Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2012

Por quê? (311) – SÃO PAULO EM 2040

Cláudio Amaral Na sala, a televisão deu a notícia e ela, na cozinha, desdenhou. Também na cozinha, ele fez cara de sério, como quase sempre. O casal era assim: ela duvidava de tudo e ele acreditava em quase tudo. Ela nunca acreditara nas promessas do PT e saia logo criticando. Ele tinha por princípio acreditar para depois criticar ou aplaudir, conforme o caso. Eles sempre votaram na oposição situada mais ao centro. Primeiro, no MDB, o Movimento Democrático Brasileiro de Ulisses Guimarães, Tacredo Neves, Franco Montoro, Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso. Depois, no PMDB. E nos últimos tempos no PSDB, o Partido da Social Democracia Brasileira, desde que Montoro, Covas e FHC resolveram romper com os antigos parceiros, deixando de lado e à própria sorte gente como Orestes Quércia, Michel Temer e outros. Nas últimas eleições municipais, aquelas que elegeram prefeito um filiado ao PT e derrotaram o candidato do PSDB, eles ainda votaram no mesmo concorrente, José Serra. M

Por quê? (310) – De pai para filho (e vice-versa)

Cláudio Amaral Filmes memoráveis e inesquecíveis. Filmes históricos. Filmes que representam lições de vida. Assim costumam ser os filmes biográficos. Assim são filmes como Dois Filhos de Francisco e Gonzaga – De Pai para Filho . Fiquei emocionado e chorei (e muito) ao ver essas duas películas nacionais, ambas dirigidas por Breno Silveira: Dois Filhos de Francisco em Franca (SP), em fins de 2005, quando eu trabalhava para o diário Comércio da Franca, e Gonzaga – De Pai para Filho no início da noite de quinta-feira (15 de novembro de 2012). Em ambos eu estava ao lado da minha Sueli Bravos do Amaral, mas não posso falar por ela; só por mim. Dois Filhos de Francisco me emocionou muito porque a história de Zezé Di Camargo e Luciano tem tudo a ver com a minha, especialmente na chegada a São Paulo. Eles vindo de Goiás e eu de Adamantina, no Interior paulista. Passamos, tanto eles quanto eu, por dificuldades que não esqueceremos jamais e que passaram, passam e passarão milh