Por quê? (205) Visita especial a Santos


Cláudio Amaral

Falar – ou melhor, escrever – que fiz uma visita especial a Santos é redundância.

Por quê?

Porque desta vez a visita foi realmente especial.

Ou mais do que isso, acredite, caro e-leitor.

Foi, sem dúvida, a mais marcante de todas as visitas que fiz – ou melhor, fizemos, Sueli e eu – às terras descobertas por Martins Afonso de Souza, depois que de lá voltamos, em meados de dezembro de 2009.

Para começar, era um dia especial porque o Santos FC jogaria à noite em Salvador (embora eu seja torcedor do Corinthians e jamais me passou pela cabeça trocar de time).

O time de Pelé iria disputar o jogo final da Copa do Brasil no Barradão contra o Vitória (e disputou, perdeu, mas acabou campeão, porque havia vencido por 2 a 0 na Vila Belmiro, em Santos).

Para prosseguir, fui ter com meu compadre Carlos Conde na residência dele, a alguns passos da “Vila mais famosa do mundo”.

Lá, a mulher dele, Maria Cristina Gomes Saliba, a querida Cris, me deu uma grande notícia e um privilégio: parou de fumar há três meses (depois de mais de 40 anos de tabagismo diário) e pediu para que eu levasse o marido até A Tribuna.

Antes que lá chegássemos, Conde e eu, ele me convidou para conhecer as mudanças que está fazendo no 2º e no 3º andares do edifício mais famoso da Rua João Pessoa (para quem não sabe, se é que algum e-leitor meu ainda desconheça, trabalhei lá por meses, entre 2008 e 2009).

Assim que pisei no 2º andar, colegas e mais colegas de profissão vieram me saudar e me dar demonstrações do quanto ainda sou querido por aqueles lados.

Entre tais colegas, uma em especial: a minha ex-parceira de Editoria-Executiva, Arminda Augusto, que já estava lá quando cheguei e continua depois da minha saída. Foi ela quem fez questão de me mostrar cada mudança feita tanto no 2º quanto no 3º andares.

O 2º andar já está praticamente pronto.

O 3º encontra-se em obras e mais dois ou três meses se passarão até que fique pronto e em condições de ser ocupado.

Para não cometer injustiças, não vou me meter a citar um a um cada colega que comigo veio falar para saber as novidades, naquela quarta-feira, 4/8/2010.

Posso dizer, entretanto, que os pouco mais de 60 minutos que lá passei, a partir das 14h30, aproximadamente, me encheram de orgulho. Afinal, eu não sabia que ainda sou tão querido na Redação d’A Tribuna.

Para completar, quando cheguei ao apartamento de Dona Cidinha, a melhor sogra do mundo, dei de cara com meu cunhado preferido: Mário Márcio Bravos. Ele vive há anos, muitos anos, em Porto Velho (Rondônia). Eu o havia visto pela vez mais recente no dia (22/5/2008) do aniversário de 80 anos exatamente da Biza Cida, a mãe dele, em Marília.

Foi ou não uma visita especial essa de quarta-feira (4/8/2010) a Santos?

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.

7/8/2010 10:25:15

Comentários

Marcia Regina disse…
Claudio Amaral, como já disse anteriormente, gostei, ou melhor, gosto muito de sua maneira de se expressar. É gostoso ler suas crônicas. Parece que vamos acompanhando na tela da mente, pois um filminho vai passando pela cabeça. Sabe, tenho um amigo que trabahou comigo durante anos. O Reynaldo. Ele é delegado de polícia. Morou muito tempo em Santos, pois a Bete, mulher dele é de lá. Inclusive a última vez que ela esteve em Santos para visitar a família, fui até lá para visitá-la. Estive no Aquário, para que meus filhos Marquinhos e Sophia pudessem ver espécies do mar. É muito bom. O Reynaldo é delegado em São Luis - MA. Atualmente ele está em Santos fazendo um curso. Ele me contou uma história que o deixa triste até hoje. Quando se mudou para o Maranhão, a mudança foi de caminhão. Quando a mudança chegou lá, ele não acreditou quando percebeu que a caixa que continha todas as fotos e álbuns da família havia desaparecido. Reclamou com a Empresa, mas nunca mais teve notícias. Ele costuma dizer "perdí boa parte do meu passado...a sensação é esta...quando a Juliana era bebe,...quando a Bete estava grávida,..., quando namorávamos,..., amigos, festas, familiares...minha mãe que já se foi...encontros registrados através daquelas máquinas com filme que a gente nem se lembra mais...". Fico tão penalizada. Sempre pergunto pra ele se não existe nenhum jeito de ir atrás disso e ele fala que já conversou com todo mundo que podia, mas nada conseguiu. Que triste, né? Vou indicar o seu blog para ele, acho que vai ficar feliz.

Abraços,

Marcinha

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