Por quê? (226) É cada vez melhor ser avô
Cláudio Amaral
É cada vez melhor ser avô, ou melhor, ser avós.
Justiça seja feita: vovô e vovó estão nas nuvens.
Semana passada (incluindo o sábado) foi demais.
Passamos a semana inteira em função dos netos: Be(be)atriz e Murilo.
Mais em função de Beatriz do que de Murilo, embora vovó Sueli não vá concordar.
Sim, porque ela não fez outra coisa a não ser as lembrancinhas da festa de 4 anos de idade de Beatriz.
Tão pequena, a Beatriz, e tão decidida.
Sim, porque ela já sabia quais eram o tema e o local da festa: o sininho e o “buffet do Tonito”, o seja, o Giramoinho, na Avenida Dom Pedro I, próximo ao Parque da Independência.
Com uma diferença: ela não fala “sininho”, mas “Tinker Bell”.
E foi falando e agindo assim que Beatriz do Amaral Gouvêa passou a tarde de sábado no Giramoinho.
Uma parte (e uma tarde) especial (muito especial) vestida de “Tinker Bell”.
Até que uma verdadeira “Tinker Bell” apareceu. E ela, Beatriz, não teve dúvidas e perguntou: “Você é a ‘Tinker Bell’ de verdade?”.
Vovó Sueli entende que ela não deveria ter respondido como respondeu: “Sim, eu sou”. Mas, a verdade, é que ela, “Tinker Bell”, disse “sim” (exatamente como Beatriz fala quando a resposta é afirmativa).
Quando vovô, sempre atento, foi ver o que estava acontecendo com os netinhos, encontrou Beatriz tristonha, na entrada do Giramoinho.
E, claro, perguntou: “O que você tem, Beatriz? Você está triste?”
- Sim, vovô; é que eu queria pedir para a “Tinker Bell” vir no meu aniversário de 5 anos.
O carro que veio buscar a “Tinker Bell” estava saindo para outra festa e o vovô fez um sinal de espera com a mão direita e saiu correndo com a netinha no colo.
Imediatamente, a mulher da frente pediu para o motorista parar, avisou a “Tinker Bell” e ela abriu o vidro do carro.
Vovô pediu e Beatriz falou: “Você vem no meu aniversário de 5 anos?”
Beatriz se despediu e entrou Giramoinho adentro e foi dizer para vovó:
- Vovó, eu estou tão feliz, mas tão feliz, que não queria que minha festa acabasse.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.
15/6/2011 11:33:16
É cada vez melhor ser avô, ou melhor, ser avós.
Justiça seja feita: vovô e vovó estão nas nuvens.
Semana passada (incluindo o sábado) foi demais.
Passamos a semana inteira em função dos netos: Be(be)atriz e Murilo.
Mais em função de Beatriz do que de Murilo, embora vovó Sueli não vá concordar.
Sim, porque ela não fez outra coisa a não ser as lembrancinhas da festa de 4 anos de idade de Beatriz.
Tão pequena, a Beatriz, e tão decidida.
Sim, porque ela já sabia quais eram o tema e o local da festa: o sininho e o “buffet do Tonito”, o seja, o Giramoinho, na Avenida Dom Pedro I, próximo ao Parque da Independência.
Com uma diferença: ela não fala “sininho”, mas “Tinker Bell”.
E foi falando e agindo assim que Beatriz do Amaral Gouvêa passou a tarde de sábado no Giramoinho.
Uma parte (e uma tarde) especial (muito especial) vestida de “Tinker Bell”.
Até que uma verdadeira “Tinker Bell” apareceu. E ela, Beatriz, não teve dúvidas e perguntou: “Você é a ‘Tinker Bell’ de verdade?”.
Vovó Sueli entende que ela não deveria ter respondido como respondeu: “Sim, eu sou”. Mas, a verdade, é que ela, “Tinker Bell”, disse “sim” (exatamente como Beatriz fala quando a resposta é afirmativa).
Quando vovô, sempre atento, foi ver o que estava acontecendo com os netinhos, encontrou Beatriz tristonha, na entrada do Giramoinho.
E, claro, perguntou: “O que você tem, Beatriz? Você está triste?”
- Sim, vovô; é que eu queria pedir para a “Tinker Bell” vir no meu aniversário de 5 anos.
O carro que veio buscar a “Tinker Bell” estava saindo para outra festa e o vovô fez um sinal de espera com a mão direita e saiu correndo com a netinha no colo.
Imediatamente, a mulher da frente pediu para o motorista parar, avisou a “Tinker Bell” e ela abriu o vidro do carro.
Vovô pediu e Beatriz falou: “Você vem no meu aniversário de 5 anos?”
Beatriz se despediu e entrou Giramoinho adentro e foi dizer para vovó:
- Vovó, eu estou tão feliz, mas tão feliz, que não queria que minha festa acabasse.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968.
15/6/2011 11:33:16
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