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Mostrando postagens de 2020

Por quê? (406) Um novo modo de vida

Cláudio Amaral (*) 2020 ficará na História como o ano que tivemos que conhecer um novo modo de vida. No Brasil e no mundo. Por quê? Porque tivemos que mudar completamente o nosso jeito de viver e de ver a vida. Deixamos, por exemplo, de nos encontrar com os amigos e as amigas, de viajar com a frequência que fazíamos (e como era bom frequentar as praias de Santos e visitar familiares fora do Brasil, por exemplo). Nunca mais fomos a cinemas e a teatros, de reunir a família, de almoçar e jantar com as pessoas de quem mais gostamos. Até de ver os filhos, os netos e outros parentes nós paramos. Trabalhar em pequenas, médias e grandes coberturas jornalísticas, então nem pensar. No meu caso, especificamente, deixei de me reunir uma vez por mês com os colegas do grupo de estudos de poesia e leitura na Biblioteca Mário de Andrade, no centro da Capital paulista. Nunca mais tive encontros com os parceiros da Pascom (a Pastoral da Comunicação Social da Regional Sé da Arquidiocese de São Pa

Por quê? (405) – O Amigo Acácio

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Além de Amigos, Suely e Acácio são especiais nas nossas vidas (Foto: William Souto) Cláudio Amaral Tenho muitos Amigos, graças a Deus. E muitos são especiais para mim. Entre eles, um, pelo menos um, é mais do que especial. Ele está sempre pronto para nos atender, a mim e à Sueli. Seja qual for o problema, ele sempre se dispõe a nos socorrer. E sempre tem uma solução, invariavelmente a melhor. Ele nos socorreu quando Sueli precisou de alternativas no ateliê de Patchwork, por exemplo. E lá fez novas bancada e móveis mais funcionais. Subiu e desceu tudo o que foi preciso, por mais incômodo e pesado que fosse. Nos socorreu também quando pedimos novo desenho para os móveis do nosso quarto. Tanto em relação à cama, à decoração do entorno (incluindo a televisão) e nos fez um novo e funcional armário para guardarmos roupas e outros objetos valiosos. Foi ele, igualmente, que reformulou completamente o nosso escriptório , sem o qual teríamos vivido dias difíceis por ocasião da

Por quê? (404) – O que será de nós?(7)

Cláudio Amaral O que será de nós ao final dessa pan... pan... pancadaria, ou melhor, pandemia? Juro de pés juntos que não sei. Nem ieu , nem você, nem o nosso Presidente, nem o nosso Governador, nem o nosso Prefeito, seja lá onde você mora, vive, trabalha ou sei mais lá o que for . Imagino, mas, veja bem, apenas imagino, que igual não será ao que era antes da primeira morte no Brasil, em 17 de Março de 2020, em consequência do maldito vírus chinês , mais conhecido como Covid-19, o corona vírus. Senão, vejamos: 1) você imagina que a maioria de nós perderá o costume de lavar as mãos inúúúúúúmeras vezes ao dia? 2) você consegue entender que nós deixaremos de dar importância ao relacionamento social e humano entre patrões e empregados, entre chefes e chefiados? 3) você abrirá mão das comodidades que temos, nestes dias de pan... pan... pandemia em relação ao trabalho nosso de cada dia? 4) alguém deixará de usar máscara no rosto toda vez que precisar sair de casa? 5) quem

Por quê? (403) – Dona Cidinha, 92

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Dona Cidinha e as filhas Salete e Sueli Cláudio Amaral A ideia de escrever esse texto surgiu por volta das 15h30 do dia 24 de Outubro de 2019, uma quinta-feira. Eu estava deitado em minha cama, tirando a tradicional soneca da tarde. Acordei de súbito, vim rapidamente para o computador e comecei a escrever aquele que julgo ser (ou poderá vir a ser) a escrita mais importante de minha vida: a história de vida da senhora que tem grande responsabilidade pela minha felicidade (e que neste dia 22 de Maio de 2020 completa 92 anos de vida bem vivida). Afinal, Dona Cidinha, que na pia batismal recebeu o nome de Aparecida Grenci, deu à luz aquela que veio a ser a pessoa mais importante da minha vida: Sueli Teresinha Bravos, com quem me casei no dia 5 de Setembro de 1971, na Capela do Colégio Sagrado Coração de Jesus, na Rua Pernambuco, em Marília. Além de dar à luz a aquela que viria a ser a segunda filha (logo após o nascimento do varão José Cláudio e antes dela colocar no mundo

Por quê? (402) – O que será de nós?(6)

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  Só não vou abrir mão dos encontros com Amigos, como o Jornalista Ethevaldo Siqueira Cláudio Amaral O que será de nós ao final dessa pan... pan... pancadaria, ou melhor, pandemia? Juro de pés juntos que não sei. Nem ieu , nem você, nem o nosso Presidente, nem o nosso Governador, nem o nosso Prefeito, seja lá onde você mora, vive, trabalha ou sei mais lá o que for . Imagino, mas, veja bem, apenas imagino, que igual não será ao que era antes da primeira morte no Brasil, em 17 de Março de 2020, em consequência do maldito vírus chinês , mais conhecido como Covid-19, o corona vírus. Senão, vejamos: 1) você imagina que a maioria de nós perderá o costume de lavar as mãos inúúúúúúmeras vezes ao dia? 2) você consegue entender que nós deixaremos de dar importância ao relacionamento social e humano entre patrões e empregados, entre chefes e chefiados? 3) você abrirá mão das comodidades que temos, nestes dias de pan... pan... pandemia em relação ao trabalho nosso de cada dia?

Por quê? (401) – O que será de nós?(5)

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Alô meus netinhos queridos... Vovô quer ver vocês, mas bem de perto... Cláudio Amaral Está cada vez mais difícil saber o que será de nós ao final dessa pandemia . Cada um faz uma previsão. E cada previsão tem sua motivação. Ora política, ora econômica, ora racional, ora irracional, ora positiva, ora das mais pessimistas, ora... ora... oras bolas. Já ouvi falar e li que essa pandemia não terá mais fim. Nem mesmo que uma vacina seja descoberta sabe-se lá onde. Mas, felizmente, tem aqueles que acreditam e até juram de pés juntos e mãos postas que o fim da pandemia está próximo. E pedem pelo Amor de Deus, e por todos os santos, que não se pronuncie o nome do causador desta pandemia. Nem da pandemia devemos falar. Ah! Tem gente também que não gosta e não quer que falemos ou escrevamos vírus chinês ou corona vírus. Acreditam, mas não provam, que isso dá azar . Com sorte ou com azar, a verdade (se é que a Verdade existe) é que a tal da pandemia está aqui e por

Por quê? (400) – O que será de nós?(4)

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Cláudio Amaral Em meio à pandemia do vírus chinês , em função da qual ninguém sabe o que será de nós, recebi uma ligação pelo celular oriunda do número (062) 99284-4161 e desconfiei no ato. Afinal, tal número nunca constou do meu catálogo telefônico e o cidadão do outro lado da linha foi logo me perguntando: - Sabe quem está falando? E ieu , querendo fazer graça e ou tirar uma onda, respondi: - Não sei e nem quero saber. Silêncio. Silêncio ensurdecedor. Mas logo veio outra frase: - Pode ficar tranquilo que não é o Carlinhos, não. Armei outra intervenção e mandei ver: - Claro que não. O Carlinhos já morreu. Já era. Já está no céu. Ou no inferno, que sabe? Ato contínuo o cidadão desligou. Segunda-feira passada, dia 20/04/2020, comentei o ocorrido com uma Amiga, das melhores Amigas que tenho e com quem ieu tomava um café, ambos totalmente protegidos por conta do Covit-19 e por iniciativa própria, e ela caiu na risada. Riu que se esborra

Por quê? (399) – O que será de nós?(3)

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O fim da pandemia de 2020 é importante para voltarmos a nos reunir Cláudio Amaral Grande abraço, siga no retiro e na fé. É isso aí queridão!? Foi essa a mensagem que recebi, na última semana de Março, de um ex-colega de Redação, na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, onde estive gerente por 5 anos e 45 dias, entre 1998 e 2003. Éramos comandados na época com a competência e eficiência dos Jornalistas Sérgio Kobayashi (o nosso Diretor-Presidente) e Carlos Conde (o nosso Vice-Presidente). Dois profissionais que somavam oito décadas de experiência como chefes e administradores em jornais de primeira linha na Imprensa brasileira e em órgãos públicos do governo paulista. Deixei a Imprensa Oficial em Abril de 2003, mas até hoje, 17 anos depois, ainda tenho bons Amigos e Amigas lá pelos lados da Mooca, um dos bairros mais antigos de São Paulo. Com eles divido detalhes do meu dia a dia. Inclusive durante esse período incômodo de pandemia do corona vírus. E

Por quê? (398) – O que será de nós?(2)

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Quantos de nós conseguiremos sobreviver a esta pandemia? Cláudio Amaral Infelizmente minhas preocupações têm fundamento. Infelizmente. Faço essa afirmação com dor no coração e com base em pelo menos dez respostas que tive de segunda-feira (13/04/2020) para terça-feira (14) em função do meu texto escrito e publicado no primeiro dia desta semana. Numa dessas respostas, a Amiga Adriana do Amaral Souto, Esteticista de mão cheia, gravou e me mandou cinco áudios. No total, foram cerca de 12 minutos de observações e depoimentos. A água ferveu , falou Adriana num desses áudios, referindo-se aos maus tratos que nós, como seres humanos, temos praticado contra o Planeta Terra. A pipoca estourou , acrescentou a seguir, na mesma gravação, para enfatizar que temos sido os piores inquilinos possíveis dos espaços que ocupamos em nossas urbes. Adriana usou o filme O Sobrevivente ( https://www.guiadasemana.com.br/cinema/sinopse/o-sobrevivente ) para mostrar que o que est

Por quê? (397) – O que será de nós?(1)

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Cláudio Amaral A primeira vítima do Coronavírus, o maldito vírus chinês , foi registrada nas estatísticas oficiais brasileiras no dia 17 de Março de 2020. E até agora, às vésperas de completar um mês e mais de 1.200 mortes depois, ainda nos perguntamos: o que será de nós? qual é o futuro que nos espera? Briguinhas políticas à parte, até porque o Governador de São Paulo e o Presidente do Brasil são grandes e eles que se explodam, ninguém tem conhecimentos e experiências suficientes para nos dizer e prever o que vai acontecer nos próximos dias, meses e anos. Só temos perguntas. Muitas perguntas. E nenhuma resposta. Apenas suposições. Entre as nossas dúvidas, temos, por exemplo, as seguintes questões: 1)     ao final dessa pandemia, se é que essa pandemia terá fim, sobrará pedra sobre pedra? 2)     quantos de nós estaremos vivos? 3)     quantos de nós estaremos mentalmente sadios e equilibrados? 4)     estaremos todos empregados? 5)     entre os e

Por quê? (396) – Nosso caçula é 40

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Graziella, Mariana e Flávio Amaral, o caçula 40 Cláudio Amaral A partir deste domingo, 16 de Fevereiro de 2020, Sueli e ieu temos um caçula de 40 anos. É verdade! Há 40 anos nascia nosso caçula, no Hospital Maternidade Alvorada, na Avenida Ibirapuera, na Capital paulista. Com isso, gente Amiga de São Paulo, do Brasil e do mundo, todos os nossos filhos têm, no mínimo, 40 anos. Sim, porque Cláudia, a primeira, nasceu em Fevereiro de 1973; Cássio Fernando, o segundo, que foi ao encontro do Pai no dia 30 de Dezembro de 1974, teria 45 anos; Mauro, o terceiro, nasceu em 1976; e Flávio, o caçula, veio ao mundo em 1980. Cada um nos deu muitas alegrias. Muitas. E muitas preocupações, também. Nas respectivas escolas, por exemplo. E em relação aos amiguinhos e amiguinhas, igualmente. Tivemos que estar sempre atentos a tudo o que se relacionava a eles. A cada um deles. Em relação ao caçulinha as preocupações foram mais e maiores. Até porque ele sempre foi ag

Por quê? (395) – Sobriedade

Cláudio Amaral Sobriedade? O que vem a ser sobriedade? Foi o que me perguntei quando dei de cara com essa palavra, hoje, perto do meio-dia. Estava ieu a subir a Rua Dr. José de Queirós Aranha, rumo à minha preferida agência dos Correios, na Rua Domingos de Morais, no Paraíso, quando dei de cara com essa palavra. Ela, a palavra sobriedade, estava estampada numa camiseta azul usada por um cidadão de aproximadamente 60 anos. Sobriedade? O que vem a ser sobriedade? Fiquei com essas duas perguntas até chegar em casa, na Aclimação. Sim, poderia ieu ter usado meu celular para consultar um dicionário, mas, não o fiz. Até porque não uso celular quando estou em público. Só o faço em lugares seguros. Sobriedade! Sobriedade!! Sobriedade!!! Fiquei a repetir essa palavra até chegar ao meu escriptório e ter meios de pesquisar na Internet. Pesquisei e descobri que essa palavra é um substantivo feminino e que significa qualidade, condição ou estado d

Por quê? (394) – Corretor ortográfico e humildade

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Essa é a imagem de capa do Clube do Livro Cláudio Amaral No início de Fevereiro de 2020 tive a felicidade de ser aceito num grupo do Facebook batizado como Clube do Livro ( https://www.facebook.com/groups/151543198387081/ ). E como ainda tinha dúvidas a respeito das regras do grupo, minha primeira postagem foi uma pergunta. Queria saber se poderia indicar um livro de minha autoria. A reação foi imediata. E nada agradável. Por quê? Porque um cidadão, certamente mais atento do que eu, me mandou outra pergunta: Sério que escreveu um livro? E escreveu “perguntar não ofender” (?) . De imediato senti-me como se tivesse levado um tapa na cara. Um tapa bem dado e doído. Mas, antes da reação seguinte, fui ler o que tinha escrito. E não é que o cidadão tinha razão. Muita razão. Até porque eu havia escrito mesmo “ perguntar não ofender ”, como se fosse um estrangeiro tentando falar o nosso idioma, o difícil Português. Pensei em corrigir bem depressa a minh

Por quê? (393) – Ano novo, meta nova.

Cláudio Amaral No dia em que completei 70 anos de vida, 3 de Dezembro de 2019, aproveitei para fazer uma revisão e pensar em novas metas. Afinal, como dizia meu Professor Olavo, inesquecível desde o Curso Ginasial, em 1958, no 1º Grupo Escolar, em Adamantina (SP), Ano novo pede meta(s) nova(s) . Pois bem. Na segunda-feira (2 de Dezembro), a primeira do último mês de 2019, até tentei dormir um pouco mais, após o café da manhã, porque o dia estava apenas começando. Tentei, mas não consegui. E o culpado, se é que existe um nessa estória, é um tal de Sêneca ou Lúcio Aneu Sêneca ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Séneca ), nascido na Espanha em data desconhecida e morto aos 68 anos de idade. Mesmo sem conhecer a fundo a vida desse cidadão apontado como “ um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano”, tive, desde criança pequena lá em Adamantina, ideia de onde queria chegar. E quando tomei conhecimento das falas dele, no final do século passa