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Mostrando postagens de setembro, 2010

Por quê? (209) Dia da Bíblia

Cláudio Amaral Domingo, 26º do Tempo Comum, Dia Nacional da Bíblia. Tive uma boa noite, mas Sueli, minha companheira desde 15/7/1969 e com quem estou casado desde 5/9/1971, me veio com uma proposta rara. Inédita, não. Mas rara: - Vamos à missa das 11 ? “Sim, vamos”, respondi de imediato. Explicando: desde que voltamos de Santos, na segunda quinzena de dezembro de 2009, temos frequentado a Celebração da Missa da capelinha dos Padres Xaverianos, aqui mesmo na Rua Gregório Serrão, entre as ruas Machado de Assis e a Joaquim Távora, na Aclimação. Vez por outra, vamos à missa do Convento das Irmãs da Visitação, na Rua Dona Ignácia Uchoa, na Vila Mariana. Raramente, desde então, frequentamos a Paróquia de Santa Rita de Cássia, na mesma Rua Dona Ignácia Uchoa, onde temos ido desde que mudamos para a Rua Machado de Assis, 165, aqui na Aclimação, há mais de 30 anos. Neste domingo, entretanto, fomos até lá. Como fomos no dia 17/9/2010, uma sexta-feira, por ocasião da Missa de 7º Dia em intenção d

Por quê? (208) Adeus, Padre Gaspar

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Cláudio Amaral   A ultima vez que me encontrei com ele foi justamente na esquina das ruas Carlos Petit com Vergueiro, ao pé da famosa caixa d’água, na Vila Mariana.  Eu estava visitando um colega corretor de imóveis e ele passava pelo local, que era o plantão de vendas do Edifício UP e hoje funciona a pleno vapor. Na época, Padre Gaspar Blanco Ramos estava numa espécie de exilo em Ponta Grossa, no Paraná.  Não estava satisfeito, com certeza.  Ou já estava afetado pela doença?  Deveria estar doente, porque na missa de 7º dia de ontem (17/9/2010), desde o púlpito da Paróquia de Santa Rita de Cássia, o atual pároco, Padre Miguel Lucas, disse que Padre Gaspar carregou a cruz da doença por dois anos.  Ambos, segundo Padre Lucas, moraram juntos por 33 anos.  Coincidência ou não, essa foi exatamente a idade de Cristo.  Aos olhos do seu rebanho, Padre Gaspar não era dos mais simpáticos.  Mas, os depoimentos que se seguiram após a celebração da missa de sexta-feira, levaram muita gente às lágr

Por quê? (207) Choques e mortes

Cláudio Amaral A sequência de choques de trens contra veículos automotores do início de setembro de 2010 me fez voltar aos tempos de infância. Eu morava na pequena mas aconchegante cidade de Adamantina, há cerca de 600 quilômetros da Capital paulista, onde hoje vivo há 40 anos. Era feliz e sabia, ao contrário do que dizem por aí há muitos anos. Sabia mas queria mais. E lá pelos lados de Adamantina corriam histórias chocantes a respeito de uma passagem de nível existente entre aquela e a cidade de Lucélia. Lucélia e a Adamantina eram ligadas (ou melhor seria dizer separadas?) por uma estrada de terra de 7 quilômetros de extensão. Eu, particularmente, nunca fui a pé de uma cidade a outra, mas quem foi me contou que a terra (ou seria areia?) era quente, tanto durante o dia quanto à noite. Mais de dia do que de noite. Bem, mas o fato é que o povo comentava lá pelos lados de Adamantina e Lucélia que muitos anos antes do meu nascimento, que se deu a 3 de dezembro de 1949, uma composição férr

Por quê? (206) Fim de semana especial

Cláudio Amaral Foi, sem dúvida, um fim de semana especial. Um fim de semana que começou na sexta-feira, 3/9/2010, quando encerrei uma sequência de quatro dias de trabalho intenso, corridos, sem folga nem descanso. Um fim de semana que só terminou na manhã desta segunda-feira, 6/9/2010. Na sexta-feira à noite, desliguei o computador e tirei folga (dele, do trabalho, do Twitter, do correio eletrônico... de tudo). Peguei o carro, um Honda Fit de cor vermelha como uma Ferrari, e fui buscar Sueli e Dona Cidinha na casa da minha filha, no Alto do Ipiranga. Pensei em convidar as duas, Sueli e Dona Cidinha, para uma pizza especial, mas “a melhor sogra do mundo” se disse cansada da viagem entre Santos e São Paulo e me pediu para deixá-la no prédio da outra filha, aqui mesmo na Aclimação. De lá, Sueli e eu nos arriscamos a algo especial: visitar – de surpresa – a pequena Sofia e os pais Marcello Vitorino e Nilva Bianco. Fomos e nos demos muito bem, porque elas (já que Marcello estava dando aula