Por quê? (403) – Dona Cidinha, 92

Dona Cidinha e as filhas Salete e Sueli

Cláudio Amaral

A ideia de escrever esse texto surgiu por volta das 15h30 do dia 24 de Outubro de 2019, uma quinta-feira. Eu estava deitado em minha cama, tirando a tradicional soneca da tarde. Acordei de súbito, vim rapidamente para o computador e comecei a escrever aquele que julgo ser (ou poderá vir a ser) a escrita mais importante de minha vida: a história de vida da senhora que tem grande responsabilidade pela minha felicidade (e que neste dia 22 de Maio de 2020 completa 92 anos de vida bem vivida). Afinal, Dona Cidinha, que na pia batismal recebeu o nome de Aparecida Grenci, deu à luz aquela que veio a ser a pessoa mais importante da minha vida: Sueli Teresinha Bravos, com quem me casei no dia 5 de Setembro de 1971, na Capela do Colégio Sagrado Coração de Jesus, na Rua Pernambuco, em Marília.

Além de dar à luz a aquela que viria a ser a segunda filha (logo após o nascimento do varão José Cláudio e antes dela colocar no mundo outros quatro filhos: Paulo César, Mário Márcio, Sérgio Luís e Maria Salete), Dona Cidinha educou e ensinou à minha Sueli tudo (ou quase tudo) que uma pessoa do Bem deve saber para também ser feliz e estar de bem com ela própria e com a vida; depois, então, estar preparada para ser solidária, prestativa, carinhosa e verdadeira, fiel a Deus e honesta, acima de tudo e de todos.

Essa é uma questão que procurei sempre deixar claro e límpido para com minha querida sogra. Sempre. Desde quando percebi a importância de Dona Cidinha como Mãe e Amiga de Sueli. Desde os primeiros dias do nosso relacionamento, em meados de Julho de 1969, quando descobri que o meu futuro estava fadado a ser intimamente ligado à minha futura esposa, aquela com quem eu queria ter (e tive) uma vida e filhos.

Tudo isso se confirmou ao longo da vida. Uma vida que já passa de 50 anos após o início do namoro entre Sueli e este escriba (uma das muitas palavras preferidas pelo meu saudoso sogro, o herói da Segunda Guerra Mundial e Jornalista José Arnaldo, o Cabo Padilla).

Produzi este trabalho com o coração, como devem ser todos os produtos do nosso esforço. E, importante dizer, com a graça de Deus, acima de tudo e de todos, pois acreditamos fielmente Nele e nos ensinamentos que Dele vieram por intermédio do primeiro filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Isto posto, externo o meu maior desejo como ser humano, cidadão de Bem, Jornalista, Biógrafo e Católico Apostólico Romano: que estas bem traçadas linhas venham a ser transformadas em livro e sejam úteis a todos aqueles que nelas colocarem os olhos e ou delas venham a ter conhecimento, seja como e da forma que for.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.bré Católico Apostólico Romano e devoto de Santo Agostinho e Santa Rita de Cássia. É autor dos livros Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) Por quê? Crônicas de um questionador (2017). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).

20/05/2020 00:11:32 (pelo horário de Brasília)

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