Por quê? (379) – Os Sentimentos Humanos

O Professor Amoroso, autor de Os Sentimentos Humanos,
na foto clicada por Daniela Cristina Amoroso de Lima



Cláudio Amaral

Os Sentimentos Humanos é um livro escrito por Augusto Amoroso Lima.

Mas quem é Augusto Amoroso de Lima?

Isso é o que você, caro e-leitor, deve estar a me perguntar no momento em que lê essas primeiras linhas.

É um Amigo que vive em Marília, no Interior do Estado de São Paulo, e que conheci porque ele foi Professor de História – entre milhares de pessoas – do meu sobrinho Rogério Bravos, que hoje vive nos EUA.

Todo livro que escreve ele manda pra mim, em minha residência, em São Paulo.

Este, por exemplo, Os Sentimentos Humanos, chegou às minhas mãos em abril, no exato momento em qu’eu só tinha olhos e ouvidos para o jogo final do Campeonato Paulista de Futebol de 2018. Aquele que o meu Corinthians (meu e do Professor Amoroso) ganhou, inesperadamente, de 1 a 0 do arquirrival Palmeiras, na Arena Porcão, no dia 08/04.

Portanto, o livro do Professor Amoroso foi para a pilha de obras a serem lidas. E lá ficou até junho e o dia em que comecei a arrumar as malas da viagem aos EUA, onde ainda estamos, eu e Sueli.

E Os Sentimentos Humanos veio conosco e foi minha diversão durante parte do voo da Copa Airlines que nos trouxe até o Dulles International Airport, em Washington DC.

Mas só fui pegá-lo para ler, de fato, no dia 27/7/2018, numa tarde em que resolvi me dar o direito de mais nada fazer.

Li e me diverti muito. Afinal, a escrita do Professor Amoroso é fácil, agradável e divertida. E mais: leva o leitor a recordações das mais prazerosas.

Na página 28, por exemplo, ele me fez relembrar dos tempos em que Sueli e eu éramos namorados, lá em Marília, e tínhamos a obrigação de – por exigência do pai – estar na casa dela “o mais tardar às 10h da noite”.

Na página 33, Amoroso me relembrou dos tempos da Candinha, figura emblemática dos anos 1960. E mexeriqueira de marca maior.

Na página 50, abaixo do subtítulo A Praça em Marília, lembrei-me da “Praça Saturnino de Brito, em frente à Prefeitura Municipal, onde – como escreve o Professor Amoroso – tem uma velha seringueira plantada, até hoje”. E junto à qual “todos os domingos, nos primeiros instantes da noite, tocava a banda do Maestro Jorge Galati (1885-1968)”.

Na página 57, e na tentativa de “descobrir qual foi o primeiro bar aberto em Marília”, o Professor Amoroso faz menção a um grande e querido Amigo comum: Ivan Evangelista Júnior.

Na página 88, e sob o título O Vizinho, o autor me remete outra vez a São Paulo e aos meus vizinhos das ruas Gregório Serrão (o palmeirense Wanderley Santini, o meu leitor Paulo Kamimura e o são-paulino João da Silva, todos do prédio nº 49; os Corinthianos Abrahão da Marcenaria e Adalberto Mendes do hostel do 42; os sacerdotes Xaverianos; Jurandi e Ivone Teixeira, pintora de mão cheia; Marília e José Custódio, Naor e Lúcia,  Helena e a síndica Isabel do prédio nº 63), Machado de Assis (o motorista de taxi Juracy Caldeira e Antonio Dainese, o Toninho da Barbearia) e José de Queirós Aranha (as Amigas e os Amigos da Escola Estadual Major Arcy, comandada com competência pelos Professores Félix, Vice-Diretor, e Eliane, Diretora), na Vila Mariana.

Na página 93, com O Morador de Rua, nova e rica lembrança: o “sem teto” que fui no meu primeiro romance, como Claude Amarante, personagem principal de Um lenço, um folheto e a roupa do corpo. Escrito em 2003, mas publicado apenas em 2016, esse meu livro conta A estória do Jornalista Católico Apostólico Romano praticante que ficou 40 dias e 40 noites perambulando pelas ruas de São Paulo.

Diante disso, só posso agradecer ao Professor Amoroso pelo presente representado por Os Sentimentos Humanos.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.br) é autor dos livros Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) e Por quê? Crônicas de um questionador (2017). É jornalista desde 1º de maio de 1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (Turma de 2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (Turma de 2013/2015).

01/08/2018 00:44:44 (pelo horário da Costa Leste dos EUA)

Comentários

Excelente comentário.nos faz querer ler está obra.ja li algumas e gostei muito...obrigada por ainda existir pessoas que se importam em falar de sentimentos humanos...escritores estão em extinção..e precisamos de escritas para massagear nosso ego...obrigada

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