Por quê? (138) Um privilégio
Cláudio Amaral
Santos é uma cidade de praias.
Praias, praias e mais praias.
Em Santos tem a Praia do Gonzaga, a mais famosa de todas.
Tem a Praia do Embaré, a Praia da Aparecida (bairro em que moramos, Sueli e eu num apartamento, Mônica e Mário Evangelista numa casa de vila, ambos junto ao Canal 6) e tem ainda a Ponta da Praia (onde vive a família Marini: Wilson, Salete e Samuel, também numa casa, térrea, espaçosa e confortável).
Santos tem outras tantas praias.
Tem a Praia do José Menino, a Praia da Pompéia, a Praia do Boqueirão e a Praia do Embaré, não necessariamente nesta ordem.
Mas... Santos tem mais, muito mais do que praias.
Santos tem o Centro Histórico e uma programação cultural de fazer inveja para os grandes centros urbanos do Brasil.
Dentro do Centro Histórico tem, por exemplo, o Teatro Coliseu.
E foi no Coliseu que assisti, na noite de sábado, 20 de dezembro de 2008, uma inesquecível apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal.
Sob a batuta do Maestro Luís Gustavo Petri, e a participação do Coral Municipal de Santos, permiti que meus olhos brilhassem, meus ouvidos se encantassem e meu coração pulsasse forte ao som de obras inesquecíveis de Johann Sebastian Bach e Heitor Villa-Lobos, entre outros.
Ainda no Centro Histórico de Santos tem o recém inaugurado Theatro Guarany.
Theatro com h e Guarany com y, porque é assim que ele foi batizado.
Santos tem o Poupatempo, uma das criações mais inteligentes do ex-governador Mário Covas, filho de Santos.
Santos tem a Bolsa do Café, onde se toma o melhor café que eu já bebi. Eu, Marini e Mário Evangelista.
A Santa Casa mais antiga do Brasil e da América do Sul também está em Santos. Firme e forte.
Santos tem, entre muitas outras atrações, o maior jardim público do mundo, segundo o Livro dos Recordes.
Pois foi entre o jardim e as águas do Oceano Atlântico, nas areias da Praia do Gonzaga, que eu e mais de oito mil pessoas (segundo cálculos da Polícia Militar) assistimos na noite de domingo, 21 de dezembro de 2008, outro espetáculo inesquecível: a apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob a batuta de John Neschling e com a participação de Mônica Salmaso e o Grupo Pau Brasil.
Inesquecível.
Encantador.
Por tudo isso – e mais, muito mais – é um privilégio viver em Santos.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional até o dia 1º/10/2008, quando entrou na Redação d’A Tribuna de Santos como Editor-Executivo.
22/12/2008 23:15:45
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