Por quê (132) Só vendo para crer



Cláudio Amaral

A noite de ontem, quarta-feira, 5 de novembro de 2008, vai ficar para sempre na minha memória.

A pedido do Editor-Chefe d’A Tribuna de Santos, Wilson Marini, fui representar a Redação na entrega do Prêmio Comunicação em Ação 2008.

De cara, fiquei impressionado com a imponência do Teatro Coliseu, no centro de Santos.

Disse-me o empresário Paulo Eduardo Cordeiro da Silva, o Paulinho, que conheci no saguão do Coliseu, que o local havia sido recuperado após mais de dez anos de obras.

Valeram os esforços e o dinheiro investido, público e privado.

Guardadas as devidas proporções, o Coliseu me fez lembrar alguns dos melhores e mais famosos teatros da Europa. Até mesmo o Colón, de Buenos Aires, Argentina.

Inaugurado em 1909, o Coliseu funcionou até 1980. Foi tombado em 1989 e em seguida passou a figurar no programa municipal de revitalização do Centro Histórico da “Capital da Baixada Santista”.

Por ali passou, em tempos históricos e entre outros, um dos maiores conferencistas brasileiros: Ruy Barbosa.

E na noite de ontem, quando lá fui pela primeira vez, tive o privilégio de assistir dois acontecimentos inesquecíveis, ao lado de Flávia e Renata Santini (diretoras d’A Tribuna), Márcio Delfim Leite Soares (Gerente Comercial e de Marketing d’A Tribuna), Cláudia Duarte (editora da AT Revista), Carlos Teixeira Filho, o Cacá, (vice-prefeito eleito de Santos) e Fernando Salgado (Gerente Comercial da TV Tribuna): a apresentação da Orquestra Sinfônica Heliópolis e a entrega do Prêmio Comunidade em Ação 2008.

Heliópolis, na divisa de São Paulo, Capital, com o ABC Paulista, faz parte da minha infância. Brinquei ali, de calças curtas, quando aquele local, ao invés de uma grande favela, era povoado por campos de futebol.

Foi por isso que me emocionei ao ouvir músicas como O Guarani, de Carlos Gomes, tocada pelos jovens bem encaminhados pelo Instituto Baccarelli. E também quando eles interpretaram o hino do grandioso Sport Club Corinthians Paulista, em plena terra do Santos FC.

A premiação dos ganhadores do Comunidade em Ação 2008 (Projeto Remangue, Núcleo Gleba de Comunicação, ONG Casa Crescer e Brilhar e Associação Beneficente Maria da Paz) também me emocionou e, inclusive, me fez ir às lágrimas, porque as entidades ganhadoras são formadas por gente humilde, simples, dedicadas e aplicadas.

Gente que cuida de gente.

Gente que cuida de gente com amor e fé em Deus.

Gente das quais espero me lembrar para sempre.


Por quê?


Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?


(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional até o dia (1º/10/2008) em que entrou na Redação d’A Tribuna de Santos como Editor-Executivo.


06/11/2008 17:40:05

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