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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Por quê (222) Quantos de nós?

Cláudio Amaral Li a reportagem intitulada “Como nossos pais”, publicada pelo Estadão de 17/3/2008 sob a assinatura de Patrícia Villalba, e fiquei com dúvidas – várias, inúmeras, seja lá o que for – na cabeça no meio do dia 19/3/2008. São questões que na época dividi com e-leitores do blogue Aos Estudantes de Jornalismo . O objetivo – tanto na época quando hoje – é provocar reflexões e debates a respeito. 1) Queridos Amigos , título da minissérie que a Rede Globo de Televisão exibiu até o dia 28/3/2008, é, igualmente, um livro escrito por Maria Adelaide Amaral, chamado Aos Meus Amigos . Quantos de nós lemos esta obra da autora do texto da minissérie, editado pela Globo? 2) Na abertura da reportagem, Patrícia Villalba faz referência ao “esfacelamento das ilusões políticas que sobraram depois da Anistia, da campanha pelas Diretas, da morte de Tancredo Neves e, enfim, da eleição de 1989”. Quantos de nós conhecemos bem esses temas tão importantes da vida nacional e indispensáveis para o exe

Por quê (221) Pecados e esquecidos

Cláudio Amaral Numa das mensagens que enviei aos meus amigos desde Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, onde trabalhei em 2004 e 2005, contei a eles a experiência vivida em torno de uma pauta especial elaborada pelo coordenador de Produção do jornal diário O Estado de Mato Grosso do Sul, Walter Gonçalves, cumprida pela repórter Laura Miranda: os pecados mais repetidos nos confessionários da capital de Mato Grosso do Sul. Laura, a quem eu tive a honra de admitir e orientar n'O Estado de MS, onde fui diretor de Redação, entrevistou padres e pecadores. Até porque era (e espero que continue sendo) uma frequentadora assídua da Igreja Católica Apostólica Romana. Cantora nas horas vagas, hoje com CDs gravados, Laura Miranda nos mostrou que o adultério era um dos pecados mais citados nos confessionários de Campo Grande. Voltei ao assunto em fins de julho de 2005, quando trabalhava em Franca (SP), em função de uma pauta do Comércio da Franca (SP): objetos esquecidos. A reportagem mo

Por quê? (220) I.O.: O melhor, profissionalmente (3).

Cláudio Amaral Trabalhar em equipe – ou em grupo – foi das melhores tarefas que apresendi na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. São inesquecíveis figuras como os consultores ou especialistas como Darley Miranda, Alberto Dines, José Paulo Kupfer (que nos ensinou a fazer o D. O. Empresarial), Carlos Rossini, entre outros. Assim como são inesquecíveis passagens como a que tive com “o meu pai” Carlos Haddad. Numa delas, durante curso com Darley Miranda, ele nos deu uma caneta para ser operada em conjunto. Só que ele não nos disse que era possível pegar o mesmo objeto com a mão de um (a direita, por exemplo) e a mão de outro (a esquerda, no caso). Apenas depois ficamos sabemos que foi de propósito. Espero, sinceramente, que Hubert Alquéres, o presidente que acaba de passar o cargo, tenha mantido essas atividades. Mantido e ampliado. Porque os cursos e trabalhos em equipe – ou em grupo – sempre foram fundamentais para os profissionais da Imprensa Oficial. Tanto quanto nos foram fundame

Por quê? (219) I.O.: O melhor, profissionalmente (2).

Cláudio Amaral Pela primeira vez, acredito, começo um texto com uma pergunta: por que a passagem pela Imprensa Oficial do Estado de Sao Paulo representou a melhor fase profissional de minha vida, até então? Primeiro, porque me permitiu fazer novos amigos, a começar de Sergio Kobayashi. Segundo, porque me possibilitou estreitar ao máximo (se é que existe máximo , neste caso) meu relacionamento com Carlos Conde. Terceiro, porque me levou a comandar uma Redação com quase 200 profissionais. Quarto, porque me fez dirigir uma reforma geral no espaço físico sob minha responsabilidade. Quinto, porque me introduziu numa empresa bem administrada, moderna. Sergio Kobayashi e Carlos Conde, presidente e vice, respectivamente, se revelaram administradores completos. SK, ainda desconhecido para mim, me impressionava a cada dia. Carlos Conde e eu, com quem havia trabalhado no Estadão e no Correio Braziliense (ele como diretor da Sucursal de São Paulo e eu como chefe de Redação), voltam

Por quê? (218) I.O.: O melhor, profissionalmente.

Cláudio Amaral Os melhores anos de minha vida profissional, até então – ou seja, final dos anos 1990 e início dos anos 2000 – vivi na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Foram 5 anos e 45 dias da mais pura alegria, satisfação e intensidade. Antes estive em jornais do porte d’O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e Jornal do Brasil. Quatro dos maiores diários do País. Entre os maiores, só deixei de trabalhar n’O Globo. Numa certa tarde, quando estava na antessala do diretor do Jornal de Piracicaba, no interior de São Paulo, o celular tocou. Era o jornalista Carlos Conde, meu compadre, amigo e tudo mais que você, caro e-leitor, possa imaginar. Conde, com quem tinha trabalhado no Estadão e no Correio Braziliense, me convidou para ir à posse dele na vice-presidência da Imprensa Oficial. E fui, em princípio, para prestigiar o Amigo. Antes, entretanto, Sueli e eu passamos pelo apartamento de uma grande Amiga, Marlene dos Santos. Ela havia trabalhado na Imprensa Of