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Mostrando postagens de março, 2012

Por quê? (279) O passado e o presente: feliz!

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Eduardo Martins foi criador e editor do Manual do Estadão Cláudio Amaral Sempre fui contra a aposentadoria. Vivia dizendo: “Jamais me aposentarei; afinal, aposentar é assinar o atestado de óbito”. Mentira! Sinto-me tão bem na condição de aposentado! Sinto-me útil. Livre. E feliz! Por exemplo: por estar aposentado, ontem (22/3/2012) pude fazer pelo menos três boas ações (secretas para a maioria). E me senti útil. Muito útil. Senti emoções que não teria como sentir se estivesse na ativa, com compromissos profissionais de outros tempos. Admiro quem ainda tem disposição para se manter na ativa. Como o Professor José Antônio Tobias, meu Amigo dos tempos de Marília, nos anos 1960/70, com quem reativei contato nesta semana e que continua à frente da Faculdade Alta Floresta (MT), mesmo estando com 85 anos de idade. Admiro, mas não o invejo. Se ainda estivesse na ativa, como estive até há dois anos, na Redação d’A Tribuna de Santos, eu não teria tempo (e disposição?) para fazer o

Por quê? (276) Emoções gauchescas e brasileiras

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Minha Amiga Whalmir Anna e Marcelinho, afilhado dela Cláudio Amaral As emoções e as alegrias insistem em nos surpreender. As tristezas também. Mas todos temos certeza de que é melhor sentir emoções e alegrias inesperadas. Sempre. E foi isso que me aconteceu na manhã nublada desta sexta-feira (16/3/2012). Fui à feira e em seguida rumei para o Hospital das Bonecas, no Brooklin, zona sul da Capital paulista. Fui levar para conserto um aparelho eletrônico que a família de Cláudia, Márcio, Beatriz e Murilo levou para os Estados Unidos, em agosto do ano passado. Tive dificuldades para chegar ao local, mas evitei me irritar com o tráfego e para isso usei o rádio do meu Honda Fit. Comecei ouvindo a Jovem Pan. Em seguida, para variar um pouco, para a Estadão/Espn, depois para a CBN e finalmente para a Bandeirantes. Todas em AM, a banda de minha preferência, sempre. Na volta, continuei a sintonizar a Bandeirantes e a partir daí comecei a me emocionar. Estava no ar o programa d

Por quê? (277) As sábias palavras de Padre Toninho

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Moisés com as Tábuas da Lei, por Rembrandt Cláudio Amaral Os bons oradores sempre estiveram presentes em minha vida. Em Adamantina, em Marília, em Campo Grande (MS), em Franca, em São Paulo e em Santos. Por sorte (palavra que minha mulher gosta pouco ou quase nada) ou por merecimento (como prefere minha orientadora psicológica). Pelo sim, pelo não, o certo que me encontrei com bons oradores tanto na Matriz de Santo Antônio, o padroeiro de minha querida Adamantina, onde nasci, quanto na Paróquia de Santa Rita de Cássia, na Vila Mariana, aqui em São Paulo. O mesmo se deu, por exemplo, na Igreja que frequentei junto ao Colégio Dom Bosco, em Campo Grande. Eu e Sueli, quando ela também estava na capital do Mato Grosso do Sul. Lá, lembro-me perfeitamente, parecia-me que os padres falavam comigo durante os respectivos sermões. Eu chegava a pensar que eles liam os meus pensamentos e compreendiam os apuros que eu passava nos meus tempos de diretor de Redação do jornal O Estado

Por quê? (276) Se Prefeito de São Paulo eu fosse...

Cláudio Amaral Passava um minuto das dez horas da manhã deste sábado nublado na Capital paulista. Eu descia a Rua Joaquim Távora e estava a chegar na esquina com a Rua Humberto I (Primo ou Primeiro, como você quiser), na Vila Mariana. Ia a caminho da feira livre instalada junto ao Instituto Biológico. E naquele local (Joaquim Távora proximidades da Humberto I), ouvi dois garis conversando a respeito da limpeza que faziam nas sarjetas em frente ao prédio de luxo. Eram uma mulher e um homem. E a mulher disse ao homem, enquanto ambos lutavam contra a sujeira que teimava em não sair debaixo das rodas dos automóveis ali estacionados: - Se prefeito eu fosse, pagava para os motoristas desses carros pararem longe das calçadas . Certamente ela e seu parceiro de varrição queriam ter mais liberdade para ir e vir com as respectivas vassouras. E isso os automóveis não permitiam. Ato continuo eu me lembrei – e quase falei aos dois – que a Prefeitura, seja de onde for, não tem ob