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Mostrando postagens de 2011

Por quê? (270) Preparado para o Natal

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Cláudio Amaral Você se sente preparado para as comemorações do Natal? Pois saiba que eu jamais me senti tão bem quanto agora, após ler Natal – A humanidade e a jovialidade de nosso Deus , escrito por Leonardo Boff e editado pela http://www.vozes.com.br/ . Trata-se de um livro que comprei na Livraria Paulinas da Rua Domingos de Moraes, quase no Largo Ana Rosa, na Vila Mariana, aqui em São Paulo. Adquiri no dia 24/11/2011 e terminei de ler hoje (21/12/2012), enquanto fazia fisioterapia para cura de uma tendinite no ombro direito. Por meio deste livro – na verdade, um livrinho de 104 páginas, incluindo 12 ilustrações – aprofundei meus conhecimentos sobre minha religião, a Católica Apostólica Romana. E, claro, a respeito do Natal. Em apenas quatro capítulos – O projeto de Deus: fazer-se pessoa humana , O projeto do ser humano: fazer-se Deus , Jesus Cristo: encontro de Deus e do ser humano e Para-liturgia para bênção do presépio – tomei conhecimento de temas como Não pode

Por quê? (269) Histórias do mundo para os netinhos

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Monteiro Lobato e o Jeca Tatu Cláudio Amaral Venham meus netinhos, venham. Venha Beatriz, venha. Venha Murilo, venha. Venham que Vovó e Vovô têm uma grande surpresa para vocês. É o seguinte: depois de muita procura aqui em casa, hoje, exatamente hoje, dando sequência à faxina geral, Vovó encontrou, na garagem, a coleção de Histórias do Mundo para crianças escrita e editada por Monteiro Lobato (José Bento Renato Monteiro Lobato nascido em Taubaté a 18 de abril de 1882 e falecido em São Paulo, aqui pertinho, na Casa de Saúde Santa Rita, a 4 de julho de 1948, segundo http://pt.wikipedia.org/wiki/Monteiro_Lobato ). São 12 livros. Uma coleção completa. A edição é da Editora Brasiliense, a mesma criada por Monteiro Lobato em 1943, em sociedade com Caio Prado Júnior. Esta que tenho em mãos é a sexta edição e foi impressa em 1977, com ilustrações de Manoel Victor Filho. Dividida em duas séries – a e b –, esta coleção tem livros intitulados Reinações de Narizinho , Caçadas de Pedrinho + O sa

Por quê? (268) A figura ressurgiu do nada

Cláudio Amaral Alguém, entre meus caríssimos e-leitores, consegue se lembrar da figura no mínimo inusitada , à qual me referi pela primeira vez no dia 9/1/2008? Pois saibam todos que ela ressurgiu do nada nesta quarta-feira, dia 7/12/2011. “Deve ser por conta do Natal”, pensei cá com os meus botões. “Ou seria, simplesmente, porque a região central da Capital paulista está repleta de prostitutas e travestis?” Ao certo, confesso, que não sei. Deveria saber, mas não, não e não. Não sei mesmo. Só sei que ela vem e vai com a maior facilidade. Até parece um ser invisível, mas não é. É, mesmo, uma figura no mínimo inusitada . Depois do dia 9/1/2008, ela, a figura, voltou a cruzar os meus caminhos por mais sete vezes. Todas ao longo de 2008. E depois sumiu. Desta vez (7/12/2011), ela, a figura, começou a me seguir a partir da Estação Sé do Metrô. Eu vinha da Estação Ana Rosa e ela embarcou nos meus calcanhares em direção à Estação República. O primeiro comentário que fez aos meus ouvidos foi:

Por quê? (267) Uma oração, por favor.

Cláudio Amaral Às vésperas de um determinado 3 de dezembro, sorrisos e ou gargalhadas. Noutras duas vezes, com certeza, alimentos não perecíveis para a campanha da minha Paróquia de Santa Rita de Cassia, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Para mim, pessoalmente, nada. Absolutamente nada. Pensem o que quiserem, mas sou assim. Humilde? Talvez. Desprendido? Quem sabe. Teimoso? Sem a menor dúvida. Chato? Na maioria das vezes. Bem humorado? Sempre que possível, e se possível fosse, sempre. Metido? Conscientemente, nunca. Juro. Esnobe? Não, não faz meu gênero. Afinal, vim lá de baixo (e Adamantina, Marília e Campinas nunca estiveram por baixo de nenhuma outra cidade) e o sucesso nunca subiu à minha cabeça. Nem mesmo quando eu tinha (e tenho) o maior orgulho de trabalhar no Estadão (em Marília, Campinas e São Paulo), no Grupo Folha de S. Paulo, no Correio Braziliense e no Jornal do Brasil. Nunca fui metido nem esnobe porque jamais tive vida fácil (até porque sou corintiano e torcedor do

Por quê? (266) Momentos inesquecíveis nos EUA

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O melhor da temporada nos EUA foi curtir os netinhos Beatriz e Murilo (Photo by Vovó Sueli Amaral) Cláudio Amaral Jamais vou me esquecer destes dois meses que passamos, Sueli e eu, nos Estados Unidos, baseados em Ashburn Village, na residência de Márcio, Cláudia, Beatriz e Murilo. Aqui chegamos na manhã do dia 19 de setembro de 2011. Saímos de São Paulo na véspera e embarcamos no Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, às 14h20, via http://www.tam.com.br/ , inicialmente com destino a Buenos Aires, na Argentina. Do Aeroporto Internacional de Ezeiza partimos às 21h, pela http://www.united.com/ , rumo ao Aeroporto Internacional Washington Dulles (que tem esse nome em homenagem ao ex-secretário de Estado John Foster Dulles – 1888/1959). Os dois voos foram tranquilos. Sem susto. Como esperamos que seja o voo de retorno ao Brasil, à Capital paulista e à Aclimação, “o bairro mais agradável de São Paulo”. Embarcaremos no mesmo Aeroporto Internacional de Washingt

Por quê? (265) Ao volante

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Voltei a dirigir e pela primeira vez pelas ruas e avenidas de Ashburn Village (Foto: Sueli Amaral) Cláudio Amaral Perdão, Dr. Diogo Lins. Perdão, perdão, perdão. Mas eu que sempre me considerei uma pessoa disciplinada e cumpridora das ordens dos meus médicos, dentistas, psicóloga, fisioterapeutas..., descumpri hoje uma ordem expressa do Dr. Diogo Lins. E voltei a dirigir. É verdade: voltei a dirigir. Estava sentindo muita falta do volante, da condução de um veiculo automotor e não titubeei: voltei a dirigir. Estava sem dirigir desde meados de julho, quando o neurocirurgião Diogo Lins disse taxativamente que era para eu largar o volante imediatamente e não pegar num carro até o final do ano. Deste ano. Sai do consultório dele, na Mooca, em São Paulo, passei numa Drogaria SP para comprar o remédio que ele havia me receitado, fui para casa, guardei o meu Honda Fit e nunca mais voltei a dirigir. E me orgulhava disso. Me orgulhava de ser um sujeito disciplinado. Mas hoje, exatamente neste

Por quê? (264) Ser ou não ser?

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Aqui em Ashburn Village não tem poluição de espécie alguma Cláudio Amaral Caminhando, mais uma vez, pela pista existente em torno do lago principal de Ashburn Village, me veio à mente uma grande dúvida: ser ou não ser? Eis a questão. A questão é a seguinte: esta não é a primeira vez que eu me animo com um lugar que acabo de conhecer e fico vontade de arrumar as malas e me mudar. Minhas memórias me trouxeram de volta as recordações de Roma e de Barcelona. Estive em Roma em 1973, como repórter do Estadão e a convite do Grupo Liquigas. Estive em Barcelona em 2001, como Gerente de Redação da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Tanto em Roma quanto em Barcelona fiquei apaixonado pelo que vi e me senti com vontade de transferir residência. Mas tudo ficou na vontade. Quando retornei de Roma o problema era – além do domínio da língua, que poderia ser superado com um bom curso de italiano – a questão de trabalho. Até porque o jornal em que eu trabalhava na época tinha correspondente fixo

Por quê? (263) Outono ou Primavera?

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É admirável a beleza do Outono em Ashburn Village Cláudio Amaral Todas as estações do ano são agradáveis, pois cada uma tem suas vantagens. Aqui em Ashburn Village (e em toda a Virginia) estamos no Outono. Aí no Brasil a estação do ano é a Primavera, que começou no dia 23 de setembro e vai até 21 de dezembro (muito embora o governo federal já tenha nos imposto o horário de Verão). Ou seja, logo trocaremos o Outono dos Estados Unidos pela Primavera do Brasil. E continuaremos felizes, com certeza (Sueli mais ainda, porque ela ama a Primavera, conhecida como a estação das flores). A nossa (da Bisa Cida – que está em Chicago, visitando a neta Maira e o bisneto Anderson, mas volta no dia 9 para Ashburn Village – da Sueli e a minha) troca de país, continente e estação do ano se dará na virada do dia 16 para o dia 17 deste mês de novembro. Embarcaremos no Aeroporto Internacional de Washington às 15h36 do dia 16, faremos escala em Bogotá (Colômbia) e de lá voaremos a partir das 21h36 do mesmo

Por quê? (262) Vem fôlego, vem!!!

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Registro da caminhada desta terça-feira, por Sueli Amaral Cláudio Amaral Fui em busca de fôlego, mais uma vez, no início da tarde desta terça-feira, em Ashburn Village. Fui, me empenhei ao máximo e voltei feliz, muito feliz. Parti de casa às 14h, pelo horário antigo, ou seja, 13h em Ashburn Village e 15h em Brasília. Esclareço que mantenho meu relógio com o horário de quando deixei São Paulo para não me atrapalhar com meus remédios. Escolhi, novamente, a pista do lago com o objetivo de fazer uma comparação com a caminhada de 28 de outubro: http://blogdoclaudioamaral.blogspot.com/2011/10/por-que-258-felicidade-redobrada.html . Naquela manhã, andei por 48 minutos seguidos, sendo 25 minutos na primeira volta e 23 minutos na segunda. Nesta tarde, fiz um tempo inferior, para minha felicidade: 20 minutos na primeira volta e pouco menos de 20 minutos na segunda. Ou seja: sem privilégio, foram 40 minutos. Mas por que isso, você deve estar me perguntando, meu caro e-leitor? Você imagina que es

Por quê? (261) Contagem regressiva

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Beatriz e eu temos nos divertido muito na Virginia (EUA) Cláudio Amaral Já estou em contagem regressiva para voltar ao Brasil. A partir deste dia 1º de novembro, faltarão apenas 15 dias para embarcarmos no Aeroporto Internacional de Washington rumo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. E como sempre, infelizmente, estou sofrendo por antecipação. Lembre-se que no dia 17 de agosto de 2011 escrevi a vocês que entre meus sonhos estava o de ter um filho vivendo no Exterior. Pois assim eu teria possibilidade de conhecer mais alguns lugares no estrangeiro ( http://blogdoclaudioamaral.blogspot.com/2011/08/por-que-242-vivendo-no-exterior.html ). Foi o que aconteceu com a vinda da minha filha Cláudia, meu genro Márcio Gouvêa e os pequenos Beatriz (4,4 anos) e Murilo (1,9) para a região de Washington DC. Márcio veio trabalhar em Reston (na http://www.nii.com/ , matriz da Nextel) e a família toda está a morar em Ashburn Village, onde estamos, Sueli e eu, desde 19 de setembro. Nós e a Bisa Cida,

Por quê? (260) Loucura ou aventura?

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Eu me fotografei junto ao Global Food na caminhada deste domingo Cláudio Amaral Aventura ou loucura? Loucura ou aventura? A mim não importa. O importante é que consegui cumprir meu objetivo e fiz, caminhando, o trajeto entre a St. Theresa Catholic Church e a casa onde estamos hospedados em Ashburn Village, eu e Sueli. A St. Theresa Catholic Church é igreja católica mais próxima da residência da filha, do genro e dos netinhos que temos morando em Ashburn Village. Desde São Paulo, portanto antes mesmo de embarcarmos para os Estados Unidos, eu já havia perguntado para minha filha se existia uma igreja católica perto de onde ela iria morar aqui na Virginia, nos Estados Unidos. Ela me disse que não tinha tido tempo para verificar isso nos quatro dias que passara na região de Reston para escolher moradia. Assim que chegamos aqui, no dia 19 de setembro de 2011, passamos a procurar uma “casa de Deus” para cumprir nosso rito dominical. Naquela época, Cláudia (a filha) e Bisa Cida (que veio com

Por quê? (259) Cai neve, cai lá do céu

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A neve tomou conta de Ashburn Village neste sábado Cláudio Amaral Cometemos uma loucura, Sueli e eu, aqui em Ashburn Village, no Estado da Virginia, nos Estados Unidos. Saímos de casa, na Downington Court, quando ainda faltavam 10 minutos para as 18 horas locais e voltamos às 18h35 (20h35 em São Paulo). Caminhamos por 45 minutos em torno do Lake Ashburn. Fizemos uma volta completa sob tempo adverso. Ora chovia, ora nevava. Mas nós dois não desistimos em momento algum. Nem pensamos em desistir, dar meia volta e retornar para a residência do genro, da filha e dos netinhos. Fomos devagar, é verdade. Nada de passos firmes e fortes como na caminhada que fiz ontem (sexta-feira) à tarde. Com passos firmes e fortes eu dei uma primeira volta em 25 minutos (lembram-se?) e uma segunda em 23 minutos. Mas neste sábado não foi possível cumprir o mesmo desempenho. Seria perigoso, muito perigoso, andar rápido num piso molhado. Molhado pela chuva e pela neve. Alias, nas cinco pontes que atravessamos pe

Por quê? (258) Felicidade redobrada

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Existe visão mais agradável do que esta do Ashburn Lake? Cláudio Amaral Consegui uma vitória após a outra. Ou seja: duas vitórias seguidas numa mesma manhã. A primeira vitória veio em torno do Ashburn Lake. A segunda, em torno do meu pequeno e querido computador, um Latitude D505 que ganhei de Sueli, ainda nos meus tempos de Franca (Interior de São Paulo). A vitória em torno do lago de Ashburn eu consegui depois de 48 minutos de caminhada. Nunca havia dado duas voltas rápidas e seguidas em torno Ashburn Lake. Fiz um alongamento completo (pelo menos em minha opinião de leigo) e sai andando firme e forte. Caminhei 25 minutos cronometrados, embora meu relógio não seja um cronometro. Fiz uma caminhada a mais puxada possível. Ao completar a volta, resolvi mudar de sentido e dar uma segunda em torno do lago. Com passos rápidos e firmes, novamente, marquei 23 minutos. Fiz isso porque o dia amanheceu ensolarado, embora frio, aqui pelos lados de Ashburn Village, na Virginia. Caminhei solitaria

Por quê? (257) Vida longa para Sonia Machiavelli

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Cláudio Amaral Dar parabéns a ela seria pouco, muito pouco. Desejar saúde, sorte, muita energia positiva..., também. Pedir proteção divina talvez fosse melhor, embora isso ela tenha de sobra. E tem porque merece. Disposição para o trabalho? Está ai algo que não lhe falta. Ou melhor: nunca faltou. O ideal seria dar um abraço forte e um beijo carinhoso, respeitoso. De quebra, olhar firme e fixo nos olhos dela, dar-lhe um sorriso sincero e amigo. Mas, como estamos, Sueli e eu, a cerca de 8.000 quilômetros de distância de Franca, no Interior paulista, onde ela vive há mais de 50 anos, nos vemos impedidos de fazer o que mais gostaríamos. Em sendo assim, só nos resta fazer aquilo que Deus nos permite: escrever, escrever, escrever. É escrevendo, afinal, que transmitimos a ela os nossos sentimentos. Sentimentos de admiração, em primeiro lugar. Sentimentos de reconhecimento do espírito batalhador incansável que ela possui e que sempre a fez ir em frente, sem medo de ser feliz. Sentimentos que r

Por quê? (256) Boa sorte, Emerson Leão.

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Emerson Leão no SPFC, por Rubens Chiri/saopaulofc.net Cláudio Amaral Fico profundamente decepcionado com a reação adversa que tenho lido contra o ex-goleiro Emerson Leão, novo treinador do time principal de futebol do São Paulo Futebol Clube. Leão não é e nunca foi meu amigo, apesar dos seis meses que convivemos quase que diariamente quando ele era titular absoluto do gol da “Academia” do Palmeiras, no início dos anos 1970. Eu era repórter do Estadão, na Editoria de Esportes, sob o comando do editor Ludemberg Teixeira de Góes. E passei meio ano acompanhando todo dia os treinos, as entrevistas, os jogos e boa parte das viagens do time dirigido e muito bem orientado pelo saudoso Mestre Oswaldo Brandão (gaúcho de Taquara, onde nasceu a 18 de setembro de 1916, vindo a falecer em São Paulo a 29 de julho de 1989). Portanto, sei o quanto é difícil conviver com o Leão (ou com os “leões”, tanto o atual treinador do SPFC, quanto o representante da Receita Federal, onde tive que comparecer por t

Por quê? (255) Brasil ou Estados Unidos?

Cláudio Amaral Ninguém quer ouvir falar na minha ideia de ficar por aqui e de viver nos Estados Unidos da América. Ninguém. Quando aqui chegamos, Sueli e eu, na agradável manhã do dia 19 de setembro de 2011, ela, que me acompanha há 42 anos, já sabia que minha ideia era viver o máximo possível por aqui. Mas ela nunca concordou. E sempre argumentou que temos duas casas no Brasil (na Aclimação/SP/Capital, especificamente), dois filhos (Mauro, casado com Vivian, e Flávio), muitos parentes e um número incontável de Amigas e Amigos. Tanto ela quanto eu temos irmãs e irmãos, tios e tias, cunhadas e cunhados, comadres e compadres. Ela ainda tem a mãe, que mora em Santos (SP). Ou seja: possuímos um largo círculo de amizade e relacionamentos cordiais e afetivos. Além disso, no nosso meio paulistano já estamos acostumados com nossos médicos, dentistas, farmácias, supermercados e feiras livres, entre outros. Ela tem ainda uma larga freguesia na área de costura, por conta das atividades que desenv

Por quê? (254) A tranquila Ashburn Village

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A Associação Comunitária agrega todos os moradores de Ashburn Village A partir dos 5 anos as crianças têm grátis escola e transporte nos amarelinhos Cláudio Amaral Ashburn Village é, sem dúvida, a comunidade mais tranquila que me foi possível conhecer nestes meus quase 62 anos de vida e é conhecida como uma das maiores do norte da Virginia. Localizada a cerca de 33 quilômetros a oeste de Washington, DC, a capital dos Estados Unidos, é muito bem servida por ruas, avenidas e principalmente por estradas muito bem conservadas e sinalizadas. E aqui é quase tudo plano, sem subidas e descidas acentuadas, como ocorre na nossa Aclimação, “o bairro mais agradável de São Paulo”. Daqui ao Aeroporto Internacional de Washington Dulles é possível chegar em no máximo meia hora. E de lá sair em voos que nos levam a qualquer parte do mundo. Foi lá que Sueli e eu desembarcamos numa agradável manhã do dia 19 de setembro de 2011. E será lá que embarcaremos de volta ao Brasil no dia 16 de novembro deste me

Por quê? (253) Sonhos de Outono em Ashburn Village

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Cláudio Amaral Tenho sonhado com frequência nestes dias históricos em Ashburn Village, Virginia, Estados Unidos. E o mais interessante é que me lembro de alguns deles (sonhos). Sim, porque geralmente eu (como muitos seres humanos) não me lembro dos meus sonhos. Na noite de 7 para 8 de outubro de 2011, por exemplo, sonhei em torno de uma das minhas maiores frustrações: não falar inglês. Sonhei que estava numa loja. Ou numa oficina. Sei lá bem o que era aquele estabelecimento. Perguntei, então, com o cidadão que me atendia: “Você fala inglês?” E ele me disse que sim, que seria impossível trabalhar ali sem dominar bem o idioma daqui. Contei a ele que já frequentei mais de 30 (32, talvez) cursos de inglês e que nunca consegui chegar ao fim. No mais recente, a respeito do qual eu já escrevi, eu estava aprendendo bem. Até porque o curso (no Cel-Lep junto a estação Santa Cruz do Metrô, em São Paulo) era bom, eu tinha tempo (porque acabara de ser demitido da Imprensa Oficial do Estado) e dinhe

Por quê? (252) Carta aberta às Amigas e aos Amigos do Brasil

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Caminhar em torno do lago de Ashburn Village é inesquecível Cláudio Amaral Estou cheio de novidades para contar a todos vocês, minhas Amigas e meus Amigos do Brasil. Só faço isso agora porque passei 15 dias (desde 19 de setembro de 2011) criando coragem para escrever a vocês sem passar a imagem de “baba ovo” dos moradores daqui onde estamos, Sueli e eu (Ashburn Village, Virginia, Estados Unidos), como hospedes do genro Márcio Gouvêa e da filha Cláudia, que hospedam também a Bisa Cida (mãe da Sueli). Sei que muitos de vocês estão carecas (e eu não estou mais, porque meus cabelos cresceram um pouquinho desde que aqui cheguei) de vir aos Estados Unidos e de ver o que eu só estou vendo agora. Afinal, não vinha ao Hemisfério Norte há mais de 20 anos e na última vez, para compras de Natal, fiquei quase o tempo todo em Nova Iorque. Portanto, muito do que vou aqui relatar não é mais novidade para vocês. Mas para mim é e eu gostei da maioria das coisas que vi por aqui (eu só, não: todos nós que

Por quê? (251) Carta aberta ao Professor Ricardo Chiqueto

Cláudio Amaral Caríssimo Professor Ricardo Chiqueto, boa noite. Você é são-paulino, eu sou corintiano, mas nossos humores estão acima de nossas paixões futebolísticas. Por isso, escrevo-lhe desde Ashburn Village, Virginia, Estados Unidos, a quase 8.000 quilômetros de distância, para lhe dar uma grande notícia. Grande notícia para mim, pelo menos: estou cada vez melhor preparado para voltar aos nossos exercícios de Pilates, na FisioSenior (http://www.fisiosenior.com.br) assim que retornar ao Brasil, em fins de novembro. Tenho (na verdade, temos, Sueli e eu) aproveitado as maravilhas que Ashburn nos oferece e caminhado. Caminhado sempre. Diariamente. Apesar da chuva e do frio de até seis graus centígrados, temos caminhado diariamente até o supermercado da região (Giant) e em torno do lago que existe aqui pertinho. Cada caminhada destas nos ocupa por meia hora, pelo menos. E o que é melhor: sem poluição alguma (você acredita?). Temos feito serviços domésticos, também, até porque a casa é

Por quê? (250) O dia D chegou

Cláudio Amaral Foram meses de expectativas. Meses de tensão. Meses de ansiedade. Muitos meses de altos e baixos, de vai e vem. Meses e meses. Desde que Márcio Gouvêa disse a todos nós – para esposa Cláudia, a sogrinha Sueli, o sogrão aqui presente e os filhos (deles) e netinho (nosso) Beatriz e Murilo – que havia uma possibilidade de mudança para os Estados Unidos, passamos a viver a maior expectativa. Depois vieram meses de torcida a favor, de tensão, de ansiedade, de altos e baixos, de vai e vem. A transferência dele da Nextel em São Paulo para a NII em Reston, na Virgínia, Estados Unidos, se concretizou e ele lá está, trabalhando, desde o dia 1º de agosto de 2011. Logo em Reston, que me faz lembrar um dos mais famosos e competentes jornalistas do New York Times , James Reston, que por muitos anos escreveu simultaneamente no Estadão. A esposa e os filhos deveriam ter ido com ele, no dia 29 de julho, mas ela decidiu ficar ao lado do pai e acompanhar a cirurgia cerebral que vocês, meus

Por quê? (249) 40 anos depois

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Cláudio Amaral Você, meu caro e-leitor, sabe quantos anos de convivência matrimonial nós, Sueli e eu, completamos ontem, dia 5 de setembro de 2011? Você, caro e-leitor, sabe onde passamos o 5 de setembro de 2011? Você tem ideia de como foi a nossa “comemoração”? Pois eu explico, caríssimo e-leitor: completamos 40 anos de convivência matrimonial de papel passado (e sempre de papel passado), estivemos em Marília e nossa comemoração foi numa padaria. Claro que não foram 40 anos de plena convivência pacífica. Vez por outra tivemos algumas divergências, mas para 4 decênios até que foram poucas, pouquíssimas. Por exemplo: ela nunca me colocou para dormir no sofá da sala, jamais dormimos brigados e nenhuma discussão séria, feia, tivemos na frente dos filhos (os queridíssimos Cláudia, Mauro e Flávio). Fomos a Marília exatamente no dia dos 40 anos por mera coincidência. Eu queria fazer uma última consulta ao nosso dentista preferido e a data agendada foi exatamente essa. Só depois do agendament

Por quê? (248) Carlos Conde

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Cláudio Amaral Carlos Conde – ou melhor, José Carlos Novoa Conde – é advogado diplomado e jornalista por opção e convicção. Nascido em Santos a 2 de outubro de 1940, sempre torceu pelo Santos FC, cujo dia a dia acompanhou por anos e anos, em especial na Era Pelé. Tem uma vantagem a mais: mora junto à Vila Belmiro, a vila mais famosa do mundo. E por isso, nunca perde um jogo do Alvinegro praiano. Chova ou faça sol, no frio e no calor, lá está Carlos Conde. Em geral, acompanhado de Maria Christina Gomes Saliba, sua companheira inseparável, de Lygia Conde, a filha única e queridíssima, e amigos como Onésio Rodrigues, Luiz Roberto Serrano e Dario Palhares. Mais a prima-irmã Magaly ("somos como irmãos", costuma dizer Conde, que invariavelmente acrescenta: "O marido dela, Antonio de Paula Souza, o Toninho, é corintiano. Contraiu esse vírus na cidade natal, Araraquara, e nunca se livrou dele"). Embora também corintiano desde criancinha, estive ao lado deles