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Mostrando postagens de dezembro, 2008

Por quê? (140) A figura voltou

Cláudio Amaral Imagine, caro e-leitor, qual foi a primeira pessoa que encontrei ao chegar a São Paulo para as festas de Natal 2008? Sim... você acertou: aquela figura no mínimo inusitada , à qual me referi pela primeira vez no dia 9 de janeiro de 2008, uma quarta-feira. Até parece que ela estava a me esperar. E... olhe que eu fiquei três meses vivendo em Santos, mais precisamente na “Capital da Baixada Santista”. Pois ela, a figura, me esperou, pacientemente. Sem dizer “alô”, nem “bom dia”, muito menos “feliz Natal”, ela, a figura, grudou em mim e me seguiu durante os dias 25 e 26 de dezembro de 2008. No dia do Natal ela não teve chance porque eu fiquei em família de sol a sol. Mas... hoje, sexta-feira, 26, não teve jeito: ela se escorou em mim novamente e não me largou enquanto eu fiquei perambulando pelas ruas paulistanas. Acompanhou-me ao Banco Itaú, onde fui pagar uma conta. Foi e voltou ao meu lado. Depois do almoço, grudada, foi comigo a três locais onde trabalhei ao longo dos pr

Por quê? (139) Natal 2008

Cláudio Amaral Hoje não tem Santos. Hoje não tem praias. Hoje não tem concertos ao ar livre, nem no Coliseu, nem no Theatro Guarany. Hoje não tem caminhada com os pés nas águas do Oceano Atlântico. Hoje não tem A Tribuna. Hoje não tem as alegrias da Baixada Santista, nem da “Capital da Baixada Santista”. Hoje é Natal. Hoje estou de volta a São Paulo, a cidade onde cheguei há quase 40 anos. Hoje revejo minha família, minha casa, minha rua, meu bairro, meus Amigos. Hoje eu volto a digitar e a blogar os textos do meu inesquecível sogro, o jornalista José Padilla Bravos, o Zé Arnaldo, que nos deixou no dia 15 de agosto de 1999. Hoje é dia de voltar a brincar com a pequena, linda e graciosa Be(bê)atriz, que aos 18 meses de vida está, finalmente, começando a dizer “vovó” e “vovô”. Hoje é dia de retornar à celebração da Missa na Igreja de Santa Rita de Cássia, na Rua Dona Ignácia Uchoa, na Vila Mariana. Hoje é dia de rever o Padre Lucas e com ele rezar o “Pai Nosso que está no céu...”. Hoje é

Por quê? (138) Um privilégio

Cláudio Amaral Santos é uma cidade de praias. Praias, praias e mais praias. Em Santos tem a Praia do Gonzaga, a mais famosa de todas. Tem a Praia do Embaré, a Praia da Aparecida (bairro em que moramos, Sueli e eu num apartamento, Mônica e Mário Evangelista numa casa de vila, ambos junto ao Canal 6) e tem ainda a Ponta da Praia (onde vive a família Marini: Wilson, Salete e Samuel, também numa casa, térrea, espaçosa e confortável). Santos tem outras tantas praias. Tem a Praia do José Menino, a Praia da Pompéia, a Praia do Boqueirão e a Praia do Embaré, não necessariamente nesta ordem. Mas... Santos tem mais, muito mais do que praias. Santos tem o Centro Histórico e uma programação cultural de fazer inveja para os grandes centros urbanos do Brasil. Dentro do Centro Histórico tem, por exemplo, o Teatro Coliseu. E foi no Coliseu que assisti, na noite de sábado, 20 de dezembro de 2008, uma inesquecível apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal. Sob a batuta do Maestro Luís Gustavo Petri,

Por quê? (137) Sou louco por ti...

Cláudio Amaral Eu seria louco (mais, muito mais do que já sou) se negasse que estou feliz com a contratação de Ronaldão pelo Corinthians. Estou feliz. Muito feliz. Mas... nem sempre foi assim. Sempre reconheci méritos em Ronaldão. Nunca, entretanto, aceitei que ele é um fenômeno. Jamais. Desde os tempos em que ele começou a brilhar no Cruzeiro, em Belo Horizonte, em 1993/94, eu digo que fenomenal, mesmo, só Pelé. E assim foi por todos estes mais de 14 anos. Vibrei, sim, com as jogadas geniais dele no PSV, jogando em gramados da Holanda e da Europa, em 1996; em 1997, no Barcelona, meu time de preferência na Espanha; na Inter de Milão (Itália) e no Real Madrid (Espanha). E como vibrei com as jogadas e os gols que Ronaldão fez com a camisa da seleção brasileira. Mas... fenômeno, não. Contra tudo e contra todos, disse e repito: fenômeno, não. Pois bem: quando a notícia de que ele iria para o meu Corinthians começou a pipocar na Internet, na manhã de terça-feira, 10 de dezembro de 2008, fiz

Por quê? (136) O marzarzão

Cláudio Amaral Acordo impreterivelmente às 6 horas da manhã. Claro... às vezes um pouco antes. Especialmente depois que meu relógio biológico se acostumou e minha mente assimilou que devo estar na Redação de A Tribuna entre 7h e 8h. Acordado, esticado, necessidades fisiológicas feitas... vou para a janela da sala do apartamento que me abriga desde 1º de novembro de 2008. Da janela, que ainda não tem cortina (e nem sei se um dia terá), vejo o mar. O mar, não! Vejo o marzarzão, como eu gosto de dizer. Sinto-me imensamente feliz e tão privilegiado, que meu primeiro ato é fazer o sinal da cruz e agradecer: - Obrigado, Senhor, por me permitir estar aqui . - Obrigado, Senhor, por me permitir chegar até aqui . Repito estas duas frases no meu ritual matutino junto ao mar. Sim... porque todo dia (todo dia, não; quase todo dia), caminho algo em torno de 120 metros, rumo ao marzarzão, tiro os chinelos, ando sobre a areia até as águas do Oceano Atlântico e... com os pés molhados, repito... - Obrig

Por quê? (135) 59 anos de vida (e molecagens)

Cláudio Amaral A felicidade que estou a viver em Santos me fez voltar aos tempos de infância, neste 3 de dezembro de 2008. Voltei aos tempos em que era menino pequeno, lá em Adamantina. Entre as molecagens que fiz... ah, ah, ah... foi acordar a Sueli cantando... parabéns a você... Ela não acreditou, saltou da cama, pulou no meu pescoço e disse: - Seu moleque. Quem tem que cantar parabéns sou eu . Gostei da brincadeira, que saiu de improviso, e a repeti ao longo de todo o dia. A cada pessoa que vinha falar comigo, fosse qual fosse o assunto, eu dirigia uma brincadeira ligada ao meu aniversário. Um colega que desceu do terceiro para o segundo andar da Redação d’A Tribuna de Santos e me pediu desculpas, antes mesmo de falar bom dia... eu disse: - Você não veio falar comigo antes porque não queria me dar parabéns . Tudo para que ele também soubesse do meu aniversário. E assim foi o dia todo. Passei o dia, neste 3 de dezembro, cantando parabéns a você ... Cantando e rindo daqueles que se di