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Mostrando postagens de setembro, 2009

Por quê? (185) Mais um ano, por favor

Cláudio Amaral Hoje, 29 de setembro de 2009, é mais um dia especial para mim. Daqueles dias que serão difíceis de esquecer. Para mim e, espero, para dois grandes amigos que estão comigo em Santos. Viemos, os três, há exatamente um ano, pelo mesmo motivo: trabalhar na Redação do maior e mais importante grupo de comunicação de Santos e da Baixada Santista. Meu chefe e eu, na Redação de A Tribuna. Nosso outro Amigo, na Redação do Expresso Popular, mas sob a mesma chefia. Wilson Marini, o chefe, foi convidado e nos convidou. A mim, como Editor-Executivo de A Tribuna. Mário Evangelista, como Editor-Executivo do Expresso Popular. Viemos e, tão logo foi possível, trouxemos as respectivas famílias. Para nossa alegria, fizemos um grupo familiar unido e amigo. O grupo cresceu ao longo do tempo, mas o núcleo inicial permanece unido e amigo. Alugamos casas (Marini e Evangelista) e apartamento (no meu caso) na mesma região de Santos: Mário e eu, na Aparecida, junto ao Canal 6; Marini, na Ponta da P

Por quê? (184) Uma vírgula, por favor

Cláudio Amaral Desconheço o dia – ou melhor, o momento – em que fui apresentado à vírgula. Imagino ter sido logo após minha apresentação às palavras e vice-versa. Teria sido, então, no máximo aos 5 anos de idade, porque eu sou amigo das letras desde bem pequeno. Das letras, maiúsculas e minúsculas, e, por consequência, dos pontos, das vírgulas, dos hífens, dos travessões, dos parágrafos. Dos lápis e das canetas, também. Até com caneta tinteiro eu convivi. Lembro-me bem dos tinteiros da marca Parker, por exemplo. E quem é que não se lembra? Talvez, só aqueles que ainda não chegaram aos 50 anos de idade. Bem, mas o assunto, hoje, é a vírgula. A vírgula que é um sinal gráfico dos mais discutidos, debatidos, analisados e... combatidos – porque não. Li um livro, certa vez, que não tinha uma única vírgula e no qual, no fim, o autor colocou centenas delas e recomendou que cada um fizesse o uso que preferisse. Hoje, exatamente nesta sexta-feira, 18 de setembro de 2009, encontrei algo parecido.

Por quê? (183) Dois Amigos, dois Irmãos

Cláudio Amaral Rui Viotti nos deixou há menos de dez dias, no dia 7/9/2009. Ramão Gomes Portão se foi há mais de 22 anos, no dia 12/3/1987. Ambos, entretanto, estiveram presentes na minha vida, nesta terça-feira, 15/9/2009. Primeiro, chegou-me uma mensagem de Sueli Amaral de Novais. Em seguida veio uma mensagem de Rui Gebara Portão. As duas me foram enviadas em agradecimento aos textos que escrevi a respeito dos meus Amigos Rui Viotti e Ramão Gomes Portão. A respeito e em homenagem a eles, que conheci nas minhas andanças jornalísticas pelas ruas de São Paulo. Assinando Sueli Amaral, a “amiga e ex-funcionária de Rui” (Viotti) me deu um susto, porque a única Sueli Amaral que eu conhecia até então era minha companheira há 40 anos (completados no dia 15 de julho de 2009) e esposa há 38 anos (comemorados no dia 5 de setembro de 2009). Sueli queria “agradecer a matéria do seu blog sobre este excepcional profissional e acima de tudo excelente pessoa, de caráter reto e íntegro como infelizmen

Por quê? (182) Aguenta, coração!!!

Cláudio Amaral Confesso que não sei a razão, mas a verdade é que não dei a devida importância ao Grande Prêmio de Monza, na Itália, disputado neste domingo. Tanto não me importei quando deveria, que no sábado quase não vi as tomadas de tempos para a largada do domingo. Mais ouvi do que vi. Estava em São Paulo, na residência que hoje é mais dos meus filhos Flávio e Mauro do que minha e da Sueli, que vivemos em Santos há quase um ano. E, sentado na cabeceira da mesa da sala, bem em frente ao meu computador portátil, que sobe e desce a Serra do Mar comigo, dei mais importância às mensagens do correio eletrônico do que às informações e comentários de Galvão Bueno, Reginaldo Leme, Luciano Burti e Mariana Becker, assim como às imagens transmitidas pela TV Globo. Fato raro, porque desde que me conheço por gente – e como jornalista – que eu acompanho a Fórmula 1 pela televisão. Pela TV e, sempre que possível, pessoalmente, seja em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, seja em Interlagos, em São Paul

Por quê? (182) Aguenta, coração!!!

Aos fãs e aos críticos do piloto brasileiro Rubens Barrichello: como meu coração corintiano não para de bater forte, muito forte, ainda não estou em condições de produzir o texto de hoje a respeito da fantástica vitória de Rubinho no GP de Monza, Itália, neste domingo. Aguardem, por favor. Cláudio Amaral

Por quê? (181) Erro nada humano

Cláudio Amaral Entrar em território alheio sem autorização nunca foi bom. No caso, foi um erro fatal. Mais que isso, eu diria: foi um erro nada humano. Afinal, o território era (ou é?) privado, além de alheio. Tudo bem, ele, no caso, poderia não saber disso. Ele poderia desconhecer que estava entrando em área privada, indevida. Mas, tão logo percebeu que estava sendo seguido – mais que isso, perseguido – ele deveria ter optado por abandonar aquele espaço privado e voltar para o território público que até então houvera ocupado. Não o fez. Não o fez e pagou caro por essa opção. Foi seguido. Foi perseguido. Ficou acuado. Escondeu-se. Escondeu-se tanto quanto possível. Escondeu-se o mais que pôde, eu diria. Mas, quando o dia amanheceu, os donos da área – privada, repito – pediram reforço. E não foi um reforço qualquer, não. Os homens do reforço chegaram e foram à caça dele, o intruso, no caso. Fizeram tudo o que podiam e sabiam, mas o invasor se fez de morto. Quando foi descoberto, na undé

Por quê? (180) Outro homem

Cláudio Amaral A partir de hoje eu sou outro homem. Sou ou estou? Isso não interessa. Ser ou estar é puro detalhe, no meu caso. Ser ou estar é puro detalhe para mim, hoje, pontual e precisamente. O importante é que sou (ou estou) outro homem. Sou (ou estou) mais feliz. Estou mais alegre. Sinto-me mais animado. Encontro-me mais entusiasmado. Muito mais. Enfim, estou mais, muito mais de bem com a vida e comigo mesmo. E minha vida começou a mudar exatamente às 11h26. Foi quando recebi uma mensagem via correio eletrônico. Respondi positivamente às 11h32. Em seguida, precisamente às 11h51, recebi uma ligação telefônica de São Paulo, exatamente de um escritório localizado na Zona Norte. Era a confirmação da boa notícia que me chegara pela Internet e a premiação por um trabalho que me ocupara por 35 horas ao longo de todo o mês de agosto. Essa, entretanto, não seria a única boa notícia do dia. Tinha mais. Às 15 horas, no Centro Histórico de Santos, minha vida mudaria ainda mais. Pelos próximo

Por quê? (179) Adeus, Rui Viotti

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Cláudio Amaral Sou daqueles jornalistas que têm uma dívida eterna para com Rui Villara Viotti, o Rui Viotti (foto) do rádio e da televisão, falecido no dia 7 de setembro deste ano de 2009, prestes a completar 80 anos de idade. Ele nasceu em 26 de setembro de 1929. Eu, em 3 de dezembro de 1949, ou seja, mais de 20 anos depois. Ele nasceu em Caxambu, Minas Gerais, cidade que ainda não conheço. Eu, em Adamantina, no interior paulista, localidade que ele pode até ter conhecido, tantas foram as andanças que fez pelo Brasil e o mundo. No ano em que eu nasci, ele era locutor profissional há cinco anos e já estava no Rio de Janeiro a participar de um concurso promovido pela Rádio Tupi para a escolha do substituto de Ary Barroso, o mais famoso narrador esportivo da época. De lá para cá, Mestre Rui Viotti fez de tudo no rádio. No Rio de Janeiro e depois em São Paulo, onde nos conhecemos. Mas não foi no rádio que eu fui conhecer Rui Viotti, que trabalhou na Tupi, na Nacional e na Tamoio. Fui ter

Por quê? (178) Literatura esportiva?

Cláudio Amaral Por que a literatura brasileira ainda não tem um livro de peso a respeito do futebol, mesmo sendo esse o “esporte das multidões” no País? Nem do futebol, quatro vezes campeão mundial entre seleções adultas profissionais e que nos deu o “Atleta do Século” (Pelé). Nem do tênis profissional, que já nos deu competidores de renome internacional como Maria Esther Bueno, Thomaz Koch e Gustavo Küerten. Nem do automobilismo, que só na Fórmula 1 soma 100 vitórias em grandes prêmios e fez campeões mundiais como Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna. Nem no vôlei, nem no basquete, nem no judô, nem na natação, nem no atletismo, nem na ginástica..., nem..., nem... A falta de um livro de peso em linguagem literária a respeito de qualquer esporte disputado em larga escala no Brasil e com repercussão mundial foi o principal tema da sessão das 16 horas desta segunda-feira, Dia da Independência Nacional, no 1º Encontro Internacional de Escritores em Santos, a chamada “Tarrafa Li

Por quê? (177) Lembranças

Cláudio Amaral O ex-chanceler Celso Lafer e o jornalista Itaborahy Martins afloraram na minha mente por ocasião das apresentações que os jornalistas e escritores Ruy Castro e Heloisa Seixas ( http://heloisaseixas.blogspot.com/ ) fizeram na sexta-feira, no Theatro Guarany, em Santos. Eu estava na segunda fila da platéia quando Heloisa Seixas concluiu a primeira participação dela no 1º Encontro Internacional de Escritores em Santos, a “Tarrafa Literária”, na tarde do dia 4 de setembro de 2009. De imediato, o mediador Ricardo Kotscho, titular do Balaio do Kotscho ( http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho ), disse, com propriedade: - Heloisa Seixas não só escreve bem, como fala bem. Se essa explanação foi gravada, basta copiar e editar . Olhei para o relógio colocado no meu pulso esquerdo e que eu havia ganhado de Sueli, quando ela voltou da Itália, em março. Ele, o relógio, marcava 16h52 e de imediato me veio à mente a figura do jurista do professor e ex-ministro da Indústria e Comérci

Por quê? (176) Em nome da palavra impressa

Cláudio Amaral Eu nunca fiz diferença entre as palavras. Para mim, palavra é palavra, seja impressa ou falada. E tem mais: sempre fiz questão de escrever e falar corretamente. Ou, como queira, da maneira mais correta possível, porque, afinal, ninguém é perfeito. Mas, eles fazem questão. Ou pelo menos ele, Ruy Castro, faz. E fez, publicamente, sexta-feira, ao lado dos jornalistas e escritores Ricardo Kotscho e Heloisa Seixas, desde o palco do Theatro Guarany, em Santos, por ocasião do 1º Encontro Internacional de Escritores, batizado de “Tarrafa Literária”. Ruy Castro tem uma história linda e apaixonante em relação às palavras. Ele, entretanto, fez questão de nos dizer, por exemplo, que a palavra impressa avaliza a notícia. Disse mais: ouvida através do rádio, a palavra entra por um ouvido e sai pelo outro; pela televisão? hum... a televisão, segundo Ruy Castro, “diz tanta porcaria”. Nas palavras de Heloisa Seixas – jornalista, tradutora e escritora, mulher de Ruy há 20 anos – Castro se

Por quê? (175) Em nome dos livros

Cláudio Amaral Hoje, sexta-feira, a primeira de setembro de 2009, foi dia de rever um Amigo, de reencontrar um conhecido e de conhecer uma jornalista, tradutora e escritora que o consagrado Carlos Heitor Cony chamou de “uma das maiores revelações literárias dos últimos anos”. O Amigo: Ricardo Kotscho. O conhecido: Ruy Castro. A revelação: Heloisa Seixas. Fui encontrar os três reunidos em torno do 1º Encontro Internacional de Escritores em Santos. Batizado de “Tarrafa Literária”, o evento acontece no histórico Theatro Guarany, bem no centro de Santos. Precisamente, na Praça dos Andradas, 100, bem no Centro Histórico de Santos. Por lá vão passar, até segunda-feira, dia 7 de setembro, além dos citados, gente do gabarito de Jeremy Mercer (França), Milton Hatoum, André Laurentino, José Roberto Torero, Jorge Caldeira, Laurentino Gomes, Zuenir Ventura, Theo Roos, Marcia Tiburi, Mona Dorf, Matthew Shirts, Xico Sá, Vladir Lemos, Amyr Klink, Tim Winton e Arthur Depieve. Ricardo Kotscho eu conhec

Por quê? (174) Uma pipoca, por favor

Cláudio Amaral No final do ano passado, trafegando pela avenida da praia, em Santos, senti uma vontade louca de comer pipoca. Era outubro. Meados do mês. Eu estava ao volante do meu Honda Fit, vermelho como uma Ferrari. Ao meu lado, no banco do passageiro, eu levava o Amigo Mário Evangelista, jornalista como eu. Comentei, no ato, em voz alta: - Mário, estou com vontade de comer pipoca . E ele, para minha surpresa, respondeu: - Eu também . Como a vontade era mútua, Mário e eu decidimos buscar um carrinho de pipoca. Combinamos, então, que eu diminuiria a velocidade do carro e ele procuraria um pipoqueiro. Não demorou muito e Mário gritou: - Olha lá. Lá tem um pipoqueiro . Ele, o pipoqueiro, tinha o carrinho estacionado na esquina da avenida da praia com a Rua da Paz. Mário pediu que eu parasse o carro e desceu. Antes, entretanto, combinamos que ele compraria dois saquinhos enquanto eu dava a volta no quarteirão e voltaria para pegá-lo. Dito e feito. Voltamos para o Gonzaga Flat, onde viv

Por quê? (173) Em nome da música

Cláudio Amaral O apartamento em que moro com Sueli, minha eterna namorada, é ótimo; o nosso bairro é agradável e além de tudo tem o nome da minha querida sogra, Aparecida, mas... Santos tem muito mais a nos oferecer. A Capital da Baixada Santista tem muito mais a nos oferecer aqui na Aparecida, na vizinha Ponta da Praia, no Boqueirão, no Embaré, no glamoroso Gonzaga, na famosa Vila Belmiro... enfim... por todas as partes, em Santos, encontramos atrações dignas das nossas atenções. Os teatros de Santos, por exemplo, que aos poucos vão sendo recuperados graças às parcerias do poder público municipal com a iniciativa privada, representam algo que deve ser observado e curtido pela população local e regional. Pois foi num deles, o Coliseu, que Sueli e eu fomos novamente, na noite desta terça-feira, 1º de setembro de 2009, para assistir as apresentações de duas corporações musicais de primeira. Uma nós já conhecíamos: a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos. A outra, não: a Banda de Música

Por quê? (172) Dez meses

Cláudio Amaral Hoje, exatamente hoje, dia 1º de setembro de 2009, completam-se dez meses que Sueli e eu ocupamos o apartamento de número 71 do edifício localizado na Avenida Epitácio Pessoa, 555, em Santos. Estamos no bairro da Aparecida, a 30 metros da Avenida Coronel Montenegro, que tem ao centro o Canal 6 da Capital da Baixada Santista. Temos uma vista lindíssima do Oceano Atlântico a partir das janelas da sala e de dois dos nossos três dormitórios. E não poderia ser diferente porque estamos a exatos 742 passos contados, um a um, da areia da praia da Aparecida. Essa é a distância – 742 passos – que somos “obrigados” a percorrer diariamente entre a porta do nosso apartamento e a areia, logo após atravessarmos a Avenida Bartolomeu de Gusmão, a chamada “avenida da orla santista”. Sueli foi quem escolheu esse apartamento e negociou o aluguel e todas as condições com o proprietário, o Sr. Nelson Fabretti, que na época morava em Santo André, no ABC paulista. O Sr. Nelson não está mais ent