Por quê? (137) Sou louco por ti...


Cláudio Amaral

Eu seria louco (mais, muito mais do que já sou) se negasse que estou feliz com a contratação de Ronaldão pelo Corinthians.

Estou feliz.

Muito feliz.

Mas... nem sempre foi assim.

Sempre reconheci méritos em Ronaldão.

Nunca, entretanto, aceitei que ele é um fenômeno.

Jamais.

Desde os tempos em que ele começou a brilhar no Cruzeiro, em Belo Horizonte, em 1993/94, eu digo que fenomenal, mesmo, só Pelé.

E assim foi por todos estes mais de 14 anos.

Vibrei, sim, com as jogadas geniais dele no PSV, jogando em gramados da Holanda e da Europa, em 1996; em 1997, no Barcelona, meu time de preferência na Espanha; na Inter de Milão (Itália) e no Real Madrid (Espanha).

E como vibrei com as jogadas e os gols que Ronaldão fez com a camisa da seleção brasileira.

Mas... fenômeno, não.

Contra tudo e contra todos, disse e repito: fenômeno, não.

Pois bem: quando a notícia de que ele iria para o meu Corinthians começou a pipocar na Internet, na manhã de terça-feira, 10 de dezembro de 2008, fiz cara de incrédulo.

Só comecei a acreditar quando o vi no Jornal Nacional.

Mais precisamente, quando Ronaldão disse:

- Vou pro Corinthians fazer parte daquele bando de loucos.

Mesmo assim, confesso, fui dormir sem dar crédito total ao que estava lendo, vendo e ouvindo.

Tanto que larguei tudo o que estava fazendo, na Redação de A Tribuna, em Santos, para acompanhar a apresentação de Ronaldão no Parque São Jorge, em São Paulo.

Não desgrudei os olhos e os ouvidos da transmissão especial que o SporTV fez na manhã de sexta-feira, 12 de dezembro de 2008.

Hoje, 13 de dezembro de 2008, eu posso dizer que acredito que Ronaldão vai jogar no Corinthians.

Ainda assim, desconfiado, vou acompanhar cada passo dele dentro da Fazendinha, até o dia em que ele entrar em campo para valer.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional até o dia 1º/10/2008, quando entrou na Redação d’A Tribuna de Santos como Editor-Executivo.

13/12/2008 12:20:07

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