Por quê? (69) 3 de abril
Cláudio Amaral
A exatos três anos, ou seja, no dia 3 de abril de 2005, eu deixava São Paulo para passar um mês em Franca, a 415 quilômetros de casa.
Fui a convite do Amigo Corrêa Neves Júnior, jornalista e masteriano como eu (ele fez o Master em Jornalismo para Editores em 2001 e eu em 2003, no Centro de Extensão Universitária da Universidade de Navarra, Espanha, em São Paulo).
Poderia ter ido de avião até Ribeirão Preto e de carro a Franca, mas preferi fazer a viagem toda de automóvel.
Fui no meu Pólo Classic, vermelho como uma Ferrari.
Rodei a Rodovia dos Bandeirantes do começo ao fim, depois entrei na Via Anhanguera até Ribeirão Preto e por fim usei a Rodovia Candido Portinari.
Cheguei a Franca com chuva e, pior, à noite.
Demorei um pouco para encontrar o Hotel Imperador, em frente à Prefeitura, mas cheguei lá.
No dia seguinte, 4 de abril, dia do aniversário de fundação de Marília, onde me casei com Sueli e nasceram nossos dois primeiros filhos, Cláudia Márcia e Cássio Fernando, acordei bem cedo e às 7h30 já estava no trabalho.
E que trabalho.
Tanto que, ao invés de um mês, fiquei 15 meses.
Fiz de tudo na Redação do jornal Comércio da Franca, o maior da região. Maior, inclusive, do que os jornais de Ribeirão Preto, a cidade mais importante da região.
Disse, escrevi e repito: ensinei muito, em Franca, mas aprendi mais ainda.
Ensinei, escrevi, pautei, entrevistei, opinei e editei.
Morei em hotel (Imperador), apart-hotel (Franca Inn) e, por fim, num pequeno mas agradável apartamento do Jardim dos Lima.
Eu e Sueli, sempre que possível, porque os filhos ficaram em São Paulo. E a casa também.
Paralelamente ao trabalho, curti muito a cidade de Franca. E nela fiz amigos, conheci restaurantes (especialmente o Barão, na principal e mais central das praças), pizzarias (com destaque para a Sapataria da Pizza), cafés (como o sem igual Senhor Café), faculdades (a Unifran, do professor Everton de Paula, a Unesp e a Faculdade de Direito, por exemplo), lancherias, supermercados, cinemas, os inesquecíveis Teatro Municipal e a Rodoviária, bares e botecos, embora eu não seja nem bebum nem madrugador.
Ate sinuca eu voltei a jogar, em Franca.
Vejam só.
Aventurei-me pela região, também. E sempre que pude fui rever amigos em Ribeirão Preto e o hoje saudoso irmão Clówis e a família dele, em Uberaba (MG).
Freqüentei as celebrações da Missa aos domingos, quase sempre na Catedral, onde sempre encontrei paz e equilíbrio com a ajuda do padre José Geraldo Segantin e do bispo dom Diógenes.
Minha passagem por Franca foi tão rica, mas tão rica, pessoal e profissionalmente, que só mesmo o casamento de minha filha, a 29 de julho de 2006, me trouxe de volta para casa, em São Paulo.
Agora, quando a saudade aperta, como neste 3 de abril, eu olho para a pequena Beatriz do Amaral Gouvêa, prestes a completar dez meses de vida, e tenho certeza de que meu lugar é aqui, junto da família.
Afinal, quando deixei São Paulo para trabalhar em Franca, éramos cinco e hoje somos sete: eu, Sueli, os filhos Cláudia, Mauro e Flávio, o genro Márcio Gouvêa e a linda e querida Be(bê)atriz.
O que eu posso querer mais da vida, Senhor?
Por quê?
Ah... e você ainda me pergunta por que?
2/4/2008 22:33:57
A exatos três anos, ou seja, no dia 3 de abril de 2005, eu deixava São Paulo para passar um mês em Franca, a 415 quilômetros de casa.
Fui a convite do Amigo Corrêa Neves Júnior, jornalista e masteriano como eu (ele fez o Master em Jornalismo para Editores em 2001 e eu em 2003, no Centro de Extensão Universitária da Universidade de Navarra, Espanha, em São Paulo).
Poderia ter ido de avião até Ribeirão Preto e de carro a Franca, mas preferi fazer a viagem toda de automóvel.
Fui no meu Pólo Classic, vermelho como uma Ferrari.
Rodei a Rodovia dos Bandeirantes do começo ao fim, depois entrei na Via Anhanguera até Ribeirão Preto e por fim usei a Rodovia Candido Portinari.
Cheguei a Franca com chuva e, pior, à noite.
Demorei um pouco para encontrar o Hotel Imperador, em frente à Prefeitura, mas cheguei lá.
No dia seguinte, 4 de abril, dia do aniversário de fundação de Marília, onde me casei com Sueli e nasceram nossos dois primeiros filhos, Cláudia Márcia e Cássio Fernando, acordei bem cedo e às 7h30 já estava no trabalho.
E que trabalho.
Tanto que, ao invés de um mês, fiquei 15 meses.
Fiz de tudo na Redação do jornal Comércio da Franca, o maior da região. Maior, inclusive, do que os jornais de Ribeirão Preto, a cidade mais importante da região.
Disse, escrevi e repito: ensinei muito, em Franca, mas aprendi mais ainda.
Ensinei, escrevi, pautei, entrevistei, opinei e editei.
Morei em hotel (Imperador), apart-hotel (Franca Inn) e, por fim, num pequeno mas agradável apartamento do Jardim dos Lima.
Eu e Sueli, sempre que possível, porque os filhos ficaram em São Paulo. E a casa também.
Paralelamente ao trabalho, curti muito a cidade de Franca. E nela fiz amigos, conheci restaurantes (especialmente o Barão, na principal e mais central das praças), pizzarias (com destaque para a Sapataria da Pizza), cafés (como o sem igual Senhor Café), faculdades (a Unifran, do professor Everton de Paula, a Unesp e a Faculdade de Direito, por exemplo), lancherias, supermercados, cinemas, os inesquecíveis Teatro Municipal e a Rodoviária, bares e botecos, embora eu não seja nem bebum nem madrugador.
Ate sinuca eu voltei a jogar, em Franca.
Vejam só.
Aventurei-me pela região, também. E sempre que pude fui rever amigos em Ribeirão Preto e o hoje saudoso irmão Clówis e a família dele, em Uberaba (MG).
Freqüentei as celebrações da Missa aos domingos, quase sempre na Catedral, onde sempre encontrei paz e equilíbrio com a ajuda do padre José Geraldo Segantin e do bispo dom Diógenes.
Minha passagem por Franca foi tão rica, mas tão rica, pessoal e profissionalmente, que só mesmo o casamento de minha filha, a 29 de julho de 2006, me trouxe de volta para casa, em São Paulo.
Agora, quando a saudade aperta, como neste 3 de abril, eu olho para a pequena Beatriz do Amaral Gouvêa, prestes a completar dez meses de vida, e tenho certeza de que meu lugar é aqui, junto da família.
Afinal, quando deixei São Paulo para trabalhar em Franca, éramos cinco e hoje somos sete: eu, Sueli, os filhos Cláudia, Mauro e Flávio, o genro Márcio Gouvêa e a linda e querida Be(bê)atriz.
O que eu posso querer mais da vida, Senhor?
Por quê?
Ah... e você ainda me pergunta por que?
2/4/2008 22:33:57
Comentários
Ando trabalhando muito, dedicando-me, e acabo por ficar devendo a você duas visitas, uma física e outra virtual.
Mas vai aqui o meu beijo. Ligarei para você, principalmente depois de ter recebido hoje o recado de nosso querido Turra, de que você quer falar comigo.
Com carinho,
Torres
Sou sorocabano e vim para Franca há quase trinta anos.
Assim como você, eu senti a energia desta cidade.
Casei-me aqui aom a Rita, geramos a Flávia e a Bruna que hoje já estão dedicadas cada uma à sua profissão.
Não estão ainda casadas, portanto, falta-nos a emoção de sermos avós.
A sua mensagem mostra a riqueza do companheirismo do francano que atrai a muitos.
Quando fui conselheiro suplente do jornal Comércio da Franca pude perceber essa sua sensibilidade e simplicidade e, principalmente, a sua capacidade profissional.
Meus cumprimentos a toda essa maravilhosa família.
Abraços,
Ismael Xavier