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Mostrando postagens de julho, 2008

Por quê? (107) Entre Amigos

Cláudio Amaral Nós não nos víamos há anos. Primeiro, porque Rogério Silva está longe, em Palmas, capital do Tocantins, onde é editor-chefe da TV Anhanguera. Segundo, porque Edson Rossi, mesmo perto, é um profissional muito ocupado. Ou pelo menos era. Mesmo assim, conseguimos nos reunir no final da noite desta quarta-feira, 30 de julho de 2008: Rogério, Edson, eu e Sueli Amaral. Nos reunimos no La Ventana, um bar e restaurante localizado na esquina das ruas Juriti e Tuim, em Moema, na zona sul da Capital paulista. A iniciativa foi do Rogério, que veio a São Paulo para uma reunião geral dos profissionais responsáveis pelo Jornalismo nas afiliadas da Rede Globo de Televisão. Ele estava com saudade dos Amigos que fez durante o Master em Jornalismo para Editores em 2003. Rogério queria nos ver e trocar idéias e informações com o maior número possível de colegas que atuam em São Paulo, mas, modéstia às favas, conseguiu se reunir apenas com alguns dos melhores (risos). Ao chegar, não deixei p

Por quê? (106) Amigo é coisa...

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Cláudio Amaral [A minha família de Amigos: Flávio (o caçula), Márcio Gouvêa (o genro), Cláudia (a número 1), Sueli (a primeira e única), Mauro (o filho do meio) e eu, todos felizes com a notícia da chegada de Beatriz, que viria (e veio, graças a Deus) no dia 12/6/2007] Foi o padre Miguel Lucas quem me alertou para o Dia do Amigo. Eu, Sueli e mais 60 pessoas, aproximadamente, assistíamos a celebração da Missa das 11 horas da manhã deste domingo quando o pároco da Igreja de Santa Rita da Rua Dona Ignácia Uchoa, na Vila Mariana, nos fez acordar para a importância deste dia. Sim, eu sei, caro e-leitor, que todo dia é Dia do Amigo. Assim como todo dia é Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia do Senhor, Dia dos Namorados, Dia da Sogra, etc. Agora, nada como um dia específico e especialmente dedicado aos amigos para nos lembrarmos deles. No caminho entre minha residência e o condomínio em que moram minha filha Cláudia, meu genro Márcio Gouvêa e minha netinha Beatriz, meu filho Mauro, o do meio, lemb

Por quê? (105) Concurso literário, não.

Cláudio Amaral De folga e sem compromisso algum na agenda, deixei minha residência e fui caminhar pelas vias públicas da Aclimação e da Vila Mariana. Era fim de tarde de quinta-feira, 17 de julho de 2008. Meu destino era incerto. Acabei no Sesc Vila Mariana, na Rua Pelotas, aonde não ia há meses. Gosto muito do Sesc Vila Mariana, onde fiz ginástica e hidroginástica, li muitos jornais e revistas, assisti apresentações de teatro e música, admirei exposições e mais exposições. Mesmo assim, deixei de ir ao Sesc Vila Mariana. Por quê? Os motivos são diversos: minhas transferências para Campo Grande (onde também freqüentei o Sesc) e depois para Franca (cidade em que não encontrei uma unidade sequer do Sesc), meu ritmo frenético de trabalho após a volta a São Paulo, etc. A primeira ação que fiz ao chegar ao Sesc Vila Mariana, na tarde de quinta-feira, foi perguntar a respeito da minha situação como associado. Enquanto aguardava o atendente consultar o sistema, peguei e li um folheto a respeit

Por quê? (104) A figura foi ao plantão

Cláudio Amaral Você se lembra, caro e-leitor, daquela figura no mínimo inusitada , à qual me referi pela primeira vez no dia 9 de janeiro de 2008, uma quarta-feira? Bem, mesmo que você não se lembre, isso não é a questão mais importante do dia. O importante é que ela, a figura, surgiu do nada, novamente, na manhã deste domingo, 13 de julho de 2008. Coincidência ou não, hoje é dia 13. E 13 é o número preferido da figura. O número da sorte dela. Depois de lamentar ter que levantar cedo, ou seja, “ 7h30 da madrugada ”, ela, a figura, tomou um café magro para os próprios padrões, entrou no carro e acelerou para um bairro medianamente distante da zona sul. - O que será que ela, a figura, vai fazer hoje, em pleno domingo, dia frio? , pensei comigo e com meus botões. Como se tivesse lido os meus pensamentos, a figura disse: - Vou acompanhar de perto um dia na vida de um corretor de imóveis. Assustado com o fato dela, a figura, ter respondido à pergunta que eu me fizera mas não verbalizara, ca

Por quê? (103) De volta à terrinha

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Cláudio Amaral Uma mensagem simples, mas singela, me colocou no túnel do tempo e me levou de volta à terrinha nesta manhã agradável de 8 de julho de 2008. O tempo: 50 anos. A terrinha: Adamantina (foto) , no interior paulista, onde nasci às 2h15 da madrugada do dia 3 de dezembro de 1949, como fruto do amor do casal Wanda e Lázaro Alves do Amaral. A mensagem me foi gentilmente enviada pelo Professor Celso Lima, que escreve a respeito dos pioneiros da terrinha no http://www.jornaldacidade.jor.br/ . Confesso que eu não me lembro da figura do Professor Celso Lima, mas fiquei feliz. Muito feliz. Por quê? Porque ele me fez lembrar, por exemplo, que nos anos 1960 meu pai teve um Kombi. Ele me fez lembrar e me emocionar ao escrever, às 21h56 da noite anterior, 7/7/2008: - Eu lecionei e fui diretor do Grupo Escolar do Bairro Monte Alegre, na Estrada 14, e viajamos, 4 professores e eu, na perua do Sr. Lazinho, seu pai. Bons tempos, Professor Celso Lima. Bons tempos. Tempos difíceis, reconheço. M

Por quê? (102) Uma esquina inesquecível

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Cláudio Amaral Ela não é uma mulher, mas é linda. Ela não é a minha mulher, mas é amada. Ela não é um ser humano, mas tem vida. Ela não é um Amigo, nem uma Amiga, mas me trata bem, muito bem. Ela não é um lugar histórico, mas, acreditem, tem história. Ela não me dá carinho, mas eu a trato com carinho, respeito e boa vontade. Ela não é monumental, mas eu a vejo como um monumento. Ela não tem como se lembrar de mim, mas para mim ela é inesquecível. É e sempre será. Por quê? Porque na esquina onde estou nesta manhã ensolarada, e ao mesmo tempo fria do inverso paulistano, eu vejo o tempo passar há mais de oito meses, quase nove. Todo fim de semana eu aqui estou. Às vezes, nos feriados, também. Aqui, nesta esquina, eu trabalho, leio, escrevo, como, bebo, ouço notícias e músicas no meu radinho de pilhas, falo ao telefone celular, recebo Amigos e, principalmente, pessoas com quem eu nunca havia falado antes. Aqui, nesta esquina, eu constato o quanto os motoristas são irresponsáveis, mal educa

Por quê? (101) Adeus, Amigo Creso Luiz de Moraes

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Cláudio Amaral O dia começou tão bem, mas tão bem, nesta terça-feira, 1º de julho de 2008, que tudo me indicava que nada, absolutamente nada, poderia estragar o meu dia. Doce ilusão. Às 9h10, quando, pela segunda vez no dia, consultei meu correio eletrônico, o meu dia mudou completamente. Os raios solares, por exemplo, deixaram de ter o brilho que tinham, mesmo sem perder a intensidade. O telefone, que havia tocado por três vezes, todas com notícias boas, não tocou mais até agora, às 11h50. Os sinais da Internet, via rádio, sempre tão fortes, sumiram. As pessoas para quem insisti em ligar não me atenderam. Estavam em reuniões ou fora dos respectivos escritórios. E aqui estou eu a escrever com profunda tristeza a crônica 101, que esperava ser tão alegre e satisfatória quando a número 100. Por quê? Porque acabo de saber que mais um Amigo nos deixou: Creso Luiz de Moraes (foto), natural de Londrina, no norte do Paraná, cidadão do mundo, morador de Curitiba, onde formou e criou uma família