Por quê? (160) Ratos, não!!!
Cláudio Amaral
Desde que nos mudamos para Santos, Sueli e eu, estamos no maior sossego.
Dona Cidinha, também.
Só uma vez fomos “visitados” por duas baratas e das grandes.
No mais, nunca mais.
Também, pudera: moramos no sétimo andar.
Aqui, nas alturas, não tem como sermos importunados por outros visitantes inconvenientes.
É o que acreditamos, porque tem gente que nos garante que os ratos, por exemplo, sobem tantos andares quantos forem necessários.
O assunto – ou melhor, os ratos – foi o assunto dia, hoje, terça-feira, 14 de julho de 2009, porque eles, os ratos, apareceram por toda a vizinhança aqui pelos lados do Canal 6.
Diz um conhecido nosso que foi por conta das seguidas chuvas de sábado passado, dia 11.
Choveu muito, o nível das águas do Canal 6 subiram além da conta e os indesejáveis tiveram que abandonar seus abrigos e se proteger nas casas dos humanos.
Azar de quem mora em casas térreas e assobradadas, como alguns vizinhos nossos aqui no bairro da Aparecida.
Eles tiveram que sair correndo dos ratos e atrás deles no meio do dia e também à noite.
Aconteceu isso conosco, também, pelo menos duas vezes em nosso sobrado, na Aclimação, em São Paulo.
É o preço que se paga por morar em casa, ao nível da rua, com a conveniência de quintal e ralos para o escoamento da água.
É o preço que pagamos pelo fato de termos desmatado o que não deveríamos.
Com o desmatamento, os ratos, que eram caçados e comidos pelas cobras, ganharam as nossas zonas urbanas e aí o que se viu foi uma população de roedores indesejáveis muito superior à de humanos.
Pobres de nós, os humanos.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
(*) Cláudio Amaral clamaral@uol.com.br é jornalista desde 1º de maio de 1968, professor e orientador de jovens jornalistas, palestrante e consultor de empresas para assuntos de comunicação institucional. Foi Editor-Executivo em A Tribuna de Santos de 1º/10/2008 a 17/6/2009.
14/7/2009 21:21:45
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