Por quê? (312) Paz no Natal, Senhor!
Cláudio
Amaral
Um Amigo de infância, que eu não
via há muito tempo – há anos, mais precisamente – fui reencontrar de surpresa
na manhã deste domingo. Nos reencontramos no interior da Paróquia Santa Rita de
Cássia, na Rua Dona Inácio Uchoa, na Vila Mariana, zona sul da Capital
paulista.
Surpresa. Alegria. Abraços.
Afinal, a última vez que nos vimos foi em frente da Igreja Matriz de Santo Antonio,
na pequena e querida cidade de Adamantina, onde nasci no dia 3 de dezembro de
1949.
- Eu também nasci em Adamantina, ele me disse tão logo relembrei o
nosso encontro anterior.
- Nasci e fui batizado em Adamantina, ele me acrescentou.
Eu não soube dizer a ele, naquele
exato momento, poucos minutos antes das 11 horas da manhã, onde foi que eu
recebi o batismo. Mas certamente foi lá mesmo, em Adamantina e na Matriz de
Santo Antonio.
Isto posto, combinamos que
assistiriamos a Celebração da Missa lado a lado.
Cumprimentamos o Frei
Cristiano Zeferino de Faria, Pároco da Santa Rita de Cássia e o celebrante do
horário. Entramos e fomos sentar no primeiro banco.
Frei Cristiano nada falou,
mas certamente percebeu a alegria nos nossos rostos; no meu e no do meu Amigo
de infância. Era a alegria do reencontro.
A Missa era pelo 4º. (e último)
Domingo do Advento, aquele que “coroa a preparação para a celebração do Natal”.
Exatamente por isso, explicou o leitor de plantão, o também meu Amigo Antonio
Roberto Prates e Silva, “na coroa do Advento se acende a última vela,
simbolizando a chama que aqueceu nossos corações em preparação à celebração do
nascimento de Jesus”.
Praticamente sem respirar,
Prates seguiu na leitura: “Voltados para a encarnação do Verbo e ansiosos por
celebrar seu nascimento, façamos desta Eucaristia um verdadeiro culto de ação
de graças”.
Foi o que fizemos. Tanto meu
Amigo de infância quanto eu. E também os quase 100 fiéis que foram à Santa Rita
na antevéspera do Natal.
Lemos os Ritos Iniciais,
ouvimos a Primeira Leitura (relativa à Profecia de Miquéias), cantamos o Salmo
Responsorial (Iluminai a vossa face
sobre nós, convertei-nos para que sejamos salvos!), escutamos a Segunda
Leitura (referente à Carta aos Hebreus), fizemos a Aclamação ao Evangelho e em
seguida lemos o Evangelho.
Na sequência vieram a
Homilia, a Profissão de Fé (Creio em Deus
Pai…) e a Oração dos Fiéis (A
exemplo de Maria, fazei-nos acolher o Redentor).
Firmes como rochas e com a
maior fé que nos foi possível, entramos na Liturgia Eucarística, incluindo a
apresentação das Oferendas, a Oração sobre as Oferendas e a Oração Eucarística.
No Rito da Comunhão, “obedientes
à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento”, ousamos dizer a
oração que o Senhor nos ensinou: “Pai-nosso
que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso Reino
(Senhor), seja feita a vossa vontade
(Senhor) assim na terra como no céu. O
pão nosso de cada dia nos dai hoje (Senhor); perdoai-nos as nossas ofensas (Senhor), assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido (Senhor), e não nos deixeis cair em tentação (Senhor), mas livrai-nos do mal”.
Após a Comunhão, que
recebemos do próprio Frei Cristiano, meu Amigo de infância e eu cantamos a
plenos pulmões: “O Senhor fez por mim
maravilhas, santo é seu nome, santo é o seu nome!”
Feita a Oração após a
Comunhão, Frei Cristiano nos pediu um minuto de paciência para homenagear três dos
mais ativos paroquianos que estão de mudança de São Paulo e disse nos esperar
novamente para a Missa do Galo, às 20 horas desta segunda-feira, e também para
a Missa de Natal, às 11 ou às 18 horas de terça-feira.
De resto, só mesmo fazendo a
Benção de Despedida (Em nome do Pai e do Filho
e do Espírito Santo) e cantando o Canto Final: “O Senhor fez em mim (em nós, disse-me o meu Amigo de infância) maravilhas. Santo é o seu nome”.
Na porta de saída da Igreja,
meu Amigo de infância fez-me um último alerta: “No Rito da Comunhão você (eu, no caso) disse: Senhor, eu não sou
digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo. E eu
(ele, no caso), coloquei tudo no
plural, exatamente como acredito que deva ser: Senhor, eu não sou digno de que
entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e seremos todos salvos”.
Por quê?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
Ah... e você ainda pergunta por que, caro e-leitor?
23/12/2012 16:02:54 (horário de Verão em Brasília)
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