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Mostrando postagens de abril, 2014

Por quê? (340) – O Patriarca está em casa

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Cláudio Amaral Minha biblioteca está temporariamente mais rica. Temporariamente porque os cinco livros que aqui entraram na tarde desta quarta-feira, 23/4/2014, não são meus. São do meu Amigo e Compadre Carlos Conde, Editor-chefe do diário A Tribuna de Santos. São todos ligados à figura do Patriarca da Independência do Brasil, José Bonifácio de Andrada e Silva (foto), que tem sido figura constante nas minhas aulas de Brasil Colonial, na FMU/Campus Liberdade/SP, com a Professora Silvia Cristina Lambert Siriani. Por conta disso, e como estou me preparando para ser Historiador, além de Jornalista, resolvi buscar informações as mais detalhadas possíveis sobre a vida de José Bonifácio. Sabendo que ele nasceu em Santos, onde trabalhei por um bom tempo, fui consultar quem também é nascido lá e para a Capital da Baixada voltou depois de rodar o mundo a serviço de grandes jornais. Entre eles, O Estado de S. Paulo, onde nos conhecemos nos anos 1970. Carlos Conde respo

Por quê? (339) – A alegria de morar aqui…

Cláudio Amaral Morar bem é um privilégio. Um privilégio que poucos podem dizer que têm. E eu sou um deles. Eu, minha Sueli, nossos filhos… Nossos netos, também, por que não? Vivo dizendo – sim, vivo dizendo, por que não admitir? – que gostaria de viver num apartamento. De preferência, num apê dos menores. Um apê tipo daquele que morei a partir do início de setembro de 1971, quando Sueli e eu nos casamos. Nosso primeiro apartamento ficava num prédio situado quase no final da Rua Nicolau de Souza Queiroz, na Aclimação. Era minúsculo. Não passava de 40 metros quadrados e nem garagem tinha. Mas, também, se não tínhamos carro, por que iríamos querer garagem. Na época – setembro de 1971, repito – eu me deslocava pela manhã até a Rua Major Quedinho, no centro velho de São Paulo, e de lá voltava, tarde da noite, usando os ônibus elétricos da CMTC. Eram os famosos “chifrudos”, assim apelidados porque tinham dois mastros saindo da parte traseira e ligando os motores à rede

Por quê? (338) – José Arnaldo 92

Cláudio Amaral Se vivo estivesse, o Jornalista e Pracinha José Padilla Bravos, o José Arnaldo, estaria a completar neste 7 de abril de 2014 exatos 92 anos. Sim, não se trata de uma idade cheia. Algo como 50, 80 ou 100 anos. Mas, por que seria preciso uma data cheia para falarmos de alguém que nos provoca tantas saudades como José Arnaldo? E por que, você, caro e-leitor, pensa que estou a escrever a respeito do pai da minha Sueli, ou seja, do meu sogro, marido de Dona Cidinha por mais de 50 anos? É simples: escrevo porque entendo que ele merece e pela simples razão de que precisa ser lembrado sempre. Especialmente agora quando a cidade que ele mais amou, Marília, acaba de completar 85 anos de emancipação política e administrativa. Exatamente: José Arnaldo teria neste sete de abril de 2014 sete anos a mais do que a querida “Cidade Menina”, como ele gostava de escrever a respeito de Marília. E como ele gostava de escrever bem de Marília. E como ele f