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Mostrando postagens de junho, 2016

Por quê? (365) – A cola, a sabatina e a História

Cláudio Amaral - Colei na sabatina de História . Está assim. Exatamente assim. Está no alto da página 81 de Clarissa . Portanto, não, não e não. Não fui eu quem colou na sabatina de História . Até porque nunca fui de colar em sabatina e em prova alguma. Sempre fui aluno dedicado, aplicado, sério. Em todos os graus de ensino que cursei. Em todas as escolas que frequentei em Adamantina, em Marília, em São Paulo. Como se dizia nos meus tempos de escola, sempre fui “caxias”. Ou “CDF”, vulgo “c... de ferro”, como preferirem. Sempre fui estudioso. Sempre estudei muito. Muito mais do que o necessário. E assim sendo nunca tive razão para colar. Nem mesmo nos concursos que prestei ao longo dos meus 66 anos. Quem colou foi a jovem personagem do livro do consagrado e saudoso escritor Erico Verissimo (1905-1975). Personagem, no caso, da 48ª. edição de Clarissa , um livro publicado em papel jornal pela Editora Globo (Porto Alegre – Rio de Janeiro), em 1983. Tem mais: a fr

Por quê? (362) – Os pássaros também falam?

Cláudio Amaral Nos romances os animais falam , escreveu Erico Verissimo no alto da página 37 da 48ª. edição de Clarissa , publicada pela Editora Globo (Porto Alegre – Rio de Janeiro), em 1983. Intrigado com essa frase, que li perto do meio-dia deste sábado (18/6/2016), na sala de casa, em Ashburn Village, no Estado de Virgínia, aqui nos Estados Unidos da América, fui conferir ao longo dos caminhos que existem por estes lados do Hemisfério Norte. E qual foi a conclusão a que você chegou? , deve estar perguntando aquele que me lê neste momento, via rede mundial de computadores, em algum lugar do planeta. A conclusão é: Sim. Os animais falam. E não é apenas nos romances . Todos os animais? Acredito que a resposta correta é sim . Mas, com certeza absoluta posso sustentar que pelo menos os pássaros falam. Sim. Os pássaros falam. Ou pelo menos essa é a impressão que tenho ao longo das minhas caminhadas diárias em torno do lago artificial que costumo frequentar

Por quê? (363) – E assim caminha a Humanidade

Cláudio Amaral Brasília, DF. Estádio Mané Garrincha. 16/6/2016. Final de noite. Fluminense 1 X Corinthians 0. Foi mais uma derrota do meu TIMÃO. A segunda em quatro dias. Outra partida que perdemos por 1 a 0. E por que fomos derrotados? Porque o time adversário fez gol e nós não. Simples assim. Como aconteceu na partida anterior, domingo passado (12/6/2016), na arena do Palmeiras, em São Paulo. Não foi culpa do árbitro nem de seus auxiliares. Não podemos culpar ninguém. Nem mesmo os nossos atletas. Nem o treinador, Fábio Carille, o substituto interino de Tite, que agora vai dirigir a seleção brasileira. Assim, em resumo, eu escreveria a abertura de minha reportagem se numa redação estivesse. Fosse no Estadão (onde trabalhei de 1969 a 1975) ou no UOL (1994 a 1997) ou no Correio Braziliense (1990 a 1992) ou n’ O Estado de Mato Grosso do Sul (onde estive por seis meses como Diretor de Redação, em 2004 e 2005, em Campo Grande) ou no Comércio da Franca (Franca, SP

Por quê? (362) – Fomos todos roubados?

Cláudio Amaral Basta a seleção brasileira de futebol ser eliminada de uma competição – seja ela importante ou não – para as reclamações crescerem. Assim foi a partir do momento em que o narrador da Univision anunciou que o árbitro de Peru 1 X Brasil 0 apitou o final do jogo da noite deste domingo (12/6/2016), aqui nos Estados Unidos. Até parece que a partida de futebol e o mundo estavam se acabando, que nosso planeta não tem pelo menos outro problema mais grave e complicado (como inúmeras guerras – na Síria, por exemplo – e atentados como o da boate em Orlando, também aqui nos EUA, onde cerca de 50 pessoas morreram vítima de um louco). Sim, porque imediatamente passamos a ouvir gritos de “Fora Dunga. Fora Dunga. Fora Dunga”. É sabido que os problemas da seleção brasileira de futebol não se acabarão com a troca do treinador. Como não acabaram quando da substituição de Felipão por Dunga, logo após o 7 a 1 que o Brasil tomou da Alemanha, na Copa do Mundo de 2014.