Por quê? (429) – Faxina e recordações

Sueli Bravos Amaral, Dona Cidinha e o painel que temos na sala de casa: obra de arte.


Cláudio Amaral

    Sábado, 24 de Setembro de 2022, noite bem dormida, sonho com gente querida, manhã ensolarada, bom café da manhã e em boa companhia, resolvi faxinar parte da casa, a nossa casa, o nosso lar doce lar.

    E foi o que fiz das 8 às 10 horas em ponto.

    Limpei, limpei, limpei... e recordei, recordei, recordei.

    Foi um tal de limpa aqui, recorda ali.

    Comecei pela sala e terminei no escritório.

    Na sala lembrei-me da sogra querida, Aparecida Grenci Bravos, a Dona Cidinha, que se foi desta para uma melhor no dia 7 de Novembro de 2021. Limpei com carinho e devoção a obra de arte (foto) que a Sueli Bravos fez em homenagem a ela, ainda em vida. Lá mesmo espanei a poeira de outras duas preciosidades da esposa amada: uma dedicada à Virgem Santíssima, também feita para a mãe dela, e um painel caprichado, no qual a maioria dos nossos visitantes enxergam uma janela. E ainda naquele ambiente recordei com emoção do filho caçula, Flávio, por conta de um dos primeiros quadros que ele pintou quando fazia aulas com o saudoso Padre Miguel Lucas.

    Subi limpando a escada que liga a sala ao andar superior e fui tendo novas lembranças da sogra, do sogro, dos filhos, dos netos e de outros parentes, todos muito queridos. Entre eles o avô Nicola Grenci.       No piso superior foi a vez de limpar e recordar com saudade da filha, do genro e dos filhos deles, que desde 2011 vivem (e vivem bem) nos Estados Unidos da América. Limpei cada item do quarto que a Cláudia e o Márcio Gouvêa usam quando estão em férias por aqui.

    Na vez de faxinar o nosso ninho, meu e da Sueli, novas recordações. Todas boas. Todas saudosas. Com destaque para o retrato pintado pelo Artista Braz Alécio.

    Uma vez no escritório, a próxima parada faxinal, fui me lembrando de gente especial como a Psicoterapeuta Marta, que me emprestou O Alcorão e que ainda preciso devolver a ela. Lembrei, na sequência, dos Amigos Christiane e Creso Moraes (falecido a 1º de Julho de 2008), que vimos há anos, muitos anos, pela última vez em Curitiba, onde eles criaram e administraram uma poderosa empresa de Relações Públicas e Assessoria de Imprensa, a Enfoque.

    Ainda no escritório, enquanto faxinava, fui me recordando dos Amigos e das Amigas de Franca e do jornal diário Comércio da Franca, onde trabalhei em 2005 e 2006, como Sonia Machiavelli, Correa Neves Júnior e Joelma Ospedal. Tive também boas lembranças dos convivas de Santos, onde estive em 2009 e 2010, por conta do meu emprego n’A Tribuna: Wilson Marini (que depois foi viver com a esposa Salete novamente no valoroso Interior de São Paulo), Arminda Augusto e do Repórter Fotográfico Rogério Soares, de quem tenho um painel retratando uma das muitas e brilhantes exibições da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo na praia do Gonzaga.

    Ah! Ia me esquecendo, mas felizmente me lembrei a tempo do igualmente Amigo e Repórter Fotográfico Marcello Vitorino, que, com a Amiga Nilva Bianco, é pai da queridíssima Sofia. É que dele possuo um painel que me leva a ter recordações incríveis: do Estádio Municipal do Pacaembu e do Todo Poderoso Timão, o Sport Club Corinthians Paulista.

    E para terminar: em cada ambiente que faxinei encontrei pelo menos um exemplar do livro da minha vida: O Cabo e o Jornalista, que eu e a Sueli produzimos em homenagem ao centenário de nascimento do saudoso cidadão José Padilla Bravos, o Cabo Padilla, nosso herói entre os mais de 25.000 soldados brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial. Com esta obra, cuja publicação só foi possível graças à colaboração e incentivo de mais de uma centena de Amigos e Amigas, procuramos perpetuar a memória de um personagem que foi um Homem simples, correto, dos mais rigorosos que conhecemos, mas ainda assim um bom pai, um bom marido. Foi também um militar exemplar e um defensor irredutível de Marília e da nossa Pátria Amada Brasil.

    Como foi boa e produtiva essa minha manhã de faxina e recordações.

(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.bré Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa Rita de Cássia. É autor do livro-biografia O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100 Anos). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015). 

24/09/2022 21:03:57 (pelo horário de Brasília)

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