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Mostrando postagens de novembro, 2022

Por quê? (434) – Preferências linguísticas

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Cláudio Amaral Eu tenho. E você? Sim, eu tenho minhas preferências linguísticas. Mas, inúmeras vezes, ouvi que isso é coisa de perfeccionista. Pior: coisa de pessoa chata. Eu costumo dizer que não. Nem coisa de perfeccionista, nem de pessoa chata. De pessoa metódica, talvez. Aliás, por falar em pessoa metódica, lembro-me que, durante o meu curso de Licenciatura em História, na FMU, em São Paulo, entre Fevereiro de 2013 e Dezembro de 2015, ouvi muitas vezes que eu era uma pessoa metódica. Tão metódica que poderia ser membro da Escola dos Annales ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_dos_Annales ). Pois bem: prestes a completar 73 anos de vida, dia 3 de Dezembro de 2022, considero-me um detalhista. Sou e assim fui ao longo de boa parte desta minha vida, que, para mim, foi uma vida bem vivida. E por que me considero um detalhista? Porque sempre me apeguei e dei importância a detalhes. Bobos ou não, importantes ou sem importância, gosto de escrever bem, corretame

Por quê? (433) – Sono e sonho

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Rochelly César e o livro Profundo sono Esperado sonho Cláudio Amaral Daniel Gonçalves, autor do livro Kelly Para Sempre (@danielgoncalvesescritor), definiu com propriedade a pessoa da Escritora Rochelly César (@rochellycesar): - Amorosa e muito amada, agarrada à família, determinada, questionadora e cheia de sonhos, ela traz muito de sua realidade à escrita, misturando seu mundo àquele criado nas palavras, dando asas à sua imaginação com a criação de personagens que poderiam muito bem fazer parte de sua vida real . Pois foi exatamente essa a impressão que eu (@claudioamaral49) tive ao final da leitura do livro Profundo sono Esperado sonho , editado pela Viseu ( www.editoraviseu.com ) e que ganhei da Amiga Rochelly César. Ela é uma Amiga a respeito da qual, confesso, conheço pouco. Até porque ela sempre foi uma Amiga virtual. Sei apenas que ela é goiana de nascimento, bonita, simpática, elegante e competente. Como autora, Rochelly César me encantou do começo ao final das

Por quê? (432) – Clarice morreu

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Clarice Lispector vivia entre livros Cláudio Amaral Para mim, a Escritora Clarisse Lispector morreu às 13h16 de hoje, 17 de Novembro de 2022. Pois foi exatamente naquele horário que terminei a leitura de Eu sou uma pergunta , uma biografia escrita por Teresa Cristina Montero Ferreira e publicada pela Editora Rocco, Rio de Janeiro, em 1999. Ideia nenhuma eu tenho de quem me deu ou me emprestou esse livro. Sei apenas que gostei muito de ler a biografia de Clarice Lispector. Até porque biografia é um dos gêneros literários dos quais mais gosto. Gosto tanto que me especializei nele após ter concluído o curso de Licenciatura em História na FMU/Liberdade, em São Paulo, em fins de 2015. Na época eu já estava mergulhado de cabeça nesse gênero literário. Tão mergulhado que havia colaborado com um colega na produção da biografia de um empresário português que havia se radicado em Santos, mas que até hoje está inédita. Estava há muitos anos pesquisando a vida de um ex-combatente

Por quê? (431) – A inesquecível Dona Cidinha

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Cláudio Amaral Até quando estamos com o pensamento longe dela, a gente se lembra da inesquecível Dona Cidinha, a Cidadã Aparecida Grenci Bravos, nascida em Marília a 22 de Maio de 1928 e falecida em São Paulo a 7 de Novembro de 2021. Pois bem: a Sueli Bravos, o filho Flávio Amaral e eu fomos ao Parque do Ibirapuera, na zona sul da Capital paulista, na tarde ensolarada desta terça-feira, 15 de Novembro de 2022, para comemorar o Dia da Proclamação da República. Caminhando, chegamos junto ao QG do Exército, que fica ao lado da sede da Assembleia Legislativa do Estado e do prédio que abriga o Círculo Militar de São Paulo. Estávamos nós três e mais centenas de milhares de pessoas que para lá fomos pedir proteção a Deus e ao Nosso Senhor Jesus Cristo neste delicado momento pelo qual passa a nossa Amada Pátria Brasil. Exatamente às 15 horas todos nos unimos e rezamos o Pai Nosso, fazendo um círculo enorme e forte em torno do Quartel General do Sudeste, antigo II Exército. Sentimos

Por quê? (430) – Biografia e Guerra

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Cláudio Amaral Estou a viver uma nova – e boa – fase desta minha vida de 73 anos. E já era tempo, Amigas e Amigos de São Paulo, da nossa Amada Pátria Brasil e do mundo. Já era tempo porque até esta data (11 de Novembro de 2022) a barra esteve pesada. Esteve pesada porque trabalhamos duro na produção final e no lançamento do livro-biografia O Cabo e o Jornalista (José Arnaldo 100 Anos) e na divulgação desta que considero a obra da minha vida. A Sueli Bravos (filha do personagem principal) e o produtor Adriano Patriani dizem o mesmo. Agora, entretanto, a maioria das barreiras está vencida, ainda que faltem menos de três dezenas de exemplares para atingirmos o equilíbrio do investimento feito nesta obra em que contamos a vida e os feitos do Cidadão José Padilla Bravos (1922-1999), que, como Cabo Padilla, lutou na Segunda Guerra Mundial (1942-1945) ao lado de outros 25.000 soldados brasileiros. Está superada, também, uma outra guerra ingrata: a das eleições de 30 de Outubro, mesmo que outr