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Mostrando postagens de 2019

Por quê? (392) – Firenze, a inesquecível.

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O Duomo de Firenze, fotografado no dia 2 de Outubro de 2019 Cláudio Amaral Afirmar que Firenze é um museu a céu aberto é chover no molhado. Isso ieu ouvi pela primeira vez da boca do Professor André Oliva Teixeira Mendes, Mestre em História da Arte, numa das muitas aulas que assisti à frente dele, na FMU, Campus Liberdade, SP, Capital, entre 2013 e 2015. Motivado pelo Professor Andrézão , passei pelo menos quatro anos sonhando e planejando uma viagem àquela que é a capital e a maior cidade da Toscana, na Itália. E só reuni condições de ir a Firenze em fins de Setembro e início de Outubro deste 2019. Num grupo de 42 brasileiros, chegamos a Firenze (como dizem os italianos ou Florença , como dizemos nós, os brasileiros) no dia 1º de Outubro, o 5º dia de nossa excursão. A viagem, de ônibus fretado pela Lusanova ( www.lusanova.com.br ), depois de 12 horas de voo num aviãozão da Alitalia, começou naquela data em Veneza. De lá fomos a Pádua e a Pisa, para depois chegar

Por quê? (391) – Os encantos de Veneza

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Tamara, Cláudio, Sueli e Ezio passeando em Veneza, dia 30/9/2019 Cláudio Amaral Venezia , como dizem os italianos, Venexia , como se diz em vêneto, o idioma mais falado na capital da região do Vêneto, ou Veneza , como falamos nós, os brasileiros, é uma localidade cheia de encantos. Mais que isso, é uma cidade diferente de todas as que conhecemos na mais recente viagem pelo norte da Itália, de 27 de Setembro e a 9 de Outubro de 2019. Viajamos, Sueli e ieu , pagando os serviços profissionais da Atlantis (loja Paraíso, SP), da Alitalia e da Lusanova. Saímos do Brasil pelo GruAirPort, em Guarulhos. Fizemos escala em Roma (Aeroporto Fiumicino) e de lá voamos até Milão (Aeroporto Malpensa ), onde ficamos hospedados no Starhotels Tourist Milan. Seguimos depois para o Lago de Garda, Verona, Veneza, Pádua, Pisa, Florença (Hotel Raffaello), Siena, Assis, Roma, Nápoles, Capri, Sorrento, Salerno, Cava de Tirreni (Holiday Inn), Positano, Amalfi, Costa Amalfitana, Pompéia e voltamos

Por quê? (390) – O Duomo de Milão

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O interior da Catedral de Milão é riquíssimo Cláudio Amaral O Duomo de Milão, onde estivemos na noite de sábado, 28 de Setembro de 2019, e na manhã de domingo, 29, está localizado na praça central da capital da Lombardia, no norte da Itália. Milão foi o ponto de partida de uma viagem de 12 dias por localidades como Lago de Garda, Desenzano, Sirmione, Verona, Veneza, Pádua, Pisa, Firenze, Siena, Assis, Roma, Nápoles, Capri, Sorrento, Salerno, Cava de Tirreni, Positano, Amalfi, Costa Amalfitana, Pompéia (e as ruinas do vulcão Vesúvio) e Roma. Também conhecido com a Catedral de Milão, o Duomo está localizado na praça central da cidade de Milão ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Milão ), que tem cerca de 1,3 milhão de habitantes. Naquela unidade da Igreja Católica está a sede da Arquidiocese de Milão. É, além disso, uma das mais célebres e complexas edificações em estilo gótico ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_gótica ) do continente europeu. Com 157 metros de comp

Por quê? (389) – Os metrôs da Itália

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Ana Luiza Karam, Sueli e Cláudio Amaral junto ao Duomo de Milão, Itália Cláudio Amaral A nossa viagem à Itália, entre 28 de Setembro e 8 de Outubro de 2019, foi alegre, positiva e produtiva também porque vimos e revimos dois sistemas de transporte metropolitano naquele país. Primeiro, na noite do nosso primeiro dia de viagem, em Milão, 28/9, conhecemos, Sueli e ieu , ao lado da carioca Ana Luiza Karam, pelo menos duas linhas do metrô de Milão. Depois, no dia 8/10, tive a oportunidade de rever o metrô de Roma, ao lado de Sueli e do casal Célia e Paulo, sul-rio-grandenses de Caxias do Sul. O metropolitano de Milão ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Metropolitano_de_Mil%C3%A3o ) é o maior sistema do gênero da Itália. Tem 92 quilômetros (cinco quilômetros a menos do que o metrô de São Paulo, que soma 97,2 quilômetros). Em Milão, 50 quilômetros de metrô estão dentro da cidade, onde funcionam quatro linhas e 113 estações. As primeiras propostas para a construção de uma

Por quê? (388) – Emoções italianas

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A Catedral de Amalfi é do Século IX e lá estivemos no dia 06/10/2019 Cláudio Amaral Além da certeza de que sofro de incompetência funcional , como escrevi e detalhei na crônica anterior (a 387), a viagem pela Itália me deu muitas alegrias. E emoções, também. A mim e Sueli. E todas seguimos sentindo, agora no Brasil. Em São Paulo, especificamente. Revendo uma a uma as imagens que registrei e postei ao longo dos 12 dias que na Itália passamos, tive vontade de compartilhar detalhes de cada lugar que visitamos. E assim fiz na tarde desta sexta-feira, 11 de Outubro de 2019, com a ajuda da Wikipédia, “a enciclopédia livre”. Agora, todos os meus seguidores no Facebook (e também os e-leitores deste meu blogue) poderão conhecer previamente os inúmeros detalhes de cidades, monumentos e locais que visitamos em Milão, Roma, Verona, Veneza, Pádua, Pisa (onde conhecemos de perto a Torre inclinada ), Firenze (onde tivemos certeza do que é um Museu a Céu aberto ), Siena (onde Sueli

Por quê? (387) – Incompetência funcional

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Conhecemos a Torre de Pisa no dia 01 de Outubro de 2019 Cláudio Amaral A viagem à Itália me deu a certeza de que sofro de incompetência funcional em pelo menos duas áreas. Estivemos, Sueli e ieu , em Milão, Roma, Lago di Gardia, Verona, Veneza, Pádua, Pisa (onde conhecemos de perto a Torre inclinada ), Firenze (onde tivemos certeza do que é um Museu a Céu aberto ), Siena (onde Sueli completou 70 anos de vida), Napoli (Nápoles), Capri (uma das ilhas mais famosas do mundo), Cava di Tirreni, Costa Amalfitana, Salerno, Pompei (Pompéia para nós, brasileiros). Foram 12 dias de descobertas e mais descobertas: de locais que ieu ainda não conhecia e de novos Amigos de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul. No fim fiquei com a certeza de que não poderia ter exercido pelo menos duas funções profissionais: guia turístico e comissário de bordo. Jamais poderia exercer as atividades de guia turístico porque vi de perto o quanto sofrem e

Por quê? (386) – O menino fumante

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Cláudio Amaral No trajeto entre uma agência dos Correios, na Vila Mariana, e minha residência, na Aclimação, ambos bairros de São Paulo, Capital, dei de cara com mais uma cena deprimente do dia a dia paulistano. Foi no Largo Ana Rosa, que deu nome a uma das mais movimentadas estações do nosso Metrô. Numa manhã qualquer de Setembro deste 2019, o local estava mais lotado do que nunca de sem-teto e moradores de rua e lá presenciei uma cena inédita, para mim, pelo menos: um garoto de aproximadamente dez anos, como o meu netinho, pegando um resto de cigarro que estava no chão e dizendo para outro, maior que ele: - Eu fumo com a minha boca ... E nada mais disse, mas, imagino, deve ter pensado: - Cuide da sua vida, que eu cuido da minha... afinal, Deus deu uma vida para cada um e cada um que cuide da sua... Pensei imediatamente em parar e falar com ele, mas senti que o ambiente não era propício. Os sem-teto eram muitos, entre crianças e adultos, homens e mulher

Por quê? (385) - Minha primeira viagem internacional

Cláudio Amaral Mesmo sendo, na época, monoglóta (ou monolíngue, como preferirem), fiz minha primeira viagem internacional no início de Novembro de 1973. Deixei o Brasil no dia 5 e voltei no dia 12, sempre pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). Estava com 23 anos de idade e cinco anos de Jornalismo. Fui pelo Estadão para a Itália. Eu e Deus, mas sempre com a ajuda dos Amigos. Minha missão era acompanhar um seminário em que se discutiria o aproveitamento de partículas alimentícias extraídas da parafina do petróleo. Mas, como o assunto era muito difícil para um jovem caipira de Adamantina (SP), procurei escrever a respeito de algo mais interessante e por conta disso fui de penetra até a sede da FAO, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. É que entre uma conferência e outra pronunciada pelos especialistas convidados pela matriz da Liquigás, a Liquichimica, eu me dedicava a folhear os jornais italianos. Buscava algo que me permitis

Por quê? (384) – Adeus, Mestre Irigino Camargo

Cláudio Amaral Coloquei o telefone no gancho e encostei-me na parede de alvenaria coberta por uma folha de lambri furadinho que havia no lado esquerdo da mesa que eu ocupava na Redação do Jornal do Comércio de Marília. Era algo como 7 horas da noite e o dono jornal, Mestre Irigino Camargo, que havia saído pontualmente às 6 horas da tarde para tomar banho e jantar na casa dele e de dona Zezé, estava chegando de volta para conferir a impressão do JC. A rotina dele era britânica: chegava ao jornal às 7 horas da manhã, fechava às 11 horas, almoçava em casa a comida de dona Zezé ou da mãe dela, voltava ao meio-dia e saia para o jantar às 6 horas da tarde, quando deixava a edição do dia seguinte fechadinha. Às 7 horas da noite ele voltava, enfiava a cabeça numa portinhola que lhe permitia ver a área de impressão e falava ou com Armindão (Armindo Travagim ) , o chefe da oficina, ou com o Negão , que operava a máquina que recebia papel em branco de um lado e cuspia o jorna

Por quê? (383) – A herança

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Lázaro Alves do Amaral, o "Seu Lazinho", meu pai Cláudio Amaral “Meu pai não me deixou nada”, gritei para minha Amiga Lúcia Saraiva. Foi na tarde de um dos sábados de Julho de 2001, em plena Rua Machado de Assis, aqui na Aclimação, “o bairro mais agradável de São Paulo". Eu havia saído de casa e caminhava para o salão do Toninho Dainese, em busca de um bom corte nos meus cabelos. Ao passar pela residência dos Saraiva dei de cara com o velho Amigo Irineu Saraiva e a filha, Lúcia. Eles tiravam do carro as compras que tinham feito no supermercado. “Gastando, veio?”, perguntei ao administrador do dízimo da nossa paróquia, a Santa Rita de Cássia de Vila Mariana, na Rua Dona Inácia Uchôa, 106, na zona sul de São Paulo. É, gastando, porque quando eu morrer não vou levar nada mesmo e os filhos vão gastar tudo”, respondeu Irineu. “Tá certo”, acrescentei. “Tá certo, nada”, protestou Lúcia. “Tá certo, sim”, retruquei. “Eu também