Por quê? (373) – Ano Novo?
Cláudio
Amaral
O ano de 2016 não foi bom
para a maioria dos brasileiros. Foi, em verdade, se é que a verdade existe, dos
piores anos que já vivemos.
Muitos dizem que 2016 foi
simplesmente péssimo. Em especial aqueles que perderam os respectivos empregos.
Ruim, também, 2016 acabou
sendo para quem perdeu as chamadas boquinhas, mordomias, benefícios em demasia.
No caso dos políticos e seus aliados e afilhados, por exemplo.
Ah... 2016 terminou péssimo ainda
para os políticos, empresários e executivos que perderam a liberdade que tinham
de ir e vir. E de fazer negócios escusos. No caso, nem preciso citar nomes de
pessoas e empresas, pois o assunto aparece diariamente na mídia e nas conversas
de botequim pelo Brasil afora.
Mas, e para você, caro
e-leitor? Como foi o ano que terminou? Como você se saiu em termos econômicos,
profissionais, pessoais, políticos, familiares, amorosos, etc.?
Bem, creio que cada um se
saiu como pôde. Ou, como diriam alguns amigos meus: “como Deus quis”.
No meu caso, em particular,
ou seja, pessoalmente, não tenho do que reclamar. E, se reclamações eu fizer,
corro o risco de ser castigado. Não por Deus, até porque Ele não castiga. Ninguém.
Porque Deus é bom e só quer o nosso bem. Independente de raça, de cor, de religião,
de preferências clubistas, sexuais, políticas e partidárias.
E por que 2016 se revelou bom
para mim?
1) Não tive um único fato ruim a lamentar, pessoal e
particularmente.
2) Recebi tarefas novas ao longo do ano.
3) Estreitei os laços afetivos e de Amizade com muitas
pessoas do meu convívio.
4) Fiz novos Amigos. E novas Amigas, também.
5) Ampliei os meus trabalhos voluntários e consegui
cumprir todos e a contento (pelo menos sob o meu ponto de vista).
6) Melhorei o relacionamento familiar em todos os
sentidos. E com todos (ou quase todos).
7) Tive grandes e significativas alegrias como avô de
Beatriz e Murilo, razão pela qual só tenho agradecimentos a eles e aos pais (Cláudia
e Marcio Gouvêa).
8) Consegui, finalmente, editar o meu primeiro romance: Um lenço, um folheto e a roupa do corpo
ou A estória do Jornalista Católico Apostólico Romano praticante que ficou
40 dias e 40 noites perambulando pelas ruas de São Paulo, em busca de solução
para um caso de relacionamento humano, complicado de se entender (São Paulo: PerSe, 2016). E, como consequência,
vi reunidos, em torno de uma movimentada sessão de autógrafos, no dia do meu
aniversário de 67 anos, exatas 50 pessoas do meu relacionamento pessoal e
profissional. E como se isso não bastasse, li notícias, reportagens e
comentários publicados a respeito em jornais (impressos e eletrônicos) de São Paulo,
Franca, Taubaté, Adamantina e Marília. Foi, como diria um colega de redação, “um
estouro no Norte”, expressão usada para caracterizar um evento de sucesso,
muito sucesso.
Importante: nada disso
teria sido possível sem a participação de uma equipe das mais eficientes
(Gabriel Emidio Silva e Francisco Ferrari Jr.), o apoio de Sueli Bravos do
Amaral e outros tantos integrantes da Família Bravos, da solidariedade de
Amigos como Carlos Conde, Ethevaldo Siqueira e Geraldo Nunes, assim como da
parceria do pessoal da plataforma PerSe (Hércules e Thiago).
Por tudo isso – e, sim, eu
sei, apesar das desonestidades e lambanças da política no Brasil e no mundo – este
“loucutor” que vos fala, e escreve, não tenho do que lamentar. E só posso
comemorar a passagem de ano e o fim de 2016.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral (clamaral@uol.com.br) é jornalista desde 1º/5/1968, Mestre em Jornalismo para Editores pelo IICS/SP (Turma de 2003) e Biógrafo pela FMU/História/SP (Turma de 2013/2015). Autor do romance Um lenço, um folheto e a roupa do corpo (São Paulo: PerSe, 2016), disponível na loja online da PerSe.
31/12/2016 09:18:26 (pelo horário de Verão de Brasília)
Comentários
Tenho certeza que na missão dele estava o encontro de vocês.
Vejo o amor que tens pela profissão, a dedicação e isso é o que importa,
isso o faria feliz se ele estivesse entre nós e conhecendo-o, tenho convicção de que você seria para ele um orgulho. Abraços