Por quê? (391) – Os encantos de Veneza

Tamara, Cláudio, Sueli e Ezio passeando em Veneza, dia 30/9/2019

Cláudio Amaral

Venezia, como dizem os italianos, Venexia, como se diz em vêneto, o idioma mais falado na capital da região do Vêneto, ou Veneza, como falamos nós, os brasileiros, é uma localidade cheia de encantos. Mais que isso, é uma cidade diferente de todas as que conhecemos na mais recente viagem pelo norte da Itália, de 27 de Setembro e a 9 de Outubro de 2019.

Viajamos, Sueli e ieu, pagando os serviços profissionais da Atlantis (loja Paraíso, SP), da Alitalia e da Lusanova. Saímos do Brasil pelo GruAirPort, em Guarulhos. Fizemos escala em Roma (Aeroporto Fiumicino) e de lá voamos até Milão (Aeroporto Malpensa), onde ficamos hospedados no Starhotels Tourist Milan. Seguimos depois para o Lago de Garda, Verona, Veneza, Pádua, Pisa, Florença (Hotel Raffaello), Siena, Assis, Roma, Nápoles, Capri, Sorrento, Salerno, Cava de Tirreni (Holiday Inn), Positano, Amalfi, Costa Amalfitana, Pompéia e voltamos para Roma (e para o Ergife Palace).

Em Veneza, especificamente, chegamos no domingo, 29 de Setembro, com um grupo de 42 pessoas de São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. À noite houve uma saída para quem queria passear de barco e contemplar as belezas daquele arquipélago de 118 pequenas ilhas, 177 canais e 400 pontes (https://pt.wikipedia.org/wiki/Veneza). Todas fazem parte da Lagoa de Veneza, que se estende ao longo da costa e é alimentada pelas águas dos rios Pó (o maior da Itália e famoso pelas incontáveis batalhas travadas durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945) e Piave (palco de batalhas das Guerras Napoleônicas, entre 1803 e 1815, assim como da Primeira Guerra Mundial, de 1814 a 1818).

Na segunda-feira, 30, dedicamos o dia todo a Veneza, famosa, entre outras, pela beleza da arquitetura e pelas obras de arte. E na capital daquela região visitamos e conhecemos em detalhes, entre outras, a Ilha de Murano, a apenas um quilômetro do centro. E lá acompanhamos a fabricação de objetos de arte moldados em vidro, que nos foram expostos na respectiva loja.

Ainda em Veneza tivemos o prazer indescritível de navegar numa das muitas gôndolas do local. As mesmas das quais nos falou longamente o Professor André Oliva Teixeira Mendes, nas aulas de História da Arte, na FMU/Liberdade/SP, de 2013 a 2015. Navegamos ao som de músicas típicas e ao lado do casal paulista Ezio Carlos Alves e Tamara Imbaud (foto). Na ocasião, ela nos mostrou seus dotes de cantora.

Estivemos ainda na histórica Basílica de São Marcos (https://pt.wikipedia.org/wiki/Basílica_de_São_Marcos), consagrada em 1094 e em cuja praça Sueli me presenteou com um novo chapéu, na cor branca, feito de papel. Compramos também lembranças para os netinhos queridos: Beatriz, Murilo e Mariana.

Campeã de codinomes, Veneza é conhecida por La Dominante, Sereníssima, Rainha do Adriático, Cidade da Água, Cidade Flutuante e Cidade dos Canais, entre outros.

Como República, Veneza foi potência marítima durante a Idade Média (séculos V a XV) e o Renascimento (meados do século XIV ao fim do século XVI). Era parada obrigatória para as Cruzadas (séculos XI a XIII), bem como um centro comercial muito importante e artístico do século XIII ao final do XVII. Essa importância fez de Veneza uma cidade rica em quase toda a sua história.
A cidade também desempenhou papel importante na história da música sinfônica e da opera. Lá nasceu, por exemplo,  o compositor Antonio Vivaldi (https://pt.wikipedia.org/wiki/Antonio_Vivaldi - 1678-1741).

Entre os milhares de brasileiros que visitaram Veneza, a Jornalista Barbara Ligero recomendou, para quem não quer cometer o mesmo erro dela: Se puder, vá na primavera, no outono ou mesmo no inverno, quando o clima e a lotação são mais amenos. Caso só possa viajar no verão, procure fazer os passeios bem cedinho e alinhe suas expectativas. Mas não desanime, Veneza realmente é uma cidade bonita e única (https://viagemeturismo.abril.com.br/blog/piacere-italia/os-erros-que-eu-cometi-ao-visitar-veneza/).

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.br) é autor dos livros Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) e Por quê? Crônicas de um questionador (2017). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015). É também voluntário da Pastoral da Comunicação Social da Paróquia Santa Rita de Cássia de Vila Mariana.

03/11/2019 22:43:14 (pelo horário de Brasília)

Comentários

Unknown disse…
Maravilhoso, qdo leio, parece q estou em Veneza.
Geraldo Nunes disse…
Muito bom.
Geraldo Nunes.
papiiamoroso disse…
Claudio foi essa postagem uma aula de história
Prof. Amoroso
papiiamoroso disse…
Claudio foi essa postagem uma aula de história
Prof. Amoroso
Contraponto disse…
Pelos cenários da história..

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