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Por quê? (440) – A 15ª vez, uma das melhores viagens

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  Cláudio Amaral Acabou. Vai ficar na saudade.  Uma saudade boa, em todos os sentidos. Essa foi a décima quinta vez que vim aos Estados Unidos da América do Norte. E, sem dúvida, foi uma das melhores que fizemos para esse lado do mundo. A primeira, lembro-me bem, foi por obra e graça do Amigo Álvaro Luiz Roberto de Assumpção (1930- 1978) , o Meninão, lá pelos idos de 1970. Depois vieram outras, muitas outras, especialmente a partir de 2011. Todas foram ótimas. As razões são muitas. Os netos cresceram. Beatriz e Murilo estão grandes em todos os sentidos, mais espertos e mais carinhosos do que nunca. Poucos dias após nossa chegada fomos para as supermodernas e seguras estradas dos EUA. Ficamos em Ashburn Village (que tem um pôr do Sol dos mais lindos, como mostra a foto acima ) e visitamos a Carolina do Sul e a Flórida. Estivemos em lugares que ainda nos eram desconhecidos. Visitamos, por exemplo, a localidade de Myrtle Beach, na Carolina do Sul, onde desfruta

Por quê? (439) – Os 101 anos de José Padilla Bravos

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O jovem Cabo Padilla pronto para ir à Segunda Guerra Mundial O Jornalista José Arnaldo na Redação do Correio, em Marília (SP) José Padilla Bravos e Aparecida Grenci Bravos Cláudio Amaral Se vivo estivesse, o Cidadão José Padilla Bravos (o Seu Zeca , como eu o chamava) estaria a completar 101 anos. Exatamente neste dia 7 de Abril de 2023. Ele nasceu a 7 de Abril de 1922 e viveu parte da infância na pequena cidade paulista de Avaí, localizada logo após Bauru. Depois mudou-se para outro pequeno município, Cafelândia. De lá foi para uma localidade maior, Lins, onde se alistou no glorioso Exército e foi mandado para a Itália para lutar na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Na volta, logo após a batalha final, a tomada de Monte Castello, o conhecido Cabo Padilla foi para Marília, onde estava a maior parte da família. E lá se dedicou a atividade que ele mais gostava: escrever. E como escriba (como ele gostava de se identificar), ele escreveu, escreveu e escreveu até o final da

Por quê? (438) – A fúria de papéis espalhados

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  O livro de Darlan Zurc clicado por Carlos Sílvio/Paiaiá na Conectados Cláudio Amaral Se você, como eu, tem gosto pela posse e leitura de bons livros, aqui vai uma dica que classifico como das mais preciosas, oportunas e certeiras: A fúria de papéis espalhados . O autor é Darlan Zurc, Professor, Escritor e Historiador. Baiano de Nova Soure, Darlan é acadêmico em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), que fisicamente trocou por São Paulo, mas só fisicamente, porque o coração e a alma dele seguem lá no sertão. Darlan trocou a Bahia por São Paulo com o desejo de seguir aprendendo, escrevendo e ensinando “com realismo e elegância crítica”, como escreveu o Professor Raimundo Gama. E deu continuidade a tudo isso com competência, dedicação e honestidade. Tanto que mereceu outro elogio do mestre, pelo fato de que “ouvia, inquieto, discutir civilização humana nas aulas de Filosofia”. E recebeu ainda uma observação das mais importantes de Gama, que considerou

Por quê? (437) – Falando de livros

Cláudio Amaral Tive oportunidade de falar à Escritora Juliana Ester Lunkes, minha Amiga Uli, na tarde deste sábado, 1º de Abril de 2023. Foi pelo Instagram, das 14 às 15 horas. Falamos dos nossos livros (os meus e os delas), do nosso trabalho como Escritores e dos Escritores de nossas preferências. Quem é Cláudio Amaral? Sou Jornalista desde 1º de Maio de 1968. Naquela data, como Repórter do Jornal do Comércio de Marília, fiz uma reportagem a respeito das comemorações do Dia do Trabalho em Adamantina, no Interior de São Paulo, onde nasci. E desde então você é Jornalista, só Jornalista? Eu nunca fui só Jornalista. Eu tinha 18 para 19 anos de idade e trabalhava desde os seis anos com o meu pai, que era tintureiro e chapeleiro. Trabalhei como auxiliar de vendedor de rádios e máquinas de costura com meu Amigo Ademar Hayashi pelos caminhos rurais de Adamantina. Fui aprendiz de Fotógrafo no Foto Linense de Adamantina e em seguida locutor da Rádio Brasil de Adamantina. Foi quando o Jo

Por quê? (436) – A Vida por Escrito

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    Cláudio Amaral Se você, como eu, gosta de Biografia, levante-se, faça o sinal que Deus nos ensinou ( Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo ) e diga em voz alta: Amém! Por quê? Porque tem livro novo na praça: A Vida por Escrito – Ciência e arte da biografia , escrito por um dos maiores mestres no assunto, Ruy Castro. Biografia por Biografia eu tenho muitas: Mauá, o Empresário do Império , de Jorge Caldeira; Elis Regina – Nada será como antes , de Julio Maria; Desvirando a página – A vida de Olavo Setubal , de Ignácio de Loyola Brandão e Jorge J. Okubaro; Roberto Civita – O dono da banca – A vida e as ideias do editor da Veja e da Abril , de Carlos Maranhão; Fio de Esperança – Biografia de Telê Santana , de André Ribeiro; Entre a Lagoa e o Mar – Reminiscências , de Fernando Pedreira, a respeito da vida e das andanças do próprio; Narrativas Radiofônicas – A Trajetória do Repórter Wilson Matos em Marília , de Wilza Aurora Matos Teixeira e Ana Maria Rubira; Amor entre gu

Por quê? (435) – Um livro transformador

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Cláudio Amaral Você, Caro e-leitor, tem preconceito, por menor que seja, em relação a livro de autoajuda? Pois saiba que você não é único. Eu também entortava o nariz quando dava de cara com livro de autoajuda. Entortava. Tinha preconceito. Muito preconceito. Mas tudo isso acabou recentemente e no exato momento em que comecei a ler o livro da Escritora Jocinéia Zanardini, que hoje tenho orgulho de chamar de Minha Amiga Jô. O título do livro dela é Transforme sua vida e inspire pessoas . Abaixo do título ela escreveu: 11 passos para despertar o vencedor em você, ter foco e disciplina para fazer o verdadeiro milagre acontecer na sua vida . O meu exemplar me chegou pelos Correios no dia 18 de Janeiro de 2022 e eu vi logo que Jô é uma mulher corajosa, porque na ficha catalográfica ela, como poucos Escritores que conheço, mandou escrever: Autoajuda. Escreveu mais: Desejo que este livro seja um instrumento na sua vida a trazer muita alegria, felicidade, paz e inspiração

Por quê? (434) – Preferências linguísticas

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Cláudio Amaral Eu tenho. E você? Sim, eu tenho minhas preferências linguísticas. Mas, inúmeras vezes, ouvi que isso é coisa de perfeccionista. Pior: coisa de pessoa chata. Eu costumo dizer que não. Nem coisa de perfeccionista, nem de pessoa chata. De pessoa metódica, talvez. Aliás, por falar em pessoa metódica, lembro-me que, durante o meu curso de Licenciatura em História, na FMU, em São Paulo, entre Fevereiro de 2013 e Dezembro de 2015, ouvi muitas vezes que eu era uma pessoa metódica. Tão metódica que poderia ser membro da Escola dos Annales ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_dos_Annales ). Pois bem: prestes a completar 73 anos de vida, dia 3 de Dezembro de 2022, considero-me um detalhista. Sou e assim fui ao longo de boa parte desta minha vida, que, para mim, foi uma vida bem vivida. E por que me considero um detalhista? Porque sempre me apeguei e dei importância a detalhes. Bobos ou não, importantes ou sem importância, gosto de escrever bem, corretame