Por quê? (144) Viver feliz é uma arte maior ainda


Cláudio Amaral

Um amigo de um grande amigo meu me fez lembrar, na manhã de ontem, 28 de janeiro de 2009, que viver feliz é a maior de todas as nossas artes de bem viver.

Viver feliz é lembrar do nosso emprego quando estamos empregados e não apenas quando o desemprego chegar.

Viver feliz é sorrir a maior parte do nosso tempo disponível.

Viver feliz é prestar atenção em tudo e em todos.

Viver feliz é dedicar o nosso tempo para olhar nos olhos dos nossos semelhantes.

Viver feliz é olhar bem dentro dos olhos das pessoas que amamos, especialmente das pessoas que mais amamos.

Viver feliz é poder agradecer a Deus.

Viver feliz é poder agradecer a Deus pela noite de sono bem dormida, pela saúde que Ele nos deu, pela família que Ele nos permitiu formar, pelos Amigos que Ele nos apresentou, pelas pernas, braços, olhos, boca, nariz, ouvidos, boca, cabelos, cérebro, fígado, intestinos, estômago... enfim... por tudo o que ele nos permitiu ter.

Viver feliz é poder sentir e curtir a família que cada um de nós tem.

Viver feliz é poder lembrar do pai que tivemos, da mãe que ainda temos, do irmão que se foi, das irmãs que continuam conosco.

Viver feliz é ter a possibilidade de agradecer pela esposa, filhos, genro e netinha querida que Deus nos deu.

Viver feliz é viver livre, tanto quanto possível.

Viver feliz é sentir fome e ter o que comer. Nós e todos que nos cercam.

Viver feliz é ter dinheiro para comprar tudo o que merecemos ter.

Viver feliz é morar bem e muito bem acompanhado.

Viver feliz é poder torcer pelo Corinthians e pela seleção brasileira (todas as seleções brasileiras).

Viver feliz é se sentir útil.

Viver feliz é, enfim, poder dizer:

- Obrigado, Senhor, por ter me permitido estar aqui (hoje, em Santos).

- Obrigado, Senhor, por ter me permitido chegar até aqui.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional até o dia 1º/10/2008, quando entrou na Redação d’A Tribuna de Santos como Editor-Executivo.

29/1/2009 02:26:23

Comentários

Anônimo disse…
Em 24/01/2009 23:26, Luiz Gonzaga escreveu:

Sr. Cláudio Amaral

Hoje estava navegando na Internet e casualmente, vi o seu Blog, e para minha surpresa falava, de uma pessoa que tenho o maior carinho e não tinha conhecimento que o mesmo já havia falecido no dia 03 de fevereiro de 2004.

No seu artigo aos estudantes de Jornalismo, o sr. fala do mestre Irigino Camargo, que foi o meu primeiro patrão e amigo. Trabalhei no Jornal do Comércio de 1960 a 26 de maio de 1967, quando sai para ingressar na Força Pública do Estado de São Paulo, hoje Policia Militar, da qual me aposentei na graduação de Subtenente PM, estando fora de Marília deste 1967, atualmente estou residindo em Campinas, uma vez que trabalhei por quase trinta anos no Oitavo Batalhão.

Tudo o que o sr. fala do mestre Irigino, me levou a 48 anos atrás, quando menino, com menos de 13 anos de idade, entrei pela primeira vez na oficina do JC para decorar a caixa tipográfica, que foi me ensinada pelo sr. Armindo Travagim, posteriormente trabalhei com o Valdemar, impressor e posteriormente o CIDÃO. Na minha cabeça passou um filme quando o sr. fala da pontualiudade britânica do SR. IRIGINO, quando sai para jantar e retornava às 19 horas para liberar a impressão do Jornal, do Air, que fazia o controle da distribuição do Jornal e de vários outros amigos.

Dos filhos dele Ariadene e Evadene, que nunca mais soube notícias. O que não consigo esquecer era do Slogan do Jornal do Comércio - "QUEM NÃO TEM INIMIGOS É PORQUE NUCA TOMOU POSIÇÃO NA VIDA", abaixo do nome do jornal.

O sr. eu não conheci porque chegou no jornal em 1968, após a minha saída, mas tive a oportunidade de passar para as letrinhas - Uma a uma - artigos do SR. Américo, Octávio Seschi, do saudoso Marcelino Medeiros, do Osmar Santos e do próprio sr. Irigino, que fez comigo o que fez para o Sr. orientando-me que deveria fazer um concurso público para poder ter tranquilidade no final da vida, hoje ao ver o seu artigo na Internet a respeito do mesmo, chorei de emoção ao recordar tudo isso e gostaria de ter a oportunidade de conhece-lo para falar deste grande homem, que me deu muita orientação na vida.

Sabe atualmente, sou aposentado pela Policia Militar, mas continuo a trabalhar numa grande empresa de transporte coletivo em Campinas, na função de Instrutor Técnico, aplicando os conhecimentos que aprendi durante a minha vida e porque não dentro da própria PM.

Meu nome: LUIZ GONZAGA DE SOUZA
Resido em Campinas, na Av. Marechal Joarez Távora, n.º 337 - Bairro Jardim Campos Elíseos - Cep 13060-866 - Fone 19 32339006 - ou celular 19 81291747 - E-mail: gonzagals@terra.com.br

Parabens por falar de uma grande pessoa.

Um abraço que continue com o seu sucesso nesta maravilhosa profissão de jornalista

Gonzaga

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