Por quê? (402) – O que será de nós?(6)

 Só não vou abrir mão dos encontros com Amigos, como o Jornalista Ethevaldo Siqueira

Cláudio Amaral

O que será de nós ao final dessa pan... pan... pancadaria, ou melhor, pandemia?

Juro de pés juntos que não sei.

Nem ieu, nem você, nem o nosso Presidente, nem o nosso Governador, nem o nosso Prefeito, seja lá onde você mora, vive, trabalha ou sei mais lá o que for.

Imagino, mas, veja bem, apenas imagino, que igual não será ao que era antes da primeira morte no Brasil, em 17 de Março de 2020, em consequência do maldito vírus chinês, mais conhecido como Covid-19, o corona vírus.

Senão, vejamos:

1) você imagina que a maioria de nós perderá o costume de lavar as mãos inúúúúúúmeras vezes ao dia?

2) você consegue entender que nós deixaremos de dar importância ao relacionamento social e humano entre patrões e empregados, entre chefes e chefiados?

3) você abrirá mão das comodidades que temos, nestes dias de pan... pan... pandemia em relação ao trabalho nosso de cada dia?

4) alguém deixará de usar máscara no rosto toda vez que precisar sair de casa?

5) quem não pensará duas, três ou mais vezes antes de sair à rua, seja qual for a finalidade?

6) você, que como ieu, com mais de 50 ou 60 anos de idade, recusará a gentileza de um parente, de um Amigo ou de uma Amiga, de um vizinho ou de um conhecido que está nos socorrendo no momento de extrema necessidade de compra de um ou mais produtos, seja de alimentação ou de higiene, nas padarias, nos restaurantes, casas de alimentação e ou nos mercados?

7) quem deixará de lado a comodidade de uso da comunicação à distância, seja por telefone, por correio eletrônico, por mensagem de WhatsApp ou coisa parecida? Quem? Mesmo sabendo que o contato humano é insubstituível e as caminhadas são fundamentais para o bom funcionamento do corpo humano. Quem?

8) alguém preferirá trocar a facilidade de uma aula ou conferência ou diálogo por vídeo e áudio, seja de que tipo for, pelo ato presencial, sabendo, de antemão, que será obrigado a enfrentar congestionamentos, tráfego pesado de veículos, horários apertados, poluição ambientar etc.? Alguém? Quem?

9) quem estará disposto a voltar à correria do dia a dia de antes, sabendo que nas últimas semanas tivemos a facilidade de pedir tudo o que necessitamos por telefone e recebendo tudo em casa? Tudo mesmo: de produtos alimentícios a material de escritório, etc etc etc.

10) você se disporá, caro Amigo, cara Amiga, a pegar em dinheiro – dinheiro sujo e contaminado – ao invés de fazer pagamentos por via eletrônica?

Pare, pense, racione e me responda: sim ou não?

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.bré Católico Apostólico Romano e devoto de Santo Agostinho e Santa Rita de Cássia. É autor dos livros Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) Por quê? Crônicas de um questionador (2017). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).

14/05/2020 21:18:24 (pelo horário de Brasília)

Comentários

Geraldo Nunes disse…
De fato nada mais será como antes após essa pandemia. Novos costumes serão associados ao nosso modo. No século 19, por exemplo, nem todos escovavam os dentes. Hoje é coisa corriqueira. O álcool em gel e as máscaras ficarão em nossas vidas para sempre.
Geraldo Nunes disse…
De fato nada mais será como antes após essa pandemia. Novos costumes serão associados ao nosso modo. No século 19, por exemplo, nem todos escovavam os dentes. Hoje é coisa corriqueira. O álcool em gel e as máscaras ficarão em nossas vidas para sempre.

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