disposição na Amazon.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">Obrigado,
Professor Torquato, pelas duras que você me deu no curso durante as aulas de
Pós-Graduação em Jornalismo Empresarial na Faculdade Casper Líbero.</span></p><p><span style="background-color: white; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; text-align: justify;">Obrigado,
Professor Torquato, pelos muitos incentivos que a mim dedicou. Entre eles o pronunciamento
de três anos atrás, no Jornal da Cultura da noite.</span></p><p><em style="text-align: justify;">(*) Cláudio
Amaral (</em><span style="text-align: justify;"><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: black; text-decoration-line: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor dos livros </em></i><em><span style="font-style: normal;">Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) </span>e </em><em><span style="font-style: normal;">Por quê? Crônicas de um questionador (2017)</span>. É
Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></span></p><p><i style="text-align: justify;">31/12/2021
11:41:01 (pelo horário de Brasília)</i></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-69148465557416086482021-12-13T21:26:00.006-03:002021-12-14T11:47:11.659-03:00Por quê? (423) – Carta aberta à Família Stipp<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEifx6ABHMuhtw9eJLCRp-ABDX9sn2AQskUUmMQEBBWXMM-COAHNk4NPLnUT5YtqCGUos7KZuQuxyim8Qker_ftAsnn-rTKHz2rrMpeCKPsYhC07f3G3qR02f8CT7HcYTbqEMI4OWjUVaD0nSYVyjwl_2T-p6_dPh18N4aoV5FcVs7A_fUPYb93BPmy2=s243" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="243" data-original-width="208" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEifx6ABHMuhtw9eJLCRp-ABDX9sn2AQskUUmMQEBBWXMM-COAHNk4NPLnUT5YtqCGUos7KZuQuxyim8Qker_ftAsnn-rTKHz2rrMpeCKPsYhC07f3G3qR02f8CT7HcYTbqEMI4OWjUVaD0nSYVyjwl_2T-p6_dPh18N4aoV5FcVs7A_fUPYb93BPmy2" width="208" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>O Jornalista Stipp Júnior foi fundador e Editor do Diário de Taubaté</i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Cláudio Amaral</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><o:p> <span> </span><span> </span><span> </span></o:p></span></span><i style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Cara Anaísa, boa noite.</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Tenho em mãos um pesado envelope que você me mandou
pelos Correios no dia 28 de Outubro de 2016.<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ele, o pesado envelope, foi postado na ACCI Chiquinha
de Mattos, em Taubaté.<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Você se lembra disso, Cara Amiga?<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Pois então se prepare porque na sequência você
receberá detalhes e mais detalhes a respeito.<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Saudações Paulistanas do Cidadão que teve no seu pai,
o saudoso Jornalista Stipp Júnior, o Padrinho de ingresso nas páginas do jornal
O Estado de S. Paulo, na época, 1969, o maior jornal do País.<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Com carinho e muito afeto lembro-me, como se
fosse hoje, o dia em que o meu então chefe, o Jornalista Irigino Camargo, me
chamou desde o balcão de entrada do Jornal do Comércio de Marília.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">- <i>Cláudio, venha cá. Mas venha logo</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Em menos de 20 segundo estava eu lá, junto a ele e a
um outro cidadão que eu desconhecia e me foi apresentado no ato.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">- <i>Cláudio, esse é o cidadão Stipp Júnior. Stipp,
essa é a pessoa de quem lhe falei agora mesma. É novo correspondente do Estadão
aqui em Marília</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Assustado, gaguejei, estendi a mão direita e disse: <i>Prazer</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Stipp também estava assustado. Ele não esperava por
aquelas palavras do meu chefe. E logo me chamou para um gole de qualquer coisa
no bar da frente, do outro lado da Rua 9 de Julho.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Fomos, nos sentamos, ele pediu dois copos e bebidas. Não
me lembro o que ele bebeu, mas lembro-me perfeitamente de ter dito: <i>Pra mim
um Fanta Laranja</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Conversamos por uma hora, quase duas. E ele me
explicou que havia ido a Marília, cidade natal dele, para vender uma casa que
havia sido comprada pelo pai, o Médico Paulo Stipp. E, de quebra, o chefe dos correspondentes
do Estadão, Raul Martins Bastos, o encarregara de encontrar um repórter para
apurar informações e escrever para o jornal da Família Mesquita.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">- <i>Você topa?</i><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Sem pensar e sem pestanejar, eu disse <i>sim</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">No dia seguinte eu estava correspondente do Estadão e
acompanhando Stipp Júnior numa visita à Faculdade de Medicina de Marília.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">- <i>Preste atenção porque eu vou te dar uma ideia de
como trabalham os repórteres do Estadão</i>, ele me disse. E eu prestei.
Prestei atenção ao máximo.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Dali em diante se passaram cinco anos em que trabalhei
para o Estadão em Marília (primeiro como correspondente local e depois como
regional), em Campinas e em São Paulo, de onde viajei pelos mais diferentes
cantos do Brasil e até para a Itália.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Até o dia em que o dever me chamou para outras missões
e cheguei ao segundo semestre de 2016. Em Outubro daquele ano eu consegui tirar
do papel o texto do meu primeiro livro: <i>Um lenço, um folheto e a roupa do
corpo: A estória do Jornalista Católico Apostólico Praticante que ficou 40 dias
e 40 noites perambulando pelas ruas de São Paulo</i>...<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Obra pronta, graças à colaboração de Amigos como (e
principalmente) Gabriel Emídio, Ferrari Júnior, Carlos Conde e Antônio Hércules
Júnior... fui em busca de outros Amigos e Amigas acumulados ao longo de décadas
e mais décadas de vida.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">E foi nessa época que voltei a me lembrar de Stipp
Júnior, que, infelizmente, havia nos deixado no dia 10 de Janeiro de 2003. Mas a
filha dele, Anaísa, a sexta, me recebeu de braços abertos e publicou a notícia
do meu primeiro livro na capa e na página 4 do bravo Diário de Taubaté.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Como se isso não bastasse, ela ainda me mandou a
seguinte carta:<br />
<i><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Amigo Cláudio. Envio-lhe 05
exemplares do jornal Diário de Taubaté e também um exemplar do livro de comemoração
lançado em 2010, pelos 35 anos da fundação do jornal e em memória do meu pai, o
fundador Jornalista Stipp Júnior. Agradeço-lhe pelas recordações e gostaria de
receber um exemplar do seu livro “Um lenço, um folheto e a roupa do corpo”. Um
grande abraço da amiga Anaísa Stipp. 27/10/2016. Taubaté-SP.<o:p></o:p></i></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><em><span style="font-size: 12.0pt; font-style: normal;">Hoje, 13 de Dezembro de 2021, ao longo de um dia de chuva intensa na Capital
paulista, reencontrei o material que me fora enviado pela Amiga Anaísa. Aproveitei
e folheei as quase 100 páginas do exemplar de número 347 (de 600 exemplares) do
livro </span></em></span><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><em><span style="font-size: 12.0pt;">Diário de Taubaté 35 anos de ousadia</span></em></span><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><em><span style="font-size: 12.0pt; font-style: normal;">, assinado pela Jornalista Iára de Carvalho.<o:p></o:p></span></em></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><em><span style="font-size: 12.0pt; font-style: normal;">Reli e fiquei encantado com os feitos ali relatados em torno das
conquistas da Família Stipp e da Equipe do Diário de Taubaté.<o:p></o:p></span></em></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><em><span style="font-size: 12.0pt; font-style: normal;">Ao final, parei, respirei fundo e pensei:<o:p></o:p></span></em></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><em><span style="font-size: 12.0pt;">Como foi
bom ter conhecido o Jornalista Stipp Júnior</span></em></span><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><em><span style="font-size: 12.0pt; font-style: normal;">.<o:p></o:p></span></em></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></span></p>
<span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"></span>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><em><span style="color: black; font-size: 12.0pt; mso-color-alt: windowtext;">(*) Cláudio
Amaral (</span></em><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-color-alt: windowtext;"><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é Católico Apostólico
Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa Rita de Cássia. É autor
dos livros </em></i><em><span style="font-style: normal;">Um lenço, um
folheto e a roupa do corpo (2016) </span>e </em><em><span style="font-style: normal;">Por quê? Crônicas de um questionador (2017)</span>. É
Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-color-alt: windowtext;">13/12/2021 21:25:33 (pelo horário de Brasília)</span></i><i><span style="background: #E4E6EB; color: #050505; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></i></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-88248812135604304922021-12-12T08:58:00.005-03:002021-12-12T09:03:37.571-03:00Por quê? (422) – Mundo Sensível: Haikais<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbT18a3-Mgxl-fEo_UeGdrAYHnEdPJ7n_w8BqYP0q17cUXSbCaDovgQdxPJWSBYd2Pgf7OBO4sciOyjI_sDbYUgrcY8b-pOXiDbf7xLj74Hd_vLjUYZtVg8j5bksG6B9maGioJv19GIRo/s819/11122021+Mundo+Sens%25C3%25ADvel.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="819" data-original-width="504" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbT18a3-Mgxl-fEo_UeGdrAYHnEdPJ7n_w8BqYP0q17cUXSbCaDovgQdxPJWSBYd2Pgf7OBO4sciOyjI_sDbYUgrcY8b-pOXiDbf7xLj74Hd_vLjUYZtVg8j5bksG6B9maGioJv19GIRo/s320/11122021+Mundo+Sens%25C3%25ADvel.jpeg" width="197" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgULVSuY1Bhc5YNJG5jeKflhhovCnykcYJK3kIv259u1wwXrL7oEmofKNEIaVbfDr9F_fNaunwQtgN3uOiuKie7Jrvzs6E7GzCcj-2SqfpknLnzz3kKqZ3_5D44LQ02KvEhE8EehI3dGbk/s1280/11122021+Sandra+Fontenelle.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="960" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgULVSuY1Bhc5YNJG5jeKflhhovCnykcYJK3kIv259u1wwXrL7oEmofKNEIaVbfDr9F_fNaunwQtgN3uOiuKie7Jrvzs6E7GzCcj-2SqfpknLnzz3kKqZ3_5D44LQ02KvEhE8EehI3dGbk/s320/11122021+Sandra+Fontenelle.jpeg" width="240" /></a></div><i style="font-family: "Times New Roman", serif; text-align: justify; text-indent: 47.2px;"><div style="text-align: center;"><i style="text-indent: 47.2px;">Mundo Sensível</i><span style="text-indent: 47.2px;">, livro de haikais de Sandra Fontenelle, está na Amazon.com</span></div></i><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Cláudio Amaral</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">O mundo literário tem uma novidade neste final de 2021:
o livro </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">Mundo Sensível</i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">Trata-se de mais uma publicação da Jornalista Sandra
Fontenelle.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">Ela é </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">Jornalista
de formação pela Universidade Federal do Ceará, Fotógrafa amadora <span style="background: rgb(250, 250, 250); color: #262626;">e </span></i><span style="background: rgb(250, 250, 250); color: #262626; font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">começou a atividade literária em 2019.</span></p>
<p style="margin: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="border: 1pt none windowtext; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Segundo
o site da Katzen Editora, Sandra <i>procura extrair do cotidiano o que há de
invulgar e o que acredita valer a pena ser compartilhado</i>. Ela <i>escreve
para crianças de todas as idades, inclusive àquelas que subsistem em nós ao
longo do tempo</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p style="margin: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span>Sandra
Fontenelle tem participação em prêmios literários nacionais, com publicações em
antologias de contos, crônicas e poemas. A última foi na coletânea <i>Eu Conto
um Conto</i>, pela Editora Philia, com o conto infantil <i>Penas</i>.<span style="border: 1pt none windowtext; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"><o:p></o:p></span></span></span></p>
<p style="margin: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="border: 1pt none windowtext; color: black; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Participou
também da Coletânea Prêmio Off Flip de Literatura lançada durante a Festa
Literária Internacional de Paraty (RJ), em 2021.</span></span></p><p style="margin: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">Ela publicou ainda os livros infantis </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">Aprendiz
de Gente</i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">, pela Katzen Editora, e </span><i style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">A fazedora de arco-íris</i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-indent: 35.4pt;">, pela Editora
Caravana.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Como Escritora, Sandra tem sonhos e ressalva: <i>Não sonho
em me tornar uma autora bestseller, mas gostaria de conquistar um público fiel,
sensível ao que eu escrevo</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Outro objetivo da Escritora cearense é <i>poder
influenciar positivamente novas gerações</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O livro <i>Mundo Sensível</i> é um conjunto
de <i>Haikais</i>, ou seja, <i>poemas de origem japonesa, compostos de apenas três
versos ou três linhas</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><i>Inicialmente melancólicos</i>,
explica Sandra,<i> os haikais eram inspirados na natureza e suas estações.
Depois, no Ocidente, os haikais obtiveram ainda novas abordagens, inclusive irônicas</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Entre alguns autores brasileiros de <i>haikais</i>
a escritora Sandra Fontenelle destaca Masuda Goga, Paulo Leminski e Alice Ruiz.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em meio aos <i>hakais</i> que
encontramos no livro <i>Mundo Sensível</i> destacamos os seguintes:</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><br /></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Três versos apenas<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Que procuram
congelar<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">O incontível<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p> </o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A fotografia<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Está amarelada<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Nela eu sonhava<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p> </o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Nasceu pra artista<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Há de compreender
o mundo<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Com o coração<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p> </o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Uma flor branca<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Salpicada de
vespas<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">- É primavera<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p> </o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">A pedra é só<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Existe sem existência<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Princípio do Logos<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;">Isso e muito mais está em <i>Mundo Sensível</i>, livro
de haikais que Sandra Fontenelle nos disponibiliza pela Amazon.com.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p> </o:p></span></span></p>
<span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"></span>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext;">(*) Cláudio
Amaral (</span></em><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; mso-color-alt: windowtext;"><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é Católico Apostólico
Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa Rita de Cássia. É autor
dos livros </em></i><em><span style="font-style: normal;">Um lenço, um
folheto e a roupa do corpo (2016) </span>e </em><em><span style="font-style: normal;">Por quê? Crônicas de um questionador (2017)</span>. É
Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; mso-color-alt: windowtext;"><em><br /></em></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 0cm; margin-top: 0cm; mso-add-space: auto; mso-margin-bottom-alt: 8.0pt; mso-margin-top-alt: 0cm; text-align: justify;"><i><span style="color: black; font-family: "Times New Roman",serif; mso-color-alt: windowtext;">12/12/2021 08:49:17 (pelo horário de Brasília)</span></i><i><span style="background: rgb(228, 230, 235); color: #050505; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></i></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-6393897802281770362021-11-13T19:49:00.003-03:002021-11-13T19:49:55.295-03:00Por quê? (421) – O ano em que não choveu<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCgVro9rtfDPtm5_bXNIouVtJksUATLvYkaDdMJsBAgnsKYXCtPDD0-WE02OANAnTQASsB4TSE7xIa2xDxulRZ2K7ZoKKhABPPqoyRanaPlsXl8FBmT6jWSTAVD0kVfKfAYjfaUkscAdQ/s1599/06112021+Jenny+Rugeroni+em+LImeira.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1599" data-original-width="899" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCgVro9rtfDPtm5_bXNIouVtJksUATLvYkaDdMJsBAgnsKYXCtPDD0-WE02OANAnTQASsB4TSE7xIa2xDxulRZ2K7ZoKKhABPPqoyRanaPlsXl8FBmT6jWSTAVD0kVfKfAYjfaUkscAdQ/s320/06112021+Jenny+Rugeroni+em+LImeira.jpeg" width="180" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>A Escritora Jenny Rugeroni em Limeira (SP) na manhã de 6 de Novembro de 202</i>1</div><p><br /></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 107%;">Cláudio
Amaral<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Jenny Rugeroni é uma das mais novas Amigas que fiz,
que ganhei, que conquistei, sei lá.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">O certo é que me considero Amigo da Escritora Jenny
Rugeroni. E creio que a recíproca é verdadeira.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Ela é caipira como eu, pois vive no
Interior paulista. Em São João da Boa Vista, especificamente, a 230 quilômetros
de São Paulo, Capital, quase divisa com Minas Gerais.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">É bancária. É formada em Comércio Exterior
e trabalha na Caixa Econômica Federal.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Mas, o que ela gosta, mesmo, é de
escrever. Gosta também de plantas, de gatos e de pintar. E de escrever, sempre.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Além de <a name="_Hlk87721874"><i>O ano em
que não choveu</i>, </a>Jenny já escreveu outros dois livros: <i>Herdeira do
Silêncio</i> (2012) e <i>Um Céu de Estrelas Curiosas</i> (2021).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Depois de ter sido vencedor do concurso
ProAC Expresso LAB número 50, o Programa de Ação Cultural do Governo do Estado
de São Paulo [(</span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_de_A%C3%A7%C3%A3o_Cultural"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Programa de Ação Cultural – Wikipédia, a enciclopédia
livre (wikipedia.org)</span></span><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"></span></a><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">], em 2020, o livro <i>O ano em que não choveu</i> foi
lançado pela Academia São Joanense Letras, na noite de 23 de Outubro de 2021,
na Estação das Artes, em São João da Boa Vista. E no dia 6 de Novembro do mesmo
ano, em Limeira, onde, finalmente, nos conhecemos pessoalmente.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Com Jenny Rugeroni conheci também a
Gestora da Editora Vicenza, Márcia Santos, que em 2020 acreditou no potencial
desta nova Escritora e vem apostando firme no futuro dela.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Mas, afinal, o que é o livro <i>O ano em
que não choveu</i>?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">É uma narrativa romântica em torno de
Lívia e Alexandre. Eles formam o que parece ser um casal tão perfeito quando a
pequena propriedade situada em Lagoa do Sul, ao pé da Serra da Mantiqueira.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">O projeto e o jardim foram idealizados por
Alexandre, que era engenheiro civil</span></i></span><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">,
escreveu Jenny em <i>O ano em que não choveu</i>. E acrescentou: <i>Havia um
gramado onde o sol da manhã fazia desenhos, e onde nossos três gatos gostavam
de rolar quando o clima estava ameno. Havia também um quiosque... Primaveras de
várias cores entrelaçavam-se junto ao muro. O pomar do lado esquerdo, as árvores
frutíferas plantadas de forma a não tirar a vista do lago e da serra.
Hortênsias muito azuis, rosas, hibiscos, agaves e azaleias, pitangas e maracujás,
uvas e goiabas. Uma rede para ler um livro, o som do vento e dos passarinhos</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Detalhes é o que mais tem no livro desta
promissora escriba. Até porque esta mulher nascida em São Paulo é uma observadora
nata. E tão apegada a minucias que nos brinda a mais não poder nas narrativas
oferecidas aos leitores dela.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">O ano em que não choveu</span></i></span><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"> é também um livro cheio de paixão, de amor, de dramas
familiares, de amizade e inimizade, de idas e vindas.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">O enredo principal é conduzido com
maestria pela autora. E ela nos surpreende com um texto próprio de quem parece
ter tempo, tempo, tempo... mas, pelo contrário, é próprio de uma mulher
guerreira, batalhadora e cheia de vida. Determinada, enfim.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sei
que é arriscado fazer previsões a respeito de alguém que não se dedica exclusivamente
à literatura, à escrita. De quem tem família e trabalho diuturno.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Mesmo assim me arrisco a dizer que Jenny
Rugeroni está fadada a nos surpreender cada vez mais. E que em poucos anos
estará nos brindando com livros e mais livros de qualidade e sucesso. Tal qual
aqueles que ela já produziu e publicou. De preferência pela Vicenza, a Editora que
acreditou nela.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Ah, você, caro e-leitor, está curioso para
saber a razão do título de <i>O ano em que não choveu</i>? Está? Então vai
seguir querendo. Vai ter que ler o livro. Até porque eu não estou aqui para te
dar detalhes a esse respeito. Não estou aqui para dar aquilo que chamam de “espoiler”.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;"><o:p> </o:p></span></span></p>
<span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"></span>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black; line-height: 107%;">(*)
Cláudio Amaral (</span></em><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 107%;"><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor dos livros </em></i><em><span style="font-style: normal;">Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) </span>e </em><em><span style="font-style: normal;">Por quê? Crônicas de um questionador (2017)</span>. É
Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><i><span style="color: black; font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 107%;">13/11/2021 19:45:03 (pelo horário de
Brasília)</span></i><i><span style="background: #E4E6EB; color: #050505; font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></i></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-41940562744066704112021-10-26T21:30:00.000-03:002021-10-26T21:32:10.133-03:00Por quê? (420) Chorar, não! Assobiar, sim!<p> </p><p class="MsoNormal"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">Cláudio
Amaral</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ela sempre foi uma menina feliz.
Muito feliz. Feliz <i>meismo</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Feliz em casa. Feliz na escola.
Feliz com as Amigas. E com os Amigos também.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Quem a via daquele jeito, dizia: <i>Mas que criança
mais feliz, mais alegre, mais divertida. Até parece que para ela tudo é
felicidade</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Era, sim. Até porque ela desconhecia outro sentimento.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Tudo para ela era felicidade. Era alegria. Era
divertimento.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ela era tão feliz, irradiava tanta felicidade, que
amava brincar com outras crianças. Depois, com o passar do tempo, com outras
meninas, outras adolescentes.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Teve gente que chegou a perguntar: <i>Cadê a tristeza
dessa menina?<o:p></o:p></i></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">A verdade é que, para ela, a tristeza não existia. Só
a alegria.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">E tanta felicidade gerava outras coisas boas: Amizade,
colaboração, gentileza, afetividade e, claro, Amor.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Até que chegou o dia em que ela conheceu outro tipo de
Amor: o Amor por aquele que viria a ser o seu Grande Amor.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Namoraram, noivaram e, claro, lógico, evidente: se
casaram.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Depois do casamento vieram os filhos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Primeiro, uma menina, igualmente alegre e feliz, ainda
que um pouco introvertida. E todos diziam: <i>Também, com uma Mãe tão
extrovertida, a pequena só pode ser intro</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Mas aí vieram outros filhos: um, dois, três.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Com o segundo faltou tempo para as brincadeiras
alegres e divertidas. Sim, porque Deus, sem nem pedir licença, levou o pequeno
para junto dele aos 11 dias.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Tristeza?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Qual nada. A tristeza durou pouco, porque logo ela
ficou grávida novamente. E aí vieram mais dois. Dois pimpolhos, para alegria da
Mãe e da irmãzinha, que os tratava como se bonecos fossem.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">E a felicidade teve sequência e mais alegrias
surgiram. Em casa, na escola, nas festinhas de aniversários, nos dias
santificados.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Tudo era motivo para felicidade e alegria. Tudo era
motivo para festa e diversão.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">E o povo seguia perguntando: <i>Cadê a tristeza? Essa
mulher sabe, por acaso, o que é tristeza</i>?<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Sabia coisa alguma. Para ela e para os filhos tudo era
sorriso, alegria, diversão.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Mas, um dia, um belo dia, ela conheceu a tristeza. E
foi quando morreu...<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Um parente?<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Um amiguinho de um filho?<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><i><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Uma vizinha?<o:p></o:p></span></i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Nada disso, interveio o marido, sempre atento a tudo e
a todos, apesar de o negócio dele ser o trabalho, trabalho, trabalho.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Como trabalhava o cidadão.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ele trabalhava todo dia. Era igual ao sogro e ao pai,
ambos de saudosas memorias.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Trabalha inclusive aos sábados, domingos e feriados.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Teve ano em que ele trabalhou 50 dos 52 fins de
semana.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Mas, voltando à intervenção do marido da menina, ou
melhor, da mulher alegre e feliz: <i>Ela ficou triste, muito triste, com a
morte de uma tartaruga </i>(ou seria um cágado, como ela preferia?)<i> que as
crianças haviam ganho do avô materno</i>.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ficou triste e... chorou.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Logo, entretanto, a tristeza passou. E ela tocou a
vida em frente.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Voltou a se dedicar às alegrias com os filhos, que só
cresciam e a ela davam mais e mais alegrias.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Alegrias vinham também dos amiguinhos dos filhos, dos
filhos das amigas, dos sobrinhos, dos afilhados.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Em seguida as alegrias se multiplicaram com a chegada
dos netos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Primeiro chegou uma menina, filha da filha com um
divertidíssimo cidadão fluminense, natural da Ilha de Paquetá.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Na sequência veio um netinho, da mesma origem.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Como terceiro netinho, ou melhor, netinha, chegou
outra menina.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ela foi fruto do Amor do último filho com uma jovem e
divertida Psicóloga.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Daí foi felicidade e alegria em cima de alegria e
felicidade.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Os aniversários, os batizados, os dias das crianças
foram se sucedendo e alegrando a todos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ah! Em meio a tudo isso, um fato se destacou. Um fato
que sempre existiu, mas raramente era notado pelo marido trabalhador: o ato de
assobiar (que, acredite se quiser, é o mesmo que assoviar).<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">E lá foi o marido reclamar com a Psicanalista dele. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Foi certo de que ela daria razão a ele, o marido
trabalhador.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Nananinanão!<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-bookmark: _Hlk85979808;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt;">Ao invés de razão, ela, a Psicanalista, deu-lhe foi um
pito, um puxão de orelha, dizendo: <i>Alegre-se você também. Afinal, se ela
assobia é porque ela é feliz</i>.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; color: #757575; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 15px; text-align: justify;"><em>(*) Cláudio Amaral (</em><a href="mailto:clamaral@uol.com.br" style="background: transparent; color: #2196f3; text-decoration-line: none;"><em><span style="color: black;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa Rita de Cássia. É autor dos livros </em></i><em><span style="font-style: normal;">Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) </span>e </em><em><span style="font-style: normal;">Por quê? Crônicas de um questionador (2017)</span>. É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></p><p class="MsoNormal" style="background: white; color: #757575; font-family: Roboto, sans-serif; font-size: 15px; text-align: justify;"><span style="background-color: transparent; font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 8pt; text-align: left;">26/10/2021 21:18:20</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; text-align: left;"> (pelo horário de Brasília)</span></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-34812667489902819952021-10-14T23:05:00.000-03:002021-10-14T23:05:05.958-03:00 Por quê? (419) – Boa tarde<p><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em>Cláudio
Amaral</em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Investi
duas horas do meu dia de hoje (14 de Outubro de 2021) numa conversa ao vivo da
APJor, a Associação Profissional Jornalista.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Foi
das 16h às 18h02.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E
dessa <i>live</i> participaram os Jornalistas Leda Beck, Paulo Markun e Ari
Schneider.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eles,
todos ex-profissionais do extinto Jornal da Tarde e do sobrevivente O Estado de
S. Paulo, o Estadão, entrevistaram a também Jornalista Bia Bansen.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Falaram
de inúmeros aspectos relacionados ao Jornalismo dos últimos 50 anos.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No
Brasil, em Portugal e no mundo.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Bombardearam
a entrevistada a respeito dos tempos em que ela trabalhou na Redação do Jornal
da Tarde.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quiseram
saber detalhes dos quase 40 anos em que a Amiga Bia Bansen prestou serviços jornalísticos
de Assessoria de Imprensa ao lado do Jornalista Enio Campoi e depois com a
empresa dela, a Bansen & Associados.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Bia
falou longamente das experiências que teve durante a Copa do Mundo de Futebol
na Alemanha. E contou detalhes divertidos. Especialmente o fato dela, que na época
tinha apenas 21 anos de idade, ter uma conta bancária com centenas de milhares
de dólares enviados pelo Grupo Estadão.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Era
pela conta dela que o Grupo Estadão pagava todas as despesas dos mais de 20
profissionais do JT e de O Estado de S. Paulo que foram trabalhar na Alemanha.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Bansen
contou casos inacreditáveis relacionados ao fato dela ser uma das poucas mulheres
a enfrentar as barreiras e os preconceitos dos últimos decênios dos anos 1900.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Disse,
por exemplo, que os patrões, inclusive os dela, não se conformavam com a presença
das profissionais num mundo dominado pelos homens.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas,
o que mais me chamou a atenção foi um caso contado por Paulo Markun. Disse ele,
que vive em Lisboa há pouco mais de três anos, que recebeu uma lição inesquecível
quando fez uma pergunta a um condutor de ônibus urbano na capital portuguesa.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- <i>Esse
veículo passa na via da Liberdade?</i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E,
segundo Markun, de imediato o condutor lhe disse:</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- <i>Boa
tarde</i>.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No
ato eu me lembrei que a mesma resposta me fora dada há cerca de três anos por
um motorista de ônibus que fazia o trajeto entre a Vila Santa Catarina e a
estação Conceição do Metrô.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Observação
de Paulo Markun, que poderia ser minha, também: <i>nem sempre a gente se lembra
da educação que recebemos dos nossos pais</i>.</p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial;">Po</span>r quê?</p><p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?</p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><em>(*) Cláudio
Amaral (</em><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: black; text-decoration-line: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor dos livros </em></i><em><span style="font-style: normal;">Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) </span>e </em><em><span style="font-style: normal;">Por quê? Crônicas de um questionador (2017)</span>. É
Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></p>
<span style="font-family: "Times New Roman", serif;">14/10/2021 21:10:21 (pelo horário de Brasília)</span>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-11348992214648214232021-10-02T12:41:00.000-03:002021-10-02T12:42:19.284-03:00Por quê? (418) – Virgínia Mordida<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9WbNzmuHNejrsOFZAs0m8Lor6caaDHCJ8FBvjEv53qyJXDzcASF1UIbcCL2QcTmpkcKJJAzTD5VrHBPOV9HFSzobs34e-cfg9LCpMiYsB8UA5IzWFxjLhDQtTcRhHXlwnXe0NPswYHJE/s955/Virg%25C3%25ADnia+Mordida++2021-09-13+at+22.21.46.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="955" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9WbNzmuHNejrsOFZAs0m8Lor6caaDHCJ8FBvjEv53qyJXDzcASF1UIbcCL2QcTmpkcKJJAzTD5VrHBPOV9HFSzobs34e-cfg9LCpMiYsB8UA5IzWFxjLhDQtTcRhHXlwnXe0NPswYHJE/s320/Virg%25C3%25ADnia+Mordida++2021-09-13+at+22.21.46.jpeg" width="241" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgovSqXiRGTTXwe7lzp3VH-qc-pj6wmYVn86KTRGVF67gsSdTOONZq-rE3GO3fekAUcM0WAcnkSilEmBd4bPobMWKg-HRUsz8GMKe7RvrCOvBrtieChkNgBtEoa_TTVfxK19pw1Jbz3l0w/s1060/Jeovanna+Vieira+2021-10-02+at+10.33.48.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="795" data-original-width="1060" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgovSqXiRGTTXwe7lzp3VH-qc-pj6wmYVn86KTRGVF67gsSdTOONZq-rE3GO3fekAUcM0WAcnkSilEmBd4bPobMWKg-HRUsz8GMKe7RvrCOvBrtieChkNgBtEoa_TTVfxK19pw1Jbz3l0w/s320/Jeovanna+Vieira+2021-10-02+at+10.33.48.jpeg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><i>O livro </i>Virgínia Mordida<i> e a Autora Jeovanna Vieira</i></div><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em>Cláudio
Amaral</em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Um
dos livros mais interessantes que li neste ano de 2021 foi <i>Virgínia Mordida</i>.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Trata-se
do primeiro romance da Escritora Jeovanna Vieira.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ela
é capixaba, mas vive no Rio de Janeiro. É <i>mulher preta</i>, como gosta de
dizer. E mãe de dois meninos, o Joaquim de 6 e o Bento de 3 anos, a quem ela se
dedica com Amor e o maior carinho.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O
gosto dela pela escrita começou cedo e ela sempre escreveu. Até porque é Jornalista
por formação, como eu, que estou nesta labuta desde 1º de Maio de 1968.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Assim
que terminei de ler <i>Virgínia Mordida</i> escrevi para a Autora pelo WhatsApp:
<i>Maravilha, Jeovanna. Maravilha. Jamais li algo assim, tão interessante, tão
diferente. Parabéns! Siga em frente! Quero mais histórias assim.</i></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Puxa-saquismo?
Bajulação? Não, sinceramente, não foi essa minha intenção. Minha intenção foi
incentivar e dar moral, cada vez mais, a uma pessoa que me convenceu de que tem
potencial e deve seguir em frente nesta atividade.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Dedicar-se
à carreira de Escritor/a não é nada fácil. Sei bem disso. Sei porque tentei por
anos e anos publicar meu primeiro livro (<i>Um lenço, um folheto e a roupa do
corpo</i> – SP, 2016). E só consegui depois de bater às portas de muitas editoras
e colecionar negativas e mais negativas. No fim, e antes de desistir, resolvi
fazer uma auto publicação.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Com
Jeovanna Vieira foi um pouco diferente. Até porque ela teve pelo menos duas
propostas para publicação dos textos que escreveu. Mas nenhuma a motivou. E, na
falta de uma casa publicadora que a motivasse, ela optou por fazer a primeira publicação
no formato ebook e via Amazon, que ofereceu a ela a oportunidade de participar do
#PrêmioKindle. Assim, e se o livro dela for o vencedor, será editado e
publicado pela Editora Record e distribuído em livrarias de todo o Brasil. Caso
contrário, ela pretende procurar outras editoras.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Só
quem está nesta vida, como Jeovanna Vieira e milhares de outros pretensos Escribas,
sabe o quanto é importante tentar um lugar ao Sol como o #PrêmioKindle.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas,
deve você estar a se perguntar: do que se trata o primeiro romance da Jeovanna
Vieira?</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Segundo
ela, <i>Virgínia Mordida é um romance baseado em fatos reais, que não pretende
identificar personagens, apinhados de muitas histórias</i>.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E
quem é a personagem principal? <i>A personagem principal é a violência</i>.</p>
<p class="Default"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Quando
pedi que ela explicasse a razão dessa fala, Jeovanna respondeu: <i>Por muitas
vezes, na fase das leituras, as pessoas que tiveram acesso ao texto apontaram
trechos que pareciam inverossímeis. Como se eu fosse capaz de criar uma fábula
tão violenta quanto irreal. Não fui</i>.</span></p>
<p class="Default" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">E acrescentou, a Autora de <i>Virgínia
Mordida</i>: <i>O professor Marcelino Freire, em uma aula que participei,
provocou: “não faça nada pelo leitor, ele não vem, o leitor não vem”. Então,
não vou supor que a leitora ou o leitor vá achar que há algo de exagerado no
romance, porque a leitora ou o leitor não vêm</i>.</span></p>
<p class="Default" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif;">Na tentativa de explicar mais e melhor o
texto de <i>Virgínia Mordida</i> a Autora diz: <i>Em todo caso, se alguém me
encontrar nessa página inaugural, tudo que parecer fantasioso é real, e tudo
que parecer real é referência básica de abusos - o trivial, aquilo a que
estamos ambientadas e ambientados. Neste exercício, descobri que a violência se
camufla também no absurdo, naquilo que quando pronunciado gera dúvida ao relato
da vítima. “Quem faria isso?”</i></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Assim
como eu, outros Autores gostaram do primeiro romance de Jeovanna Vieira. E
entre esses está a Escritora Jenny Rugeroni, Autora de <i>O ano em que não choveu</i>
(Vicenza, 2021): <i>Sim! </i>Virgínia Mordida<i> é muito bem escrito! Eu gostei
da escrita dela</i>.</p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black;">Po</span><span style="color: black;">r quê?</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black;">
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black;">(*) Cláudio
Amaral (</span></em><span style="color: black;"><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor dos livros </em></i><em><span style="font-style: normal;">Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) </span>e </em><em><span style="font-style: normal;">Por quê? Crônicas de um questionador (2017)</span>. É
Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black;">02/10/2021
12:29:10 (pelo horário de Brasília)</span><span style="background: #E4E6EB; color: #050505; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-24274630100521515192021-09-19T15:25:00.002-03:002021-09-19T15:25:53.103-03:00Por quê? (417) – Sobre o Caminhar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB22wVt2wiTd7g7zu9pqvlC46zNePsuW4bl_BS29uqT6mkMBrPH-KNlAhLO3yATaMP6Cd2u07hYrdyHcrnH6oFcl-XZSJzNxgcuLiHCpsPRdwLGCSEXySDDhgn5XBJHZuAcwcd4zn2CEA/s720/Sobre+o+Caminhar+1.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB22wVt2wiTd7g7zu9pqvlC46zNePsuW4bl_BS29uqT6mkMBrPH-KNlAhLO3yATaMP6Cd2u07hYrdyHcrnH6oFcl-XZSJzNxgcuLiHCpsPRdwLGCSEXySDDhgn5XBJHZuAcwcd4zn2CEA/s320/Sobre+o+Caminhar+1.jpeg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPAOAGxV_Lfa9_ydCrVaUFzubq3Achnqp3iJ1x3PKEUVlzCaM4aLFT7gM9Ma9NaihZ66M7KzdCARMbUyHXcg2e4NJjKND6c_kiUjXSLlPfEIaECucVPPsUcC2wq2x8d6L8TShmYCGHMv0/s895/Uli+2.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="895" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPAOAGxV_Lfa9_ydCrVaUFzubq3Achnqp3iJ1x3PKEUVlzCaM4aLFT7gM9Ma9NaihZ66M7KzdCARMbUyHXcg2e4NJjKND6c_kiUjXSLlPfEIaECucVPPsUcC2wq2x8d6L8TShmYCGHMv0/s320/Uli+2.jpeg" width="257" /></a></div><br /><p><em style="text-align: justify;">Cláudio
Amaral</em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">À primeira vista, o livro <i>Sobre o Caminhar</i> é modesto, humilde.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">A capa é chamativa, sim.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">Mas, como volume, tem aparência de um livreto.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">Tem gente que o chamaria de “livrinho”, mas não eu, porque, para
mim, esse é um termo de conotação menor. Até porque nunca gostei de quem chamou
meu primeiro jornal de “jornalzinho”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">Sabe você como é: o primeiro jornal de todo Jornalista é inesquecível,
é o melhor e, como não, é o maior de todos os jornais do mundo.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">No universo dos livros é igual.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">Jamais gostaria de ouvir de um leitor que o meu primeiro livro é “um
livrinho”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">No caso de <i>Sobre o Caminhar</i>, então, darei razão, toda razão,
para a autora, ficar aborrecida, contrariada, quando alguém disser, por
exemplo, “o seu livrinho...”.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">E a razão é simples: como conteúdo, <i>Sobre o Caminhar</i> é o
que eu chamaria de “um livro de respeito”. Especialmente em respeito a minha
Amiga (nova Amiga, melhor dizendo) Juliana Ester Lunnes.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">Uli, como ela é carinhosamente chamada, passou os primeiros anos
em Quatro Pontes, no interior do Paraná, se graduou em Biologia em 2001, foi Professora,
estudou e trabalhou no campo das artes, das terapias e do yoga. É, como ela mesma
diz “uma caminhante”. Tanto que peregrinou dois caminhos importantes: o de
Santiago de Compostela na França e em Portugal, um em 2012 e o outro em 2014,
além de outros caminhos e trilhas no Brasil, na Europa e no Peru.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Foi,
portanto, ao longo desses caminhos que surgiram as ideias que Uli reuniu em <i>Sobre
o Caminhar</i>. E que em 2019 veio a publicar pelo Clube de Autores. Trata-se
de uma plataforma criada exatamente dez anos antes, em 2009, como “fruto da união
dos sócios Indio Brasileiro Guerra Neto, Ricardo Almeida e Anderson de Andrade”
para permitir a autores independentes, como Juliana, publicarem as respectivas
obras sem tiragem mínima, sob demanda, e sem nenhum custo.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E o
que nos oferece o livro <i>Sobre o Caminhar</i>? Com a palavra a autora: “Esse
livro é um convite para caminharmos pelas sendas secretas de nossa existência”.
Como? “Durante a travessia entraremos em contato com tudo aquilo que vive em
nós: o medo e a coragem, a tristeza e a alegria, a dor e o amor”.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">“A
estrada – acrescenta Juliana – pode se apresentar como um labirinto, como uma
trilha estreita ou nos levar a um passeio pelo vale entre as montanhas”.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">E
o que é caminhar, Uli? “Caminhar é o dom, é estar vivo e viver é estar em movimento”,
porque “somos feitos de amor infinito, de energia da alma, de essência, de faíscas
de luz”, porque “somos eternos” e “estamos ligados a tudo aquilo que foi, que é
e que será”, uma vez que “por nossa própria força e luz somos capazes de seguir
o caminho do amor e abençoados somos quando caminhamos com o coração”.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Nas
quase 70 páginas de <i>Sobre o Caminhar</i> encontrei nos dias 9 e 16 de
Setembro de 2021 ideias, pensamentos, palavras e frases que jamais eu seria
capaz de criar, pensar e escrever. Como, por exemplo:</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-
Quem és tu, pobre homem? Que buscas promover? A cura?</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-
Segue tua própria bússola e lembra que caminhar traz a inconstância do próprio passo.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">- ...enquanto
olhares para frente terás um caminho para trilhar.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-
Deixa que o amor te guie entre as montanhas e, por favor, não pares.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-
Segue, andarilho, a vida é uma inconstância e no fundo de teu ser reside aquilo
que é eterno.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-
Que o zumbido que teus ouvidos ouvem te traga a consciência da imensidão do
espaço.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-
Amor não acaba, não dorme, apenas ama.</p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">-
Amor não dói, enobrece.</p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black;">Po</span><span style="color: black;">r quê?</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black;">
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black;">(*) Cláudio
Amaral (</span></em><span style="color: black;"><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor dos livros </em></i><em><span style="font-style: normal;">Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) </span>e </em><em><span style="font-style: normal;">Por quê? Crônicas de um questionador (2017)</span>. É
Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black;">19/09/2021
15:16:14 (pelo horário de Brasília)</span><span style="background: #E4E6EB; color: #050505; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></p>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3977980334816920352.post-74383763556987745402021-08-30T16:56:00.004-03:002021-08-30T18:38:50.106-03:00Por quê? (416) – O Pracinha e o Policial Militar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><em style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhngPob4FCr8jIQfv3zu96jRPsdFuW3EyF1RAG9K9JxBRBUhl8dQTCDuK69r0le7F6qVO3HNtLAH0896hfTNII3I4q8PdEJIk2tUCABQJxGepHVbwuZYWkFTpgo1hShw7S1RLGVuPruCGs/s1012/Villas+B%25C3%25B4as.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="629" data-original-width="1012" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhngPob4FCr8jIQfv3zu96jRPsdFuW3EyF1RAG9K9JxBRBUhl8dQTCDuK69r0le7F6qVO3HNtLAH0896hfTNII3I4q8PdEJIk2tUCABQJxGepHVbwuZYWkFTpgo1hShw7S1RLGVuPruCGs/s320/Villas+B%25C3%25B4as.jpeg" width="320" /></a></em></div><span style="text-align: justify;"><br /><div style="text-align: center;">O SD. PM. Villas Bôas é o único a usar óculos escuros na foto do dia 27/8/1975</div></span><div><em style="text-align: justify;"><br /></em></div><div><em style="text-align: justify;">Cláudio
Amaral</em><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><span style="font-style: normal;">O cidadão José Padilla Bravos
morreu financeiramente pobre, em Marília (SP), no dia 15 de Agosto de 1999.
Mas, ao mesmo tempo, era um homem riquíssimo em matéria de bondade, humanidade
e amizade. Era amado e respeitado pelos familiares e tinha uma infinidade de amigos.
Entre eles existem até hoje, 22 anos depois do seu desaparecimento físico, gente
que relembra dos seus feitos, especialmente os atos generosos daquele herói da
Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945).</span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><span style="font-style: normal;">O Advogado Celso Roberto Villas Bôas
de Oliveira Leite é um deles. É cidadão que se lembra, como se fosse hoje, 46
anos depois, de pelo menos uma generosidade praticada pelo Cabo Padilla. O fato
se deu em 27 de Agosto de 1975, em Marília.</span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><span style="font-style: normal;">Villas Bôas me escreveu este mês para
relatar, em detalhes, a admiração que sente pelo cidadão que na pia batismal
recebeu o nome de José Padilla Bravos. O mesmo que ficou conhecido como Padilla
(primeiro como soldado e depois como cabo) durante o tempo em que serviu o Exército
do Brasil em território nacional e os cinco anos em que lutou em defesa das
cores da nossa Pátria no Exterior. E que finalmente ficou publicamente famoso como
o Jornalista José Arnaldo, de 1945 a 1999, trabalhando para o diário Correio de
Marília.</span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><span style="font-style: normal;">O relato de Villas Bôas detalhou
a mim que em Agosto de 1975, quando era conhecido como SD. PM. Villas Bôas e
trabalhava em Marília, ele foi designado pelo respectivo comando para comparecer
ao Colégio Sagrado Coração de Jesus. Lá deveria participar (como de fato
participou) de uma homenagem aos policiais de trânsito da cidade. Após o término
do evento ele soube por alunas daquele estabelecimento de ensino que lá haveria
uma gincana e que um dos quesitos incluía conseguir localizar e trazer a aquele
ambiente “um Pracinha brasileiro devidamente fardado”. Ele se lembrou que o
Cabo Padilla morava em frente ao Sagrado Coração de Jesus, foi até a casa de
José Arnaldo e fez o convite a ele. O convite foi aceito, revelou Villas Bôas.
Mas e o fardamento? De imediato foi solucionado aquilo que poderia ser um
grande problema, porque o Pracinha tinha no guarda-roupas um uniforme dos seus
tempos de guerra. Mas e a farda ainda lhe serve, foi a pergunta que ambos se
fizeram. Em minutos a dúvida foi solucionada e a resposta foi “sim, serviu”. Devidamente
vestido, o Pracinha e o PM atravessaram a Rua Nelson Spielmann novamente e a
solenidade pode ter sequência.</span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><span style="font-style: normal;">Por instantes, lembra Villas Bôas,
disfarcei, saí da presença do Cabo Padilla, fui até o Comandante da Banda de
Música da Polícia Militar e combinei com ele a execução de uma obra surpresa: a
Canção do Expedicionário. E assim foi feito ainda durante o evento. Ao final,
ambos, Pracinha e Policial Militar, emocionados, respiraram aliviados diante da
constatação de que não sofriam de problemas cardíacos. Especialmente o herói da
Segunda Guerra Mundial.</span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><em><span style="font-style: normal;">Villas Bôas relembra que, ao
final do evento, Padilla estava visivelmente emocionado. Tinha o semblante a
demonstrar que se sentia com o dever cumprido. Até porque cerca de 30 anos haviam
se passado do fim do maior conflito bélico mundial de então. Como forma de recompensar
o agente daquela emoção histórica e inesquecível, Padilla o levou de volta à
residência da família, mostrou as relíquias que guardava de recordação e deu ao
SD. PM. </span></em><span style="color: black;">uma águia alemã,
bordada em pano, que era costurada na túnica militar alemã, no lado direito da
farda. “Esse prêmio é uma grata lembrança que ostento até hoje, orgulhosamente,
em um quadro na parede de meu escritório, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul”,
me escreveu o ex-SD. PM.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="color: black;">Ao narrar esse fato, Villas Bôas não só me pediu que o deixasse registrado
para todo o sempre junto aos textos da coluna diária “De Antena e Binóculo”
recuperadas e republicadas após a morte do Jornalista José Arnaldo. É que ele
deseja, dessa forma, dar a respectiva contribuição para que seja possível perpetuar
a memória deste brasileiro tido como um dos milhares Pracinhas que lutaram na
Europa (na Itália, principalmente) e que de lá voltaram como heróis.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span style="background: white; color: black;">Po</span><span style="color: black;">r quê?</span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black;">
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?</span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><em><span style="color: black;">(*) Cláudio
Amaral (</span></em><span style="color: black;"><a href="mailto:clamaral@uol.com.br"><em><span style="color: black; mso-color-alt: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">clamaral@uol.com.br</span></em></a><i>) <em>é
Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa
Rita de Cássia. É autor dos livros </em></i><em><span style="font-style: normal;">Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) </span>e </em><em><span style="font-style: normal;">Por quê? Crônicas de um questionador (2017)</span>. É
Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003)
e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).</em></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;"><span style="color: black;">30/08/2021
16:44:00 (pelo horário de Brasília)</span><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></p></div>Cláudio Amaralhttp://www.blogger.com/profile/10325701431584446787noreply@blogger.com0