Por quê? (396) – Nosso caçula é 40
Graziella, Mariana e Flávio Amaral, o caçula 40
Cláudio
Amaral
A partir deste domingo, 16 de Fevereiro de 2020,
Sueli e ieu temos um caçula de 40
anos.
É verdade!
Há 40 anos nascia nosso caçula, no Hospital
Maternidade Alvorada, na Avenida Ibirapuera, na Capital paulista.
Com isso, gente Amiga de São Paulo, do Brasil e
do mundo, todos os nossos filhos têm, no mínimo, 40 anos.
Sim, porque Cláudia, a primeira, nasceu em Fevereiro
de 1973; Cássio Fernando, o segundo, que foi ao encontro do Pai no dia 30 de
Dezembro de 1974, teria 45 anos; Mauro, o terceiro, nasceu em 1976; e Flávio, o
caçula, veio ao mundo em 1980.
Cada um nos deu muitas alegrias. Muitas. E
muitas preocupações, também. Nas respectivas escolas, por exemplo. E em relação
aos amiguinhos e amiguinhas, igualmente.
Tivemos que estar sempre atentos a tudo o que
se relacionava a eles. A cada um deles.
Em relação ao caçulinha as preocupações foram
mais e maiores. Até porque ele sempre foi agitado demais, o mais agitado,
como lembra Sueli aqui ao meu lado.
Flavinho nunca tinha sossego. Nunca estava
quieto, parado. Nunca.
Ele estava agitando o tempo todo.
Aqui em casa, por exemplo, ele subia até nas
paredes. Sim. Literalmente, até as paredes ele escalava, para desespero de
todos nós.
Nos primeiros anos ele seguia as tendências do
pai e torcia como louco pelo meu Corinthians. Mas logo mudou. Um dia, quando o
Timão foi campeão paulista de Futebol, Flávio chegou pra mim e disse, com a
maior sinceridade do mundo:
- Pai, agora o Corinthians não precisa mais da
minha torcida.
Desde aquela data, há mais de 30 anos, o São
Paulo Futebol Clube ganhou mais um torcedor. E nunca mais houve jeito dele
voltar ao Bando de loucos. Nem mesmo quando ganhamos o reforço de
Ronaldão, o Nazário.
O irmão e a irmã, felizmente, continuam fiéis. Os
dois primeiros filhos da filha, ou seja, os netinhos queridos Beatriz e Murilo,
acompanham a preferência do Vovô aqui de plantão.
E a pequena, linda e fofa Mariana Bellizzi,
filha do filho caçula com Graziella? Essa ainda não sabemos. Até porque os cidadãos
do lado materno são todos palmeirenses.
O importante, entretanto, é que somos todos
Amigos, nos respeitamos e estamos felizes com a chegada do caçulinha Flávio aos
40.
Agora, ele também poderá dizer: Eu sou 40.
Como costuma falar o netinho Murilo, afilhado dele e da Graziella: Vovô, eu
sou 10.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*)
Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.br) é autor dos livros Um lenço, um folheto e a
roupa do corpo (2016) e Por quê? Crônicas de um questionador (2017).
É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP
(2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015). É também voluntário
da Pastoral da Comunicação Social da Paróquia Santa Rita de Cássia de Vila Mariana.
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