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Mostrando postagens de 2016

Por quê? (373) – Ano Novo?

Cláudio Amaral O ano de 2016 não foi bom para a maioria dos brasileiros. Foi, em verdade, se é que a verdade existe, dos piores anos que já vivemos. Muitos dizem que 2016 foi simplesmente péssimo. Em especial aqueles que perderam os respectivos empregos. Ruim, também, 2016 acabou sendo para quem perdeu as chamadas boquinhas, mordomias, benefícios em demasia. No caso dos políticos e seus aliados e afilhados, por exemplo. Ah... 2016 terminou péssimo ainda para os políticos, empresários e executivos que perderam a liberdade que tinham de ir e vir. E de fazer negócios escusos. No caso, nem preciso citar nomes de pessoas e empresas, pois o assunto aparece diariamente na mídia e nas conversas de botequim pelo Brasil afora. Mas, e para você, caro e-leitor? Como foi o ano que terminou? Como você se saiu em termos econômicos, profissionais, pessoais, políticos, familiares, amorosos, etc.? Bem, creio que cada um se saiu como pôde. Ou, como diriam alguns amigos meus: “c

Por quê? (372) – Leiam e rabisquem

Cláudio Amaral Tenho uma divergência radical com um dos meus filhos em matéria de livros: quando o exemplar é meu, leio sempre com uma caneta na mão direita. Leio e rabisco à minha vontade. Ele, não. Ele – um dos dois filhos homens que Sueli me deu – jamais fez isso e vive a me condenar por esse meu costume. Eu já era assim antes de entrar para o curso de Licenciatura em História da FMU, em fevereiro de 2013. E lá aprendi que era necessário ler e rabiscar tudo, para depois elaborar os trabalhos que nos eram solicitados pelos nossos professores. Mas por que eu resolvi interromper a leitura que estava fazendo nesta tarde calorenta de um dos últimos dias de 2016 e aqui estou a escrever essas bem traçadas linhas? Simplesmente porque me lembrei dessa minha característica enquanto lia – e rabiscava com caneta vermelha – o livro do Professor Rafael Ruiz: literatura e crise – Uma barca no meio do oceano (São Paulo: Cultor de Livros, 2015). Ruiz foi meu Professor de Lite

Por quê? (371) – Em vida

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Cláudio Amaral Dois dias antes de publicar o meu primeiro romance (*) , estive em Osasco, cidade que faz limite com São Paulo, a Oeste da nossa Capital. E lá ouvi algo que me levou a pensar muito e profundamente na vida. - Por que você não iniciou este trabalho há um ano? Você teria ouvido tudo isso diretamente de meu pai e não precisaria estar aqui, agora, perguntando, perguntando e perguntando a mim. Parei, pensei e sai de Osasco pensando na pergunta do meu entrevistado. Fiz todo o caminho de volta, até minha residência, na Aclimação, zona sul de São Paulo, pensando quase que tão somente nisso. Ou seja, na pergunta... - Por que você não iniciou este trabalho há um ano? De volta ao meu home office lembrei-me dos meus tempos de estudante universitário de Licenciatura em História. Naquela época, entre 2013 e 2015, não foi um, nem dois os Professores que me recomendaram guardar tudo o que pudesse ser utilizado no futuro para produzir uma biografia.

Por quê? (370) – Amor entre guerras

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AMOR ENTRE GUERRAS, por Marianne Nishihata (Editora Planeta - 2015) Cláudio Amaral Meu relógio marcava exatamente 10h10 desta segunda-feira (12/09/2016) quando dei por encerrada a leitura do livro Amor entre guerras . Estava visivelmente emocionado, depois de ter ido às lágrimas por mais de uma vez, em razão da hábil narrativa construída a partir de 2001 pela Jornalista Marianne Nishihata, então estudante na Universidade de Mogi das Cruzes (SP). Amor entre guerras representa o primeiro romance escrito pela autora e foi editado pela Planeta ( www.planetadelivros.com.br ), em 2015. Nesta obra, que começou como TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), ela narra “o romance entre uma carioca e um japonês que lutou pelo Brasil na 2ª. Guerra Mundial”. A carioca, no caso, era Ilma Faria (1922/2009); o japonês, Alberto Tomiyo Yamada (1921/2002). Ele nasceu no Japão, mas teve o registro de nascimento feito no Brasil. Por consequência foi convocado para integrar a FEB

Por quê? (369) – Tenho um sonho. E você?

Cláudio Amaral Esses são os desejos que listei num caderno espiral no dia 08/04/2007, localizado nestes dias de arrumação, aqui em casa: Sonho em voltar a NY (onde estive em 1974, pelo Estadão , e quase voltei mês passado; só não foi possível porque a aeronave da United Airlines foi impedida de levantar voo a partir do Aeroporto Internacional Dulles, em Washington DC, no dia 28/6/2016). Sonho em voltar a Campo Grande (a capital do Mato Grosso do Sul, onde trabalhei como Diretor de Redação do diário O Estado de MS , em 2004 e 2005). Sonho em voltar a Barcelona (onde estive com Sueli, Sérgio Kobayashi e esposa em 2001, em viagem patrocinada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo). Sonho em voltar a Franca (onde trabalhei por 18 meses, em 2005 e 2006, no diário Comércio da Franca , com Amigos como Corrêa Neves Jr., Sonia Machiavelli, Joelma Ospedal, entre outros). Sonho em voltar a Recife (onde estive por vezes incontáveis, pelo Estadão , pela Imprens

Por quê? (368) – Fustel de Coulanges, Historiador.

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Cláudio Amaral Do nada, mas do nada mesmo, acordei nesta madrugada de 08/07/2016 com um nome na cabeça: Fustel de Coulanges. E, uma vez acordado, fiquei a me perguntar: quem é ele? onde foi que ouvi falar dele? quem me falou dessa pessoa? Levantei, tomei banho, me troquei e vim ao computador para pesquisar. Estava curioso para saber, por exemplo, se Fustel de Coulanges era uma pessoa, um homem, uma mulher ou um fantasma. E, principalmente, se existia alguém com esse nome. O Google me levou à maioria, mas não a todas as respostas que eu procurava. Clicando neste linque https://pt.wikipedia.org/wiki/Numa_Denis_Fustel_de_Coulanges fiquei sabendo que a pessoa em questão é do sexo masculino, se chamou Numa Denis Fustel de Coulanges, nasceu em Paris a 18/3/1830, morreu em Massy [( https://pt.wikipedia.org/wiki/Massy_(Essonne) ] a 12/9/1889 e foi um Historiador positivista e “gênio do século XIX”. Soube ainda que a obra mais conhecida produzida por Fustel de Coulanges

Por quê? (367) – O choro de Rildo

Cláudio Amaral Nem todos nós entendemos, de cara, o choro do jogador de futebol Rildo, logo após marcar o terceiro gol do Corinthians, na partida em que o Timão venceu o Flamengo por 4 a 0, domingo (03/07/2016), no Itaquerão, em São Paulo. Repórteres e narradores de emissoras de rádio e televisão se arriscaram a explicar o motivo, mas teve gente que zombou de Rildo. Ele? O jogador se explicou. Em poucas palavras, mas disse, por exemplo, à repórter Joanna de Assis, do SporTV, que havia feito um desabafo pelo longo tempo que ficou fora dos gramados (294 dias). Mas o fez rapidamente. Se pudesse, e tempo tivesse, Rildo de Andrade Felicíssimo, nascido em São Paulo, Capital, no dia 20/03/1989, teria passado muito mais tempo detalhando o quanto sofreu desde que chegou ao time do coração. Rildo, que tem 1,81 metro de altura, veste a camisa 19 e fez apenas um jogo como titular do Corinthians, certamente teria se lembrado de tudo o que viveu no Timão, desde que foi apresentado no

Por quê? (366) – SPFC É BRASIL

Cláudio Amaral Hoje (05/07/2016) vou correr o risco de contrariar a maioria dos meus e-leitores de todas as cores e afirmarei com convicção: o SPFC (São Paulo Futebol Clube) é Brasil. A razão é simples: poucas pessoas do meu relacionamento, Amigos ou não, acreditam que eu possa torcer por um adversário como o Super Poderoso Tricolor. Pois bem: acreditem ou não, vou ligar a televisão perto das 10 horas da noite desta quarta-feira (06/07/2016), logo após o ensaio do Coral da Paróquia Santa Rita de Cássia de Vila Marina (SP), para ver o jogo SPFC X Nacional da Colômbia e torcerei pelo supercampeão do Morumbi. Estou ciente de que receberei um monte de protestos e gozações. Tanto da parte dos meus Amigos Corinthianos, como de são-paulinos, entre os quais me lembro de José Aquino, Reynaldo Salgado, Carlos Magagnini, Bino Silva, Luiz Antônio Piratininga (e Família), Geraldo Nunes, Fernando Philipson (e familiares), Toni Oliveira (Maestro do nosso Coral)... Mesmo assim e

Por quê? (365) – A cola, a sabatina e a História

Cláudio Amaral - Colei na sabatina de História . Está assim. Exatamente assim. Está no alto da página 81 de Clarissa . Portanto, não, não e não. Não fui eu quem colou na sabatina de História . Até porque nunca fui de colar em sabatina e em prova alguma. Sempre fui aluno dedicado, aplicado, sério. Em todos os graus de ensino que cursei. Em todas as escolas que frequentei em Adamantina, em Marília, em São Paulo. Como se dizia nos meus tempos de escola, sempre fui “caxias”. Ou “CDF”, vulgo “c... de ferro”, como preferirem. Sempre fui estudioso. Sempre estudei muito. Muito mais do que o necessário. E assim sendo nunca tive razão para colar. Nem mesmo nos concursos que prestei ao longo dos meus 66 anos. Quem colou foi a jovem personagem do livro do consagrado e saudoso escritor Erico Verissimo (1905-1975). Personagem, no caso, da 48ª. edição de Clarissa , um livro publicado em papel jornal pela Editora Globo (Porto Alegre – Rio de Janeiro), em 1983. Tem mais: a fr

Por quê? (362) – Os pássaros também falam?

Cláudio Amaral Nos romances os animais falam , escreveu Erico Verissimo no alto da página 37 da 48ª. edição de Clarissa , publicada pela Editora Globo (Porto Alegre – Rio de Janeiro), em 1983. Intrigado com essa frase, que li perto do meio-dia deste sábado (18/6/2016), na sala de casa, em Ashburn Village, no Estado de Virgínia, aqui nos Estados Unidos da América, fui conferir ao longo dos caminhos que existem por estes lados do Hemisfério Norte. E qual foi a conclusão a que você chegou? , deve estar perguntando aquele que me lê neste momento, via rede mundial de computadores, em algum lugar do planeta. A conclusão é: Sim. Os animais falam. E não é apenas nos romances . Todos os animais? Acredito que a resposta correta é sim . Mas, com certeza absoluta posso sustentar que pelo menos os pássaros falam. Sim. Os pássaros falam. Ou pelo menos essa é a impressão que tenho ao longo das minhas caminhadas diárias em torno do lago artificial que costumo frequentar

Por quê? (363) – E assim caminha a Humanidade

Cláudio Amaral Brasília, DF. Estádio Mané Garrincha. 16/6/2016. Final de noite. Fluminense 1 X Corinthians 0. Foi mais uma derrota do meu TIMÃO. A segunda em quatro dias. Outra partida que perdemos por 1 a 0. E por que fomos derrotados? Porque o time adversário fez gol e nós não. Simples assim. Como aconteceu na partida anterior, domingo passado (12/6/2016), na arena do Palmeiras, em São Paulo. Não foi culpa do árbitro nem de seus auxiliares. Não podemos culpar ninguém. Nem mesmo os nossos atletas. Nem o treinador, Fábio Carille, o substituto interino de Tite, que agora vai dirigir a seleção brasileira. Assim, em resumo, eu escreveria a abertura de minha reportagem se numa redação estivesse. Fosse no Estadão (onde trabalhei de 1969 a 1975) ou no UOL (1994 a 1997) ou no Correio Braziliense (1990 a 1992) ou n’ O Estado de Mato Grosso do Sul (onde estive por seis meses como Diretor de Redação, em 2004 e 2005, em Campo Grande) ou no Comércio da Franca (Franca, SP

Por quê? (362) – Fomos todos roubados?

Cláudio Amaral Basta a seleção brasileira de futebol ser eliminada de uma competição – seja ela importante ou não – para as reclamações crescerem. Assim foi a partir do momento em que o narrador da Univision anunciou que o árbitro de Peru 1 X Brasil 0 apitou o final do jogo da noite deste domingo (12/6/2016), aqui nos Estados Unidos. Até parece que a partida de futebol e o mundo estavam se acabando, que nosso planeta não tem pelo menos outro problema mais grave e complicado (como inúmeras guerras – na Síria, por exemplo – e atentados como o da boate em Orlando, também aqui nos EUA, onde cerca de 50 pessoas morreram vítima de um louco). Sim, porque imediatamente passamos a ouvir gritos de “Fora Dunga. Fora Dunga. Fora Dunga”. É sabido que os problemas da seleção brasileira de futebol não se acabarão com a troca do treinador. Como não acabaram quando da substituição de Felipão por Dunga, logo após o 7 a 1 que o Brasil tomou da Alemanha, na Copa do Mundo de 2014.

Por quê? (361) – Acabou, Maninha! Acabou?

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  Clélia Maria Amaral e eu tomamos café na Bolaria da Ju no dia 20/7/2015 Cláudio Amaral Foi a última vez, infelizmente, que minha Maninha querida cuidou dos meus cabelos e das minhas unhas. Sexta-feira, 27 de maio de 2016, por volta das 4 horas da tarde, ela me deu a triste notícia: vai encerrar as atividades do salão de beleza que mantinha na Rua Bom Pastor, no Ipiranga, em São Paulo, Capital. Quando eu e Sueli voltarmos dos Estados Unidos, em fins de junho, ela estará efetivamente aposentada. Vai cuidar apenas da nova casa, dos netinhos queridos e das atividades religiosas à qual se dedica há anos, muitos anos, pregando a palavra dos Testemunhas de Jeová. Clélia Maria do Amaral é a caçula de quatro filhos colocados no mundo pelo casal Wanda e Lázaro, o ‘seu’ Lazinho. Em verdade, em verdade eu vos digo: nossos pais geraram muito mais do que quatro filhos, mas só Cleide, eu, Clówis e Clélia sobrevivemos. Atualmente, Cleide, a primeira, vive em Campo

Por quê? (359) – Volta às aulas?

Cláudio Amaral Foi como voltar aos bancos escolares que frequentei em 2013, 2014 e 2015 na FMU/Liberdade. Mais que isso: foi como voltar às aulas de História desse mesmo período, as quais frequentei para aprender a interpretar e a escrever com o rigor e a linguagem dos historiadores. Muito mais: foi como voltar às aulas de História do Brasil e da África. Do Brasil, com os Professores Edson Violim Júnior (Séculos XVI e XVII), Silvia Cristina Lambert Siriani (Século XVIII e I Reinado e Regência) e Flávio Luís Rodrigues (Da República Velha ao Estado Novo e Brasil Contemporâneo). Da África, com Maria Cecília Martinez. Tudo isso eu senti na manhã desta quinta-feira (19/5/2016), no auditório da Editora Unesp, na Praça da Sé, em São Paulo. Foi lá que se deu o Simpósio História Viva do Brasil: 50 anos de contribuições de Emília Viotti da Costa à historiografia brasileira . Tratou-se de um evento científico aberto ao público em geral, gratuito, com inscrições prévias.

Por quê? (358) – Escola de Caligrafia?

Cláudio Amaral Você, caro e-leitor, sabia que existe uma Escola de Caligrafia em São Paulo? Eu sabia, mas não me lembrava. Recordei agora, exatamente no meio da tarde chuvosa desta terça-feira (29/3/2016), enquanto aguardo a visita de um técnico especializado em instalação de tevê a cabo e telefone. E como se deu essa minha lembrança? Acredite: lendo um jornal-revista em papel, exatamente no momento em que os impressos, especialmente jornais e revistas, estão acabando, por conta do avanço das publicações via Internet. Trata-se de piauí 113 , edição de fevereiro deste ano, que comprei e levei para ler durante as férias nos Estados Unidos, onde estive entre 14/2 e 4/3. Levei mas não li. Afinal, fiquei ocupado com as brincadeiras dos netinhos Murilo (6 anos) e Beatriz (8), com a leitura de livros e as poucas saídas com a Filha, o Genro e o irmão dele. Fomos três vezes a Washington, ora para ver hóquei sobre patins e basquete universitário no Verizon Center ( http://

Por quê? (357) – O Jornalista mais premiado do Brasil

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Cláudio Amaral Tal qual O Esquife do Caudilho , de autoria do Jornalista e Amigo Daniel Pereira, o livro que acabo de ler – O Jornalista mais premiado do Brasil , escrito pelo também Jornalista e Amigo Arnon Gomes – me remeteu a uma longa série de acontecimentos que vivi. Biografia do Jornalista José Hamilton Ribeiro, O Jornalista mais premiado do Brasil é um trabalho tão minucioso, detalhado e cuidadoso quanto O Esquife do Caudilho . Entre um e outro existem muitas diferenças, embora ambos possam ser colocados na mesma categoria: livros de memórias. No primeiro ( O Esquife do Caudilho ) as lembranças são do próprio autor (Daniel Pereira). No segundo ( O Jornalista mais premiado do Brasil ) o autor (Arnon Gomes) conta a vida e as riquíssimas aventuras de José Hamilton Ribeiro. Estive no lançamento das duas publicações, em São Paulo. Mas em ambos os casos me ocupei da leitura em outra localidade: li durante minha estada em Ashburn Village, na Virginia, neste final