Por quê? (154) Duas alegrias por dia
Cláudio Amaral
No dia em que eu e meus Amigos Wilson Marini (Editor-Chefe de A Tribuna e Expresso Popular) e Mario Evangelista (Editor-Executivo do Expresso Popular) completamos nove meses de chegada a Santos, duas outras pessoas me encheram de alegria.
São dois jornalistas, como nós três.
Um radicado em São Paulo; o outro, em Santos.
Um especialista em esportes e atualmente fazendo sucesso na televisão; o outro, profundo conhecedor de cinema e totalmente dedicado à mídia impressa.
Com um eu me programei para encontrá-lo; com o outro, encontrei-me por mero acaso (ou será que “nada é por acaso”, como diz Wilson Marini?).
Nenhum dos dois, entretanto, sabiam que iriam me encontrar.
Um, com certeza, nem sabia que eu estou a viver em Santos; o outro, certamente pensava que eu estava a passar minhas atuais férias em uma outra cidade qualquer, menos em Santos.
O primeiro, o do encontro programado por mim, me deixou feliz, muito feliz, porque me reconheceu de pronto. Nem sequer me permitiu dizer a frase que eu havia preparado:
- Nós temos nos comunicado frequentemente, mas pelo correio eletrônico; pessoalmente, não nos vemos desde quando você passou algumas semanas comigo e o Bino Silva, na COMUNIC, no século passado.
Não deu tempo. Antes mesmo de me estender a mão direita e me dar um abraço amigo, apertado, ele disse:
- Cláudio!
Quase fui às lágrimas. Só não chorei porque, mesmo sendo uma espécie de “manteiga derretida”, tenho tido dificuldade para chorar desde quando entrei em férias.
Apresentei a Sueli a ele, cumprimentei o Mestre Pepe (ex-ponta esquerda do Santos FC e da Seleção Brasileira, a quem também apresentei minha mulher) e logo entreguei para autógrafo o livro que o meu Amigo comentarista esportivo estava apresentando ao povo santista: Os 11 maiores técnicos do futebol brasileiro.
Tivemos um diálogo brevíssimo. Eu disse que acabara de ler sobre o lançamento do livro n’A Tribuna. Ele me explicara que tudo tinha sido tão rápido e que chegara naquela manhã de Recife, onde comentara o jogo Sport X Grêmio pelo Brasileirão.
Nem sequer me lembrei de perguntar do pai dele, o também jornalista Luiz Noriega, com quem convivi nos tempos em que ele era narrador esportivo da TV Cultura de São Paulo.
O outro, Sueli e eu encontramos já saindo do Shopping Miramar, no Gonzaga, o bairro mais chique de Santos, em cujo interior fica a livraria Realejo.
Ao me ver, ele se levantou de onde estava com a namorada, sorriu para mim, me abraçou apertado, bem apertado, e disse:
- Que bom rever o senhor.
É assim. Por mais que eu peça, ele não consegue me chamar de você.
Quis saber como eu estou me sentido, em férias. E inflou meu ego ao dizer que a cada plantão que fez comigo, na Redação de A Tribuna, aprendeu algo a mais.
Bons moços, esses meus dois Amigos.
Boas pessoas.
Bons jornalistas.
Orgulho-me de tê-los como Amigos, Maurício Noriega e Gustavo Klein.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional. Foi Editor-Executivo em A Tribuna de Santos de 1º/10/2008 a 17/6/2009.
29/6/2009 22:05:52
Comentários
Sergio Willians
Valeu, Sergio Willians.
Cláudio Amaral
30/6/2009 às 12h30