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Mostrando postagens de abril, 2012

Por quê? (286) F-Indy: experiência única

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Cláudio Amaral (ao lado de Bia Figueiredo, no Anhembi, 6ª-feira) A vontade de sentir a emoção de ver o carro correr a 200, 250 ou 300 quilômetros por hora foi grande. Foi. Passou logo após os meus 30 ou 40 anos de idade. Hoje é passado. Ainda que meu filho caçula não consiga entender esse meu estado de espírito. Flávio, meu caçula, que já passou dos 30, é fanático por velocidade. Assiste a todas as provas da Fórmula 1 e sempre que pode – ou seja, quase todo dia – pratica no simulador que instalou no computador. Ele garante que conhece cada curva de todos os circuitos da Fórmula 1 e analisa com propriedade todas as corridas disputadas no Brasil, na Ásia, na Europa e na América do Norte. Há duas semanas começou a insistir comigo que deveríamos comprar ingressos para ver a Fórmula Indy no Parque do Anhembi, aqui em São Paulo. Mas, como eu não me entusiasmei, ele ficou desolado. Só se animou quando escrevi uma frase de incentivo à piloto Bia Figueiredo a convite da rede de pos

Por quê? (285) Rumo à Fórmula Indy, no Anhembi/SP

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Rubinho, Tony Kanaan, Hélio Castroneves e Bia Figueiredo (fotografados por Miguel Costa Jr.) estarão no Anhembi/SP neste final de semana Cláudio Amaral Kart, Turismo, Marcas, Fórmula 2, Fórmula 3, Stock Cars, Motocross e Fórmula 1 são algumas das categorias do automobilismo brasileiro e internacional que passaram pelos meus olhos, pelos meus ouvidos, pela minha mente e pelos meus textos. Emerson Fittipaldi, Wilson Fittipaldi Junior, Christian Fittipaldi, Rubens Barrichello, Raul Boesel, Paulão Gomes, Luiz Pereira Bueno, Alex Dias Ribeiro, Chico Serra, Ingo Hoffmann, José Carlos Pace, Mauricio Gugelmin, Nelson Piquet, Roberto Moreno e Ayrton Senna da Silva são alguns dos muitos pilotos de automobilismo que acompanhei e ou assessorei nas pistas brasileiras. Especialmente em São Paulo (Interlagos), no Rio de Janeiro (Jacarepaguá), Paraná, Goiás, Brasília, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia. E nos autódromos estrangeiros também, em especial na Argentina (Buenos Aires e

Por quê? (284) Em defesa do Parque da Aclimação

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O Parque da Aclimação tem 112.000 metros quadrados de área pública Cláudio Amaral Só não sou mais bairrista, no bom sentido, que o meu saudoso sogro José Arnaldo. Ele não teve o privilégio de nascer em Marília. Como eu também não tive. Ele nasceu na pequena Avaí, primeira localidade após Bauru. Eu nasci em Adamantina, bem mais no fundo do caminho aberto por conta da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, no início do século. Mas ninguém defendeu mais Marília e o seu povo do que o pai da minha esposa, que ao longo de mais de 40 anos escreveu nas páginas do Correio de Marília. Baseado no bairrismo de José Arnaldo, que conheço bem por conta da responsabilidade que divido com Sueli Bravos do Amaral na edição quase que diária do blogue http://josearnaldodeantenaebinoculo.blogspot.com.br, aprendi a cultuar os valores da minha Adamantina e também da nossa Aclimação. Foi por conta disso que desde 1971, quando nos casamos em Marília e viemos, Sueli e eu, morar na Aclimação, que p

Por quê? (283) Juarez Bahia e o Dicionário de Jornalismo

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Juarez Bahia (1930/1998) foi Jornalista, Professor e Advogado Cláudio Amaral Juarez Bahia foi um dos mais importantes Jornalistas brasileiros de todos os tempos. E hoje (24/4/2012) acordei a me lembrar dele com profunda saudade por três motivos: o Dicionário de Jornalismo editado pela Mauad em 2010, a figura sempre presente na mídia do ministro do STF Joaquim Barbosa e o carinho que recebi no início de fevereiro, em Santos, da viúva de Bahia, Sra. Irene Bifonte Bahia (sempre acompanhada de sua fiel escudeire Meire Santos), quando da visita que fiz ao apartamento em que reside desde que voltou do Rio de Janeiro. O ministro Joaquim Barbosa me é muito simpático porque me faz lembrar sempre de Juarez Bahia. Afinal ambos têm em comum a pele negra e alguma semelhança facial (ou não?). Pelo sim, pelo não, o JB ministro do Supremo Tribunal Federal me traz à lembrança a figura de Jornalista JB (perdoem-me aqueles que pensarem em contrário ou que estou comparando figuras incomparáveis

Por quê? (282) Judiciário: queremos transparência

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Cezar Peluso X Joaquim Barbosa, por Fellipe Sampaio/STF: em nome da transparência Cláudio Amaral Tem muita gente condenando a pendenga que acaba de explodir no campo minado do Judiciário brasileiro. Especificamente no âmbito do Supremo Tribunal Federal. Eu, não. Estou batendo palmas para os ministros do STF e pedindo: queremos mais; queremos transparência também entre os nossos mais altos magistrados. O Judiciário do Brasil nunca foi e dificilmente poderá ser comparado a um time de futebol. Nem a uma equipe, na verdadeira acepção da palavra. Equipe, todos nós sabemos, treina e joga unida. Não só o Barcelona, o melhor e mais exemplar time de futebol do mundo no momento. Mas também o Real Madrid e tantos outros. Até o meu Sport Club Corinthians Paulista é, verdadeiramente, uma equipe. Treina e joga em equipe. Sim, eventualmente a equipe, por melhor que seja, também empata e até perde. Mas sempre atua como uma equipe. Ou pelo menos assim procura fazer. E assim é também no b

Por quê? (281) Carta aberta a Ignácio de Loyola Brandão

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Ignácio de Loyola Brandão (por André Conti) e "veia bailarina" Cláudio Amaral Meu caro Loyola: confesso, para a posteridade, que sou leitor de sua crônica quinzenal no nosso Estadão. Eu e milhões de brasileiros. Informo também que, além de ler e reler seu texto desta sexta-feira (20/4/2012), recomendei-o aos meus parceiros de Facebook e de Twitter. Fiz mais: pedi à minha companheira de mais de 40 anos que a lesse também, e com atenção. Em “As paredes caem, uma a uma, em Pinheiros”, você relatou o que tem acontecido na sua vizinhança – com uma riqueza de detalhes incomparável e insuperável – e ao mesmo tempo registrou o que tem acontecido em praticamente todas as regiões desta nossa metrópole. Por exemplo: aqui na Aclimação – onde você viveu antes de ir para Pinheiros –, tem ocorrido o mesmo. Ou algo bem parecido. Diariamente, quando eu e Sueli saímos de casa para ir à feira, ao supermercado, à padaria, à vendinha ou à nossa paróquia preferida, a Santa Rita d

Por quê? (280) Frei Cristiano, nosso novo pároco

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Frei Cristiano - tal qual Frei Inocêncio - é torcedor do Corinthians Cláudio Amaral Cristiano Zeferino de Faria não pensava em ser padre. Queria casar, ter filhos e ser arquiteto. Mas Deus lhe deu outra missão e hoje ele é Pároco da Paróquia Santa Rita de Cassia da Vila Mariana, na zona sul da Capital paulista. Ele ocupa o lugar que foram, nos últimos anos, dos Freis Gaspar Blanco Ramos e Miguel Lucas (falecidos em 2010 e 2011, respectivamente) e Inocêncio Justus (transferido em fevereiro para o Santo Agostinho, no bairro Vergueiro, a três quilômetros da Aclimação). Frei Cristiano nasceu em Goiânia, capital do Estado de Goiás, em 1971. Frequentava a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na capital goiana, e nada mais queria, em termos religiosos, do que ser um bom cristão. Em 1990, o Pároco da Nossa Senhora de Fátima de Goiânia, Padre Valentim Lorenzana, convidou Cristiano para ser seminarista. Ele recusou. E repetiu: “Quero casar, ter filhos e ser arquiteto”. Aí entrou em