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Mostrando postagens de 2013

Por quê? (335) – Tempo de reflexões

Cláudio Amaral Estamos de volta ao lugar que sempre nos é agradável. Para mim e para minha Sueli Bravos do Amaral. Esta é a quarta vez de cada um de nós nos Estados Unidos. Em três oportunidades, viemos juntos. Embarcamos a 00h35 de hoje (02/12/2013) no Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Cumbica, Guarulhos (SP). E, via United Airlines, chegamos ao Aeroporto Internacional Washigton Dulles, na capital dos Estados Unidos, às 6h55 desta mesma segunda-feira. Voamos quase 7.650 quilômetros, o equivalente a 4.750 milhas. Estivemos sobre cidades, matas, rios e as águas do Oceano Atlântico. Subimos a uma altitude de aproximadamente 30.000 pés. Ao sair do Brasil, a temperatura era de 21 graus centígrados. Ao aterrissar em solo norte-americano, o termômetro marcava menos 4º. Será a primeira vez que vamos passar as festividades do Natal e do Ano-Novo longe do Brasil, dos filhos Mauro e Flávio, das noras Vivian e Graziella, da Bisa Cidinha (a melh

Por quê? (334) – O erro de Lobato

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Cláudio Amaral Está equivocado quem entendeu pelo título desse texto que Monteiro Lobato (1882-1948) errou. Sim, ele pode ter errado. E deve ter errado muito e muitas vezes. Mas nada que tenha-me afetado, nem me incomodado. O erro, no caso, está num texto que acabei de recuperar dos meus guardados históricos. Entre eles, no porão da minha casa, aqui na Aclimação, em São Paulo, estava arquivado um quadro que ganhei do Amigo Carlos Haddad. Trabalhei com Haddad na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, entre 1998 e 2003. Ambos estávamos sob o comando dos Jornalistas Sérgio Kobayashi (Diretor-Presidente) e Carlos Conde (Diretor Vice-Presidente e por consequência o chefe direto de nós dois, ou seja, de Haddad e meu). Haddad era Coordenador Editorial e eu, gerente de Redação e editor responsável pelo Diário Oficial do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário) e pela revista mensal D. O. Leitura (comandada pelo Jornalista e Amigo Almyr Gajardoni). Ao ser demitido da I

Por quê? (333) – Professor Lapa, Historiador

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Cláudio Amaral Depois que passamos de 40 anos de vida profissional e estamos prestes a completar 64 anos bem vividos, nossas lembranças são tantas que se torna difícil agradecer a todos aqueles que um dia nos ajudaram a subir um único degrau que seja. Comecei a trabalhar com seis anos de idade e passei a exercer a profissão de Jornalista no dia 1º. de maio de 1968, graças a boa-vontade de Hirigino Camargo, diretor responsável pelo Jornal do Comércio de Marília (SP) e meu primeiro Mestre. Em seguida, e também por obra dele, fui proposto e aceito como correspondente do Estadão na Cidade Símbolo de Amor e Liberdade (Marília, claro). E foi lá, igualmente, que vim a conhecer um jovem professor e historiador em começo de carreira. Lembro-me até hoje, 43 anos passados, da aventura que foi entrevistar José Roberto do Amaral Lapa, que em 1970 estava ligado à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Marília. O Professor Lapa, como era chamado por todos – entre aluno

Por quê? (332) – Aos Mestres com carinho e gratidão

Cláudio Amaral Neste Dia do Professor, lembro-me que meus primeiros Mestres foram meus pais: Wanda e Lázaro Alves do Amaral. Eles não tiveram o privilégio de me ensinar o beabá, as primeiras letras, as palavras elementares, mas foram os responsáveis por algo muito mais importante: me deram a vida e mostraram-me como vivê-la, com dignidade, honestidade e respeito ao próximo, principalmente. A partir disso, tudo foi mais fácil nestes meus quase 64 anos. Foi guiado e orientado pelos meus pais que comecei a trabalhar aos seis anos de idade e assim fui até os 60. Sempre com muita dedicação, aplicação e responsabilidade. Também aos seis anos conheci minha primeira Professora, Dona Esther, num grupo escolar estadual do bairro Moinho Velho, em São Paulo. Depois, com a volta da família para minha cidade natal, Adamantina, no Interior paulista, passei a frequentar o 1º. Grupo Escolar local. Em seguida, o Ateneu Bento da Silva, o Instituto Educacional e o Colégio Helen Keller, onde

Por quê? (331) – Uma breve história do mundo

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Cláudio Amaral Embora a quantidade de textos para ler (e estudar) só vá crescer a partir de agora, porque, afinal, recomeçaram as aulas do curso de Licenciatura em História na FMU/campus Liberdade/SP, aventurei-me a reiniciar a leitura da famosa obra de Geoffrey Norman Blainey. Trata-se de um livro que ganhei dos meus Amigos Fernanda Dabori e Laerte Júnior, no dia 24/7/2011. Às vésperas, portanto, da maior cirurgia a que fui submetido, cinco dias depois, no Hospital Sancta Maggiori, no Paraíso, aqui em São Paulo, pelas mãos santas do neuro-cirurgião Diogo Lins. Recuperei a publicação de Blainey na tarde de sábado (3/8/2013), na minha biblioteca, durante conversa com o Amigo Wilson Marini. Ele e Salete Marini, também nossa Amiga querida, vieram tomar um café e comer um bolinho. Aproveitamos para colocar a conversa em dia. Os três e minha amada Sueli. Foi, enfim, um verdadeiro festival de troca de paninhos, caderninhos, informações, bebidas e comidas (todas saudáveis).

Por quê? (330) – Novas emoções

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Cláudio Amaral Novas emoções, sim. E desta vez, nesta manhã de sexta-feira, 26/07/2013, não foi apenas o Papa Francisco que me emocionou com as aparições públicas que fez. Ele também me provocou novos momentos emocionantes com, por exemplo, o Angelus que rezou no Rio de Janeiro, em público e pela televisão (Rede Globo e Rede Vida, pelo menos). Mas não foi só o Santo Padre. Além do Papa, me amocionei assistindo o programa Encontros com Fátima Bernardes : http://tvg.globo.com/programas/encontro-com-fatima-bernardes/ . Primeiro por conta da entrevista da lindíssima atriz Paloma Bernardi, que, às lágrimas, contou que é católica fervorosa e praticante, que acredita em Deus, em Jesus Cristo e no Papa Francisco. Depois com a surpresa que a apresentadora fez a ela ao chamar ao palco a avó Marlene. Ambas dançaram alegre e descontraidamente. De quebra, Fátima nos brindou ainda com outros números musicais, com destaque para a cantora paraibana Roberta Miranda, nascida em João Pe

Por quê? (329) – Saudades e emoções

Cláudio Amaral Na solidão do meu lar, doce lar, e em meio ao frio, muito frio, que faz em São Paulo nestes dias finais de julho de 2013, ou pelo menos aqui pelos lados da minha querida Aclimação, fico a pensar, cá comigo e com meus botões: como é bom ter capacidade e condições de sentir saudades e emoções. Saudades da minha Sueli, que foi até a nossa Marília com a querida Bisa Cida (Aparecida Grenci Bravos), na segunda-feira, pela hora do almoço. E que, três noites depois, está na estrada, voltando para nossa casa, em companhia da mamãe Cidinha e a bordo do automóvel da Amiga Vera. Saudades, também, da filha, do genro e dos dois netinhos queridos que na quarta-feira da semana passada se foram para o Rio de Janeiro e agora estão se deliciando nas praias e no calor da ilha de Paquetá, onde vivem os paes e parentes de Márcio Gouvêa. Saudades, ainda, do filho que se mudou no final de junho para o apartamento que arrumou para viver com o Amor da vida dele. E pelos quais to

Por quê? (328) – Movimento cidadão

Cláudio Amaral Dos mais lindos, emocionantes, legítimos, justos, verdadeiros, vibrantes e sensacionais o movimento que levou às ruas do Brasil mais de um milhão de pessoas nos últimos dias. Especialmente aqueles cidadãos que foram reivindicar pacífica e ordeiramente. Mas eu, confesso, não fui. E os motivos são muitos. Inúmeros. E não é porque me sinta velho nos meus 63 anos bem vividos. Não. Estou forte e bem-disposto. Tão ou mais do que nos tempos em que engrossei as fileiras dos movimentos pelas Diretas já e pelo impedimento do presidente collorido. Primeiro porque estava em provas no curso de História da FMU/Liberdade/SP e minha prioridade era estudar o suficiente para não ficar de exame. Em vão, porque, por mais que tenha estudado, precisei enfrentar dois exames entre as sete disciplinas do primeiro semestre. Segundo porque fiquei em dúvida se estava preparado, verdadeiramente, para defender os mais elementares direitos dos cidadãos que vivem no Brasil. Na dú

Por quê? (326) – Diálogo amoroso

Cláudio Amaral  - Viagem maravilhosa. Falta você. Essa foi, entre muitas, a frase mais marcante que ela me disse e ou escreveu desde que nos conhecemos, no dia 15 de julho de 1969, em Marília. Estava eu trabalhando, feliz da vida, na Redação do Jornal do Comércio de Marília. Ela estava em viagem de turismo pelo interior do Paraná. Ela a turma de formandas do Normal da escola em que estudava. E num dos muitos dias em que ficamos separados, fisicamente, chegou o telegrama dela com esta frase que nem eu, nem ela, nos esquecemos: - Viagem maravilhosa. Falta você. Eu fazia falta a ela e ela a mim. Havia pouco tempo que nos encontramos pela primeira vez. Foi dentro do Cine Pedutti, na Cidade Símbolo de Amor e Liberdade. Foi amor à primeira vista, com certeza. - Foi? Sim, Amor. Foi amor à primeira vista. Depois daquela primeira vez vieram outras. Muitas outras. Veio o noivado, minha transferência de Marília para Campinas, a convite do Es

Por quê? (326) – Em busca de um tema

Cláudio Amaral Meu relógio marcava 14h18 quando terminei de cumprir meu último compromisso profissional deste dia 10. Sai, então, do banco onde fui a pedido de um cliente muito especial, mais Amigo do que cliente, e rumei para o Shopping Pátio Paulista, a menos de 200 metros dali. Entrei e caminhei andar por andar. Tal qual se não conhecesse o lugar. E, como não poderia deixar de ser, acabei na Livraria Saraiva, uma das maiores e melhores que conheço. Parei logo após a entrada e pensei: Afinal, o que estou fazendo aqui? Em segundos cheguei à resposta: Estou em busca de um tema. Sim. Queria um assunto para esta minha crônica. Em seguida, passei a vasculhar com os olhos e as mãos as centenas, talvez milhares, de títulos espalhados pelas prateleiras e bancadas todas. O primeiro a chamar minha atenção foi um livro de Ivan Martins: “Alguém especial – Crônicas de amor, sexo & outras fatalidades”. Na apresentação estava escrito: “Leitura obrigatória par

Por quê? (325) – Diálogo imaginário

Cláudio Amaral O Parque da Aclimação esteve cheio nesta manhã de sábado. Mais ainda nestas primeiras horas de domingo. - E você viu algum conhecido por lá? Caras conhecidas vi algumas, mas ninguém de quem me lembrasse o nome. - Tinha mais homens ou mulheres? Homens? Mulheres? Não sei te precisar. Sei, sim, que tinha muitos animais. - Animais? Qual tipo de animais? Cachorros. Cães de ambos os sexos. - Pequenos, médios ou grandes? Cães de todos os tamanhos, várias cores e diversas raças. - E as mulheres? Eram novas, bonitas, elegantes? Todos os tipos de mulheres. E de homens, também. Tinha até umas bem ajeitadinhas, bonitinhas, graciosas. - E você, claro, olhou para todas? Sim e não. - Como assim? Olhou ou não olhou? Olhei para todas quantas me foram possíveis. Mas confesso que a maioria era formada por pessoinhas com muito menos idade das minhas sobrinhas. - Então vamos mudar de conversa porque esse diálogo imaginário e

Por quê? (324) – A despedida de Neymar

Cláudio Amaral Se pauteiro eu fosse, hoje… E, se ao invés de pauteiro, eu fosse chefe de reportagem… E, se ao invés de pauteiro ou chefe de reportagem eu fosse editor de esportes ou chefe ou diretor de redação num jornal diário ou numa revista semanal ou numa emissora de rádio ou de televisão… Ou melhor: se estivesse repórter de esportes ou de geral ou especial, isso não importa, o que importa é se repórter eu fosse neste momento de tanta agitação por conta da despedida do craque Neymar, o que eu gostaria de fazer ou o que faria? Faria, ou melhor, gostaria de fazer – primeiro – uma pesquisa preparatória, daquelas que fiz por vezes durante minhas passagens pelas redações, pela ordem, do Jornal do Comércio e da Rádio Verinha de Marília (SP), do Estadão, do Diário de Notícias do Rio de Janeiro, do Correio Braziliense (DF), do Diário Oficial do Estado de São Paulo, d’O Estado do Mato Grosso do Sul e da TV Morena/Rede Globo (em Campo Grande/MS), do Comércio da Franca (SP) e d’A

Por quê? (323) Aposentadoria ou não?

Cláudio Amaral “A aposentadoria pode gerar prejuízos para a saúde física e mental”, anunciou Sandra Annenberg, apresentadora do Jornal Hoje da TV Globo, no início da tarde desta sexta-feira. E acrescentou: é o que “revelou uma nova pesquisa”. Imediatamente parei o que estava fazendo no computador e virei-me para a televisão que tenho aqui no meu “Escriptório” residencial ou home office , como dizem os chiques. Afinal, tudo o que se refere a aposentadoria e aposentados me interessa, desde que me aposentei, em 2005. Estava com 55 anos quando consegui minha aposentadoria. Era novo? Sim e não. Sim porque passei anos e anos dizendo que jamais me aposentaria. E mais: dizia que iria morrer trabalhando, e sem me aposentar. Não, porque comecei a trabalhar aos seis anos de idade, em 1955, quando meu pai passou a me levar com ele para a lavanderia em que era empregado, aqui em São Paulo. Trabalhei, portanto, dos seis aos 60 anos. Sim porque após obter a aposentadoria junto ao

Por quê? (322) – Triste Dia das Mães

Cláudio Amaral Longe de mim pedir colo, beijinho na testa e carinho para quem quer que seja. Mas eu seria desonesto – até para comigo mesmo – se escrevesse que terei um Dia das Mães feliz. Não. Tenho certeza absoluta que este será o mais triste de todos os dias das mães que vivi nestes meus 63 anos, 5 meses e 9 dias. Afinal, minha Sueli está a cerca de 6.000 quilômetros daqui. Exatamente em Ashburn Village, na Virgínia, nos Estados Unidos, de onde me chama todo dia, duas ou três vezes por dia. Ela, sim, feliz com a companhia da filha querida, do genro e, principalmente, dos netinhos Beatriz (prestes a completar 6 anos) e Murilo (que fez três anos no início de janeiro). Mãe, verdadeiramente, também não tenho mais. Dona Wanda Guido do Amaral, a mulher que me gerou, se foi há anos. Exatamente em 2010 e o corpo dela está sepultado em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Lá está porque foi naquela cidade que viveu seus últimos dias, enferma e sofrendo muito, apesar d

Por quê? (321) – Uma decisão feliz

Cláudio Amaral Bendita a hora em que decidi ocupar meu tempo livre com o curso de Licenciatura em História na FMU. Sim, está sendo difícil, muito difícil, mas a culpa é minha. Apenas e tão somente minha. E tem um motivo especial e pessoal: levo a sério, muito a sério, tudo aquilo que decido fazer. Por consequência, sofro. Sofro mais do que qualquer outro ser humano. Antes, durante e, não raro, depois, também. Mas está valendo a pena? Sim, está. E está por um motivo claro, lógico, palpável, simples e evidente: estudar História me faz feliz e me ajuda a superar os eventuais sofrimentos. Na verdade, dormir cedo, levantar cedinho – ou seja, por volta das 6h30 – e sair de casa às 7h30 para estar na 12B da FMI, na Liberdade, em São Paulo, antes das 8h, me motiva. Até mesmo quando não posso ir cedo para a cama, como nas quartas-feiras de jogos do meu Corinthians, que invariavelmente terminam por volta da meia-noite. Quase sempre volto para casa cansado. E os motivos são vá

Por quê? (320) – Levantador de…

Cláudio Amaral Nunca fui bom para fazer os outros rirem à toa. Nem eu, nem meu Amigo José do Galho Seco. Eu continuo sendo um zero à esquerda nessa matéria, mas ele deu duas sacadas neste Domingo de Páscoa que foram dignas de registros. A primeira aconteceu no páteo de entrada da Paróquia de Santa Rita de Cássia da Vila Mariana, na Rua Dona Inácia Uchôa, aqui em São Paulo. A Celebração da Missa, presidida pelo Frei Cristiano Zeferino de Faria, havia terminado há menos de dez minutos. Já passava do meio-dia. Pouco, mas passava. E duas amigas conversavam animadamente em frente à sala do dízimo quando José do Galho Seco, que eu havia convidado para comer bacalhau aqui em casa, chegou para minha Sueli e disse: - Senhora, o bacalhau acabou de ligar. Diante da cara de espanto da patroa, ele explicou: - O bacalhau ligou para dizer que não vê a hora de ir para o forno. Fui uma risadaria geral, o sufiente para Sueli se tocar que estava na hora de encerrar a conversa

Por quê? (319) – Leonardo Boff e o Papa Francisco

Cláudio Amaral Quem sou eu para colocar em dúvida as intenções e a honestidade do novo Papa ? Quem sou eu para duvidar do Prêmio Nobel da Paz de 1980, o arquiteto, escultor e ativista de diretos humanos argentino Adolfo Pérez Esquivel? E quem sou eu para não acreditar em Leonardo Boff, um dos mais respeitados e admirados teólogos do mundo? Fiquei surpreso, sim, com a escolha do Cardeal de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio como o novo Papa. Afinal, sempre deixei claro que também fazia parte da torcida por um Papa do Brasil. Mais do que isso: queria – e queria muito – que o escolhido para suceder Bento XVI fosse o Cardeal da minha cidade, São Paulo, o Arcebispo Odilo Pedro Scherer. Nada mais do que isso. Assim como torci, e torci muito, pelo Cardeal Arcebispo anterior, hoje Emérito, Dom Cláudio Hummes, quando da eleição do Cardeal Joseph Retinziger, em 2005. Torci mesmo sabendo que para escolha de um novo Papa não se torce como eu torço pelo meu glorioso Sport Club Corinthia

Por quê? (318) – O Papa Francisco

Cláudio Amaral Resisti o quanto pude a escrever a respeito do Papa Francisco ou o “papa argentino”, como disseram de cara os brasileiros que não gostam de – ou que têm resistência a – cidadãos nascidos e criados na Argentina. Mas agora não posso deixar de registrar a escolha de Dom Jorge Mario Bergoglio como o sucessor de Bento XVI. Não há mais como negar que o A rcebispo   de   Buenos Aires  até o dia 13 de março de 2013 tem qualidades para ser Papa. É simples no trato (embora eu nunca tenha estado com ele), demonstra simpatia (atributo que o anterior não demonstrava), despojamento, simplicidade e despreendimento. Sim, está claro que Bento XVI não era nada disso. Eu mesmo torci clara e abertamente pela escolha de Dom Cláudio Hummes em 2005, quando balhava na Redação do Comércio da Franca, naquela cidade do Interior paulista. Mas, uma virtude ninguém pode negar a Bento XVI: ele teve a grandeza, a humildade e a coragem de reconhecer que não tinha mais forças, nem dis