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Mostrando postagens de julho, 2009

Por quê? (160) Ratos, não!!!

Cláudio Amaral Desde que nos mudamos para Santos, Sueli e eu, estamos no maior sossego. Dona Cidinha, também. Só uma vez fomos “visitados” por duas baratas e das grandes. No mais, nunca mais. Também, pudera: moramos no sétimo andar. Aqui, nas alturas, não tem como sermos importunados por outros visitantes inconvenientes. É o que acreditamos, porque tem gente que nos garante que os ratos, por exemplo, sobem tantos andares quantos forem necessários. O assunto – ou melhor, os ratos – foi o assunto dia, hoje, terça-feira, 14 de julho de 2009, porque eles, os ratos, apareceram por toda a vizinhança aqui pelos lados do Canal 6. Diz um conhecido nosso que foi por conta das seguidas chuvas de sábado passado, dia 11. Choveu muito, o nível das águas do Canal 6 subiram além da conta e os indesejáveis tiveram que abandonar seus abrigos e se proteger nas casas dos humanos. Azar de quem mora em casas térreas e assobradadas, como alguns vizinhos nossos aqui no bairro da Aparecida. Eles tiveram que sa

Por quê? (159) Da Fórmula 1 ao Show de Roberto Carlos

Cláudio Amaral Pela primeira vez, neste ano, eu me vi livre da obrigação – doce obrigação – de comentar o que aconteceu num Grande Prêmio de Fórmula 1. No caso, o Grande Prêmio da Alemanha, que será disputado a partir das 9 horas deste domingo, em Nürburgring. Nem por isso eu fiquei triste. Acompanhei minuto a minuto, das 9 às 10 horas da manhã, as atividades dos 20 pilotos, e respectivas equipes, que disputam a Fórmula 1 em 2009. Torci como sempre para Rubens Barrichello e como nunca pelo ameaçadíssimo Nelson Ângelo Piquet. Vejo ambos competindo desde que eles eram meninos. Rubinho no Kartódromo de Interlagos, em São Paulo. Nelsinho no Kartodromo Schincariol, em Itu (SP). No fim, fiquei muito contente com a segunda posição conquistada por Barrichello, à frente do líder do campeonato e virtual campeão do ano Jenson Button, e também pelo fato de Piquet ter se classificado para o Q-3, a última etapa das tomadas de tempos, ao contrário do outro piloto da Renault, o espanhol Fernando Alons

Por quê? (158) Tropecei na Revolução

Cláudio Amaral Ainda que eu quisesse, a Revolução Constitucionalista de 1932 não teria passado em brancas nuvens na minha vida neste 9 de julho de 2009. Quem primeiro me fez lembrar da luta do povo paulista contra a ditadura de Getúlio Vargas, há 77 anos, foi meu saudoso sogro, jornalista José Arnaldo [Avaí (SP), 7/4/1922 + Marília (SP) 15/8/1999]. O marido da Dona Cidinha e pai do Zé Cláudio, da Sueli, do Paulo César [Marília (SP) 1º/1/1951 + São Paulo (SP) 6/1/2008], do Mário Márcio, do Sérgio Luiz e da Maria Salete nos deixou duas crônicas a respeito do assunto. Pelo menos duas: “9 de Julho” e “9 de Julho que passou”, publicadas no jornal Correio de Marília em 9 e 11 de julho de 1957 e republicadas nesta semana no blogue que Sueli e eu fizemos para imortalizar as ideias e os escritos dele: http://josearnaldodeantenaebinoculo.blogspot.com/ . Em seguida, no dia 6 deste mesmo mês, uma segunda-feira, tive o privilégio de assistir a uma reunião e a abertura de uma exposição a respeito da

Por quê? (157) Em Santos, em férias

Cláudio Amaral Estar em férias é “du capeta”, para usar a expressão preferida da minha Amiga Cláudia Carneiro Monteiro, que eu não vejo desde os tempos em que ela disputava o circuito internacional de tênis. Ou seja: desde o século passado. Agora, estar em férias em Santos é melhor ainda. Muito melhor. Ainda não sei como é estar em férias em Paris, na Grécia, no Japão, na Argentina (vai pra lá gripe suína), nem em Moscou, por exemplo. Mas... sei que estar em férias em Santos é muito bom. Tão bom que hoje, em plena quarta-feira, dia de jogo especial no Pacaembu, em São Paulo, aqui estou eu: em férias em Santos. Estou em férias na cidade que eu escolhi para viver até os últimos dias da minha vida. E isto me basta. E em férias tenho ido às praias de Santos todos os dias. Eu e Sueli. Às praias, ao Sesc (aqui, ao contrário de São Paulo, a Capital, tem um só, infelizmente), aos cinemas, aos shoppings, às livrarias, aos restaurantes, aos teatros. Hoje, por exemplo, fui à Igreja do Valongo, um

Por quê? (156) É na fraqueza que a força se manifesta

Cláudio Amaral Quando, por um motivo ou outro, digo que vou à missa todo domingo, invariavelmente, é comum ouvir de um ou outro amigo que não vai porque não gosta. Vejo, entretanto, que as igrejas estão cada vez mais cheias. Tão cheias que é preciso chegar cedo, muito cedo, para conseguir um bom lugar. Neste domingo, por exemplo, Sueli e eu chegamos 30 minutos antes do início da Celebração da Missa, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no bairro da Aparecida, onde moramos, aqui em Santos, e logo todos os lugares estavam ocupados. Ato contínuo, me perguntei: - É a crise financeira que tem levado cada vez mais católicos às igrejas? Nem esperei pela resposta para me fazer outra pergunta: - Ou será a crescente onda de desemprego? Pelo sim, pelo não, voltei minhas atenções para o Frei Afonso e depois para a “Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios”. Sábia epístola, a tal. Entrou pelos meus ouvidos como música. Pensei até que ela houvesse sido escrito especificamente para mim e

Por quê? (155) Alegrias alvinegras

Cláudio Amaral Quem me conhece sabe, ou pelo menos imagina, o nervosismo que passei horas antes e durante o jogo Internacional de Porto Alegre 2 X Corinthians 2, disputado na noite desta quarta-feira, 1º de julho de 2009. Quem me conhece sabe muito bem a alegria que estou sentindo desde quando Jorge Henrique e André Santos fizeram os dois gols do Timão, no estádio da Beira-Rio, na capital do Rio Grande do Sul. O que ninguém imagina é a lista de pessoas com quem eu gostaria de ter visto a final da Copa do Brasil de 2009. Esclareço, de início, que vi Inter X Timão pela TV Globo ao lado da melhor sogra do mundo, Dona Cidinha, na sala do apartamento 71 do prédio de número 555 da Avenida Epitácio Pessoa, aqui na Aparecida, quase esquina com o Canal 6, em Santos. Enquanto ela me ajudava a torcer pelo ataque do Corinthians e pelas defesas de Felipe, eu me lembrava de gente que amam o Timão como eu e que estiveram ao meu lado pelo menos uma vez durante jogos do campeão dos campeões. Gente como