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Mostrando postagens de junho, 2018

Por quê? (377) – Diálogo no lago: sumiu? Sumiu por quê?

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No Verão, o lago de Ashburn Village é muito liiiiindo... Cláudio Amaral Mais um dia se passou sem qu’eu conseguisse reencontrar minha interlocutora. Aquela com quem dialoguei ao longo das caminhadas em torno do lago (um dos muitos, diga-se) de Ashburn Village, na Virgínia, aqui nos EUA. O primeiro diálogo foi no dia 12 e o segundo no dia 13/6/2018. Depois, nunca mais. Mas porque gostaria de revê-la? É o que me pergunto, sem ter resposta. Sem ter certeza. Imagino, entretanto, que o motivo seja a sequência dos meus relatos a respeito da classe política brasileira. Classe é bondade minha, seguramente. Até porque o nome que gostaria de usar para definir os liderados de todos os políticos do Brasil, sem exceção alguma, não é bem esse. Ainda que escrevesse “classe” assim, entre aspas. Qual seria, então, o nome que daria, se no lugar de “classe” usasse outra classificação ou qualificação ou identificação? Sei, muito bem, mas não quero correr o risco de ser cruel e desen

Por quê? (376) – Diálogo no lago: os políticos.

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Sports Pavillion de Ashburn Village, Virgínia, EUA. Cláudio Amaral Sem dar tempo para que minha interlocutora respondesse à pergunta que eu havia lhe feito, durante nosso diálogo da manhã do Dia dos Namorados (12/6/2018), em torno do lago de Ashburn Village, emendei, com firmeza, quase raiva: - O que foi que o seu namorado brasileiro disse para a senhora a respeito dos políticos do Brasil? Sentindo que estava numa enrascada, ela, cujo nome eu ainda não sabia, tentou se esquivar e buscou uma saída pela tangente. E disse que ele, o namorado, nada falou de concreto. Nos reencontramos na manhã desta quarta-feira (13/6/2018), dia que a Igreja Católica Apostólica Romana dedica à alma e à memória de Santo Antônio. Estávamos quase chegando ao prédio do Sports Pavillion. Ela vestia uma calça preta justa ( um legging , segundo Sueli Bravos do Amaral), uma camisa marrom claro sem mangas, tênis cinza aparentemente sem meias e tinha a companhia de dois pequenos cachorros

Por quê? (375) – Diálogo no lago

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Cláudio Amaral - Bom dia , me disse, em Inglês, uma jovem senhora na manhã desta terça-feira (12/6/2018), dia em que minha netinha querida Beatriz está a completar 11 anos de vida. - Bom dia , respondi, sem pensar, em Português do Brasil. Ato contínuo, ela me disse: - O senhor é do Brasil? Ou de algum outro país de língua portuguesa? - Acertou em cheio , devolvi a ela, que vestia uma bermuda azul, camiseta branca e nos pés levava tênis cinza e meias amarelas. - Sou do Brasil. São Paulo, especificamente , acrescentei. E estou aqui em Ashburn Village pela décima vez, visitando uma parte importante da família . E ela me devolveu: - Ah... São Paulo... Ah... Brasil... Se pudesse, viveria por lá, sempre . Curioso como todo Jornalista, não perdi a oportunidade de perguntar: - A senhora conhece o Brasil? Já esteve em São Paulo ? A resposta veio de pronto: - Não. Bem que eu gostaria. Vivo em Sterling com meu marido, mas prefiro caminhar aqui