Por quê? (155) Alegrias alvinegras


Cláudio Amaral

Quem me conhece sabe, ou pelo menos imagina, o nervosismo que passei horas antes e durante o jogo Internacional de Porto Alegre 2 X Corinthians 2, disputado na noite desta quarta-feira, 1º de julho de 2009.

Quem me conhece sabe muito bem a alegria que estou sentindo desde quando Jorge Henrique e André Santos fizeram os dois gols do Timão, no estádio da Beira-Rio, na capital do Rio Grande do Sul.

O que ninguém imagina é a lista de pessoas com quem eu gostaria de ter visto a final da Copa do Brasil de 2009.

Esclareço, de início, que vi Inter X Timão pela TV Globo ao lado da melhor sogra do mundo, Dona Cidinha, na sala do apartamento 71 do prédio de número 555 da Avenida Epitácio Pessoa, aqui na Aparecida, quase esquina com o Canal 6, em Santos.

Enquanto ela me ajudava a torcer pelo ataque do Corinthians e pelas defesas de Felipe, eu me lembrava de gente que amam o Timão como eu e que estiveram ao meu lado pelo menos uma vez durante jogos do campeão dos campeões.

Gente como minha filha Cláudia Márcia do Amaral Gouvêa, que me ligou de São Paulo assim que saiu o segundo gol do Corinthians e que me alegrou mais ainda ao dizer que o marido, Márcio Gouvêa, também estava acordado às 22h30 e vibrando com Timão. Só Be(bê)atriz, a mais nova corintiana da família, dormia profundamente no apartamento 243 do bloco 1 da Chácara Santa Cruz, na zona sul de São Paulo.

Com a ajuda de Dona Cidinha, que a todo instante perguntava por ele, pensei muito também no meu filho do meio, Mauro Henrique, que deve ter visto o jogo na casa da noiva, em Blumenau (SC).

Lembrei ainda – e com saudade – dos mais novos corintianos do meu grupo de relacionamento: os jornalistas Joaquim Ordonez, Paulo Alves, Anderson Firmino, Glauco Braga, Eduardo Velozo e Suzana Fonseca. E de dois auxiliares que também conheci na Redação de A Tribuna de Santos: o veterano Everton e o jovem Thiago Lopes, o ‘Dentinho’.

De anos anteriores, pensei – também com saudade – de Amigos como super-fotógrafo Marcello Vitorino, Antônio Carlos Turra (o Turrão), Daniel Pereira (marido da Zenaide e pai da Daniela, da Cibele e da Leila), Eduardo Carvalho (ex-Jornal da Tarde, com quem trabalhei na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo), os irmãos Flávio Adauto e Mário Iório (com quem sempre me encontro nos jogos do Corinthians, no Pacaembu), Sanches Filho (que agora mora em Santos, como eu, e acompanha o dia a dia do Santos FC para o Estadão) e da Monica e da Mariana (mulher e filha do Amigo Mário Evangelista, que não gosta de futebol, mas é simpatizante do Palmeiras).

A todos eles – e ao dentista José Custódio, meu vizinho em São Paulo – rendo minhas homenagens, envio meus abraços e agradecimentos por um dia terem torcido comigo pelo Sport Club Corinthians Paulista.

Sem eles e a turma comandada por Andrés Sanches e Mano Menezes eu não estaria aqui, agora, às duas horas da madrugada desta quinta-feira, sentindo as alegrias alvinegras que tomam conta de mim.

Por quê?

Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?

(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional. Foi Editor-Executivo em A Tribuna de Santos de 1º/10/2008 a 17/6/2009.

2/7/2009 01:57:59

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