Por quê? (349) – Vamos escrever?
Cláudio
Amaral
Estou em férias, finalmente.
E, uma vez em férias, lembrei-me que há tempos, muito tempo, não tenho olhos
para minhas crônicas. Exatamente as crônicas a quem tanto me dediquei, estando
aqui no Brasil ou nos Estados Unidos da América; em São Paulo ou em Washington;
em Santos (no litoral paulista) ou em Orlando (na Flórida); em Marília
(interior do Estado de São Paulo) ou em Virgínia Beach (junto ao Oceano Atlântico,
que banha tanto a Costa Leste estadunidense quanto todo o litoral brasileiro).
Exatamente? Para ser exato,
como todo bom Jornalista ou Historiador metódico, escrevi e publiquei minha crônica
mais recente no dia 8 de setembro de 2014.
Mais exatidão ainda? Caramba!
Então tá: minha crônica anterior foi publicada às 19h45m25s do dia 08/09/2014.
O título? Você quer saber o título também? Vamos lá:
Vem,
vamos embora. Tratava-se de um texto
em que eu me referia a uma das minhas aulas na FMU/Liberdade, onde curso
Licenciatura em História.
A disciplina? Também isso?
Com toda paciência do mundo eu te explico, caro e-leitor: naquele dia eu e meus
colegas nos dedicamos ao estudo de História do Brasil.
Foi mais do que uma aula.
Foi, em verdade, uma palestra da Professora Silvia Cristina Lambert Siriani, que teve o poder de me levar de volta aos
anos 1960, à minha infância e parte da juventude que vivi em Adamantina, no
Interior paulista.
Mas isso é passado e, se você
quiser saber mais, basta ir à crônica daquela data (http://www.blogdoclaudioamaral.blogspot.com.br/2014/09/por-que-348-vem-vamos-embora.html).
Afinal, esta é outra crônica, um novo texto. E texto novo, sabemos todos, tem
que apresentar novidades. Caso contrário... estaremos provocando chuva em lugar
molhado.
Hoje, exatamente, quero
apresentar aos meus e-leitores novidades a respeito do que estou sentindo, ou
seja, uma nova fase da vida. Uma vida que tem mais de 65 anos e seis meses,
quase sete meses. Uma vida que mudou por completo quando passei por uma
cirurgia na cabeça, precisamente no dia 29 de julho de 2011. Daquela a esta
data eu me recuso a trabalhar e vivo exclusivamente da minha “polpuda”
aposentadoria. Escrevo por diletantismo e nada mais.
Mas a maior novidade que
tenho para os meus e-leitores desde a crônica anterior é um período de estágio
que sou obrigado a fazer por conta do curso de Licenciatura em História.
Sim, porque, mesmo não tendo
planos de dar aulas após minha formatura – que espero venha a acontecer até o
final de 2015 –, só receberei meu diploma como licenciado em História se
cumprir, religiosamente, 400 horas de estágio: 200 horas como observador em
aulas de História do Ensino Fundamental e mais 200 horas junto a um ou mais
professores da mesma disciplina no Ensino Médio. E é o que tenho feito desde o
dia 11 de agosto de 2014 na Escola Estadual Major Arcy.
Naquela época, o Major Arcy,
que funciona aqui na Aclimação desde 1967, era uma escola pública em tempo
parcial, ou seja, tinha aulas pela manhã e à tarde, com turmas diferentes num período
e noutro. Eram quatro horas, em média, por período. Entretanto, nas férias de
2014 para 2015, essa unidade da Secretaria Estadual de Educação foi
transformada em escola de tempo integral. Com isso, alunos da 5ª. à 8ª. series do
Ensino Fundamental e do 1º. ao 3º. anos do Ensino Médio entram em classe às 7
horas e só podem sair da escola por volta das 16 horas. O mesmo vale para os
respectivos professores, dirigentes e funcionários. Todos têm uma hora de almoço,
que é fornecido aos estudantes pela própria E. E. Major Arcy.
Das minhas 400 horas de
estágio obrigatório, fiz 88 horas do Ensino Fundamental em 2014. Neste primeiro
semestre de 2015 me foi possível completar as 200 horas do EF e começar a fazer
as outras 200 horas do EM. Hoje, depois de concluir minhas aulas no dia 12
deste mês, faltam-me apenas 90 horas do EM, às quais me dedicarei a partir de
agosto.
Em qual escola? No mesmo
estabelecimento de ensino ao qual vou diariamente, de segunda-feira a
sexta-feira, às vezes até aos sábados: a Escola Estadual Major Arcy.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (Turma de 2003) e estudante de História na FMU/Liberdade/SP desde 1º. de fevereiro de 2013.
28/06/2015 19:29:09
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