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Mostrando postagens de julho, 2011

Por quê? (234) Deixei o hospital antes do previsto

Cláudio Amaral Infelizmente, estou sem saber o que escrever para demonstrar toda minha gratidão à instituição onde estive internado de sexta-feira a domingo. Não sei se agradeço ao Dr. Diogo Lins, ao Dr. Franz Onishi, ao Dr. Ivan, aos enfermeiros e técnicos de enfermagem que me atenderam nos últimos dias no centro cirúrgico, na UTI e no 14º andar do Hospital Sancta Maggiori, no Paraíso, em São Paulo. Creio que o melhor seria agradecer a todos. Minha cirurgia foi um sucesso. Acreditem: um sucesso. E todos eles foram fundamentais para esse sucesso. Fui internado pelo meu anjo da guarda Sueli na sexta-feira antes um pouco das 6 horas da madrugada. Minutos depois subi para o 16º andar e em seguida desci para o centro cirúrgico. Minha cirurgia estava marcada para 11 horas da manhã, mas, por ter chegado antes do horário, ao invés de ser o terceiro, fui o primeiro. Entrei para o centro cirúrgico e pouco vi do que se passou lá dentro. Só a anestesista. Nem o

Por quê? (233) Estou a ler “Uma breve...”

Cláudio Amaral Ainda bem que escrevi que estava a escrever provavelmente a última crônica antes da minha internação no Hospital Sancta Maggiore, no Paraíso, junto ao Shopping Paulista. É que agora me surgiu a ideia de dizer que estou a ler “Uma breve História do Mundo”. O autor é Geoffrey Biainey. Ele é professor da Universidade de Harvard e da Universidade de Melbourne. Recebeu em Nova Iorque o International Britannica Award pelo excelente trabalho na disseminação do conhecimento em favor da humanidade. Foi membro de diversas comissões de relações internacionais. É um brilhante historiador, reconhecido pela forma elegante e envolvente de expor temas complexos. É autor de mais de 32 livros, sendo “Uma Breve História de Mundo” ( A Short History of the Workd ) um dos mais vendidos na Inglaterra e nos Estados Unidos. Já li dois capítulos até agora. Ganhei esse livro do meus grandes amigos Laerte Oliveira e Fernanda Dabori, que outro dia veio me visitar p

Por quê? (232) Última crônica antes da internação

Cláudio Amaral Este é, provavelmente, meu último texto antes da minha internação no Hospital Sancta Maggiore, no Paraiso, em São Paulo. A proposito: santo plano, este Prevent Senior; que Deus me proteja e me permita não me enganar com este, como me enganei com o Bradesco Saúde. Terça-feira cedinho estive com Sueli no Sancta Maggiore do Itaim. Lá fiz dois exames médicos: um do tórax e outro cardiológico. Dez, pelo que me adiantaram os atendentes. Na volta, passamos por uma padocadaria e de lá, por sugestão de Sueli, caminhamos um pouco e tomamos um busão rumo à Estação Santa Cruz do Metrô. Paramos na Cardial, junto ao Metrô Santa Cruz, subimos ao terceiro andar e demos de cara com uma atendente simpática. Daquela que está sempre disposta a fazer tudo de bom, de bem e com simpatia. Ela, que infelizmente não sei o nome (Pamela Lima da Costa Souza), disse que havia uma desistência e marcou para mim: 17h45. Disse mais: que eu sou um c

Por quê? (231) Fui à missa e...

Cláudio Amaral Fui à missa e o Padre Serra me deu a unção dos enfermos. Ou melhor: como me ensinou o Antônio Fongaro, corretor de imóveis na Coelho da Fonseca, o certo é Celebração da Missa. Certo pelo certo, melhor é que o Padre Serra, que nesta quarta-feira segue viagem para a Sardenha, na Itália, me deu a unção dos enfermos. A mim, à minha querida sogrinha e a um cidadão que infelizmente me foge o nome, agora. Seria Paulo de Tarso Witkowski Frangetto? Pelo sim, pelo não, é o que me garante Sueli, minha mulher. Padre Serra é um dos meus preferidos. Fala enrolado, quase inteligível, mas com esforço redobrado consigo entendê-lo. Gosto dos sermões dele. Explica direitinho, com clareza superior as passagens da Bíblia. Leu o livro das orações, algumas referentes à benção dos enfermos. Depois, me benzeu a testa. Permiti que minha sogra, a querida Bisa Cida, fosse a primeira, porque ela será operada antes de mim. Será nes

Por quê? (230) “Notícias diversas”

Cláudio Amaral Meu sogro, meu saudoso sogro, que morreu 15 de agosto de 1999, escrevia: “Notícias diversas”. “Notícias diversas” eram uma saída para a falta de notícias verdadeira. “Notícias diversas”? Sim, notícias diversas representavam uma espécie de “coletâneas de informações”. Será que ele, José Arnaldo (que se chamava, na verdade, José Padilla Bravos) desconhecia o que ia pelos jornais? Pelo sim, pelo não, a verdade era que essa é a impressão que ele me deixa. Senão, vejamos: por que uma notícia como a do bolinho de arroz – fictícia, claro – iria justificar uma publicação? Bem, vejamos: não é uma notícia que mereça destaque numa coluna de “De Antena e Binóculo”. Desconheço se ele, lá do túmulo, estará contente com esse meu texto. Desconheço. O certo é que estou sem assunto melhor e resolvi apelar para um texto leve, solto, sem compromisso. O certo é que estou sem inspiração, hoje, 23 de julho de 2011. O certo é

Por quê? (229) Estou proibido de...

Cláudio Amaral Estou proibido de dirigir, uma das coisas que mais gosto. Estou proibido de caminhar, também uma das coisas que mais gosto. Estou proibido – ainda que temporariamente – de visitar meu querido Parque da Aclimação. Estou proibido de ir à padocadaria , de preferencia à Recanto Doce, na Rua Castro Alves, na Aclimação. Estou proibido de ir ao supermercado, seja qual for: ao sacolão do bairro, ao Pão de Açúcar do Largo Ana Rosa e até mesmo do meu preferido e caro mais caro Extra da Avenida Ricardo Jafet. Estou proibido de caminhar – sozinho – até para fazer algo que mais gosto: ver... São 3h58 de sexta-feira, 22/7/2011, e começa a chover. Depois de semanas, mas volta a cair uma chuvinha, que vai aumentado, aumentando, aumentando. E eu volto à minha crônica. Estou proibido de caminhar – sozinho – até para fazer algo que mais gosto: ver que a chuva diminuiu. Estou proibido de ir ao meu dentista, em Marília, a 560 quilôm

Por quê? (228) Vou para mesa de cirurgia

Cláudio Amaral Contra minha vontade, vou para mesa de cirurgia. A decisão, curta e grossa, é do neurocirurgião Diogo Luis de Melo Lins. Simpático, como disse minha Sueli. Sério, como julguei. Dr. Diogo Lins foi claro e decisivo: “É caso de cirurgia, sim”. Deu-me três dias de UTI (ou CTI, como preferir). Disse ser um procedimento delicado, com alto risco. Para nossa surpresa, da Sueli e minha, dr. Diogo Lins afirmou que pode me operar no Hospital Santa Magiore, no Paraíso, Capital. Pediu um remédio contra convulsão e recomendou, por escrito, que seja tomado ao longo de três meses, sempre antes de dormir. Fez também um pedido de exames preventivos, pré-operatório. E pediu para retornar assim que estiverem prontos. Saímos da Mooca, paramos no posto de abastecimento de Etanol do Carrefour, colocamos quase R$ 60,00 de combustível e regulamos os pneus em 30 milímetros. Fomos direto para Drogaria São Paulo, na Avenida Aclimação. E co

Por quê? (227) Drama

Cláudio Amaral Estou vivendo um drama. Um drama sem igual, sem precedente e inédito. Hoje é 14 e ontem, 13 de junho de 2011, meu genro e minha filha chegaram dos Estados Unidos cheio de novidades. Cheio de novidades boas. Todas boas. Confirmaram que eles viajam para lá, em definitivo, no dia 29. Já têm onde ficar por três meses e depois deixaram uma baita casa encaminhada por lá. Toda (ou quase todas) as providencias foram tomadas para a posse. Inclusive a contratação de um especialista que verifica – entre outras coisas – a presença de esquilos na casa. Segundo eles, os esquilos correspondem – ou são piores do que os ratos daqui do Brasil. Eles deverão ser proprietários de uma residência de – só – quatro quartos (ou dormitórios, como dizem os corretores de imóveis). Carros? Automóveis? Minha filha prefere um Fiat, como ela tinha aqui e que está a usar pelos últimos dias. Meu genro, um caro maior, porque tem mania de grandeza. Ele já vendeu – e entregou – há três semanas por um preço q