Por quê? (330) – Novas emoções
Cláudio
Amaral
Novas emoções, sim. E desta
vez, nesta manhã de sexta-feira, 26/07/2013, não foi apenas o Papa Francisco
que me emocionou com as aparições públicas que fez. Ele também me provocou
novos momentos emocionantes com, por exemplo, o Angelus que rezou no Rio de Janeiro, em público e pela televisão
(Rede Globo e Rede Vida, pelo menos). Mas não foi só o Santo Padre.
Além do Papa, me amocionei
assistindo o programa Encontros com
Fátima Bernardes: http://tvg.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/.
Primeiro por conta da entrevista da lindíssima atriz
Paloma Bernardi, que, às lágrimas, contou que é católica fervorosa e
praticante, que acredita em Deus, em Jesus Cristo e no Papa Francisco. Depois
com a surpresa que a apresentadora fez a ela ao chamar ao palco a avó Marlene.
Ambas dançaram alegre e descontraidamente.
De quebra, Fátima nos brindou
ainda com outros números musicais, com destaque para a cantora paraibana Roberta
Miranda, nascida em João Pessoa: http://www.robertamiranda.com.br/. Ela, guerreira, interpretou, magnificamente, A Majestade, O Sabiá, de sua autoria,
tendo ao lado uma jovem seguidora, talentosa, bonita e também simpática.
Essa apresentação me conduziu
de volta ao musical que vi na noite de terça-feira, 23/7/2013, no Sesc Vila
Mariana, aqui em São Paulo. Um espetáculo que me fez retroceder no tempo algo
em torno de 50 anos, ou seja, aos meus dias de menino pequeno em Adamantina
(SP). Com músicas da saudosa dupla Cascatinha e Inhana (http://letras.mus.br/cascatinha-e-inhana/), como Índia,
Meu Primeiro Amor e Colcha de Retalho, interpretadas pela
banda liderada pela vocalista Sarah Abreu e pelo violeiro/cantor Wilson
Teixeira (https://soundcloud.com/wilson-teixeira/wilson-teixeira-sarah-abreu) e integrada também pelos músicos Vinícius Bini (baixo), Thadeu Romano (acordeom) e Ricardo Kabelo (violão).
Foi uma noite inesquecível. Tanto
porque me fez lembrar de saudosas canções do meu passado, quanto porque me motivou
a cantar – desde a platéia – com dupla Sarah (de Varginha, MG) e Wilson (de
Avaré, SP). E mais: me levou a fazer contato com a dupla pelo Facebook dela (https://www.facebook.com/sarah.abreu1?fref=ts) e dele (https://www.facebook.com/wilsonteixeiraoficial?fref=ts). Ambos foram atenciosos para comigo.
É impossível, para mim,
lembrar de Cascatinha e Inhana sem recordar que a dupla era formada por
Francisco dos Santos e Ana Eufrosina da Silva, ambos paulistas como eu. Ele
nascido em Araraquara a 20/4/1919 e falecido em São José do Rio Preto a
14/3/1996. Ela em Araras a 28/3/1923 e São Paulo a 11/6/1981. Como marido e mulher
desde 1941, formaram uma das principais duplas sertanejas do Brasil, com quem
estiver cara a cara por vezes na minha cidade natal, Adamantina. Foi lá que
tive contato e passei a gostar de canções como Índia (de 1952 e criada por J. Flores e
M. Guerrero, com versão de José Fortuna) e Meu Primeiro Amor (também de 1952 e de autoria de H. Gimenez com versão de José Fortuna e Pinheirinho Jr.)
e Colcha de Retalhos (composta em
1959 por Raul Torres). E não por acaso, em circos que se instalavam num terreno
enorme existente bem em frente de minha casa e onde atuei como locutor do
serviço de alto-falantes e coadjuvante no palco. Cascatinha e Ihana se apresentaram
preferencialmente nos circos Estrela D’Alva (pelo qual excursionaram pelo
Interior paulista) e Imperial (onde atuaram por cinco anos). Foram fixos
também nas rádios América e Record de São Paulo. Gravaram 30 discos e cantaram
ainda em teatros e televisão.
Foi, sem dúvida, a dupla que
mais marcou minha memória musical, ainda que eu admire também Tonico e Tinoco,
Chitãozinho e Xororó, entre outros.
Pelo que vi na platéia em que
estava no Sesc Vila Mariana, os admiradores de Castinha e Inhana estão envelhecendo
e rareando. Por isso, torço para que Sarah Abreu e Wilson Teixeira tenham cada vez
mais sucesso nas apresentações como aquela do dia 23/7/2013.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968 e estudante de História na FMU/Liberdade/SP desde 1º. de fevereiro de 2013.
26/07/2013 15:34:59
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