Por quê? (332) – Aos Mestres com carinho e gratidão
Cláudio
Amaral
Neste Dia do Professor,
lembro-me que meus primeiros Mestres foram meus pais: Wanda e Lázaro Alves do
Amaral. Eles não tiveram o privilégio de me ensinar o beabá, as primeiras
letras, as palavras elementares, mas foram os responsáveis por algo muito mais
importante: me deram a vida e mostraram-me como vivê-la, com dignidade,
honestidade e respeito ao próximo, principalmente. A partir disso, tudo foi
mais fácil nestes meus quase 64 anos.
Foi guiado e orientado pelos
meus pais que comecei a trabalhar aos seis anos de idade e assim fui até os 60.
Sempre com muita dedicação, aplicação e responsabilidade.
Também aos seis anos conheci
minha primeira Professora, Dona Esther, num grupo escolar estadual do bairro
Moinho Velho, em São Paulo. Depois, com a volta da família para minha cidade
natal, Adamantina, no Interior paulista, passei a frequentar o 1º. Grupo
Escolar local. Em seguida, o Ateneu Bento da Silva, o Instituto Educacional e o
Colégio Helen Keller, onde completei o Ginasial.
De mudança para Marilia e com
emprego fixo no Jornal do Comércio, frequentei o Colégio Cristo Rei. Mas foi
com Irigino Camargo, meu primeiro Mestre em Jornalismo, que mais aprendi.
Em Campinas, para onde fui
transferido pelo Estadão, não tive tempo para conhecer novos bancos escolares,
nem outros Professores. Mesmo assim, aprendi muito com Mestre Mário Erbolato.
Só quando o Estadão me trouxe
para São Paulo é que voltei a ter contato com os Mestres. O saudoso Eduardo
Martins, meu ex-Editor de Interior e na época (1971), chefe de Reportagem, foi
quem mais me ensinou no Jornalismo. Ele era um cidadão educado, mas firme.
Sabia ensinar e se impor. Sem grosseria, nem agressividade. Era autoridade sem
ser autoritário.
Tive outros Mestres ao longo
da carreira profissional, mas me recordo sem esforço algum de Emerson Araújo (que
me ensinou Matemática e Física no Instituto Monitor
de São Paulo), de Edmar Torres Júnior (que me desvendou os segredos da
calculadora científica) e de Carlos Alberto Di Franco (diretor do Master em
Jornalismo para Editores, no IICS – Instituto Internacional de Comunicação
Social, onde fiz meu Mestrado em Jornalismo, em 2003).
Foi também no IICS que
conheci Mestres e Colegas dos quais jamais me esquecerei. E o mesmo vem
acontecendo agora, dez anos depois, na FMU/Liberdade/SP, onde busco minha
licenciatura em História desde 1º./2/2013. Lá tenho o prazer de conviver com os
Professores André Oliva Teixeira Mendes, Edson
Violim Júnior, Yara Cristina
Gabriel,
Leandro de Proença Lopes, Flávio Luís Rodrigues, Osvaldo Cleber Cecheti, Denise Canal, Silvia Cristina Lambert Siriani, Carlos Vismara
e Maria Cecília Martinez.
Mas não é apenas nos bancos
escolares e nas redações que me deparei com Mestres inesquecíveis. É na vida,
principalmente. É em casa, também. Na casa dos meus pais, dos meus avós, do meu
sogro e da minha sogra, da minha própria família (ao lado de Sueli, Professora
por formação) e ainda na convivência com os Amigos (tantos que seria impossível
citar cada um). Aos meus filhos, igualmente, devo muitos aprendizados.
Com todos eles foi possível
aprender. Mais com alguns, menos com outros, mas cada um me deu bons e
inesquecíveis exemplos, ensinamentos e lições.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968 e estudante de História na FMU/Liberdade/SP desde 1º. de fevereiro de 2013.
14/10/2013 23:24:11
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