Por quê? (421) – O ano em que não choveu

A Escritora Jenny Rugeroni em Limeira (SP) na manhã de 6 de Novembro de 2021


Cláudio Amaral

Jenny Rugeroni é uma das mais novas Amigas que fiz, que ganhei, que conquistei, sei lá.

O certo é que me considero Amigo da Escritora Jenny Rugeroni. E creio que a recíproca é verdadeira.

Ela é caipira como eu, pois vive no Interior paulista. Em São João da Boa Vista, especificamente, a 230 quilômetros de São Paulo, Capital, quase divisa com Minas Gerais.

É bancária. É formada em Comércio Exterior e trabalha na Caixa Econômica Federal.

Mas, o que ela gosta, mesmo, é de escrever. Gosta também de plantas, de gatos e de pintar. E de escrever, sempre.

Além de O ano em que não choveu, Jenny já escreveu outros dois livros: Herdeira do Silêncio (2012) e Um Céu de Estrelas Curiosas (2021).

Depois de ter sido vencedor do concurso ProAC Expresso LAB número 50, o Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo [(Programa de Ação Cultural – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)], em 2020, o livro O ano em que não choveu foi lançado pela Academia São Joanense Letras, na noite de 23 de Outubro de 2021, na Estação das Artes, em São João da Boa Vista. E no dia 6 de Novembro do mesmo ano, em Limeira, onde, finalmente, nos conhecemos pessoalmente.

Com Jenny Rugeroni conheci também a Gestora da Editora Vicenza, Márcia Santos, que em 2020 acreditou no potencial desta nova Escritora e vem apostando firme no futuro dela.

Mas, afinal, o que é o livro O ano em que não choveu?

É uma narrativa romântica em torno de Lívia e Alexandre. Eles formam o que parece ser um casal tão perfeito quando a pequena propriedade situada em Lagoa do Sul, ao pé da Serra da Mantiqueira.

O projeto e o jardim foram idealizados por Alexandre, que era engenheiro civil, escreveu Jenny em O ano em que não choveu. E acrescentou: Havia um gramado onde o sol da manhã fazia desenhos, e onde nossos três gatos gostavam de rolar quando o clima estava ameno. Havia também um quiosque... Primaveras de várias cores entrelaçavam-se junto ao muro. O pomar do lado esquerdo, as árvores frutíferas plantadas de forma a não tirar a vista do lago e da serra. Hortênsias muito azuis, rosas, hibiscos, agaves e azaleias, pitangas e maracujás, uvas e goiabas. Uma rede para ler um livro, o som do vento e dos passarinhos.

Detalhes é o que mais tem no livro desta promissora escriba. Até porque esta mulher nascida em São Paulo é uma observadora nata. E tão apegada a minucias que nos brinda a mais não poder nas narrativas oferecidas aos leitores dela.

O ano em que não choveu é também um livro cheio de paixão, de amor, de dramas familiares, de amizade e inimizade, de idas e vindas.

O enredo principal é conduzido com maestria pela autora. E ela nos surpreende com um texto próprio de quem parece ter tempo, tempo, tempo... mas, pelo contrário, é próprio de uma mulher guerreira, batalhadora e cheia de vida. Determinada, enfim.

 Sei que é arriscado fazer previsões a respeito de alguém que não se dedica exclusivamente à literatura, à escrita. De quem tem família e trabalho diuturno.

Mesmo assim me arrisco a dizer que Jenny Rugeroni está fadada a nos surpreender cada vez mais. E que em poucos anos estará nos brindando com livros e mais livros de qualidade e sucesso. Tal qual aqueles que ela já produziu e publicou. De preferência pela Vicenza, a Editora que acreditou nela.

Ah, você, caro e-leitor, está curioso para saber a razão do título de O ano em que não choveu? Está? Então vai seguir querendo. Vai ter que ler o livro. Até porque eu não estou aqui para te dar detalhes a esse respeito. Não estou aqui para dar aquilo que chamam de “espoiler”.

 

(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.bré Católico Apostólico Romano, Corinthiano e devoto de Santo Agostinho e Santa Rita de Cássia. É autor dos livros Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (2016) Por quê? Crônicas de um questionador (2017). É Jornalista desde 01/05/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (2003) e Biógrafo pela FMU/Faculdade de História/SP (2013/2015).

13/11/2021 19:45:03 (pelo horário de Brasília)

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