Por quê? (247) Mundo bom


Cláudio Amaral

O que eu posso fazer de bom por este mundo que me trata tão bem?

O que eu posso fazer de bom por este mundo que insiste em me tratar tão bem?

Há 61 anos – quase 62, que completarei no dia 3 de dezembro de 2011 – este mundo insiste em me tratar bem.

Desde o dia 23 de maio de 2011, então – quando fiquei sabendo das origens de meus desequilíbrios físicos (que começaram em Santos, quando eu trabalhava na Redação d’A Tribuna) e de minhas falhas de memória (que se revelaram quando entrei em depressão, já de volta a São Paulo e por consequência da traumática demissão do jornal diário de Santos), este mundo tem sido sempre bom para comigo.

Foi bom também ao orientar-me rumo a um novo plano de saúde (para quem ainda não sabe, digo que no final de 2010 troquei o Bradesco Saúde pelo Prevent Senior, mais adequado aos nossos ganhos, de Sueli e meus).

Isso não é tudo, não.

No Prevent Senior, conhecemos a figura incrível do Dr. Gentil Silva, que veio a se tornar nosso geriatra.

Na sequência das bondades deste mundo vieram a descoberta do tumor no cérebro e todas as providências do nosso médico (obrigado, Senhor; obrigado, Dr. Gentil; obrigado, Sueli).

A força material e espiritual dos familiares (minha esposa Sueli, minha cunhada e comadre Salete, Dona Cidinha, que, mais do que minha sogra, é minha mãe, e minha filha Cláudia, entre tantos) e dos Amigos de sempre também foi decisiva.

E, claro, não poderiam faltar a competência e a fé de profissionais como o neurocirurgia Dr. Diogo Lins e a equipe dele.

Graças a Deus e as mãos santas destes médicos minha cirurgia “foi um sucesso” (como me disseram ainda no dia 29 de julho de 2011, no Hospital Sancta Maggiore/Paraíso/SP) e minha recuperação tem sido inacreditavelmente positiva.

Na fé cristã, que nunca me faltou, tenho recebido o apoio dos padres agostinianos (Obrigado, Padre Miguel Lucas) e xaverianos (Obrigado padres Serra, Mario e principalmente Cláudio, que celebrou com maestria a Santa Missa desta manhã, na capela do Convento das Irmãs da Visitação, na Vila Mariana/SP).

Por tudo isso, e muito mais, que não estou a me lembrar agora, é que digo que estou em dívida – tremenda dívida – com este mundo bom que insiste em me tratar tão bem.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.

30/8/2011 09:24:05

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