Por quê? (393) – Ano novo, meta nova.
Cláudio
Amaral
No
dia em que completei 70 anos de vida, 3 de Dezembro de 2019, aproveitei para
fazer uma revisão e pensar em novas metas.
Afinal,
como dizia meu Professor Olavo, inesquecível desde o Curso Ginasial, em 1958,
no 1º Grupo Escolar, em Adamantina (SP), Ano
novo pede meta(s) nova(s).
Pois
bem. Na segunda-feira (2 de Dezembro), a primeira do último mês de 2019, até
tentei dormir um pouco mais, após o café da manhã, porque o dia estava apenas
começando. Tentei, mas não consegui.
E o culpado, se é que existe um nessa estória,
é um tal de Sêneca ou Lúcio Aneu Sêneca (https://pt.wikipedia.org/wiki/Séneca),
nascido na Espanha em data desconhecida e morto aos 68 anos de idade.
Mesmo sem conhecer a fundo a vida desse cidadão apontado
como “um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império
Romano”, tive, desde criança pequena lá em Adamantina, ideia de onde queria
chegar. E quando tomei conhecimento das falas dele, no final do século passado,
passei a estudar aquela que considero a frase mais valiosa de Sêneca: Quando se navega sem destino, nenhum vento é
favorável.
É por essa razão que, como disse um político
nacionalmente famoso, certa vez, no auditório da Associação Comercial de São Paulo,
em meados dos anos 1990: Nenhum comandante,
seja de navio ou avião, parte de sua base sem ter um plano de navegação.
Por acreditar nessa assertiva, usei-a para
orientar meu trabalho de consultor e treinador, em Abril de 2004, quando fui
contratado para orientar um grupo de funcionários da Redação do jornal Comércio da Franca, no Interior paulista.
Com o apoio do Jornalista Corrêa Neves Júnior,
Diretor de Redação, e de Sônia Machiavelli, Presidente do Conselho de Administração,
fiz um dos trabalhos mais gratificantes da minha vida de Jornalista.
Entrevistei um por um cada profissional
daquele diário, convenci a todos (ou quase todos) a identificar as respectivas
metas e ajudei a eles a ver claramente o futuro de cada um. Inclusive na vida
pessoal.
Um ano e meio depois voltei para casa, na
Aclimação, em São Paulo, com o mais profundo sentimento do dever cumprido.
E novas metas fui definindo para minha vida.
Pessoal e profissionalmente.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.br) é autor dos livros Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) e Por quê? Crônicas de um questionador (2017). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015). É também voluntário da Pastoral da Comunicação Social da Paróquia Santa Rita de Cássia de Vila Mariana.
03/12/2019
10:44:44 (pelo horário de Brasília)
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