Por quê? (135) 59 anos de vida (e molecagens)
Cláudio Amaral
A felicidade que estou a viver em Santos me fez voltar aos tempos de infância, neste 3 de dezembro de 2008.
Voltei aos tempos em que era menino pequeno, lá em Adamantina.
Entre as molecagens que fiz... ah, ah, ah... foi acordar a Sueli cantando... parabéns a você...
Ela não acreditou, saltou da cama, pulou no meu pescoço e disse:
- Seu moleque. Quem tem que cantar parabéns sou eu.
Gostei da brincadeira, que saiu de improviso, e a repeti ao longo de todo o dia.
A cada pessoa que vinha falar comigo, fosse qual fosse o assunto, eu dirigia uma brincadeira ligada ao meu aniversário.
Um colega que desceu do terceiro para o segundo andar da Redação d’A Tribuna de Santos e me pediu desculpas, antes mesmo de falar bom dia... eu disse:
- Você não veio falar comigo antes porque não queria me dar parabéns.
Tudo para que ele também soubesse do meu aniversário.
E assim foi o dia todo.
Passei o dia, neste 3 de dezembro, cantando parabéns a você...
Cantando e rindo daqueles que se diziam surpresos ao saber do meu aniversário.
Diverti-me muito.
E assim foi em casa (o apartamento em que estou morando há um mês, junto ao Canal 6, no bairro Aparecida) e no jornal A Tribuna (onde trabalho desde 1º de outubro).
Diverti-me muito às custas dos meus amigos e colegas de trabalho.
Mas... o que mais me levou a sentir felicidade no dia em que completei 59 anos de vida e entrei no ano em que viverei meus 60º ano de vida... foi um presente que ganhei logo após o almoço.
Fomos almoçar no Mauá, um pequeno restaurante localizado numa das esquinas da Praça Mauá, no centro de Santos.
Fui com Wilson Marini, Mário Evangelista, Salete e Samuel Marini.
Ao sair do Mauá, Salete disse que desejava me dar um presente:
- Uma viagem no bonde turístico de Santos.
Fomos: ela, eu e Samuel, filho dela com Wilson Marini.
No meio do caminho, o bondinho empacou.
- Furou o pneu, eu disse, sorrindo.
Logo voltamos a andar e a viagem terminou novamente na Praça Mauá.
Uma delicia.
Uma viagem tão gostosa quanto os salgados e doces que comemos à noite, no nosso apê, onde Sueli passou o dia preparando uma festa inesquecível.
Uma festa para poucos, mas inesquecível.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional até o dia 1º/10/2008, quando entrou na Redação d’A Tribuna de Santos como Editor-Executivo.
5/12/2008 00:12:51
Comentários
mas bom mesmo é visitar o C.H. a pé.. :))