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Mostrando postagens de 2022

Por quê? (435) – Um livro transformador

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Cláudio Amaral Você, Caro e-leitor, tem preconceito, por menor que seja, em relação a livro de autoajuda? Pois saiba que você não é único. Eu também entortava o nariz quando dava de cara com livro de autoajuda. Entortava. Tinha preconceito. Muito preconceito. Mas tudo isso acabou recentemente e no exato momento em que comecei a ler o livro da Escritora Jocinéia Zanardini, que hoje tenho orgulho de chamar de Minha Amiga Jô. O título do livro dela é Transforme sua vida e inspire pessoas . Abaixo do título ela escreveu: 11 passos para despertar o vencedor em você, ter foco e disciplina para fazer o verdadeiro milagre acontecer na sua vida . O meu exemplar me chegou pelos Correios no dia 18 de Janeiro de 2022 e eu vi logo que Jô é uma mulher corajosa, porque na ficha catalográfica ela, como poucos Escritores que conheço, mandou escrever: Autoajuda. Escreveu mais: Desejo que este livro seja um instrumento na sua vida a trazer muita alegria, felicidade, paz e inspiração

Por quê? (434) – Preferências linguísticas

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Cláudio Amaral Eu tenho. E você? Sim, eu tenho minhas preferências linguísticas. Mas, inúmeras vezes, ouvi que isso é coisa de perfeccionista. Pior: coisa de pessoa chata. Eu costumo dizer que não. Nem coisa de perfeccionista, nem de pessoa chata. De pessoa metódica, talvez. Aliás, por falar em pessoa metódica, lembro-me que, durante o meu curso de Licenciatura em História, na FMU, em São Paulo, entre Fevereiro de 2013 e Dezembro de 2015, ouvi muitas vezes que eu era uma pessoa metódica. Tão metódica que poderia ser membro da Escola dos Annales ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_dos_Annales ). Pois bem: prestes a completar 73 anos de vida, dia 3 de Dezembro de 2022, considero-me um detalhista. Sou e assim fui ao longo de boa parte desta minha vida, que, para mim, foi uma vida bem vivida. E por que me considero um detalhista? Porque sempre me apeguei e dei importância a detalhes. Bobos ou não, importantes ou sem importância, gosto de escrever bem, corretame

Por quê? (433) – Sono e sonho

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Rochelly César e o livro Profundo sono Esperado sonho Cláudio Amaral Daniel Gonçalves, autor do livro Kelly Para Sempre (@danielgoncalvesescritor), definiu com propriedade a pessoa da Escritora Rochelly César (@rochellycesar): - Amorosa e muito amada, agarrada à família, determinada, questionadora e cheia de sonhos, ela traz muito de sua realidade à escrita, misturando seu mundo àquele criado nas palavras, dando asas à sua imaginação com a criação de personagens que poderiam muito bem fazer parte de sua vida real . Pois foi exatamente essa a impressão que eu (@claudioamaral49) tive ao final da leitura do livro Profundo sono Esperado sonho , editado pela Viseu ( www.editoraviseu.com ) e que ganhei da Amiga Rochelly César. Ela é uma Amiga a respeito da qual, confesso, conheço pouco. Até porque ela sempre foi uma Amiga virtual. Sei apenas que ela é goiana de nascimento, bonita, simpática, elegante e competente. Como autora, Rochelly César me encantou do começo ao final das

Por quê? (432) – Clarice morreu

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Clarice Lispector vivia entre livros Cláudio Amaral Para mim, a Escritora Clarisse Lispector morreu às 13h16 de hoje, 17 de Novembro de 2022. Pois foi exatamente naquele horário que terminei a leitura de Eu sou uma pergunta , uma biografia escrita por Teresa Cristina Montero Ferreira e publicada pela Editora Rocco, Rio de Janeiro, em 1999. Ideia nenhuma eu tenho de quem me deu ou me emprestou esse livro. Sei apenas que gostei muito de ler a biografia de Clarice Lispector. Até porque biografia é um dos gêneros literários dos quais mais gosto. Gosto tanto que me especializei nele após ter concluído o curso de Licenciatura em História na FMU/Liberdade, em São Paulo, em fins de 2015. Na época eu já estava mergulhado de cabeça nesse gênero literário. Tão mergulhado que havia colaborado com um colega na produção da biografia de um empresário português que havia se radicado em Santos, mas que até hoje está inédita. Estava há muitos anos pesquisando a vida de um ex-combatente

Por quê? (431) – A inesquecível Dona Cidinha

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Cláudio Amaral Até quando estamos com o pensamento longe dela, a gente se lembra da inesquecível Dona Cidinha, a Cidadã Aparecida Grenci Bravos, nascida em Marília a 22 de Maio de 1928 e falecida em São Paulo a 7 de Novembro de 2021. Pois bem: a Sueli Bravos, o filho Flávio Amaral e eu fomos ao Parque do Ibirapuera, na zona sul da Capital paulista, na tarde ensolarada desta terça-feira, 15 de Novembro de 2022, para comemorar o Dia da Proclamação da República. Caminhando, chegamos junto ao QG do Exército, que fica ao lado da sede da Assembleia Legislativa do Estado e do prédio que abriga o Círculo Militar de São Paulo. Estávamos nós três e mais centenas de milhares de pessoas que para lá fomos pedir proteção a Deus e ao Nosso Senhor Jesus Cristo neste delicado momento pelo qual passa a nossa Amada Pátria Brasil. Exatamente às 15 horas todos nos unimos e rezamos o Pai Nosso, fazendo um círculo enorme e forte em torno do Quartel General do Sudeste, antigo II Exército. Sentimos

Por quê? (430) – Biografia e Guerra

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Cláudio Amaral Estou a viver uma nova – e boa – fase desta minha vida de 73 anos. E já era tempo, Amigas e Amigos de São Paulo, da nossa Amada Pátria Brasil e do mundo. Já era tempo porque até esta data (11 de Novembro de 2022) a barra esteve pesada. Esteve pesada porque trabalhamos duro na produção final e no lançamento do livro-biografia O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100 Anos) e na divulgação desta que considero a obra da minha vida. A Sueli Bravos (filha do personagem principal) e o produtor Adriano Patriani dizem o mesmo. Agora, entretanto, a maioria das barreiras está vencida, ainda que faltem menos de três dezenas de exemplares para atingirmos o equilíbrio do investimento feito nesta obra em que contamos a vida e os feitos do Cidadão José Padilla Bravos (1922-1999), que, como Cabo Padilla, lutou na Segunda Guerra Mundial (1942-1945) ao lado de outros 25.000 soldados brasileiros. Está superada, também, uma outra guerra ingrata: a das eleições de 30 de Outubro, mesmo que outr

Por quê? (429) – Faxina e recordações

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Sueli Bravos Amaral, Dona Cidinha e o painel que temos na sala de casa: obra de arte. Cláudio Amaral      Sábado, 24 de Setembro de 2022, noite bem dormida, sonho com gente querida, manhã ensolarada, bom café da manhã e em boa companhia, resolvi faxinar parte da casa, a nossa casa, o nosso lar doce lar.      E foi o que fiz das 8 às 10 horas em ponto.      Limpei, limpei, limpei... e recordei, recordei, recordei.      Foi um tal de limpa aqui, recorda ali.      Comecei pela sala e terminei no escritório.      Na sala lembrei-me da sogra querida, Aparecida Grenci Bravos, a Dona Cidinha, que se foi desta para uma melhor no dia 7 de Novembro de 2021. Limpei com carinho e devoção a obra de arte ( foto ) que a Sueli Bravos fez em homenagem a ela, ainda em vida. Lá mesmo espanei a poeira de outras duas preciosidades da esposa amada: uma dedicada à Virgem Santíssima, também feita para a mãe dela, e um painel caprichado, no qual a maioria dos nossos visitantes enxergam uma janela. E ainda naqu

Por quê? (428) –Insatisfação eterna-2

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Quando, nos anos 1950/1960, lá em Adamantina, eu poderia imaginar que um dia, em 2022, iria com a Sueli Bravos conhecer o Museu da Bíblia, em Washington DC, nos EUA ? Cláudio Amaral Disse e repito: sou um eterno insatisfeito. E em assim sendo, claro, lógico, evidente, não poderia me contentar com as informações que encontrava em jornais. Ainda mais sabendo que eles (os jornais) haviam sido publicados dias antes. Eu queria informações novas, instantâneas. Quais? Era o que eu me perguntava quando lia a respeito das confusões que se passavam no Brasil e no mundo, nos anos finais de 1950 e nos primeiros anos de 1960. Estava sempre querendo mais informações a respeito do que acontecia na minha cidade (a pequena, pacata e querida Adamantina, no Interior paulista), nas cidades da região (como Lucélia, Flórida Paulista, Mariápolis, Junqueirópolis, Tupi Paulista e Dracena, por exemplo), na capital do Estado de São Paulo, no Brasil e nos Estados Unidos. Eu queria saber o que aconte

Por quê? (427) –Insatisfação eterna-1

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  Querer eu queria muito, mas quem poderia prever que eu chegaria até aqui, em 2022? Cláudio Amaral   Sou um eterno insatisfeito. Sou, mas, quem não é? Em férias de Verão nos Estados Unidos, nestes meses de Junho e Julho de 2022, tenho pensado e repensado muito nos meus 72 anos de vida. E a primeira conclusão a que cheguei foi essa: sou um eterno insatisfeito. Sou, reconheço, não nego, desde criança pequena lá na minha querida e amada Adamantina, no Interior paulista, onde nasci às 2h15 da madrugada de 1949 Lembro-me bem, por exemplo, que nos meus primeiros anos de vida eu desejava crescer logo. Queria, porque queria, ser maior e mais alto, ter mais idade, barba no rosto, jogar fora minhas calças curtas e usar calças compridas. Desejava, ardentemente, passar de ano. Na escola e na vida. Ignorava que era preciso viver um dia após o outro com uma noite no meio. Almejava também ter o meu próprio dinheiro e sonhava com minha independência total dos meus pais, Wanda

Por quê? (426) – O Museu da Bíblia, em Washington DC

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A foto mostra o deslumbrante teto do Museu da Bíblia, batizado de Explore! e é uma experiência de realidade virtual que muda periodicamente Cláudio Amaral           Você sabia, caro e-leitor, que existe um Museu da Bíblia na capital federal dos Estados Unidos? Pois eu desconhecia. Fui saber apenas quando, nestas férias de Verão, meu genro Márcio Gouvêa convidou a mim e à sogrinha , como ele se refere à Sueli, para irmos a Washington DC e lá visitarmos o Museum of the Bible. Topamos e fomos no dia 5 de Julho de 2022: eu, ela, ele, a Cláudia e os dois filhos deles, nossos netinhos queridos Beatriz e Murilo. Saímos pela manhã de Ashburn Village e, de carro, rodamos 35 milhas, ou o equivalente a 56 quilômetros, até chegarmos ao imponente edifício dos anos 1920, localizado no número 400 da 4th St., a apenas três quarteirões do Capitólio, a sede do Congresso. Logo após entrar fomos recebidos pelo guia Dave. Ele nos acompanhou por duas horas, até perto do meio-dia. Aí demos uma pa

Por quê? (425) – José Arnaldo 100 anos

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Cláudio Amaral Se vivo estivesse, o Cidadão José Padilla Bravos estaria a completar 100 anos. Exatamente no próximo dia 7 de Abril de 2022. Ele nasceu a 7 de Abril de 1922 e viveu parte da infância na pequena cidade paulista de Avaí. Depois mudou-se para outro pequeno município: Cafelândia. De lá foi para uma localidade maior, Lins, onde se alistou no Exército e foi mandado para a Itália para lutar na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Na volta, logo após a batalha final, a tomada de Monte Castello, o Cabo Padilla foi para Marília, onde estava a maior parte da família. E lá se dedicou uma atividade que ele mais gostava: escrever. Escreveu, escreveu e escreveu até o final da vida, em 1999. Escreveu principalmente no jornal diário Correio de Marília. Produziu, seguramente, cerca de 10.000 textos, ou seja, 250 por ano ao longo de 40 anos. Todos sob o pseudônimo de José Arnaldo, porque, paralelamente, ele tinha outras atividades profissionais. Entre elas, foi Tesoureir