Por quê? (305) – Respeito, alegria e boa vontade.
Cláudio
Amaral
Voltei
ao Brasil há uma semana. Vim apreensivo. Temia pelas diferenças de
comportamento que iria encontrar aqui depois de quase cinco meses num país de
Primeiro Mundo e numa região absolutamente civilizada e onde o povo é no mínimo
disciplinado. Mas vejo que meus temores eram infundados.
Para
quem ainda desconhece, informo que estava nos Estados Unidos. E que por lá
fiquei de 8 de maio a 24 de setembro de 2012.
Fiquei
precisamente na Virgínia, o primeiro Estado do país de Barack Obama, Martin
Luther King, da Família Kennedy, dos Rockfeller, de Frank Sinatra e de um dos
meus maiores ídolos no campo profissional em que atuo desde 1º. de maio de 1968:
o Jornalista Gay Talese.
Baseado
em Ashburn Village, a 15 minutos do Aeroporto Internacional de Washington DC e
a 40 minutos da capital daquele país, visitei toda a região e mais a famosa
Virgínia Beach, na costa leste, banhada pelo nosso Oceano Atlântico, o mesmo
que banha a costa brasileira.
Eu
só, não. Eu, minha Sueli, Bisa Cida (Aparecida Grenci Bravos, viúva do
Jornalista José Arnaldo, meu saudoso sogro), meu genro e Amigo Márcio Gouvêa,
minha filha Cláudia e meus netinhos Beatriz e Murilo.
Já
havia estado lá – na casa da filha, do genro e dos netinhos – por 58 dias do
ano passado. E desta vez só reforcei as diferenças que eles experimentam
diariamente. Em casa, na vizinhança, nas ruas, nas escolas, nas bibliotecas
públicas, nos centros de compras, nos restaurantes e lanchonetes. Enfim, em
contato com os nativos e gente do mundo todo que por lá vivem ou fazem turismo
ou estudam.
As
diferenças saltam aos olhos. Especialmente aos olhos de quem, como nós, vive em
países como os do Hemisfério Sul.
Voltei
para o Brasil, portanto, preocupado com o tráfego de veículos motorizados, com
os congestionamentos de São Paulo, com o lixo nas nossas ruas e principalmente
com a falta de educação do nosso povo.
Mas,
felizmente, tenho visto que muitas coisas mudaram por aqui.
Os
políticos, infelizmente, pouco – ou quase nada – mudaram. Os administradores
públicos, que também fazem parte da classe política, também não.
Tenho,
entretanto, que concordar que fui surpreendentemente bem atendido em quase
todos os lugares em que estive, aqui, desde o dia 25 de setembro de 2012,
quando desembarquei com Sueli e Márcio no Aeroporto Internacional Governador
Franco Montoro, em Cumbica, Guarulhos.
Sinto
que tudo – ou quase tudo – tem melhorado em nosso País, embora ainda falte
muito para chegarmos aos níveis do Primeiro Mundo.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
03/10/2012 15:32:57 (horário de Brasília)
Comentários